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Economia

Dólar supera R$ 5,80 após Caged e ameaças de Trump

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© Reuters/Mike Segar/Proibida reprodução

Num dia de instabilidade no mercado interno e externo, o dólar superou os R$ 5,80 e atingiu a maior cotação desde o início do mês. A bolsa de valores recuou quase 1%.

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (26) vendido a R$ 5,803, com alta de R$ 0,048 (+0,83%). A cotação chegou a iniciar o dia em queda, chegando a R$ 5,74 por volta das 10h, mas passou a subir após a divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apontou a criação de 137,3 mil postos formais de trabalho em janeiro.

A cotação operou em firme alta durante toda a tarde e ultrapassou a barreira de R$ 5,80 perto do fim das negociações, após o presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçar impor tarifas de 25% a produtos da União Europeia e anunciar que as tarifas para México e Canadá só entrarão em vigor em abril.

O mercado de ações também teve um dia tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 124.769 pontos, com queda de 0,96%. Além do mercado interno, o indicador foi influenciado pela queda no preço das commodities (bens primários com cotação internacional) e pelo desempenho das bolsas norte-americanas.

No cenário doméstico, a divulgação de que a economia brasileira criou mais empregos com carteira assinada que o esperado reacendeu as expectativas de que o Banco Central (BC) eleve a Taxa Selic (juros básicos da economia) mais que o previsto. Isso impacta negativamente a bolsa porque estimula a migração de recursos das ações, investimentos de maior risco, para a renda fixa, motivada pelos juros altos.

*Com informações da Reuters

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Economia

DR com Demori: secretário de Política Econômica analisa justiça fiscal

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© Valter Campanato/Agência Brasil

Doutor em economia pela Universidade de Campinas (Unicamp) e atual secretário nacional de Política Econômica do Ministério da Fazenda, o economista Guilherme Mello é o convidado desta terça-feira (25) do DR com Demori. Na entrevista, que vai ao ar na TV Brasil às 23h, Mello fala sobre combate à fome, investimentos públicos estruturais, reforma tributária e justiça fiscal.

Graduado em ciências sociais pela Universidade de São Paulo (USP) e em ciências econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), mestre em economia política pela mesma instituição e doutor em ciência econômica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Mello acumula ainda experiência na academia como professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico do Instituto de Economia da Unicamp.

Durante o bate-papo com Leandro Demori, Mello analisa a persistência da desigualdade global e da fome. “É pouco aceitável que, dado o avanço tecnológico e a nossa capacidade de produzir bens, serviços e alimentos, ainda existam pessoas passando fome no mundo”, condena. Para o economista, é fundamental a construção de mecanismos que garantam “uma renda básica para as pessoas que mais precisam […] e que exista uma organização internacional capaz de fazer chegar alimento, saúde e outros serviços essenciais.”

O convidado comenta ainda a inédita inclusão do tema da taxação dos super-ricos na agenda do G20 pelo Brasil, vista por muitos como um “tabu”. “Pela primeira vez uma declaração conjunta dos 20 maiores países do mundo trouxe o tema da taxação dos super-ricos como um compromisso desses países. Eles devem trabalhar em uma proposta para fazer essa taxação de uma forma que não seja espoliativa, mas que seja capaz de angariar recursos para combater a fome, a pobreza e financiar a transformação ecológica”, afirma.

 

Brasília - 11/11/2025 -Brasília (DF), 11/11/2025 –  Secretário de política econômica, Guilherme Mello, é o convidado do programa DR com Demori, na Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Brasília - 11/11/2025 -Brasília (DF), 11/11/2025 –  Secretário de política econômica, Guilherme Mello, é o convidado do programa DR com Demori, na Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

No tema da reforma tributária, o secretário aponta as propostas para tornar a carga mais justa. ”Você não vai mais tributar exportação, totalmente isento. Você não vai mais ter imposto em cascata. Você não vai ter mais guerra federativa e você ainda vai fazer o cashback para os mais pobres. Além do que, nós vamos isentar totalmente a cesta básica”, explica.

Segundo Guilherme Mello, o objetivo do cashback é devolver parte dos impostos por meio de um sistema “completamente automatizado”. “Vai ser o sistema de aferição de imposto mais moderno do mundo. A gente vai conseguir medir inflação e PIB, quase que em tempo real, porque todas as informações vão chegar e você vai conseguir automaticamente ter essas informações à mão”, completa.

Após a exibição na TV Brasil, o DR com Demori também fica disponível, na íntegra, no YouTube e no aplicativo da TV Brasil Play. O programa é transmitido em áudio, simultaneamente, na Rádio MEC, e as entrevistas ficam disponíveis em formato de podcast no Spotify.

