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Profissionais da Saúde Estão Perdendo Dinheiro e Pacientes: Como o Digital Está Mudando as Regras do Jogo

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A transformação digital está impactando diretamente o setor da saúde, alterando a forma como pacientes buscam atendimento e escolhem seus profissionais. Se no passado o boca a boca e a fidelização garantiam uma agenda cheia, hoje, a presença digital se tornou um fator determinante para o crescimento e a sustentabilidade financeira de médicos, dentistas, fisioterapeutas e outros especialistas.

Com um número crescente de pacientes pesquisando sintomas no Google, seguindo referências médicas no Instagram e agendando consultas por plataformas digitais, profissionais que não se adaptam a essa nova realidade correm o risco de perder espaço no mercado.

O Dr. Gabriel Lafetá, especialista em alavancagem digital para profissionais da saúde e líder da Vitta Rise, destaca que a migração para o digital não é apenas uma questão de modernização, mas uma estratégia essencial para ampliar o alcance, diversificar receitas e fortalecer a autoridade profissional.

O impacto da digitalização na captação de pacientes

Segundo um estudo da Google Health, 77% dos pacientes realizam pesquisas na internet antes de marcar uma consulta. Além disso, redes sociais como Instagram e TikTok estão se consolidando como plataformas de busca por informações de saúde e indicação de especialistas.

Diante dessa mudança de comportamento, profissionais que não possuem uma estratégia digital estruturada enfrentam dificuldades para atrair e fidelizar pacientes.

“O paciente de hoje não escolhe mais um profissional apenas por recomendação de um amigo ou familiar. Ele pesquisa no Google, verifica redes sociais, lê avaliações e busca um atendimento mais acessível e digitalizado”, afirma o Dr. Lafetá.

Os principais desafios enfrentados pelos profissionais da saúde

Apesar do avanço da tecnologia, muitos profissionais ainda operam no modelo tradicional e enfrentam desafios que impactam diretamente sua rentabilidade e captação de pacientes. Entre os principais obstáculos, destacam-se:

  • Baixa presença digital: A ausência de um site profissional, perfis ativos nas redes sociais e conteúdos informativos reduz a visibilidade e a atração de novos pacientes.
  • Dependência de convênios: Planos de saúde oferecem repasses baixos, tornando a operação menos lucrativa e limitando o crescimento financeiro.
  • Falta de automação e otimização de processos: A ausência de ferramentas digitais para agendamentos, prontuários eletrônicos e comunicação eficiente compromete a experiência do paciente.
  • Pouca diversificação da receita: A maioria dos profissionais foca exclusivamente em consultas presenciais, sem explorar novas formas de monetização no digital.

Como construir um modelo híbrido ou 100% digital

Para médicos e especialistas que desejam se posicionar de forma estratégica no digital e aumentar sua receita, o Dr. Lafetá elenca cinco passos fundamentais:

1. Fortalecer a presença online

Criar um site profissional, estar presente no Google Meu Negócio e manter perfis ativos no Instagram, LinkedIn e outras redes relevantes são medidas essenciais para ser encontrado pelos pacientes.

2. Produzir conteúdo educativo e relevante

Publicar conteúdos que esclareçam dúvidas e ofereçam informações confiáveis fortalece a autoridade do profissional e gera engajamento com potenciais pacientes.

3. Implementar automação e digitalização de processos

Sistemas de agendamento online, atendimento via WhatsApp, prontuários eletrônicos e inteligência artificial melhoram a experiência do paciente e aumentam a eficiência operacional.

4. Diversificar fontes de receita

Além das consultas presenciais, é possível ampliar os serviços com telemedicina, cursos online, mentorias e assinaturas de conteúdos exclusivos.

5. Investir em marketing digital e tráfego pago

O uso de estratégias de SEO para ranqueamento no Google e campanhas pagas em redes sociais garante maior visibilidade e conversões.

O futuro da saúde exige adaptação

A digitalização da saúde não é mais uma tendência, mas uma necessidade para profissionais que desejam crescer e se manter competitivos.

