Comportamento
Dicas infalíveis para nao cometer gafes nas festas de fim de ano na empresa

Especialista de marca e imagem pessoal, Carol Nogueira, destaca 5 regras para evitar más impressões
Conforme as festas de fim de ano se aproximam, várias empresas estão se organizando para suas celebrações. No entanto, é crucial estar atento às regras de etiqueta a fim de evitar impressões negativas que possam se tornar obstáculos em sua trajetória profissional. A estrategista de marca e imagem pessoal, Carol Nogueira, aponta 5 regras simples e infalíveis de comportamento para ajudar você a conquistar uma boa impressão nesses ocasiões.
Como se vestir
Opte por trajes elegantes e adequados para o ambiente da festa. Esteja atento às diretrizes informadas pela empresa e evite roupas muito provocativas ou informais demais.
Comportamento profissional
Lembre-se de que mesmo em um ambiente festivo, é importante manter uma atitude profissional. Evite conversas impróprias ou constrangedoras e lembre-se de tratar todos com respeito e cortesia.
Interações inclusivas
Certifique-se de interagir com todos os colegas de forma inclusiva. Converse com pessoas de diferentes departamentos e níveis hierárquicos, demonstrando interesse genuíno em conhecer seus colegas.
Quanto posso beber
Ao celebrar, é comum haver bebidas alcoólicas disponíveis. No entanto, é essencial beber com moderação e ter consciência dos seus limites. Evite excessos e lembre-se de que você ainda está em um ambiente profissional.
Agradecimentos e apreciação
Aproveite a oportunidade para agradecer aos colegas pelo trabalho em equipe durante o ano. Reconheça as conquistas e demonstre apreciação por seus esforços.
Ao seguir essas simples, porém eficazes regras de etiqueta, Carol garante que você deixará boas impressões e contribuirá para o sucesso da sua carreira na empresa.
Comportamento
Geração Z puxa alta no consumo doméstico e redefine estratégias do setor supermercadista

O hábito de fazer refeições em casa voltou a crescer no Brasil — e já começa a redesenhar as estratégias da indústria e do varejo supermercadista. Segundo estudo da Worldpanel by Numerator, no primeiro trimestre deste ano, o consumo doméstico de alimentos e bebidas aumentou 5,5% em relação ao mesmo período de 2024, enquanto o consumo fora do lar recuou 1,9%. Sinal de oportunidade para a indústria de alimentos e o setor supermercadista.
Esse movimento é ainda mais expressivo entre a Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), cujo consumo dentro de casa subiu 7,1%, especialmente em momentos de lanche e refeições rápidas durante a semana. As classes A e B também mostraram crescimento no consumo de itens tradicionais, como arroz, feijão e carnes. Já as classes D e E reduziram a presença de alimentos com maior teor de gordura, como queijos, ovos e refrigerantes — uma tendência possivelmente ligada à queda nos preços de algumas commodities e à redistribuição do orçamento com outras categorias.
Para acompanhar essa transformação nos hábitos alimentares, a Seara, por exemplo, anunciou que lançará mais de 90 novidades no Brasil até dezembro, alinhadas a três tendências que cresceram com o retorno do trabalho presencial: conveniência, indulgência e snacking time — pequenos lanches entre as refeições, especialmente à noite. A empresa aposta em snacks inéditos em parceria com a Netflix e na primeira linha do mercado desenvolvida especialmente para Airfryer, presente em 44% dos lares brasileiros. Também amplia sua linha proteica, voltada a quem busca ganho de massa magra ou segue dietas associadas às canetas emagrecedoras.
“O snacking time representa uma grande oportunidade, e estamos preparados para liderar inovações para atender a esse movimento no Brasil, trazendo soluções para estarmos presentes em todas as ocasiões de consumo”, afirma Rafael Palmer, diretor de marketing da Seara.
Outros fatores também influenciam essa transformação. A percepção de alimentação saudável, combinada ao envelhecimento da população e à busca por mais praticidade no dia a dia, têm impulsionado o uso de métodos como grelhados, forno e fritadeiras elétricas. Enquanto isso, o consumo de bebidas alcoólicas dentro de casa continua em queda entre todas as faixas etárias.
