Meio Ambiente
Construtora MBigucci publica Relatório de Sustentabilidade 2025 no Pacto Global da ONU

MBigucci foi uma das pioneiras e é uma das mais antigas do setor a manter seu relatório atualizado na ONU desde 2008, há 17 anos
A construtora MBigucci enviou à ONU (Organização das Nações Unidas) seu Relatório de Sustentabilidade 2025 (ano base 2024), também disponível publicamente no site da empresa www.mbigucci.com.br/pacto-global . Além da versão impressa e on-line, o relatório contempla a versão em áudio para acessibilidade.
Com mais de 300 imagens e gráficos comparativos, a publicação comunica o progresso das ações da construtora MBigucci com base nos dez princípios universais em Direitos Humanos, Relações do Trabalho, Proteção Ambiental e Combate à Corrupção, estabelecidos pelo Pacto Global das Nações Unidas. O relatório também traz as práticas da MBigucci em ESG (Environmental, Social and Governance/Ambiental, Social e Governança), além das metas para alcance dos ODSs – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que fazem parte da Agenda 2030 da ONU.
A MBigucci foi uma das primeiras construtoras da América Latina a aderir voluntariamente ao movimento do Pacto Global, em 2008. Desde então, desenvolve e publica anualmente seu Relatório na plataforma da ONU. “Este ano de 2025 também celebramos os 20 anos do nosso programa de Responsabilidade Ambiental, o Big Vida, com foco na conscientização dos colaboradores, gestão de resíduos, melhor uso dos recursos naturais e minimização dos impactos ambientais em nossas obras. Compromissos esses que integram a missão e a política da MBigucci, além de estarem em nosso Relatório de Sustentabilidade”, destaca a diretora de Inovação e Responsabilidade Socioambiental, Roberta Bigucci.
Entre os assuntos detalhados no relatório estão: metas para redução de água, energia e resíduos de obra; destinação de entulho para reciclagem; inovações tecnológicas, procedimentos para fornecedores; ações de responsabilidade social e ambiental engajando colaboradores, clientes e comunidade (Big Riso, Big Vida, Big Vizinhança, Big Conhecimento e Big Ideias), entre outros. Os dados foram coletados pelo Grupo de Trabalho interno da MBigucci e organizados pela colaboradora do Marketing Laíze Prado.
“Avançamos também no tema energia limpa com a BigTec, empresa do grupo MBigucci, que concluiu a expansão da segunda fase da usina fotovoltaica instalada no Centro Logístico Business Park Diadema. A energia fotovoltaica tem papel importante na questão ambiental, pois não emite CO2 (gás carbônico) na atmosfera”, explicou a diretora Roberta. No total foram instalados 3.072 painéis solares com previsão de gerar 256 MegaWatts/hora por mês, o que daria para abastecer cerca de 1.600 residências com um consumo médio de 160kWh/mês.
Sobre o Pacto Global – É um importante movimento mundial criado pela ONU, no ano 2000, com objetivo de mobilizar empresas e instituições de vários segmentos para que incluam em suas gestões corporativas princípios nas áreas de Direitos Humanos, Relações do Trabalho, Proteção Ambiental e Combate à Corrupção, conceitos alinhados às metas dos ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). A adesão ao Pacto é voluntária. São cerca de 25 mil participantes de 67 redes locais. O Brasil é a segunda maior rede do mundo, com mais de 1.900 adesões.
Meio Ambiente
Estudo aponta desvio no uso de incentivos fiscais: recursos para obras de saneamento financiaram expansão de concessionárias

Um estudo inédito mostra que bilhões de reais em incentivos fiscais, criados pelo governo para ampliar o acesso da população à água potável e à rede de esgoto, vêm sendo usados por concessionárias privadas de saneamento para financiar a compra de novas concessões – e não para investimentos diretos em obras.
Segundo a pesquisa “O Sequestro do Financiamento do Saneamento Básico no Brasil”, realizada pelo CICTAR em parceria com o SINDAE-Bahia, 54,3% dos R$ 38,9 bilhões captados em debêntures incentivadas na última década tiveram como destino principal ou secundário o pagamento de outorgas em leilões de saneamento. Em outras palavras, R$ 21,1 bilhões que deveriam ajudar a levar água e esgoto a milhões de brasileiros foram usados para ampliar o controle de empresas privadas sobre o setor.
Regras que favorecem concessionárias
As debêntures incentivadas foram criadas em 2011 para financiar projetos estratégicos de infraestrutura. Até 2024, o benefício era a isenção de imposto de renda para os investidores. Com a Lei 14.801, a vantagem passou a ser das próprias empresas, que podem abater os juros pagos no imposto devido.
