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Conheça a startup que usa IA e matemática para aumentar o faturamento das empresas

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Miriam Koga e Marcel Nicolay, fundadores da startup Harumi
Miriam Koga e Marcel Nicolay, fundadores da startup Harumi

Deep tech Harumi chega ao mercado para otimizar processos complexos e de alto impacto em negócios de médio e grande porte

 

Diante da dificuldade de construir times altamente técnicos, muitas empresas acabam recorrendo a consultorias lentas e caras para ajudar na tomada de decisões. Pensando nisso, Miriam Koga (25) e Marcel Nicolay (37) criaram a Harumi, uma deep tech que atua na intersecção entre o mundo acadêmico e a otimização de negócios. A startup desenvolve agentes de IA que auxiliam em modelagens matemáticas para permitir que empresas e startups tomem decisões em tempo real que reduzam custos da operação e aumentem o lucro. Essas decisões incluem otimização de turnos de trabalho, de rotas logísticas, de programação de produção, de precificação, entre outros processos.

 

Fundada no final de 2024, a Harumi nasceu da necessidade de otimizar processos complexos e de alto impacto em empresas de médio e grande porte. Combinando modelagem matemática, geração de modelos em Python e uma interface simplificada, a Harumi possibilita que empresas reduzam de 5% a 15% de seus custos apenas com otimizações.

 

– A porcentagem pode não parecer tão relevante, mas quando olhamos para o valor absoluto economizado para empresas de grande porte, esse valor pode chegar facilmente à casa dos milhões – comenta Miriam.

 

Para atacar os problemas, os clientes documentam o contexto de negócios na plataforma, informando o que buscam otimizar, como custo, tempo ou mesmo ambos, e quais são as variáveis e restrições que precisam ser seguidas. Com essas informações, a plataforma acelera desde a modelagem até a disponibilização de interface para que usuários finais da operação dos clientes possam rodar os modelos em tempo real e tomar decisões, apoiando o trabalho de profissionais de ciência de dados e de pesquisa operacional.

 

Problema atual no mercado

 

Hoje a otimização de processos fica restrita a empresas que consigam pagar altos valores para estruturar a área, geralmente por meio de consultorias. Esse processo é demorado, pois exige toda uma contextualização da consultoria da operação interna da empresa, uma imersão que muitas vezes exige interações presenciais e que leva no mínimo um mês.

 

– Estamos aumentando a autonomia de equipes internas para que otimizem processos mais rapidamente e com mais assertividade, dando ferramentas e ajudando na qualificação delas – destaca Miriam.

 

Fundadores e investidores

 

Miriam Koga cursou engenharia de materiais na Georgia Institute of Technology e foi sócia e uma das primeiras funcionárias da TRACTIAN, startup de manutenção industrial hoje avaliada em R$ 4 bi. Marcel Nicolay foi diretor de produto na Wellhub e cofounder e CTO na Malga, startup de pagamentos acelerada pela Y Combinator, principal aceleradora do Vale do Silício.

 

A ideia da empresa já atraiu investidores-anjo de peso, entre eles o Michael Lehmann, ex-CAO da Volkswagen, Weber Porto, ex-presidente da Evonik (indústria química alemã), e Ernée Filho, do time de otimização de entregas do Mercado Livre e ex-professor universitário na UNESP de pesquisa operacional.

 

Para saber mais, acesse https://harumi.io/

 

 

Carlos Pinho é jornalista com mais de uma década de atuação abordando diversos temas, de cultura a economia. É diretor do Sindicato Nacional dos Compositores Musicais e ocupa cargos em diversos projetos de impacto social pelo país, como o Instituto LAR e a Tropa da Solidariedade.

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A Coursera, uma das principais plataformas globais de aprendizado online, lançou o playbook ‘Fechando a Lacuna de Gênero nas Habilidades de GenAI’, um novo recurso voltado para enfrentar a lacuna de gênero nas habilidades de Inteligência Artificial Generativa (GenAI) no Brasil. O playbook explora estratégias acionáveis para capacitar mais mulheres a aproveitar o GenAI e destaca a necessidade urgente de esforços contínuos para construir um ambiente de IA mais inclusivo e equitativo.

Atualmente, as mulheres representam 32% das matrículas globais de GenAI na Coursera. No Brasil, elas correspondem a 26,6% dos alunos de GenAI—um número que, embora reflita os esforços contínuos para aumentar a participação feminina em STEM, também sublinha a lacuna de gênero que ainda persiste nesse campo. Embora a educação em IA no Brasil continue a expandir rapidamente, a necessidade de estratégias direcionadas para garantir acesso equitativo às oportunidades de GenAI permanece.

