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Bahia

Confraria do Sax Arturo Braga comemora 10 anos com show no dia 2 de dezembro

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Repertório variado passeia entre clássicos da MPB, pop e faz uma homenagem especial ao samba

Mais de vinte saxofonistas se reúnem em um show que vai de clássicos da MPB e do jazz, passando pela música pop e chegando até o samba. O repertório variado celebra os 10 anos da Confraria do Sax Arturo Braga (@confrariadosax.arturobraga), em uma edição comemorativa que acontece no dia 2 de dezembro (sábado), às 19:00, no Restaurante Cedro, localizado no Quality Hotel Suites São Salvador, no bairro do Stiep.

O grupo, liderado pelo músico e professor Jovan Santos, é composto por profissionais de diversas áreas que encontraram no instrumento de sopro uma realização artística. São homens e mulheres, engenheiros, médicos, contadores, professores e empresários, que se encontram regularmente para dividir a paixão pela música instrumental. “Muitos chegam aqui e encontram na música um momento de desafogo da vida acelerada, criam novos laços de amizade e sentem um novo ritmo na passagem da vida. A música tem esse poder de conectar para dentro e para fora”, destaca Jovan.

Além do show comemorativo, o público pode conferir os ensaios que acontecem gratuitamente nas próximas três quintas-feiras (16, 23 e 30/11), sempre às 19h, no Restaurante Cedro.

Acompanhados de uma banda formada por Everaldo Passarinho (guitarra), Gilberto Filho (baixo) e Carlos Careca (bateria) e Maestro Zito Moura (teclados), as apresentações passeiam por releituras de nomes como Baden Powell, Vinicius de Moraes, Beatles, Djavan e Lady Gaga. Essa edição também faz uma homenagem especial ao samba com interpretações de músicas conhecidas na voz de Alcione e Diogo Nogueira e destacam uma composição recente do baiano Paulo Mutti. O evento terá ainda a participação do ator Eduardo Albuquerque, que conta um pouco da história do grupo e das músicas, de forma descontraída, e interagindo com o público.

A Confraria do Sax é formada por alunos e ex-alunos do Conservatório de Música Schubert. O grupo nasceu em 2013, por iniciativa de Arturo Braga, um dos alunos do projeto. Antonio Miranda, publicitário, cantor e compositor, é um dos integrantes mais antigos da confraria e ressalta: “O som potente do sax me traz uma memória afetiva. Lembro de meu pai e avô tocando em casa e resgatar esse sentimento através da música é muito emocionante”.

SERVIÇO
Confraria do Sax Arturo Braga comemora 10 anos
2 de dezembro (sábado), às 19h
Restaurante Cedro – Quality Hotel Suites São Salvador: Stiep
Ingresso: R$ 70 (show + jantar) | meia-entrada para crianças
Mais informações: @confrariadosax.arturobraga

Assessoria de imprensa
Gisele Santana
(71) 98872-5492

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Bahia

Cineclube Augusto Omolu exibe ‘Eleonora’, filme que aborda amor e etarismo no interior do Pantanal

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(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Nesta terça-feira, 23 de setembro, às 9h da manhã, a Casa Augusto Omolu realiza mais uma exibição da segunda edição do Cineclube Augusto Omolu – Um Olhar para a Longevidade, com o curta-metragem “Eleonora”, da cineasta Lígia Tristão Prieto. A sessão é gratuita, com acessibilidade e será seguida de um bate-papo com os professores da ONG.

Produzido pelo Grupo Casa e filmado em Aquidauana (MS), o filme traz à tona reflexões delicadas e urgentes sobre amor, envelhecimento, preconceito e liberdade no contexto rural. Com 18 minutos de duração, a obra foi contemplada pela Lei Paulo Gustavo e é classificada como livre.

Sinopse

No interior do Pantanal, Eleonora, uma mulher com mais de 60 anos, enfrenta o preconceito da sociedade local por viver sozinha e amar livremente. Entre o adeus a um amor do passado e a descoberta de um novo afeto com um homem mais jovem, a personagem ressignifica sua própria existência.

O curta propõe um mergulho na delicadeza do tempo, na força da autonomia feminina e na luta contra o etarismo, preconceito ainda invisibilizado, mas recorrente, sobretudo entre mulheres maduras.