“Esse mecanismo, se não for regulado, tende a estimular ainda mais a concentração de concessões nas mãos de grandes grupos privados, deixando em segundo plano as obras de expansão do saneamento”, explica Livi Gerbase, pesquisadora do Cictar.
O caso BRK Ambiental
A BRK Ambiental, controlada pela canadense Brookfield, é exemplo dessa lógica. De 2017 a 2024, emitiu R$ 18,3 bilhões em dívidas, contra R$ 7,8 bilhões em investimentos. Sua maior expansão ocorreu em 2020, ao adquirir a concessão da Região Metropolitana de Maceió por R$ 2 bilhões – operação financiada com R$ 3,7 bilhões em debêntures, metade com incentivo fiscal.
Enquanto isso, os investimentos efetivos foram de apenas R$ 409 milhões nos três primeiros anos, e os gastos com juros ultrapassaram R$ 1 bilhão em 2024. A empresa elevou tarifas em 71% desde 2017, acumulou R$ 50 milhões em multas e foi alvo de duas CPIs por falhas nos serviços.
Déficit de saneamento permanece
Apesar de mais de uma década de incentivos fiscais, os indicadores mostram atraso:
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Apenas 59,7% da população brasileira tem acesso à rede de esgoto;
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Na zona rural, o índice é de 5,6%;
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O abastecimento de água atinge 83,1% do território nacional.
Risco ao Marco do Saneamento
O Novo Marco do Saneamento, aprovado em 2020, prevê universalizar o acesso à água até 2033 (99%) e ao esgoto (90%). Mas, até agora, a lógica dos leilões estruturados pelo BNDES privilegia quem paga a maior outorga, e não quem investe mais em obras.
Para as entidades que assinam o relatório, como a CNU e o Observatório de Direitos à Água e ao Saneamento (Ondas), é urgente proibir o uso de debêntures incentivadas para pagamento de outorgas e direcionar os recursos a obras prioritárias, com controle social.
“O modelo atual concentra ativos, gera endividamento e não melhora os serviços. O Brasil precisa rever a política, ou as metas do Marco não serão cumpridas”, alerta Fernando Biron, do SINDAE-Bahia.
Meio Ambiente
O Instituto Bienal Amazônia (IBA) faz chamada aberta para filmes que tenham os 17 ODS da ONU como eixo principal e que serão exibidos na COP 30

O Instituto Bienal Amazônia está com chamada aberta até o dia 20 de setembro, para o Earth Film Festival (EFF), uma celebração internacional do cinema, reunindo arte, ativismo e consciência ambiental, com foco em inovação e sustentabilidade. Realizado no coração da Amazônia, o festival tem como propósito servir de plataforma criativa para chamar a atenção para narrativas climáticas urgentes, estimulando novas perspectivas e soluções para os desafios socioambientais globais.
O cinema tem um poder transformador , capaz de moldar mentalidades, influenciar comportamentos e inspirar políticas públicas. Ao canalizar a força da imaginação cinematográfica, buscamos ressignificar como a humanidade compreende e reage à crise climática. O objetivo é contribuir para uma cultura global em que a sustentabilidade seja uma prática cotidiana, criativa e comprometida com o planeta.
Além disso, o EFF vai dar visibilidade a vozes emergentes e consolidadas que promovem a conscientização climática por meio da arte e da inovação. Através de exibições públicas, ações educativas e oficinas, o Earth Film Festival-EFF conecta comunidades diversas em torno de uma visão comum: inovação, sustentabilidade, criatividade e resiliência.
Programação e Destaques
Exibições Oficiais: 10 filmes finalistas apresentados em diferentes cidades e transmitidos ao vivo para o mundo
Pavilhão Expo: Mostra de tecnologias climáticas, inovações verdes e arte sustentável
Palestra Magna: Dr. Louis Ventura, Ph.D. – Economista e Estrategista Cultural
Cerimônia de Premiação: Ao vivo em Belém, durante a COP30
Mostra Comunitária: Programação voltada a estudantes, professores e líderes de base
Pós-evento em Nova York (2026): Sessão especial de exibição e networking com stakeholders internacionais
Pós-evento: Nova York, 2026
O festival reúne anualmente cineastas, pensadores e agentes de mudança por meio de exibições, painéis, exposições e experiências imersivas. Sua programação é focada em sustentabilidade, inovação e transformação social, com curadoria da IBA Rouanet e parceria institucional da NYICAS – New York International Contemporary Art Society, organização sem fins lucrativos sediada nos Estados Unidos.