Diante dessa disparidade, o interesse por habilidades em IA continua a crescer. Em 2024, o Brasil registrou um aumento superior a 1000% nas matrículas para cursos de GenAI. As mulheres representam apenas 35% dos graduados universitários nas áreas de STEM nos países do G20. No entanto, a representação feminina na força de trabalho é relativamente mais alta, com 52% no setor público e 40% no setor privado, ocupando 41% das posições de gestão. Isso destaca o desafio de traduzir o progresso educacional em maior avanço profissional e reforça a necessidade de mais ações para impulsionar a inclusão de gênero na liderança tecnológica e além.

A Dra. Alexandra Urban, Líder de Pesquisa em Ciência da Aprendizagem da Coursera, afirmou: “O cenário de IA em rápido crescimento no Brasil apresenta uma oportunidade única de reduzir as lacunas tradicionais de gênero na tecnologia. Com as mulheres representando apenas 26,6% dos alunos de GenAI no país, expandir o acesso à educação em IA e garantir caminhos claros para cargos de liderança é fundamental. Abordar desafios como lacunas de confiança, relevância na carreira e acessibilidade capacitará mais mulheres a aproveitar o GenAI, promover a inovação e impulsionar a transformação digital e o crescimento econômico do Brasil.”

O playbook reconhece as barreiras sistêmicas à participação das mulheres em GenAI e identifica os principais desafios que devem ser enfrentados, incluindo:

  • Lacunas de confiança reduzem a persistência: A autoeficácia desempenha um papel crucial nos resultados de aprendizagem. As mulheres muitas vezes hesitam em participar de cursos de GenAI devido à falta de confiança, mesmo quando possuem as habilidades necessárias. Na Coursera, as mulheres têm seis vezes mais chances de se inscrever em cursos de GenAI para iniciantes do que em cursos intermediários, indicando uma preferência por pontos de entrada estruturados e acessíveis.
  • Tempo limitado e diretrizes pouco claras dificultam a adoção de habilidades: Muitas mulheres citam a “falta de tempo” como o principal motivo para interromper cursos de STEM, refletindo a realidade de equilibrar responsabilidades de cuidado e trabalho. Além disso, a incerteza sobre como a IA e o GenAI se aplicam às carreiras pode levar à hesitação. A ausência de caminhos de aprendizagem claros e políticas de IA por parte dos empregadores só agrava o problema.
  • Percepção de falta de relevância: Apenas 36% das mulheres acreditam que o GenAI pode impulsionar suas carreiras, contra 45% dos homens. Essa diferença de percepção desestimula a capacitação. As mulheres têm mais chances de se engajar quando o GenAI é apresentado por meio de aplicações práticas em saúde, educação ou indústrias criativas. Estudos de caso do mundo real e cursos interdisciplinares de GenAI têm se mostrado eficazes no aumento das taxas de participação e conclusão.

As percepções da Coursera são projetadas para equipar as mulheres com estratégias para prosperar no campo em rápida evolução do GenAI, alinhando-se ao Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) 2024-2028, cuja execução bem-sucedida poderia aumentar o PIB do Brasil em até 4% até 2030. Aumentar a participação feminina no GenAI será fundamental para avançar nas ambições de transformação digital e de IA do país, e será imprescindível para que planos como o PBIA sejam bem-sucedidos, colocando o Brasil em um caminho rumo a uma economia digital e orientada por IA mais equitativa.

Para acessar o playbook ‘Fechando a Lacuna de Gênero nas Habilidades de GenAI’, clique aqui.

Sobre a Coursera

A Coursera foi lançada em 2012 por Andrew Ng e Daphne Koller, com a missão de proporcionar acesso universal ao aprendizado de classe mundial. Atualmente, é uma das maiores plataformas de aprendizado online do mundo, com mais de 168 milhões de alunos registrados em 31 de dezembro de 2024. A Coursera faz parceria com mais de 350 universidades líderes e líderes da indústria para oferecer um amplo catálogo de conteúdo e credenciais, incluindo cursos, especializações, certificados profissionais e diplomas. As inovações da plataforma da Coursera permitem que os instrutores ofereçam experiências de aprendizagem escaláveis, personalizadas e verificadas aos seus alunos. Instituições em todo o mundo confiam na Coursera para capacitar e requalificar seus funcionários, cidadãos e alunos em áreas de alta demanda, como GenAI, ciência de dados, tecnologia e negócios. A Coursera é uma corporação pública do estado de Delaware e uma B Corp.

