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Bahia

Deusas da Tinta: tatuadoras se encontram no Viva o Verão Paralela

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Créditos das imagens: Marketing/ShoppingParalela.

As mulheres ainda são minoria no mercado de tatuagem, mas a presença delas está crescendo e as tatuadoras vêm ganhando espaço. Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no Brasil, no ano de 2021, as mulheres ocupavam 45% das posições no setor de tattoo. “Esse número é muito alto, comparado há 10 anos. Somos quase metade no segmento e, com o empoderamento feminino, daqui a alguns anos, imagino, vamos ultrapassar o número de tatuadores”, comenta a tatuadora Rêka Bittencourt.

Para falar sobre o universo da tatuagem, que cresceu 35% nos últimos quatro anos, segundo levantamento do Sebrae; a atuação do público feminino, suas experiências, e como atuar e abrir um estúdio, o Viva o Verão Paralela promove o bate-papo Deusas da Tinta com as profissionais Gabriela Droguett e Rêka Bittencourt, sexta-feira (26/01), às 16h, na Praça de Eventos 1, do Shopping Paralela. Elas fizeram as artes do brinde do projeto, valorizando a cultura baiana, retratando por meio dos seus traços e estilos as lavagens do Bonfim e de Itapuã e a Festa de Iemanjá.

Para Gabriela, o bate-papo será muito especial por abordar o cenário atual da tatuagem. “Muita gente nova vem chegando e é preciso ter noção do mercado, de como lidar com ele. Há várias possibilidades, como ser um tatuador de estúdio, residente em outro, ou trabalhar como guest, uma gestora”, informa. Ela também diz que vai falar das obrigações e como montar um estúdio. “Isso não é tão simples quanto parece e essa conversa vai ser muito interessante, trazer um olhar mais apurado para essa profissão incrível”, declara.

No universo da tatuagem são muitos os apaixonados pela arte expressa na pele. O Brasil ocupa a nona posição entre os países mais tatuados do mundo, atrás da Itália, Suécia, Estados Unidos, Austrália, Argentina, Espanha, Dinamarca e Reino Unido, conforme dados do Instituto Alemão Dalia.

A 3ª edição do Viva o Verão Paralela acontece até 13 de fevereiro e tem o patrocínio da Costa do Sauípe Resorts, Quero Abadá, Universidade Católica do Salvador e Feverê.

SERVIÇO
Viva o Verão Paralela
Onde: Shopping Paralela, praça de eventos 1, no piso L.
Bate-papo com Deusas da tinta
26/01 (sexta-feira), às 16h

Editora e criadora da Rede Brasileira de Notícias. Fazendo também parte da redação do Imprensabr. Sempre com comprometimento com a imparcialidade na informação.

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Bahia

Preta Gil será homenageada pelo Grupo Gay da Bahia com prêmio In memoriam

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Preta Gil (Foto: Alex Santana)
Preta Gil (Foto: Alex Santana)

A cantora, atriz e apresentadora Preta Gil ganhará uma homenagem emocionante, concedida in memoriam, na 13ª edição do Prêmio Ordem do Mérito Cultural da Diversidade LGBT+, no dia 5 de setembro, às 16h, no Terraço do Arquivo Público Municipal, em Salvador. Entre os 30 agraciados desta edição, o reconhecimento à artista marca a sua contribuição para a música e a cultura brasileira, além de destacar sua trajetória em defesa dos direitos humanos e da diversidade. 

Preta Gil sempre fez da sua voz uma trincheira contra o preconceito e a discriminação. Em 2006, foi madrinha da Parada do Orgulho LGBT+ da Bahia, e desde então se consolidou como uma aliada firme da comunidade. Sua postura pública, destemida e acolhedora, transformou-se em inspiração para milhares de pessoas que encontraram em sua arte e em suas palavras um espaço de reconhecimento e pertencimento. 

Filha do cantor e compositor Gilberto Gil, Preta construiu sua carreira com autenticidade e irreverência, transitando entre a música, a televisão e o ativismo. Ao longo dos anos, consolidou-se como símbolo de representatividade ao abordar sem tabus temas relacionados a identidade, liberdade e diversidade. Sua obra e sua presença no cenário cultural brasileiro seguem como legado vivo, que continua a ecoar mesmo após sua partida. Marília Gil, filha de Gilberto Gil e irmã de Preta, representará a homenageada.

A 13ª edição do Prêmio Ordem do Mérito Cultural da Diversidade LGBT+ reforça, assim, a missão do Grupo Gay da Bahia de unir história e futuro: lembrar as lutas que abriram caminhos e celebrar novos protagonistas que continuam a construir um Brasil mais justo, plural e inclusivo. A Semana da Diversidade Cultural LGBT+ de Salvador conta com patrocínio do Governo da Bahia, Prefeitura de Salvador, Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil e InterPride.

Serviço

13º Prêmio Ordem do Mérito Cultural da Diversidade LGBT+

Data: 5 de setembro

Horário: 16h

Local: Terraço do Arquivo Público Municipal (Rua Portugal, nº 5, Comércio)

Gratuito

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Bahia

Fé em Xeque: Brasil e EUA na Encruzilhada da Liberdade Religiosa

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Zizi Martins é ativista da liberdade religiosa, destaca as problemáticas e desafios da liberdade religiosa no Brasil e nos Estados Unidos..

A liberdade religiosa é um direito natural positivado como fundamental nas constituições do Brasil e dos Estados Unidos há séculos. Porém, nos dias atuais, os cristãos enfrentam desafios significativos para manifestar sua fé, sendo alvo de ações e interpretações estatais que, em alguns casos, revelam um viés anticristão.