Sobre a inscrição
Para inscrever seu filme, é obrigatório selecionar no formulário um ou mais dos 17 ODS que o seu filme aborda, explorando de forma criativa temas como erradicação da pobreza, igualdade de gênero, ação contra a mudança climática, proteção da vida na água e na terra, consumo e produção responsáveis, entre outros.
Inscrição: até 20 de setembro
LINK – https://institutobienalamazonia.org/earth-film-festival/
1º passo – https://filmmakers.festhome.com/f/9725
2º passo – https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdP-GoOussUrtAY-_tZGOxxSbZaWigWJjS5rM3RqQEk7X_nsQ/viewform
Pré-eventos: 1 a 30 de outubro – Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília
Evento principal: Belém – 1 a 30 de novembro, durante a COP 30
Pós-evento: Nova York, 2026
Sobre o IBA
O Instituto Bienal Amazônia (IBA) e a Saphira & Ventura Gallery estarão presentes na COP 30, com o propósito destacar as questões de gestão ambiental e sustentabilidade, além de discutir temas relacionados à Amazônia e seu ecossistema por meio da arte, projetos de arquitetura, design e inovação, bem como projetos educacionais, com a direção de sua co-fundadora e presidente, Alcinda Saphira.
Em novembro de 2024, até fevereiro de 2025, no Rio de Janeiro, conectou líderes, especialistas, artistas e cidadãos em uma reflexão profunda sobre os desafios ambientais atuais. A cultura foi utilizada como ferramenta de transformação social por meio de debates, lançamentos de documentários e exposições de arte, design, arquitetura e tecnologia, com a participação de artistas nacionais e internacionais
Em novembro de 2025, Belém, PA, sediará a 1ª Bienal Amazônia, com a participação de cerca de 400 artistas nacionais e internacionais, tornando-se uma das maiores exposições visuais do país. O objetivo é alinhar a Bienal com as discussões e decisões sobre mudanças climáticas e questões ambientais e sociais durante a COP 30.
A Bienal Amazônia visa promover a cultura brasileira, em especial a indígena, a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, conscientizando sobre a importância da floresta amazônica. Além de projetar a arte brasileira, a Bienal tem um compromisso com o fortalecimento da economia local, geração de empregos e incentivo ao turismo na região.
Sobre Alcinda Saphira, Presidente da Bienal Amazônia
Alcinda Saphira é uma líder destacada no mundo da arte, ocupando os cargos de Presidente, Curadora-Chefe e Sócia Co Fundadora da Saphira & Ventura Gallery, além de Presidente e Fundadora do Instituto Bienal Amazônia. Ela também é reconhecida como co-fundadora e curadora da conceituada New York International Contemporary Art Society e membro respeitado do Comitê Científico do Museu MIIT em Torino. Com uma rica experiência em rádio e televisão, a experiência de Saphira estende-se aos domínios da arte e da curadoria, apoiada por uma licenciatura em artes plásticas. Ela possui uma carreira impressionante de mais de 25 anos, durante os quais orquestrou e promoveu exposições nos EUA, Europa, Ásia e Brasil.
Instagram: https://bienalamazonia.org/
Meio Ambiente
Pedidos de financiamento solar disparam em Roraima e têm alta de 853%

Roraima registrou um crescimento de 853% na concessão de crédito para projetos de energia solar em 2024, segundo dados da Financeira do Santander. Na Região Norte, a expansão foi de 225% no ano passado, em comparação com 2023.
“Ampliamos a oferta de financiamento a partir do ano passado, sempre com ofertas e soluções adaptadas para atender as necessidades do mercado. O resultado positivo é reflexo também do fortalecimento da nossa rede de parceiros e os constantes investimentos realizados para ampliar as alianças estratégicas”, explica Cezar Janikian, diretor da Financeira do Santander.
Esse crescimento é importante quando se observa a Região Norte como uma referência da biodiversidade no planeta e a transição energética um instrumento fundamental para a sua proteção. “O aumento na busca por financiamento mostra que o brasileiro está atento às vantagens da energia limpa. Nosso papel é facilitar esse acesso com agilidade e segurança”, afirma Janikian.
A empresa financia toda a estrutura necessária para projetos solares, incluindo placas, baterias de armazenamento, eletropostos, carregadores elétricos, sistemas de monitoramento e estruturas de montagem. A contratação é simples, digital e pode ser feita pelo site https://www.santander.com.br/hotsite/santanderfinanciamentos/ . Por meio de milhares de parceiros comerciais, o Santander oferece crédito facilitado para residências e empresas que querem investir em energia limpa e economia na conta de luz.