 

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Transformação Digital no Setor Público: Iniciativa do governo federal Codificagov.br está redefinindo a qualidade do desenvolvimento de software no Brasil

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Fruto de parceria técnica entre a Central de Compras da Secretaria de Gestão e a Secretaria de Governo Digital do MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos), o Codificagov.br (Contratação Centralizada de Serviços de Desenvolvimento, Sustentação e Manutenção de Software) é uma iniciativa do governo federal que estabelece padrões de desenvolvimento e manutenção de softwares e governança para projetos de tecnologia no setor público.

Com base nos pregões nº 7/2023 e nº 8/2023, o Codificagov.br prevê a contratação, sob demanda e por meio de licitação, de empresas e profissionais de Tecnologia da Informação (TI) especializados em desenvolvimento, manutenção, suporte, testes e controle de qualidade de software. O objetivo é assegurar e alavancar a transformação digital dos setores governamentais através de soluções tecnológicas criadas e desenvolvidas de forma eficaz, moderna e alinhada às melhores práticas de mercado.

O escopo de atividades inclui projeto, construção, testes, implantação, evolução e suporte de software. Os contratos são realizados sem necessidade de dedicação exclusiva de mão de obra e devem adotar rotinas e práticas ágeis para garantir a entrega de resultados de alta qualidade. O período inicial dos contratos é de 12 meses, podendo ser prorrogados por até cinco anos.

Segundo dados divulgados em junho de 2024 pelo Ministério da Gestão durante reunião da Comissão de Coordenação do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP), os dois primeiros certames centralizadas do Codificagov.br para contratação de empresas e profissionais desenvolvedores de softwares chegou a gerar uma economia de R$ 250 milhões na comparação entre o valor estimado e o valor definido ao fim dos dois certames.

Em matéria publicada em 21 de junho no site https://www.gov.br/gestao/pt-br/assuntos/noticias/2024/junho/licitGoverno economiza R$ 250 milhões em duas primeiras licitações centralizadas, a diretora Lara Brainer, da Secretaria de Gestão e Inovação (Seges), informou que tal economia considerou apenas os custos que cada órgão teria ao organizar um processo licitatório, portanto o valor seria muito maior caso tivessem sido atribuídos os custos de logística. Já o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas, afirmou que o Codificagov.br proverá maior capacidade de entregas de soluções digitais com enfoque em qualidade, segurança e celeridade aos órgãos da Administração Pública federal, salientando que a iniciativa tem várias tecnologias e linguagens de programação aplicáveis também para dispositivos móveis e desenvolvimento de apps, sempre com foco em entrega de valor e no atendimento das expectativas e necessidades dos usuários de serviços públicos.

VANTAGENS, DESAFIOS E CONSIDERAÇÕES
A Transformação Digital é um dos principais desafios dos órgãos públicos brasileiros em um mundo cada vez mais conectado no qual a tecnologia tem um papel crucial para simplificação de processos e redução de burocracias. Por meio da Transformação Digital, a esfera pública pode alcançar uma administração eficiente e transparente, calcada em padrões regulatórios modernos e inovadores dentro das melhores práticas de governança.

De acordo com um estudo publicado pela empresa de consultoria estratégica global McKinsey & Company (https://www.mckinsey.com/industries/public-sector/our-insights/transforming-government-in-a-new-era), o uso eficaz de soluções digitais é imprescindível para governos que buscam implementar transformações relevantes em suas políticas, regulamentações e serviços aos cidadãos. A mesma pesquisa revelou ainda que, apesar de vários esforços, aproximadamente 80% das principais iniciativas de mudança no setor público não chegavam a atingir seus propósitos, enfatizando a importância e a premência urgente da digitalização enquanto fator chave nas transformações governamentais, possibilitando novas formas de comunicação, gestão e entrega de serviços.

Nesse cenário, o Codificagov.br surge como um programa essencial para elevar a eficiência e a qualidade dos serviços de programação contratados pelo governo. O programa estabelece diretrizes claras e padrões de qualidade para o desenvolvimento de softwares, contribuindo diretamente para a modernização da gestão pública e a melhor experiência/jornada digital dos cidadãos.

Empresas alinhadas ao Codificagov.br têm maior chance de sucesso em licitações e projetos governamentais, promovendo inúmeros benefícios tanto para o setor público como para o privado, a exemplo da padronização que aprimora a qualidade do software desenvolvido para o governo, facilitando igualmente a entrada de novas empresas no mercado público.

