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Saúde

Dicas de saúde para aproveitar o Carnaval com segurança e bem-estar

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Prevenção
contra desidratação, exposição solar, cuidados com a pele e alimentação são
essenciais para evitar problemas durante a folia
 

Com a chegada do Carnaval, é importante se
preparar para aproveitar a folia com saúde e segurança. O calor, a exposição ao
sol, o uso de maquiagem e a alta movimentação durante as festas podem afetar o
corpo de diversas formas. Para ajudar a prevenir problemas de saúde durante o
período de festas, especialistas do Hospital Santa Catarina – Paulista oferecem
orientações valiosas sobre hidratação, cuidados com a pele, alimentação e
maquiagem.

Hidratação é fundamental

 A hidratação é o fator mais importante para
garantir que você consiga curtir o Carnaval sem prejudicar a saúde. A
desidratação é uma das principais complicações durante o verão, especialmente
em festas prolongadas ao ar livre, com altas temperaturas e intensa exposição
ao sol. “Durante o Carnaval, é fundamental ingerir líquidos regularmente, como
água, água de coco e isotônicos, para repor os líquidos e minerais perdidos com
o suor. Além disso, evite bebidas alcoólicas em excesso, pois elas contribuem para
a desidratação”, alerta Dr. Renato Altikes, gastroenterologista do Hospital
Santa Catarina – Paulista. O médico também recomenda que, em caso de sintomas
de desidratação, como boca seca, tontura ou cansaço extremo, é importante
buscar sombra, lugar fresco e hidratação imediata, que deve ser feita com água.
E se os sintomas persistirem, deve-se procurar atendimento médico.

 Protetor solar é indispensável

Outro cuidado essencial é a proteção solar. O
uso de protetor solar deve ser priorizado para evitar queimaduras,
envelhecimento precoce e o risco de câncer de pele, já que o sol forte do verão
pode prejudicar a saúde da pele. A Dra. Carolina Pellegrini, dermatologista do
Hospital Santa Catarina – Paulista, destaca que a aplicação correta de protetor
solar é um passo crucial para proteger a pele durante o Carnaval. “O uso de
protetor solar deve ser usado com fator de proteção adequado para o seu tipo de
pele e a reaplicação a cada duas horas, especialmente após suar ou entrar na
água. Além disso, é importante escolher um produto resistente à água para
garantir que a proteção seja eficaz durante todo o dia de folia”, orienta a
Dra. Carolina. Ela também lembra que áreas como rosto, orelhas, pescoço e mãos,
que ficam mais expostas, devem receber uma atenção especial na aplicação do
protetor solar.

Cuidados com a maquiagem e o glitter

A maquiagem faz parte do visual carnavalesco
de muitas pessoas, mas é preciso ter cuidado com a escolha dos produtos. A Dra.
Carolina alerta para o risco de irritações e alergias causadas por maquiagem de
baixa qualidade ou inadequada para o tipo de pele. Caso note algum sinal de
reação, como ardor ou vermelhidão, é importante retirar a maquiagem
imediatamente. “Evite produtos que possam obstruir os poros e sempre use
maquiagem específica para a área dos olhos e rosto. Também é fundamental
retirar toda a maquiagem ao final do dia para evitar que os resíduos se
acumulem na pele, causando acne ou outras inflamações”, afirma a
dermatologista.

O glitter, tão popular no Carnaval, também
requer atenção especial. Quando aplicado perto dos olhos, ele pode causar
lesões graves caso entre em contato com a mucosa ocular. Caso o glitter caia
nos olhos, a recomendação é lavar imediatamente com água limpa, soro
fisiológico ou soluções apropriadas. “Nunca esfregue os olhos, pois isso
pode agravar a lesão”, explica a Dra. Carolina. Além disso, é importante
evitar compartilhar maquiagem com outras pessoas, uma vez que isso pode
transmitir doenças de pele, como conjuntivite e herpes.

Cuidados com a alimentação

O aumento das temperaturas também pode
resultar em um maior risco de intoxicação alimentar. As altas temperaturas
favorecem a multiplicação de bactérias nos alimentos, principalmente em viagens
ou em locais com armazenamento inadequado. O Dr. Renato Altikes,
gastroenterologista, ressalta que a intoxicação alimentar é uma preocupação
comum, principalmente durante o verão.

“Os sintomas mais comuns de intoxicação
alimentar incluem náusea, vômito, diarreia, dor abdominal e febre. Para evitar
esse problema, é importante sempre higienizar bem as mãos antes de manusear
alimentos, lavar bem as frutas e alimentos crus, e garantir que carnes, peixes,
frangos e ovos sejam bem cozidos”, recomenda o Dr. Renato.

