Esporte
Corinthians e Bahia vencem em rodada de clássicos pelo Brasileirão

A nona rodada do Campeonato Brasileiro reservou quatro clássicos para este domingo (18). Dois deles ocorreram à tarde, com festa das torcidas de Corinthians e Bahia. O Timão derrotou o Santos por 1 a 0, na Neo Química Arena. Já na Arena Fonte Nova, o Esquadrão de Aço superou o Vitória por 2 a 1, na edição 503 do Ba-Vi.
Em Salvador, o Bahia perdeu Jean Lucas aos quatro minutos, por acertar um soco nas costas do também volante Baralhas, do Vitória. Mesmo assim, foi o Esquadrão de Aço que abriu o placar. Aos 22, o atacante Erick Pulga completou para as redes, de cabeça, lançamento do meia Caio Alexandre.
Na segunda etapa, aos oito, Oswaldo cobrou falta e o também atacante Renato Kayzer igualou para o Vitória. Mas aos 20, na sequência de um bate-rebate na área, o volante Michel Araújo recolocou o Tricolor à frente. Cinco minutos depois, o Rubro-Negro ficou com dez em campo, com a expulsão do volante Pepê, dificultando ainda mais a reação.
O Bahia foi aos mesmos 15 pontos do Ceará e aguarda a sequência da rodada para saber se a termina entre os seis primeiros – o chamado “G6” -, o que o classificaria à Libertadores se o campeonato terminasse hoje. O Vitória, com nove pontos, é o último time fora da zona de rebaixamento do Brasileirão e não aparece entre os quatro piores da competição, no “Z4”, somente pelo saldo de gols.
Timão afunda Peixe
Em São Paulo, o Santos teve o domínio das ações no primeiro tempo do Clássico Alvinegro, mas não aproveitou. Na etapa final, aos 20 minutos, o volante José Martínez colocou na área e Yuri Alberto cabeceou. O goleiro Gabriel Brazão chegou a defender, mas o árbitro de vídeo identificou que a intervenção foi feita depois que a bola cruzou a linha, validando o gol do atacante corintiano e fazendo valer a chamada “lei do ex” – Yuri foi revelado pelo Peixe.
A missão santista ficou mais difícil aos 34, quando o lateral Gonzalo Escobar recebeu o segundo amarelo por reclamação e foi expulso. Seis minutos depois, Yuri Alberti foi lançado por Félix Torres, invadiu a área e finalizou na saída de Brazão, mandando para as redes. Seria o segundo do Corinthians, mas o árbitro Raphael Claus invalidou o lance ao checar no VAR que o zagueiro corintiano fez falta no atacante Deivid Washington na origem da jogada.
O Corinthians foi a 13 pontos, mantendo-se na meta de cima da tabela do Brasileirão. O Santos, com cinco pontos e seis derrotas em nove partidas, continua na 19ª e penúltima colocação. Se a competição terminasse hoje, o Peixe estaria rebaixado à Série B.
Tudo igual na Serra Gaúcha
Em outro jogo deste domingo à tarde, Juventude e Fluminense empataram por 1 a 1 no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS). O meia Emerson Batalla marcou para os gaúchos e o volante Hércules igualou para os cariocas. Os donos da casa foram a oito pontos e permanecem na 18ª posição, no Z4. O Tricolor, com 14 pontos, foi ultrapassado pelo Bahia e saiu do G6 nesta rodada.
Clássicos no RJ e em MG
Mais dois clássicos estaduais dão sequência ao Brasileirão neste domingo. Às 18h30 (horário de Brasília), os cariocas Flamengo e Botafogo medem forças no Maracanã, com transmissão ao vivo da Rádio Nacional. Depois, às 20h30, o Cruzeiro recebe o Atlético-MG no Mineirão, em Belo Horizonte. É o primeiro jogo entre eles desde que o atacante Dudu, apesar da história construída na Raposa, trocou o clube que o revelou pelo Galo.
Vasco e São Paulo respiram
Após a vitória do Ceará sobre o Sport, que abriu a nona rodada do Brasileirão, dois jogos movimentaram a noite do último sábado (17). Na estreia do técnico Fernando Diniz, o Vasco saiu da zona de rebaixamento ao fazer 3 a 0 no Fortaleza, em São Januário, com transmissão ao vivo da Rádio Nacional.
O triunfo mandaria o São Paulo para o Z4, mas como o Soberano bateu o Grêmio de virada, por 2 a 1, na capital paulista, os gaúchos acabaram entrando no grupo das quatro piores campanhas.