Sobre o programa

O programa Dando a Real com Leandro Demori, ou simplesmente DR com Demori, traz personalidades para um bate-papo direto e aprofundado na tela da TV Brasil.

Já passaram pela mesa nomes como o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes; a deputada federal Erika Hilton; o ex-ministro José Dirceu, o ator Caio Blat, a cantora Zélia Duncan; e o fundador da banda Pink Floyd, Roger Waters.

Ao vivo e on demand

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.

Serviço

DR com Demori – Guilherme Mello

Terça-feira, 25 de novembro, às 23h, na TV Brasil e Rádio MEC
Quarta-feira, 26 de novembro, às 4h30, na TV Brasil

TV Brasil na internet e nas redes sociais

Site – https://tvbrasil.ebc.com.br
Facebook – https://www.facebook.com/tvbrasil
Instagram – https://www.instagram.com/tvbrasil
YouTube – https://www.youtube.com/tvbrasil
X – https://x.com/TVBrasil
TikTok – https://www.tiktok.com/@tvbrasil
TV Brasil Play – http://tvbrasilplay.com.br 

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Economia

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 7

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© Lyon Santos/ MDS

A Caixa Econômica Federal paga nesta terça-feira (25) a parcela de novembro do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 683,28. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 18,65 milhões de famílias, com gasto de R$ 12,69 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a gestantes e nutrizes (mães que amamentam), um de R$ 50 a cada filho de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a cada criança de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Pagamento unificado

Os beneficiários de 735 cidades receberam o pagamento no último dia 14, independentemente do NIS. A medida beneficiou os moradores dos 497 municípios do Rio Grande do Sul e de todos os 22 municípios do Acre. Também foram beneficiadas cidades em sete estados: Rio Grande do Norte (147), Paraná (38), Sergipe (9), São Paulo (7), Piauí (6), Roraima (6) e Amazonas (3). Entre as cidades paranaenses com pagamento unificado está Rio Bonito do Iguaçu, que teve 90% das construções destruídas por um tornado.

Essas localidades foram afetadas por chuvas ou por estiagens ou têm povos indígenas em situação de vulnerabilidade. A lista dos municípios com pagamento antecipado está disponível na página do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.

Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Regra de proteção

Cerca de 2,42 milhões de famílias estão na regra de proteção em novembro. Essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.

Em junho, o tempo de permanência na regra de proteção foi reduzido de dois para um ano. No entanto, a mudança só abrange as famílias que entraram na fase de transição desde junho. Quem se enquadrou na regra até maio deste ano continuará a receber metade do benefício por dois anos.

Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias inscritas no CadÚnico. Como o benefício só é concedido a cada dois meses, o pagamento voltará em dezembro.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Calendário Bolsa Família 2025 - novembro
Calendário Bolsa Família 2025 - novembro

Arte EBC

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Economia

Veja como vai funcionar devolução do Pix em caso de golpe

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© Bruno Peres/Agência Brasil

Já está em vigor a nova regra que facilita a devolução de transferências indevidas de Pix e que visa dificultar a ação de golpistas.

O Mecanismo Especial de Devolução (MED) permite rastrear o dinheiro caso outras transferências sejam feitas para mascarar a origem do valor.

Por enquanto, o serviço é opcional aos bancos e instituições de pagamento. A partir de 2 de fevereiro de 2026, vai se tornar obrigatório para todos.

Como funcionava

Com a nova regra em vigor, será possível fazer a devolução do dinheiro a partir de outras contas, e não apenas daquela utilizada na fraude

As informações serão compartilhadas com os participantes envolvidos nas transações e permitirão a devolução de recursos em até 11 dias após a contestação, de acordo com o BC.

Antes, a devolução dos recursos era feita apenas a partir da conta originalmente utilizada na fraude. O problema é que os fraudadores, em geral, retiram rapidamente os recursos da conta que recebeu o dinheiro e os transferem para outras.

Dessa forma, quando o cliente fazia a reclamação e pedia a devolução, o mais comum é que a conta já estava esvaziada.

Sobre o MED 

Existente desde 2021, o Mecanismo Especial de Devolução só pode ser usado em caso comprovado de fraudes ou de erros operacionais da instituição financeira.

A ferramenta não pode ser usada para desacordos comerciais, casos entre terceiros de boa-fé e envio de Pix para a pessoa errada por erro do próprio usuário pagador (como erro de digitação de uma chave). 

>> Ouça na Radioagência Nacional

 

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