No entanto, é preciso que as empresas de TI promovam esforços para adequação às exigências técnicas e de conformidade da iniciativa federal, uma vez que os padrões regulatórios do Codificagov.br podem ser complexos, em especial para pequenas e médias empresas. Nesse sentido, o mercado oferece inúmeras ferramentas inovadoras que podem ser aliadas das PMEs a superar os desafios. São soluções que avaliam a qualidade do código-fonte, ajudando os contratantes e fornecedores de serviços de programação a identificar problemas técnicos, bugs, vulnerabilidades e aderências, desde padrões de qualidade à mitigação de riscos, em projetos, fazendo com que as empresas se tornem aptas a participar das licitações centralizadas do Codificagov.br, promovendo e ampliando tanto o crescimento do setor corporativo, da esfera pública e do Brasil como um todo por meio de uma redefinição sem precedentes da qualidade e do desenvolvimento de software em nosso país.

Com a pressão crescente por mais eficiência e menos desperdício de recursos públicos, o Codificagov.br e as tecnologias que auxiliam as companhias a entender e se adaptar às demandas da iniciativa federal deverão pavimentar com louvor a nossa estrada rumo a uma nova era de governança digital, garantindo sistemas públicos desenvolvidos de forma escalável, segura e confiável.

A busca por tecnologias que contribuem para o conhecimento dos padrões de conformidade de forma automatizada tem crescido cada vez mais por quem deseja alinhar suas entregas às exigências do Codificagov.br, analisa Rodrigo Villar, empreendedor com 22 anos de atuação no mercado de tecnologia e CEO da companhia paulista Software.com.br. Segundo ele, softwares que apontam vulnerabilidades, problemas de performance e inconsistências no código permitem que tanto os órgãos públicos quanto seus fornecedores entreguem soluções tecnológicas mais robustas e de alta performance e qualidade.

“Essas soluções abrem o caminho para que as empresas possam usufruir de todas as vantagens do Codificagov.br para elevar a eficiência e a qualidade dos serviços de programação contratados pelo governo, promovendo a modernização e o desenvolvimento de maneira uniforme e progressiva por meio da inovação e da transformação digital”, conclui o executivo, graduado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas.

 

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Transformação Digital no Setor Público: Iniciativa do governo federal Codificagov.br está redefinindo a qualidade do desenvolvimento de software no Brasil

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Fruto de parceria técnica entre a Central de Compras da Secretaria de Gestão e a Secretaria de Governo Digital do MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos), o Codificagov.br (Contratação Centralizada de Serviços de Desenvolvimento, Sustentação e Manutenção de Software) é uma iniciativa do governo federal que estabelece padrões de desenvolvimento e manutenção de softwares e governança para projetos de tecnologia no setor público.

Com base nos pregões nº 7/2023 e nº 8/2023, o Codificagov.br prevê a contratação, sob demanda e por meio de licitação, de empresas e profissionais de Tecnologia da Informação (TI) especializados em desenvolvimento, manutenção, suporte, testes e controle de qualidade de software. O objetivo é assegurar e alavancar a transformação digital dos setores governamentais através de soluções tecnológicas criadas e desenvolvidas de forma eficaz, moderna e alinhada às melhores práticas de mercado.

O escopo de atividades inclui projeto, construção, testes, implantação, evolução e suporte de software. Os contratos são realizados sem necessidade de dedicação exclusiva de mão de obra e devem adotar rotinas e práticas ágeis para garantir a entrega de resultados de alta qualidade. O período inicial dos contratos é de 12 meses, podendo ser prorrogados por até cinco anos.

Segundo dados divulgados em junho de 2024 pelo Ministério da Gestão durante reunião da Comissão de Coordenação do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP), os dois primeiros certames centralizadas do Codificagov.br para contratação de empresas e profissionais desenvolvedores de softwares chegou a gerar uma economia de R$ 250 milhões na comparação entre o valor estimado e o valor definido ao fim dos dois certames.