No Rio de Janeiro, o Vasco contou com a inspiração do artilheiro Pablo Vegetti, que balançou as redes duas vezes. O também atacante Nuno Moreira foi outro a marcar no triunfo sobre o Leão do Pici. Cariocas e cearenses somam os mesmos dez pontos, mas o Gigante da Colina tem uma vitória a mais e fica à frente no meio da tabela.
Mais tarde, no Morumbi, o atacante Alexander Aravena, em contra-ataque iniciado com um lançamento do meia Miguel Monsalve, abriu o placar para o Grêmio. O zagueiro Robert Arboleda, após cobrança de falta do lateral Enzo Díaz, deixou tudo igual. A virada veio em um pênalti do volante Camilo em Luciano, assinalado com participação do VAR. O também atacante André Silva bateu e decretou a vitória por 2 a 1, que levou São Paulo aos 12 pontos. O Grêmio está com nove.
Esporte
Brasileiro de C30 acirra disputas na 52ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela Daycoval

Renovada, classe atrai campeões olímpicos e mundiais entre os grandes nomes da vela, para a competição que será realizada entre os dias 19 e 26 de julho em Ilhabela (SP)
Os veleiros C30 vão protagonizar algumas das disputas mais acirradas da 52ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela Daycoval, entre os dias 19 e 26 de julho. A principal competição de vela oceânica da América do Sul também valerá como Campeonato Brasileiro da categoria, impulsionando a renovação dos barcos e equipes.
Utilizando um projeto “one design” em que todos os barcos são idênticos e fabricados a partir do mesmo molde, a classe C30 destaca-se pela competitividade e regatas extremamente técnicas, que atraem velejadores de altíssimo nível. Desde a temporada 2024, a categoria conta com a participação de atletas olímpicos e campeões mundiais.
Na última edição da SIVI Daycoval, o Tonka consagrou-se campeão com uma tripulação estelar. O barco comandado por Demians Pons tinha a bordo o bicampeão olímpico Robert Scheidt como tático e timoneiro, o campeão mundial de Optimist Alex Kuhl e o campeão sul-americano de 470 Geison Mendes.
Outros grandes nomes passaram pela flotilha de C30 nas principais competições do ano passado. Bicampeão pan-americano e pentacampeão mundial nas classes Snipe e J24, Maurício Santa Cruz esteve no leme do Relaxa Building. André Fonseca, o Bochecha, emprestou sua experiência em três Olimpíadas ao Loyalty. E Fábio Pillar, campeão mundial de Laser Radial, velejou com o Kaikias EMS.
Campeões na história
A classe C-30 está na Semana Internacional de Vela de Ilhabela Daycoval desde 2012. O primeiro campeão foi o Loyal, que ainda conquistaria a vitória em 2013, 2015 e 2023, nesta como Loyalty, tornando-se o maior campeão da classe na competição. Depois dele destacam-se, com duas vitórias cada, o Caiçara (2017 e 2018) e o Caballo Loco (2019 e 2022). Os outros vencedores na SIVI foram o Zeus (2014), o Katana (2016), o Kaikias (2021) e o Tonka, último a levar o troféu, na edição do ano passado.
Termômetro das disputas na SIVI
A segunda etapa da Copa Mitsubishi em Ilhabela, entre o final de maio e início de junho, serviu como termômetro para as disputas da C30 na SIVI. Seis barcos participaram do circuito oceânico, um sinal claro de que a classe chega forte para a principal competição da vela no Brasil. De volta às equipes, nomes como Robert Scheit, Bochecha, Maurício Santa Cruz, Geison e outros devem ampliar o padrão técnico e a visibilidade das regatas, como aposta Daniel Hildsdorf, presidente da classe no Brasil e comandante do Kaikias EMS.
“Neste ano, teremos uma cobertura especial, com imagens de drone e fotos feitas de dentro da água, destacando a beleza e a dinâmica do esporte. O que mais me anima é o excelente ambiente que conseguimos construir entre os times. Apesar da competição intensa, há muito respeito e colaboração entre todos. Existe um alinhamento claro em torno do crescimento da classe, sempre com espírito esportivo e, acima de tudo, com a consciência de que velejar deve continuar sendo uma fonte de alegria e diversão”, destaca Daniel Hildsdorf, presidente da classe C30 e comandante do Kaikias EMS.
“Podemos esperar regatas muito acirradas, onde cada detalhe faz a diferença. A competitividade está no limite, e qualquer erro pode custar posições. Acredito que veremos disputas emocionantes, com constantes mudanças na liderança e chegada apertada até o final das regatas”, acredita Tomás Mangabeira, comandante do Relaxa Building, campeão da Copa Mitsubishi em 2024. Nesta temporada, a equipe está na disputa pelo título da Copa Mitsubishi e investe em ajustes finos no barco, de olho na Semana de Vela de Ilhabela.
