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Economia

Educação financeira na infância: um investimento para a vida toda

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A educação financeira é um tema cada vez mais relevante na formação de crianças, pois influencia diretamente o desenvolvimento de habilidades que impactam a vida adulta, tanto no aspecto financeiro quanto no comportamento geral diante de escolhas e responsabilidades.

Segundo a recente pesquisa “Finanças para os Filhos: Dinheiro é Coisa de Adulto?”, realizada pela Serasa no último ano, cerca de 85% dos pais afirmam ensinar aos filhos a importância de ter uma vida financeira saudável. No entanto, nem sempre esses ensinamentos são acompanhados de bons exemplos: 67% desses pais já tiveram o nome sujo e 66% já atrasaram o pagamento de contas básicas.Os números evidenciam a necessidade de reforçar a educação financeira não apenas para crianças, mas também para os adultos que servem de referência para elas.

O aprendizado financeiro pode ser introduzido de maneira simples e adaptada ao cotidiano infantil. Desde cedo, é essencial abordar conceitos como a diferença entre “querer” e “precisar”, o valor do dinheiro e a importância de economizar. O uso de brincadeiras, como simulações de compra e venda, e desafios financeiros, como a divisão de uma mesada, ajuda a construir uma base sólida para a vida adulta.

A melhor abordagem inicial é ser claro e transparente com relação ao dinheiro, estabelecendo uma base de confiança. As crianças devem entender que o dinheiro não é algo mágico, mas uma ferramenta que exige planejamento e responsabilidade.

Como destaca Frederico Avril, sócio-fundador da Septem Capital: “Ensinar crianças a lidar com dinheiro desde cedo é capacitá-las para tomar decisões mais conscientes no futuro, evitando armadilhas financeiras e promovendo maior segurança econômica ao longo da vida”, afirma.

Para ele, a chave é tornar o aprendizado dinâmico e adequado, com o objetivo de formar adultos mais conscientes financeiramente no futuro:”Proporcionar às crianças ferramentas financeiras reais, sob supervisão dos pais, é uma maneira prática e eficaz de ensinar responsabilidade e planejamento desde cedo”, acrescenta Avril.

Introduzir a educação financeira desde a infância na vida da criança pode moldar profundamente o comportamento de uma pessoa na vida adulta. Quem sabe lidar com dinheiro de forma equilibrada pode aprender a:

Evitar endividamento: Aprendem a gerenciar seus gastos e a entender a importância de economizar.

Tomar decisões mais conscientes: Compreendem a diferença entre gastos impulsivos e planejados, priorizando necessidades ao invés de desejos passageiros.

Desenvolver uma mentalidade de longo prazo: O hábito de planejar e investir, ao invés de consumir de maneira imediata, é algo que se constrói desde a infância.

Desenvolver independência financeira: Crianças que são ensinadas sobre a importância do trabalho e do valor do dinheiro geralmente se tornam adultos mais independentes e seguros de suas finanças.

Ferramentas e estratégias para o aprendizado

Existem diversas formas divertidas e eficazes de ensinar educação financeira para crianças, e algumas delas podem até ser incorporadas ao dia a dia, tornando o aprendizado mais envolvente. Algumas ideias incluem:

Jogos de tabuleiro ou cartas sobre finanças: Existem vários jogos, como “Banco Imobiliário” ou “Monopoly”, que simulam transações financeiras e ensinam sobre poupança, investimentos e riscos. Outros, como o “Jogo da Vida”, também são ótimos para abordar escolhas financeiras ao longo do tempo.

Aplicativos e jogos educativos: Plataformas como “PiggyBot” ou “Bankaroo” são ferramentas digitais que permitem que as crianças simulem uma conta bancária, aprendendo a dividir dinheiro para objetivos como economia, doações ou lazer.

Mesada e desafios financeiros: A introdução da mesada é uma estratégia que funciona muito bem, pois ensina a criança a planejar e priorizar seus gastos. Pode-se criar desafios, como “economize X reais em uma semana para comprar um item desejado”.

Brincadeiras de simulação de compra e venda: Como um “mercadinho” ou até mesmo “loja de brinquedos”, onde as crianças aprendem sobre trocas e valor dos itens de forma prática.

As atividades podem ser feitas de maneira que as crianças sintam prazer em aprender, sem que o processo se torne pesado ou forçado. A educação financeira é muito mais do que aprender a fazer contas, ela envolve comportamento, planejamento e responsabilidade.

A educação financeira não é apenas um conhecimento técnico, mas uma habilidade essencial para a vida. Quando ensinada desde cedo, ela se transforma em um diferencial para o futuro, ajudando crianças a se tornarem adultos mais preparados, responsáveis e independentes financeiramente. Dessa forma, investir na educação financeira, na criação de uma cultura de planejamento e consciência financeira não é apenas um aprendizado momentâneo, mas sim um legado para o futuro.