“Aqueles que souberem utilizar o digital a seu favor terão mais pacientes, maior lucratividade e um posicionamento sólido no mercado. Já quem resistir a essa mudança enfrentará cada vez mais dificuldades para se manter relevante”, alerta o Dr. Lafetá.

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Portos no limite intensificam os desafios da eficiência na logística brasileira

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Por Marcus Voloch*

O diagnóstico sobre a crise portuária brasileira de 2024, cujos efeitos persistem em 2025, é amplamente conhecido e preciso. Contudo, para os armadores que gerenciam as frotas globais e conectam o Brasil ao mundo, os números de movimentação recorde e as estatísticas de congestionamento representam, acima de tudo, um severo desafio operacional.

O cenário pode ser descrito como um estrangulamento sistêmico da capacidade portuária. O crescimento expressivo na movimentação de cargas, especialmente de contêineres, encontrou uma infraestrutura que não evoluiu na mesma velocidade. O resultado foi a saturação da capacidade na maioria dos principais terminais portuários do país.

Estudos atuais apontam que portos operam com 90% ou mais de ocupação, dado que se torna ainda mais alarmante quando confrontado com as melhores práticas internacionais. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) recomenda que terminais portuários de containers operem com um nível de utilização entre 65% e 70% para manter a fluidez e a capacidade de absorver picos de demanda.

Operar muito acima desse patamar, como ocorre no Brasil, significa zero margem para desvios. Do ponto de vista da gestão de uma linha de navegação, um terminal nesse nível de estresse perde a flexibilidade, e um pequeno imprevisto gera dias de espera, com um severo efeito cascata em toda a rota marítima e cadeias logísticas.

Aumento de custos alternativos de transporte 

Em terra, o reflexo é sentido diretamente pelos exportadores e importadores. A redução drástica da janela para recebimento de contêineres nos terminais, de uma semana para apenas um ou dois dias, transfere uma pressão operacional e de custos desproporcional para os transportadores e donos da carga. Isso força a busca por armazenagem externa, movimentações improdutivas, eleva os custos e cria uma constante incerteza sobre o sucesso do embarque.

Para a cabotagem, um modal estratégico para um país de dimensões continentais, o impacto é particularmente negativo. A ineficiência e a falta de fluidez nos portos minam duas das principais vantagens do serviço: previsibilidade e confiabilidade.

Quando a promessa de um serviço regular é quebrada pelos gargalos em terra, parte da carga naturalmente busca a flexibilidade do modal rodoviário. Essa migração, no entanto, representa um retrocesso na busca por uma matriz logística mais equilibrada e sustentável, pois o transporte “puro-rodoviário” tem um custo significativamente mais alto e suas emissões de gases de efeito estufa podem ser até cinco vezes maiores por tonelada transportada por quilômetro quando comparado à cabotagem.

A discussão sobre novos projetos de infraestrutura, como o futuro “Tecon 10” em Santos, é emblemática. A questão crítica não é apenas o longo prazo de maturação do projeto, com idas e vindas na burocracia estatal, mas o próprio modelo de licitação. Ao sinalizar que os principais players de transporte de contêineres do mundo podem ser alijados do processo, o Brasil caminha na contramão da prática consolidada nos portos mais eficientes do mundo.

Nesses hubs, onde o operador do navio também opera o terminal portuário de forma integrada, é um modelo de sucesso comprovado. Essa integração permite atingir economias de escala e melhorias operacionais únicas, que são diretamente repassadas aos importadores e exportadores na forma de um custo de transporte menor e maior eficiência.

A comparação com os principais hubs globais de comércio exterior evidencia a necessidade de tratar a capacidade portuária como um pilar estratégico para a competitividade do país. A robustez e uma certa redundância de infraestrutura nos portos permitem que absorvam o crescimento e picos de demanda sem comprometer a fluidez das operações.

Portanto, a lição de 2024 é clara: o “Custo-Brasil” materializou-se em quebras operacionais e perda de confiabilidade logística. O desafio para o país não é apenas expandir, mas planejar a expansão com antecedência e visão de futuro. É imperativo que o Brasil adote uma cultura de investimentos contínuos e de gestão estratégica, para que seus portos voltem a ser um diferencial competitivo, e não uma fonte de incertezas para o comércio global.