Para Fábio Queiróz, presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), o estudo reforça a necessidade de que o varejo esteja preparado para oferecer soluções práticas e acessíveis ao novo perfil de consumidor. “Os supermercados devem enxergar essa tendência como um convite à inovação. Oferecer produtos que facilitem o preparo de refeições rápidas, saudáveis e saborosas têm grande potencial de venda. Além disso, kits prontos para lanches e refeições completas podem se tornar um diferencial competitivo importante”, afirma.
Queiróz ainda destaca o papel da Geração Z nesse cenário: “Os jovens estão moldando o futuro do consumo. Eles valorizam conveniência, preço justo e experiências de compra que dialoguem com seus valores. O supermercado que souber se comunicar com esse público e oferecer o que ele procura tem grandes chances de fidelizá-los no longo prazo”, conclui.
Na mesma linha, Renan Cavallieri, gerente sênior da Worldpanel by Numerator, empresa que realizou o estudo, reforça que entender esse novo perfil de consumidor é essencial para manter a relevância no mercado. “Entender essas transformações é essencial para as marcas que desejam se manter competitivas. Estar um passo à frente exige cada vez mais dados acionáveis, leitura constante do consumidor e agilidade para adaptar produtos, canais e narrativas às novas demandas”, afirma.
Com consumidores mais atentos à saúde, ao custo-benefício e à praticidade, o ambiente doméstico volta a ocupar o centro da rotina alimentar no Brasil. Essa mudança exige não apenas novas ofertas de produtos, mas também uma escuta ativa do mercado, com investimentos em inovação, agilidade e personalização. Para indústria e varejo, estar presente em cada ocasião de consumo — do almoço em família ao lanche rápido no meio do dia — será essencial para conquistar um consumidor em constante transformação.
Sobre a ASSERJ
Foi com um pequeno número de associados que nasceu a Associação de Supermercados do Rio de Janeiro – ASSERJ, mais precisamente em 1969, um ano após a atividade supermercadista ser definida e regulamentada no País. Criada com o intuito de fortalecer e defender a cadeia supermercadista do Estado, a ASSERJ atendeu bem ao seu objetivo principal. Há mais de cinco décadas representando e defendendo os interesses do setor, a ASSERJ adquiriu know-how no setor supermercadista, oferecendo aos seus associados cursos de aperfeiçoamento, palestras, consultoria e assessoria na área jurídica, gestão, recursos humanos, prevenção de perdas, alimentos seguros e marketing, além de muitas outras atividades relevantes para o setor.
Mais informações: https://asserj.com.br/
Instagram: @asserjsupermercados
LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/asserjsupermercados/
Comportamento
Amizade também é cuidado: no Dia da Amizade, psicóloga perinatal destaca o poder dos vínculos na saúde mental materna

Especialista em psicologia perinatal, Marina Pucci explica como relações de amizade genuína impactam positivamente o bem-estar de gestantes e puérperas
O Dia da Amizade, comemorado em 20 de julho, é uma data que ganha um significado ainda mais especial para mulheres que estão gestando ou vivendo o puerpério. Segundo a psicóloga perinatal Marina Pucci, vínculos afetivos verdadeiros são fundamentais para a saúde emocional durante essa fase cheia de transformações físicas e psíquicas.
“A amizade no contexto da maternidade é aquela presença que acolhe, que escuta sem julgamento, que ajuda a aliviar a carga emocional mesmo sem oferecer nenhuma solução prática”, explica Marina. “É esse tipo de vínculo que pode fazer a diferença entre uma mulher se sentir sozinha ou amparada.”
Especialista em Psicologia Perinatal, Marina atende gestantes, tentantes e puérperas em sessões presenciais e online. Em sua prática clínica, ela observa frequentemente que a presença de uma rede de apoio, em especial a das amigas, pode ser decisiva para evitar quadros de ansiedade, depressão pós-parto e sentimentos de solidão materna.
“Amigas que perguntam como a mulher está de verdade, que acolhem sem críticas e que estão disponíveis para ouvir, contribuem diretamente para o bem-estar dessa mãe. Amizade também é cuidado, também é saúde emocional”, reforça Marina.
Além do acolhimento emocional, essas relações têm um efeito validatório poderoso. “Muitas mulheres se sentem inseguras e culpadas por suas emoções no pós-parto. Quando ouvem de uma amiga: ‘eu também me senti assim’, isso acalma, normaliza e humaniza a experiência”, afirma a psicóloga.