Economia

Estratégias que transformam: o real impacto da Associação Pagos na jornada do associado

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Créditos: Associação Pagos
Créditos: Associação Pagos

O crescimento da Associação e o sucesso diretamente ligado às necessidades multifacetadas de seus associados

*Por Sandro Ari Pinto

Em um cenário onde a inovação e adaptabilidade são cruciais, a Associação Pagos emerge como um farol de excelência no setor de meios de pagamento. Com uma abordagem centrada no associado, a associação demonstrou um crescimento impressionante, saltando de 12 membros em 2022 para 160 ao final de 2024 – um aumento de mais de 1200% em apenas dois anos, desafiando as adversidades impostas pela pandemia.

O segredo do sucesso 

O segredo desse sucesso reside na compreensão profunda das necessidades multifacetadas de seus associados. A Pagos não apenas reconhece a importância do crescimento empresarial, mas também valoriza o desenvolvimento pessoal e profissional de cada membro. É uma visão holística traduzida em uma estratégia multifacetada, que abrange conteúdo relevante, comunicação personalizada, eventos transformadores, comitês especializados e educação continuada.

No coração desta estratégia está o compromisso com a excelência em conteúdo. O “Panorama Pagos”, relatório exclusivo da associação, oferece análises setoriais aprofundadas, essenciais para a tomada de decisões estratégicas. Complementada a esta iniciativa, a e-Magazine, da Associação Pagos, entrega conteúdo personalizado, atendendo às necessidades específicas de cada segmento de associados.

Associação Pagos e a comunicação – eventos e networking

A comunicação na Associação Pagos vai além da mera disseminação de informações. É uma plataforma de comunidade online, que proporciona um espaço dinâmico para a troca de experiências e colaboração entre os membros. Além disso, uma equipe dedicada oferece atendimento personalizado, antecipando-se prontamente às necessidades de cada associado.

Os eventos da Associação Pagos são verdadeiros catalisadores de transformação e crescimento para os negócios dos associados, bem como as reuniões mensais, um destaque que acabou se tornando um hub essencial de networking e aprendizado, refletindo uma tendência global no setor. De acordo com um estudo da Bizzabo, uma plataforma líder em gestão de eventos, 85% dos líderes empresariais acreditam que os eventos presenciais são essenciais para o sucesso de sua empresa, com 41% considerando-os o canal de marketing mais crítico. A Associação também amplia os horizontes de seus membros com missões internacionais, como a participação na Web Summit em Lisboa em 2024. 

Olhando para o futuro, a Associação Pagos já planeja sua presença em eventos estratégicos, a exemplo da Autocom e da Eletrolar Show ocorridos neste ano de 2025, além do aguardado Conference Pay, evento em parceria com a Cantarino, que proporcionará aos associados oportunidades únicas de exposição e networking, etapas fundamentais para o crescimento dos negócios no setor de meios de pagamento.

Os comitês especializados da Associação Pagos desempenham um papel crucial no engajamento dos associados. Focados em projetos específicos e em responder às mudanças regulatórias e legislativas, esses comitês oferecem um espaço para discussões aprofundadas sobre temas críticos do setor, permitindo que os associados influenciem ativamente o cenário regulatório e compartilhem melhores práticas.

Universidade Pagos

A Universidade Pagos representa o compromisso da associação com o futuro do setor, pois oferece cursos especializados que abrangem desde os fundamentos dos meios de pagamento, até as mais recentes inovações tecnológicas, a iniciativa promove a educação continuada e fornece certificações reconhecidas pelo mercado. De maneira pactual, essa abordagem multifacetada é evidente não apenas no crescimento numérico, mas na satisfação e no sucesso dos associados. A Associação Pagos continua coletando feedbacks e dados para quantificar esse impacto, sempre em busca de maneiras para melhorar e expandir seus serviços.

Neste ano de 2025, com um calendário repleto de eventos promissores, comitês ativos e uma universidade em expansão, a associação reafirma seu compromisso de ser mais que uma simples organização setorial – ela se posiciona como um verdadeiro catalisador de sucesso para cada um de seus membros. O futuro do setor de meios de pagamento é brilhante, e a Associação Pagos está na linha de frente, guiando seus associados rumo a um horizonte de oportunidades ilimitadas. Com sua estratégia centrada no associado, a Associação Pagos não apenas acompanha as mudanças do setor, como as antecipa e molda, garantindo que seus membros estejam a um passo à frente no dinâmico mundo dos meios de pagamento.

*Sandro Ari Pinto é MBA em Marketing de Serviços pela USP e vice-presidente de Marketing e Parcerias da Associação PAGOS.