Comandante do tetracampeão Loyalty, Alexandre Leal destaca a realização do Brasileiro de C30 na SIVI como grande motivador para as equipes. “Fazer o Brasileiro na Semana de Vela de Ilhabela, que é uma das competições mais importantes da América Latina, incentivou todo mundo. Todos estão treinando e dando o máximo. As tripulações melhoraram. Será um belo campeonato, bem disputado”, diz Alexandre.
Inscrições
As inscrições para a 52ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela, que ocupará as raias da ilha entre 19 a 26 de julho, estão abertas. Até 29 de junho, os velejadores de barcos com vagas próprias pagarão R$350. Nas poitas do Yacht Club de Ilhabela o valor é R$1.200, e, nas marinas, é de R$5.500. As equipes têm até 11 de julho para garantir a participação na maior competição de vela oceânica da América do Sul.
Para se inscrever, basta acessar o site oficial da competição, http://sivilhabela.com.br/.
Mais de 80 equipes de vários estados brasileiros e também do exterior já confirmaram presença. Para a edição deste ano, foram convidadas as classes ORC, Bra-RGS, RGS-Cruiser, Clássicos, HPE-25 e C30. A competição reúne atletas profissionais, medalhistas olímpicos, amadores e cruzeiristas nas mesmas raias.
Sobre o Banco Daycoval
O evento é apresentado pelo Banco Daycoval com realização do Yacht Club de Ilhabela e Prefeitura de Ilhabela, apoio da Marinha do Brasil e patrocínio da Mitsubishi Motors, Corona e FF Seguros.
O Banco Daycoval é uma Instituição financeira com 55 anos de experiência, especializado no segmento de créditos e serviços para empresas, com atuação relevante também no varejo, através de operações de crédito consignado, financiamento de veículos, câmbio turismo e investimentos.
Com sede em São Paulo (capital), o Banco possui 3.609 colaboradores distribuídos entre a matriz, 50 agências em todo País e mais de 250 pontos de atendimento.
Foto: Aline Bassi | Balaio de Ideias
Esporte
Maior desafio da Semana Internacional de Vela de Ilhabela Daycoval é marcado por recordes

Regata Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil abre a competição desde 1996, com disputa de 55 milhas náuticas entre as principais equipes do País
Vencer a Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil exige planejamento, técnica e resistência para enfrentar 55 milhas náuticas de navegação costeira e em mar aberto, madrugada adentro, sob condições imprevisíveis de correntes e ventos.
Por isso, a regata que abrirá a Semana Internacional de Vela de Ilhabela Daycoval em 20 de julho atrai as maiores equipes do País. Em jogo, além da vitória, a possibilidade de se consagrar como o barco mais rápido numa prova marcada por recordes.
A primeira edição da regata de longo percurso foi realizada em 1996, com o nome de Regata Eldorado Revista OffShore Alcatrazes por Boroeste. A disputa foi idealizada por Plínio Romeiro, diretor da emissora do Grupo O Estado de São Paulo, e pelo responsável pela editora da OffShore, Marcelo Claro.
O objetivo era dar mais opções aos participantes do evento, que até então só disputavam regatas triangulares entre bóias.
“Ligamos para todos os velejadores, ligamos para as pessoas, ligamos para o Yacht Club de Ilhabela. Distribuímos muitos prêmios, como passagens para Miami (EUA), motores de popa, artigos relacionados ao universo náutico. Foi um tremendo sucesso”, relembra Plínio Romeiro, diretor da emissora do Grupo O Estado de São Paulo. Graças a esse sucesso, a regata passaria a integrar oficialmente a Semana de Vela a partir de 1999.
No início, a Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil tinha largada e chegada no canal de São Sebastião, com disputas entre veleiros de oceano e monotipos. Ao longo dos anos, o percurso original de cerca de 60 milhas náuticas (110 km) sofreria vários ajustes. Em 2012, a regata foi suspensa devido a ventos extremos que tornaram inseguro o contorno do arquipélago. Em 2015, por medida ambiental, o retorno da prova foi feito pela Ilha da Sapata em vez de contornar toda a ilha principal de Alcatrazes.
“O diferencial da regata Alcatrazes por Boreste é que ela pega todo o canal de São Sebastião e também o mar aberto. Tem que lidar com as correntezas do canal de São Sebastião. E a regata é de estratégia, com menos manobras. São 20 milhas de ida, 20 milhas de volta, onde você pega vários ventos. É uma navegação para quem, de fato, sabe navegar. Essa é a grande diferença”, explicou Plínio Romeiro.