Segundo o Censo 2022 do IBGE, o Brasil é majoritariamente cristão, com 56,7% se declarando católicos e 26,9% evangélicos, forma significativa de representação política e cultural. Nos EUA, os cristãos, sobretudo evangélicos, também são maioria com ampla influência política.

Embora muito se fale em perseguição, ela não é apenas percepção, mas pode ser avaliada por meio de ações específicas do Estado que afetam a presença cristã.No Brasil, há registros de proibições de manifestações religiosas em escolas sob a justificativa de laicidade, enquanto outras expressões culturais e religiosas continuam permitidas, evidenciando um padrão de discriminação institucional. Também existem denúncias sobre o uso de recursos públicos para apoiar ONGs que promovem pautas contrárias aos valores cristãos, como no combate à “ideologia de gênero”. O Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional legislação estadual que obrigava a presença de exemplares da Bíblia em escolas públicas e bibliotecas – decisão que simboliza a retirada da presença obrigatória da fé cristã em espaços públicos, embora a Bíblia possa continuar presente de forma não mandatória.

Nos Estados Unidos, vários casos judiciais demonstram restrições ao exercício da fé cristã, como a proibição de orações oficiais em espaços públicos e a remoção judicial de símbolos religiosos cristãos, como presépios e cruzes, mesmo em locais com tradição histórica cristã. Litígios contra igrejas que recusaram prestação de certos serviços contrários às suas crenças também marcam o cenário.

Enquanto os EUA mantêm uma democracia representativa consolidada, em que o marco legal da liberdade religiosa é respeitado e menos vulnerável à interferência judicial excessiva, o Brasil enfrenta uma maior judicialização da política, com decisões que impõem restrições sem o aval do parlamento, caracterizando uma “juristocracia” que dificulta a plena expressão democrática e a segurança jurídica.

Esse fenômeno no Brasil está diretamente relacionado ao neoconstitucionalismo, corrente jurídica que atribui à Constituição um papel central e vinculativo absoluto, conferindo aos tribunais um papel ativo na interpretação dos direitos fundamentais, muitas vezes de forma dinâmica e flexível para atualizar o direito segundo novos valores sociais. O neoconstitucionalismo enfatiza a aplicação de princípios constitucionais como normas jurídicas concretas, promove a ponderação entre direitos e a abertura da interpretação à moral e à justiça social, o que amplia o alcance e a influência do Judiciário sobre as políticas públicas. Essa abordagem fortalece a judicialização da política e pode restringir decisões tomadas pela democracia representativa formalmente constituída.

Nos Estados Unidos, em contraste, a Suprema Corte (Supreme Court of the United States) é majoritariamente composta por juízes que adotam o originalismo constitucional, defendendo a interpretação da Constituição conforme o entendimento dos fundadores no período da promulgação. Esse método busca limitar a intervenção judicial e respeitar o papel do Legislativo, mantendo uma postura mais restrita sobre mudanças políticas e sociais via decisões judiciais. Embora haja reconhecimento que nenhuma interpretação é inteiramente desvinculada do contexto social, o originalismo atua para impedir a expansão desmedida da jurisdição e preservar o equilíbrio entre poderes.

É crucial preservar a democracia representativa porque ela é o meio legítimo para a maioria fortalecer e proteger o marco legal que assegura a liberdade de crença e culto. Relativizar essa democracia implica transferir decisões cruciais para tribunais, agências e instituições acadêmicas desprovidas da legitimidade popular, como ocorre no Brasil. Diferentemente, nos EUA, o sistema é mais equilibrado, mantendo a soberania popular e o respeito aos processos legislativos.

Esses exemplos reforçam que a liberdade religiosa dos cristãos está no centro de tensões políticas e jurídicas tanto no Brasil quanto nos EUA, com sua proteção dependendo do delicado equilíbrio entre democracia representativa e a atuação judiciária contida pelos limites constitucionais e, por isso histórica e socialmente responsável.

Zizi Martins é ativista da liberdade, atuando como vice-presidente do Conselho Administrativo da ANED, membro do IBDR, diretora e membro fundadora da Lexum. Advogada, Procuradora do Estado da Bahia, Especialista em Direito Administrativo (UFBA), Especialista em Direito Religioso (Unievangélica), Mestre em Direito (UFPE), Doutora em Educação (UFBA), Pós-Doutora em Política, Comportamento e Mídia (PUC/SP). Atua também como consultora e pesquisadora em liderança e gestão pública, além de comentarista política.*

Instagram: @zizimartinsoficial | Facebook: Zizi Martins | LinkedIn: Alzemeri Martins | X: @zizimartinss

 

 

 

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Bahia

Despertar do Brasil: Manifestação pelo Futuro do País

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As manifestações ocorridas em Salvador nos últimos dois domingos foram organizadas por grupos ligados aos parlamentares conservadores da Bahia, com o objetivo de tentar reverter o cenário político atual no Brasil. Alguns políticos e representantes do Partido Liberal (PL), entre outros partidos de direita, participaram do ato. Ato aconteceu no Farol da Barra, em Salvador

Essas ações visam combater a criminalização do discurso de direita e enfrentar o ativismo judicial que, segundo os organizadores, busca impedir a candidatura de Bolsonaro nas eleições de 2026.

Zizi Martins, presidente do diretório estadual do partido Conservador, discursou em ambos os dias, destacando a tradição libertária da Bahia e o histórico compromisso dos baianos com as causas dos direitos fundamentais. Ele relembrou o hino da independência do Estado, que afirma: “nunca mais o despotismo regerá nossas ações. Com tiranos não combinam brasileiros corações”, e conclamou os manifestantes — que reuniram milhares de pessoas — a ficarem atentos às ameaças à liberdade no país.

Acompanhe mais sobre seu trabalho em:
@zizimartinsoficial

 

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