Neste Dia da Amizade, Marina Pucci convida as mulheres a celebrarem os vínculos que as fazem sentir vistas, ouvidas e respeitadas, e também a procurarem apoio psicológico sempre que sentirem necessidade.
Instagram: @marina.psiperinatal
Comportamento
A transformação da amizade na era digital

As telas transformaram a forma como cultivamos e mantemos amizades, proporcionando novas maneiras de nos conectarmos e fortalecermos nossos laços, apesar dos desafios que a superficialidade das interações online pode trazer. A psicóloga Camila Conceição destaca a importância dos benefícios emocionais e físicos das amizades sólidas e como essas relações podem promover resiliência e bem-estar em tempos de adversidade.
Brasil, julho de 2025: A amizade, um vínculo essencial que ultrapassa barreiras culturais e geográficas, tem encontrado novas formas de se manifestar e fortalecer no mundo digital.
Com o advento da internet e, posteriormente, das redes sociais, a dinâmica das amizades começou a mudar. Plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp permitiram que as pessoas se mantivessem conectadas independentemente da distância física. As mensagens instantâneas substituíram as cartas e os feeds de notícias tornaram-se vitrines das vidas de amigos e familiares.
Na cultura atual, onde as telas são onipresentes, as amizades digitais são tão reais quanto as físicas. Grupos de mensagens, videochamadas e interações em redes sociais criaram novos espaços de socialização. Embora a presença física seja insubstituível, as interações digitais permitem uma comunicação constante e imediata, facilitando a manutenção de laços que, de outra forma, poderiam se enfraquecer com a distância.
Segundo a psicóloga clínica e escolar da Legacy School, Camila da Silva Conceição, “podemos definir a amizade como uma relação interpessoal onde há um vínculo afetivo, baseado em afinidade mútua, reciprocidade emocional e suporte social”. Os elementos essenciais que compõem uma amizade verdadeira incluem confiança, lealdade, empatia, comunicação aberta, respeito, compartilhamento de interesses, além da aceitação genuína das qualidades e imperfeições do outro.
A confiança é a base de qualquer amizade sólida. Camila explica que “a confiança em um amigo é essencial, pois sustenta a estabilidade da relação, promovendo assim uma conexão mais profunda e duradoura”. A confiança impacta positivamente na qualidade da amizade, promovendo sentimentos de segurança e honestidade, e favorecendo o compartilhamento de experiências íntimas, emoções e vulnerabilidades.
Amizades sólidas e duradouras oferecem diversos benefícios para o bem-estar psicológico e emocional. “Redução do estresse, aumento da autoestima, senso de pertencimento e suporte emocional durante os desafios da vida são alguns dos benefícios proporcionados por amigos”, afirma Camila. Essas relações atuam como um sistema de suporte social vital para a saúde mental. A ciência comprova, inclusive, que as boas relações ajudam a reduzir o estresse e influenciam na forma de lidar com desafios. A conclusão é de um estudo em andamento há 85 anos, feito desde 1938 na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. O professor de Psiquiatria Robert Waldinger, quarto diretor da pesquisa, aponta que as amizades em que ambos se apoiam e se ajudam no crescimento pessoal são um dos principais segredos para uma vida feliz.
Além dos benefícios psicológicos, as amizades também contribuem significativamente para a saúde física. Amigos podem encorajar hábitos saudáveis, como exercício regular e alimentação balanceada. Estudos indicam que amizades podem reduzir o impacto negativo do estresse crônico sobre o sistema imunológico e cardiovascular, promovendo assim uma vida mais longa e saudável.
Em momentos de adversidade, as amizades desempenham um papel crucial. “Amigos podem promover o bem-estar geral ao proporcionar um espaço seguro para expressão, conselhos construtivos, perspectivas diferentes e encorajamento para superar desafios pessoais e sociais”, destaca Camila. Esse suporte emocional oferece aos indivíduos a sensação de não estarem sozinhos, favorecendo a resiliência e a capacidade de enfrentar os desafios da vida.
Enquanto a era digital trouxe inúmeros benefícios, como a capacidade de manter contato com amigos em qualquer parte do mundo, também apresentou desafios. A superficialidade das interações online e a pressão das redes sociais podem afetar a qualidade das amizades. No entanto, com discernimento e equilíbrio, é possível cultivar amizades profundas e significativas mesmo através das telas.