Além disso, ele alerta que, ao armazenar
alimentos, é preciso mantê-los devidamente refrigerados para evitar a
proliferação de micro-organismos. Caso apresente sintomas de intoxicação
alimentar, é fundamental se manter hidratado, evitar alimentos gordurosos e
buscar atendimento médico caso os sintomas persistam.

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Saúde

Estudo com PrEP injetável aponta maior adesão ao medicamento

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em

© Fernando Frazão/Agência Brasil

Um estudo que avalia a adoção da profilaxia pré-exposição (PrEP) injetável para evitar a contaminação por HIV indicou que as pessoas aderiram melhor a essa forma de prevenção do que aquelas que usaram a PrEP oral, atualmente disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

Os resultados da pesquisa ImPrEP CAB, realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foram apresentados há alguns dias na Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas, realizada nos Estados Unidos. Entre outubro de 2023 e setembro de 2024, os pesquisadores acompanharam cerca de 1,4 mil pessoas que receberam a medicação em unidades públicas de saúde de seis cidades brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Campinas, Florianópolis e Manaus.

Os pesquisadores avaliam que a PrEP injetável é uma ferramenta com potencial para enfrentar os desafios de adesão à medicação oral diária, particularmente entre as pessoas mais novas, e pode ajudar o Brasil a frear o aumento de casos de HIV e a carga desproporcional de infecções entre jovens de minorias sexuais e de gênero.

O uso da PrEP injetável no Brasil, com o medicamento cabotegravir, foi aprovado em 2023 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a incorporação no SUS está em avaliação pelo Ministério da Saúde.

Metodologia

Foram selecionadas pessoas de 18 a 30 anos que são homens que fazem sexo com homens, transgênero ou não-binárias. Os participantes do estudo nunca tinha utilizado a PrEP e procuraram esses serviços de saúde em busca do medicamento ou para fazer o teste de detecção do HIV.

Todos puderam escolher de que forma iriam utilizar a PrEP, e 83% preferiram a versão injetável, que consiste na aplicação, a cada dois meses, do medicamento cabotegravir. Já os 17% de participantes que preferiram utilizar a PrEP oral deveriam tomar diariamente os antiretrovirais tenofovir e entricitabina, na forma de um comprimido combinado. Essa é a profilaxia tradicional distribuída pelo SUS desde 2017.

O acompanhamento dos participantes mostrou que 94% das pessoas que optaram pela prep injetável compareceram ao serviço de saúde para tomar as injeções no tempo correto, o que garantiu que a grande maioria permanecesse protegida contra a infecção durante quase todo o tempo de estudo. Nenhum desses pacientes testou positivo para o HIV.

Já as pessoas que preferiram utilizar a PrEP oral ficaram protegidas durante apenas 58% dos dias de acompanhamento devido à menor adesão ao tratamento, com medicação oral de uso diário. Entre as pessoas desse segundo grupo, uma testou positivo para HIV.

Os pesquisadores também fizeram uma comparação com dados de cerca de 2,4 mil pessoas, de 14 cidades, que utilizam a PrEP oral pelo SUS, e identificaram que a cobertura foi ainda menor: 48%. Nesse grupo, nove pessoas foram infectadas pelo vírus.

O Ministério da Saúde informou, em nota, que acompanha a realização do estudo, mas não disse se há alguma previsão de inclusão da estratégia no SUS. De acordo com a pasta, a PrEP ─ mesmo em sua forma oral, como está disponível hoje ─ é “estratégia essencial na prevenção da infecção pelo HIV” e “uma das principais iniciativas para a eliminação da doença como problema de saúde pública até 2030.” O Ministério informou ainda que o Brasil dobrou o número de usuários em três anos, atingindo a marca de 119 mil usuários em 2025.

O último boletim epidemiológico publicado no final do ano passado aponta que, em 2023, foram notificados 46.495 casos de infecção pelo HIV no país, cerca de 2 mil a mais do que em 2022. Mais de 40% deles ocorreram em homens de 20 a 29 anos. Apesar disso, graças aos avanços no tratamento, entre 2013 e 2023, a mortalidade por aids caiu 32,9% no país.

 

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Saúde

São Paulo se aproxima de 300 mil casos confirmados de dengue

Publicado

em

© Fernando Frazão/Agência Brasil

O estado de São Paulo está se aproximando dos 300 mil casos confirmados de dengue desde o início do ano. Segundo o Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde, o estado já registrou 296.143 casos confirmados até esta sexta-feira (21).