Sobre a produção

Rodado em apenas quatro dias em locações como o Haras Campos Freire, as Furnas dos Baianos e a região de Piraputanga, o filme é um marco da produção independente do Centro-Oeste, reunindo uma equipe majoritariamente formada por mulheres e pessoas negras. A protagonista, Ana Lúcia Serrou, de 65 anos, estreia no cinema com uma performance emocionante e pessoal, que dialoga diretamente com sua vivência.

A sessão faz parte da programação do Cineclube Augusto Omolu, que desde 2023 vem promovendo acesso ao audiovisual, memória e debates sobre temas urgentes a partir do olhar das comunidades negras e periféricas de Salvador. Este ano a temática é a Longevidade e tratar das relações amorosas na terceira idade é premente para visibilizar aspectos vitais da existência que seguem sendo silenciados pelo etarismo, como o desejo, o afeto, o direito ao recomeço e à autonomia emocional das pessoas idosas.

Este projeto foi contemplado nos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.

Serviço:
Data:
Terça-feira, 23 de setembro de 2025
Horário: 9h
Local: Casa Augusto Omolu – Baixa de Quintas, Salvador/BA
Filme: Eleonora
Entrada gratuita

Bate-papo com professores da Casa após a sessão

Mais informações: @cineclubeaugusto.omolu

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Bahia

Preta Gil será homenageada pelo Grupo Gay da Bahia com prêmio In memoriam

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Preta Gil (Foto: Alex Santana)
Preta Gil (Foto: Alex Santana)

A cantora, atriz e apresentadora Preta Gil ganhará uma homenagem emocionante, concedida in memoriam, na 13ª edição do Prêmio Ordem do Mérito Cultural da Diversidade LGBT+, no dia 5 de setembro, às 16h, no Terraço do Arquivo Público Municipal, em Salvador. Entre os 30 agraciados desta edição, o reconhecimento à artista marca a sua contribuição para a música e a cultura brasileira, além de destacar sua trajetória em defesa dos direitos humanos e da diversidade. 

Preta Gil sempre fez da sua voz uma trincheira contra o preconceito e a discriminação. Em 2006, foi madrinha da Parada do Orgulho LGBT+ da Bahia, e desde então se consolidou como uma aliada firme da comunidade. Sua postura pública, destemida e acolhedora, transformou-se em inspiração para milhares de pessoas que encontraram em sua arte e em suas palavras um espaço de reconhecimento e pertencimento. 

Filha do cantor e compositor Gilberto Gil, Preta construiu sua carreira com autenticidade e irreverência, transitando entre a música, a televisão e o ativismo. Ao longo dos anos, consolidou-se como símbolo de representatividade ao abordar sem tabus temas relacionados a identidade, liberdade e diversidade. Sua obra e sua presença no cenário cultural brasileiro seguem como legado vivo, que continua a ecoar mesmo após sua partida. Marília Gil, filha de Gilberto Gil e irmã de Preta, representará a homenageada.

A 13ª edição do Prêmio Ordem do Mérito Cultural da Diversidade LGBT+ reforça, assim, a missão do Grupo Gay da Bahia de unir história e futuro: lembrar as lutas que abriram caminhos e celebrar novos protagonistas que continuam a construir um Brasil mais justo, plural e inclusivo. A Semana da Diversidade Cultural LGBT+ de Salvador conta com patrocínio do Governo da Bahia, Prefeitura de Salvador, Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil e InterPride.

Serviço

13º Prêmio Ordem do Mérito Cultural da Diversidade LGBT+

Data: 5 de setembro

Horário: 16h

Local: Terraço do Arquivo Público Municipal (Rua Portugal, nº 5, Comércio)

Gratuito

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Bahia

Fé em Xeque: Brasil e EUA na Encruzilhada da Liberdade Religiosa

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Zizi Martins é ativista da liberdade religiosa, destaca as problemáticas e desafios da liberdade religiosa no Brasil e nos Estados Unidos..

A liberdade religiosa é um direito natural positivado como fundamental nas constituições do Brasil e dos Estados Unidos há séculos. Porém, nos dias atuais, os cristãos enfrentam desafios significativos para manifestar sua fé, sendo alvo de ações e interpretações estatais que, em alguns casos, revelam um viés anticristão.

Segundo o Censo 2022 do IBGE, o Brasil é majoritariamente cristão, com 56,7% se declarando católicos e 26,9% evangélicos, forma significativa de representação política e cultural. Nos EUA, os cristãos, sobretudo evangélicos, também são maioria com ampla influência política.