*Marcus Voloch é Vice-presidente de Navegação da Log-In Logística Integrada, Grupo de soluções logísticas, movimentação portuária, operações rodoviárias e navegação de Cabotagem, Mercosul e Feeder.

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Secovi-SP promove seminário jurídico sobre os novos rumos dos condomínios edilícios

Mudanças e inovações no perfil dos condomínios edilícios na atualidade

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Na próxima quinta-feira, 28 de agosto, das 9h às 12h, a Regional do Secovi-SP em São José dos Campos, em parceria com a Comissão de Direito Condominial da OAB-SJC e Paraibuna, promove o seminário “Mudanças e inovações no perfil dos condomínios edilícios na atualidade”.

O encontro terá a participação da advogada Pérola Melissa Vianna Braga, presidente da Comissão de Direito Condominial da 36ª Subseção da OAB-SP, e do advogado Jaques Bushatsky, diretor de Legislação da Locação do Conselho Jurídico da Presidência no Secovi-SP.

Serão debatidos temas atuais como os direitos e deveres dos novos condôminos e a lei frente aos novos usos do condomínio edilício.

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Colaboração logística da iniciativa privada impulsiona entrega de 400 unidades odontológicas móveis no Brasil

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Empresário homenageado participa da entrega

(Carlos André Br Logis e Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo)

Brasília (DF), 23/08/2025 — O fundador da BR Logis, Carlos André, teve uma semana marcada por dois acontecimentos de alcance nacional: foi homenageado por academias de letras brasileiras e participou do ato de entrega de 400 Unidades Odontológicas Móveis (UOMs) destinadas a municípios de todas as regiões do país.

A distinção foi concedida por diferentes academias de letras, que destacaram a atuação do empresário em iniciativas de geração de emprego, apoio a projetos sociais e incentivo ao desenvolvimento regional. O reconhecimento enfatiza a dimensão pública dessas ações, que extrapolam a gestão empresarial e se conectam a impactos sociais mensuráveis.

Entrega de 400 UOMs amplia acesso à saúde bucal

Poucos dias após a homenagem, Carlos André esteve presente na cerimônia de entrega de 400 Unidades Odontológicas Móveis.

Os veículos serão usados para ampliar o acesso aos serviços de saúde bucal em localidades com barreiras geográficas e socioeconômicas, fortalecendo a oferta de atendimento itinerante no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

A distribuição contemplou todas as regiões do país, com a seguinte divisão:

• Nordeste: 207 unidades
• Norte: 95 unidades
• Sudeste: 45 unidades
• Centro-Oeste: 32 unidades
• Sul: 21 unidades

Segundo o governo, os critérios para alocação das UOMs consideraram vulnerabilidade socioeconômica, extensão territorial e proporcionalidade regional, com o objetivo de reduzir desigualdades no acesso e evitar concentração de recursos.

A BR Logis participou da operação de entrega de parte das unidades. A empresa empregou rastreamento em tempo real para monitoramento das remessas, medida que aumenta a previsibilidade e a transparência das rotas logísticas. O procedimento é adotado em operações que envolvem múltiplos destinos e prazos simultâneos, sobretudo em entregas de equipamentos destinados a serviços públicos.

As Unidades Odontológicas Móveis são estruturas sobre rodas adaptadas para atendimento clínico, com potencial para levar procedimentos básicos e preventivos a áreas rurais, ribeirinhas e periferias urbanas, além de servirem como apoio em ações de mutirão e campanhas de saúde. A estratégia é apontada por gestores como uma forma de reduzir filas, cobrir vazios assistenciais e acelerar o início de tratamentos em populações vulneráveis.

A participação de um agente privado na etapa logística foi destacada por gestores setoriais como exemplo de colaboração entre setor público e empresas em iniciativas de alcance nacional. No campo empresarial, a homenagem a Carlos André foi interpretada como reconhecimento da influência de ações sociais articuladas a operações de negócio.

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