Em matéria publicada em 21 de junho no site https://www.gov.br/gestao/pt-br/assuntos/noticias/2024/junho/licitGoverno economiza R$ 250 milhões em duas primeiras licitações centralizadas, a diretora Lara Brainer, da Secretaria de Gestão e Inovação (Seges), informou que tal economia considerou apenas os custos que cada órgão teria ao organizar um processo licitatório, portanto o valor seria muito maior caso tivessem sido atribuídos os custos de logística. Já o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas, afirmou que o Codificagov.br proverá maior capacidade de entregas de soluções digitais com enfoque em qualidade, segurança e celeridade aos órgãos da Administração Pública federal, salientando que a iniciativa tem várias tecnologias e linguagens de programação aplicáveis também para dispositivos móveis e desenvolvimento de apps, sempre com foco em entrega de valor e no atendimento das expectativas e necessidades dos usuários de serviços públicos.

VANTAGENS, DESAFIOS E CONSIDERAÇÕES
A Transformação Digital é um dos principais desafios dos órgãos públicos brasileiros em um mundo cada vez mais conectado no qual a tecnologia tem um papel crucial para simplificação de processos e redução de burocracias. Por meio da Transformação Digital, a esfera pública pode alcançar uma administração eficiente e transparente, calcada em padrões regulatórios modernos e inovadores dentro das melhores práticas de governança.

De acordo com um estudo publicado pela empresa de consultoria estratégica global McKinsey & Company (https://www.mckinsey.com/industries/public-sector/our-insights/transforming-government-in-a-new-era), o uso eficaz de soluções digitais é imprescindível para governos que buscam implementar transformações relevantes em suas políticas, regulamentações e serviços aos cidadãos. A mesma pesquisa revelou ainda que, apesar de vários esforços, aproximadamente 80% das principais iniciativas de mudança no setor público não chegavam a atingir seus propósitos, enfatizando a importância e a premência urgente da digitalização enquanto fator chave nas transformações governamentais, possibilitando novas formas de comunicação, gestão e entrega de serviços.

Nesse cenário, o Codificagov.br surge como um programa essencial para elevar a eficiência e a qualidade dos serviços de programação contratados pelo governo. O programa estabelece diretrizes claras e padrões de qualidade para o desenvolvimento de softwares, contribuindo diretamente para a modernização da gestão pública e a melhor experiência/jornada digital dos cidadãos.

Empresas alinhadas ao Codificagov.br têm maior chance de sucesso em licitações e projetos governamentais, promovendo inúmeros benefícios tanto para o setor público como para o privado, a exemplo da padronização que aprimora a qualidade do software desenvolvido para o governo, facilitando igualmente a entrada de novas empresas no mercado público.

No entanto, é preciso que as empresas de TI promovam esforços para adequação às exigências técnicas e de conformidade da iniciativa federal, uma vez que os padrões regulatórios do Codificagov.br podem ser complexos, em especial para pequenas e médias empresas. Nesse sentido, o mercado oferece inúmeras ferramentas inovadoras que podem ser aliadas das PMEs a superar os desafios. São soluções que avaliam a qualidade do código-fonte, ajudando os contratantes e fornecedores de serviços de programação a identificar problemas técnicos, bugs, vulnerabilidades e aderências, desde padrões de qualidade à mitigação de riscos, em projetos, fazendo com que as empresas se tornem aptas a participar das licitações centralizadas do Codificagov.br, promovendo e ampliando tanto o crescimento do setor corporativo, da esfera pública e do Brasil como um todo por meio de uma redefinição sem precedentes da qualidade e do desenvolvimento de software em nosso país.

Com a pressão crescente por mais eficiência e menos desperdício de recursos públicos, o Codificagov.br e as tecnologias que auxiliam as companhias a entender e se adaptar às demandas da iniciativa federal deverão pavimentar com louvor a nossa estrada rumo a uma nova era de governança digital, garantindo sistemas públicos desenvolvidos de forma escalável, segura e confiável.

A busca por tecnologias que contribuem para o conhecimento dos padrões de conformidade de forma automatizada tem crescido cada vez mais por quem deseja alinhar suas entregas às exigências do Codificagov.br, analisa Rodrigo Villar, empreendedor com 22 anos de atuação no mercado de tecnologia e CEO da companhia paulista Software.com.br. Segundo ele, softwares que apontam vulnerabilidades, problemas de performance e inconsistências no código permitem que tanto os órgãos públicos quanto seus fornecedores entreguem soluções tecnológicas mais robustas e de alta performance e qualidade.

“Essas soluções abrem o caminho para que as empresas possam usufruir de todas as vantagens do Codificagov.br para elevar a eficiência e a qualidade dos serviços de programação contratados pelo governo, promovendo a modernização e o desenvolvimento de maneira uniforme e progressiva por meio da inovação e da transformação digital”, conclui o executivo, graduado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas.

 

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