Dentre os infectados, 273 foram a óbito e 545 desenvolveram dengue grave. Ainda há 465 óbitos em investigação.

Na última semana, iniciada no domingo (16), a transmissão de dengue diminuiu bastante no estado: foram 3.224 casos confirmados – a menor quantidade para uma semana desde o início do ano – e nenhum óbito.

Na semana anterior, de 9 a 15 de março, foram 18.586 casos confirmados e dois óbitos. A semana com o maior registro de casos foi de 9 a 15 de fevereiro, com 32.080 casos confirmados e 24 óbitos.

A região paulista com maior número de óbitos é a de São José do Rio Preto, com 86, seguida por Ribeirão Preto, com 34; e Campinas, também com 34 mortes.

a região com maior incidência de infectados, a cada 100 mil habitantes, é a de São José do Rio Preto (4,4 mil), seguida de Araçatuba (3,2 mil) e Araraquara (2,3 mil).

Neste sábado (22), o governo de São Paulo iniciou uma ação que pretende combater a desinformação e conscientizar a população sobre a doença. Até o próximo dia 31 de março, das 10h às 16h, uma cabine interativa será instalada em cinco comunidades da capital paulista: Heliópolis, São João, Cantinho do Céu, Paraisópolis e Jardim Planalto.

A ação tem o objetivo de esclarecer dúvidas sobre sintomas, tratamento e vacinação oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de combater fake news relacionadas à doença. 

>> Os principais sintomas da dengue são:

  • febre alta
  • dor atrás dos olhos
  • dores no corpo, músculos e articulações
  • manchas avermelhadas na pele e coceira
  • náuseas 

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Saúde

SUS passa a oferecer tratamento inovador de atrofia muscular espinhal

Publicado

em

© Paulo Pinto/Agência Brasil

Crianças que precisam de tratamento da atrofia muscular espinhal (AME) tipo 1, doença rara que afeta os movimentos do corpo e também a respiração, terão, a partir desta segunda-feira (24), acesso a um tratamento inovador e gratuito pelo Sistema Único de Saúde. O SUS passará a realizar a terapia genética com o medicamento Zolgensma, que na rede particular custa em média R$ 7 milhões.

“É a primeira terapia gênica que está sendo introduzida no Sistema Único de Saúde. O SUS passa a fazer parte de um pequeno clube de cinco sistemas públicos nacionais no mundo a oferecerem esse medicamento para a sua população”, comemorou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A indicação desse tipo de terapia é para pacientes de até 6 meses de idade que não estejam com a ventilação mecânica invasiva acima de 16 horas por dia. De acordo com o Ministério da Saúde, com a incorporação do Zolgensma, o SUS passará a ofertar para AME tipo 1 todas as terapias modificadoras desta doença.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os 2,8 milhões de brasileiros nascidos vivos em 2023, cerca de 287 foram diagnosticadas coma a doença. Na prática, o tratamento faz uso do medicamento em substituição à função de um gene ausente ou que não está funcionando corretamente.

A incorporação do tratamento foi viabilizada por meio de um acordo firmado com a indústria internacional, que condiciona o pagamento ao resultado da terapia no paciente. 

“Vai seguir de forma permanente a avaliação do desempenho do medicamento, da melhoria da vida dessa criança e da vida da família, com marcadores clínicos de avaliação, ao longo do tratamento”, explica o ministro.

Protocolo

Para iniciar o tratamento, a família do paciente deve procurar um dos 28 serviços de referência para terapia gênica de AME, presentes nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

O paciente será acolhido e passará por uma triagem orientada pelo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atrofia Muscular Espinhal 5q Tipos 1 e 2, estabelecido pelo Ministério da Saúde. Nas próximas semanas, também será instalado um comitê para acompanhamento permanente dos pacientes que farão o uso do medicamento de dose única.

Antes do acordo, o Zolgensma já era ofertado pelo Ministério da Saúde em cumprimento a 161 ações judiciais.

Entenda

A AME é uma doença rara que interfere na capacidade de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover. A doença é considerada rara, por atingir menos de 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos.

Na rede pública, os pacientes de AME tipos 1 e 2, em outras faixas etárias, são tratados com os medicamentos de uso contínuo nusinersena e risdiplam. Segundo o Ministério da Saúde, em 2024, esses medicamentos tiveram mais 800 prescrições emitidas para tratamento.

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