Embora muito se fale em perseguição, ela não é apenas percepção, mas pode ser avaliada por meio de ações específicas do Estado que afetam a presença cristã.No Brasil, há registros de proibições de manifestações religiosas em escolas sob a justificativa de laicidade, enquanto outras expressões culturais e religiosas continuam permitidas, evidenciando um padrão de discriminação institucional. Também existem denúncias sobre o uso de recursos públicos para apoiar ONGs que promovem pautas contrárias aos valores cristãos, como no combate à “ideologia de gênero”. O Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional legislação estadual que obrigava a presença de exemplares da Bíblia em escolas públicas e bibliotecas – decisão que simboliza a retirada da presença obrigatória da fé cristã em espaços públicos, embora a Bíblia possa continuar presente de forma não mandatória.

Nos Estados Unidos, vários casos judiciais demonstram restrições ao exercício da fé cristã, como a proibição de orações oficiais em espaços públicos e a remoção judicial de símbolos religiosos cristãos, como presépios e cruzes, mesmo em locais com tradição histórica cristã. Litígios contra igrejas que recusaram prestação de certos serviços contrários às suas crenças também marcam o cenário.

Enquanto os EUA mantêm uma democracia representativa consolidada, em que o marco legal da liberdade religiosa é respeitado e menos vulnerável à interferência judicial excessiva, o Brasil enfrenta uma maior judicialização da política, com decisões que impõem restrições sem o aval do parlamento, caracterizando uma “juristocracia” que dificulta a plena expressão democrática e a segurança jurídica.

Esse fenômeno no Brasil está diretamente relacionado ao neoconstitucionalismo, corrente jurídica que atribui à Constituição um papel central e vinculativo absoluto, conferindo aos tribunais um papel ativo na interpretação dos direitos fundamentais, muitas vezes de forma dinâmica e flexível para atualizar o direito segundo novos valores sociais. O neoconstitucionalismo enfatiza a aplicação de princípios constitucionais como normas jurídicas concretas, promove a ponderação entre direitos e a abertura da interpretação à moral e à justiça social, o que amplia o alcance e a influência do Judiciário sobre as políticas públicas. Essa abordagem fortalece a judicialização da política e pode restringir decisões tomadas pela democracia representativa formalmente constituída.

Nos Estados Unidos, em contraste, a Suprema Corte (Supreme Court of the United States) é majoritariamente composta por juízes que adotam o originalismo constitucional, defendendo a interpretação da Constituição conforme o entendimento dos fundadores no período da promulgação. Esse método busca limitar a intervenção judicial e respeitar o papel do Legislativo, mantendo uma postura mais restrita sobre mudanças políticas e sociais via decisões judiciais. Embora haja reconhecimento que nenhuma interpretação é inteiramente desvinculada do contexto social, o originalismo atua para impedir a expansão desmedida da jurisdição e preservar o equilíbrio entre poderes.

É crucial preservar a democracia representativa porque ela é o meio legítimo para a maioria fortalecer e proteger o marco legal que assegura a liberdade de crença e culto. Relativizar essa democracia implica transferir decisões cruciais para tribunais, agências e instituições acadêmicas desprovidas da legitimidade popular, como ocorre no Brasil. Diferentemente, nos EUA, o sistema é mais equilibrado, mantendo a soberania popular e o respeito aos processos legislativos.

Esses exemplos reforçam que a liberdade religiosa dos cristãos está no centro de tensões políticas e jurídicas tanto no Brasil quanto nos EUA, com sua proteção dependendo do delicado equilíbrio entre democracia representativa e a atuação judiciária contida pelos limites constitucionais e, por isso histórica e socialmente responsável.

Zizi Martins é ativista da liberdade, atuando como vice-presidente do Conselho Administrativo da ANED, membro do IBDR, diretora e membro fundadora da Lexum. Advogada, Procuradora do Estado da Bahia, Especialista em Direito Administrativo (UFBA), Especialista em Direito Religioso (Unievangélica), Mestre em Direito (UFPE), Doutora em Educação (UFBA), Pós-Doutora em Política, Comportamento e Mídia (PUC/SP). Atua também como consultora e pesquisadora em liderança e gestão pública, além de comentarista política.*

Instagram: @zizimartinsoficial | Facebook: Zizi Martins | LinkedIn: Alzemeri Martins | X: @zizimartinss

 

 

 

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