Recordes e momentos históricos
Em 2009, o argentino Cusi 5 foi o mais rápido a completar a Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil, com tempo recorde de 6h12m26. Aquele foi o primeiro tempo registrado na história da regata e mantido como referência para os anos seguintes.
O recorde só foi quebrado em 2015 pelo Camiranga, primeiro a cruzar a linha de chegada com 6h04m03s. E, em 2018, o Crioula estabeleceu a nova a marca ainda a ser superada, com 6h01m42s. A equipe gaúcha foi Fita Azul nas últimas três edições da regata, e é bicampeã da Semana Internacional de Vela de Ilhabela.
Sempre com a participação de grandes equipes e alguns dos maiores nomes da Vela brasileira, a regata garantiu momentos marcantes. Um deles foi a presença do Brasil 1, que disputou a prova como um treino para a Volvo Ocean Race, mais importante regata de volta ao mundo. Em 2005, o time comandado por Torben Grael fez o percurso em 6 horas e 18 minutos.
Outras regatas de percurso na SIVI
Além da Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil, outras duas regatas de percurso largam no dia 20, logo após o tradicional desfile dos barcos, marcando a abertura da Semana Internacional de Vela de Ilhabela. Ilha de Toque-Toque por Boreste e a Renato Frankenthal reservam outros desafios para os barcos menores.
Inscrições
As inscrições para a 52ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela, que ocupará as raias da ilha entre 19 a 26 de julho, estão abertas. Até 29 de junho, os velejadores de barcos com vagas próprias pagarão R$350. Nas poitas do Yacht Club de Ilhabela o valor é R$1.200, e, nas marinas, é de R$5.500. As equipes têm até 11 de julho para garantir a participação na maior competição de vela oceânica da América do Sul.
Para se inscrever, basta acessar o site oficial da competição, http://sivilhabela.com.br/.
Mais de 80 equipes de vários estados brasileiros e também do exterior já confirmaram presença. Para a edição deste ano, foram convidadas as classes ORC, Bra-RGS, RGS-Cruiser, Clássicos, HPE-25 e C30. A competição reúne atletas profissionais, medalhistas olímpicos, amadores e cruzeiristas nas mesmas raias.
Sobre o Banco Daycoval
O evento é apresentado pelo Banco Daycoval com realização do Yacht Club de Ilhabela e Prefeitura de Ilhabela, apoio da Marinha do Brasil e patrocínio da Mitsubishi Motors, Corona e FF Seguros.
O Banco Daycoval é uma Instituição financeira com 55 anos de experiência, especializado no segmento de créditos e serviços para empresas, com atuação relevante também no varejo, através de operações de crédito consignado, financiamento de veículos, câmbio turismo e investimentos.
Com sede em São Paulo (capital), o Banco possui 3.609 colaboradores distribuídos entre a matriz, 50 agências em todo País e mais de 250 pontos de atendimento.
Foto: Balaio de Ideias
Esporte
Luisa Stefani vai a final de duplas mistas no Torneio de Wimbledon

Única brasileira remanescente no Torneio de Wimbledon, em Londres, a tenista Luisa Stefani está a uma vitória do título de duplas mistas, em parceria com o britânico Joe Salisbury. Nesta terça-feira (8), eles se classificaram à final após derrotarem os favoritos Marcelo Arevalo (El Salvador) e Zhang Shuai (China) – cabeças de chave 2 – por 2 sets a 0, com parciais de 7/6(8-6) e 7/6(7-4). Stefani e Salisbury decidirão o título na quinta (10) contra a dupla do holandês Sem Verbeek com a tcheca Katerina Siniaková. O horário ainda será definido pelos organizadores.
“Super feliz e animada pra ir com tudo nessa final. Mais um grande jogo, adversários fortíssimos e decidido no detalhe. Encaixamos alguns pontos muito bem jogados nos dois tie-breaks que foram decisivos para a vitória”, analisou Stefani, que faturou em 2023 o título de duplas no Aberto da Austrália, ao lado do gaúcho Rafael Matos.
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Antes, a tenista paulista de 27 anos volta à quadra nesta quarta (9), ao lado da húngara Timea Babos. A partir das 10h10 (horário de Brasília) elas terão pela frente a dupla número 1 do mundo, formada pela norte-americana Taylor Townsend com a tcheca Katerina Siniaková , que também será adversária de Stefani na final das duplas mistas.
Melo e Matos se despedem de Wimbledon
A dupla 100% brasileira com Marcelo Melo e Rafael Matos deram adeus ao Grand Slam londrino nesta terça (8), ao serem superados por 2 sets a 0 pela parceria do australiano Rinky Hijikata e o neerlandês David Pel, com parciais de 7/6(7-5) e 6/4.