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Economia

Mudanças e Oportunidades no Setor Financeiro: O Tarifaço de Trump, o Crédito Consignado Privado e o Futuro das Fintechs

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Créditos: Associação Pagos
Créditos: Associação Pagos

*Por Linconl Rocha

O setor financeiro vive um momento de intensas transformações, impulsionado por decisões políticas globais, avanços tecnológicos e novas demandas dos consumidores. Entre os temas que moldam esse cenário, destacam-se o tarifaço imposto pelo atual presidente dos EUA, Donald Trump, o lançamento do crédito consignado privado no Brasil e as perspectivas para o futuro das fintechs.

O Tarifaço de Trump: Impactos e Expectativas

Recentemente, Donald Trump anunciou tarifas de até 125% sobre produtos importados de países como a China, em uma tentativa de proteger a indústria americana. Embora o Brasil tenha enfrentado tarifas adicionais de 10%, os efeitos dessas medidas ainda estão por vir. Exportadores brasileiros podem enfrentar desafios crescentes para competir no mercado americano, especialmente nos setores de agronegócio e manufatura. Além disso, há preocupações de que os custos de produção nos Estados Unidos aumentem, gerando pressão inflacionária sobre bens e serviços. Essas consequências, embora ainda incertas, podem remodelar o comércio global e exigir adaptações estratégicas de empresas e governos nos próximos anos.

Crédito Consignado Privado: Inclusão Financeira em Expansão

No Brasil, o lançamento do Crédito do Trabalhador pelo governo federal inaugurou uma nova era no acesso ao crédito consignado. Em apenas duas semanas de operação, o programa já movimentou mais de R$3,3 bilhões, com mais de 523 mil contratos firmados. O valor médio dos empréstimos é de aproximadamente R$ 6.200, com parcelas médias de *R$ 350* e prazo de pagamento de até 18 meses. A expectativa do governo é que o programa alcance R$100 bilhões em operações nos próximos meses, impulsionando a economia e promovendo maior inclusão financeira. Essa iniciativa não apenas democratiza o crédito, mas também oferece condições mais favoráveis para trabalhadores da iniciativa privada, incluindo empregados domésticos e microempreendedores individuais (MEIs). No entanto, o desafio será equilibrar o aumento do endividamento com a sustentabilidade econômica, garantindo que os benefícios sejam duradouros.

O Futuro das Fintechs: Dualidades e Navegação em Águas Turbulentas

As fintechs, pequenas embarcações em um vasto oceano financeiro, enfrentam constantemente a dualidade de mudanças inesperadas, como o tarifaço imposto por Trump e inovações oriundas de reguladores, como o crédito consignado privado. Essas “canetadas” podem vir com dois sabores distintos: o amargo, que traz o medo de mudanças repentinas que dificultam a adaptação e criam desafios operacionais imediatos; e o doce, que abre oportunidades inesperadas para novos mercados, produtos e soluções inovadoras. É nesse equilíbrio delicado entre o impacto negativo e positivo que reside a essência do setor.

Navegar nesse cenário requer agilidade e resiliência. Mudanças podem ter consequências profundas, sejam grandes e desafiadoras ou sutis, mas ainda assim disruptivas. As fintechs devem se preparar para lidar com regulações inesperadas, seja ajustando rapidamente suas operações para mitigar os riscos ou aproveitando oportunidades que possam surgir. O segredo está em manter a flexibilidade estratégica, investir em tecnologia e construir redes de colaboração com parceiros e reguladores. Somente assim essas pequenas embarcações poderão resistir a tempestades e emergir como líderes em um mercado em constante transformação.

O tarifaço de Trump, o avanço do crédito consignado privado e o futuro das fintechs são exemplos de como decisões políticas, inovações tecnológicas e mudanças econômicas estão interligadas. Enquanto o tarifaço destaca os desafios do comércio global e suas possíveis consequências inflacionárias, o crédito consignado privado e as fintechs mostram como a inovação pode impulsionar a inclusão e a eficiência no mercado financeiro. No entanto, nesse setor em constante mudança, é imprescindível estar atento aos rumores, aos sinais e aos alertas que o mercado oferece. Muitas vezes, oportunidades que parecem irrelevantes ganham força no futuro – basta lembrar que, até hoje, existem pessoas que não acreditam em Bitcoin ou mesmo no PIX, enquanto o Tesouro americano já faz reservas em criptomoedas e o PIX se consolida como uma das maiores inovações financeiras do Brasil. A lição é clara: as mudanças podem ser repentinas e intensas, mas estar preparado para aproveitá-las é o que diferencia sobreviventes de protagonistas.

*Linconl Rocha é Economista, Especialista em Meios de Pagamento e Presidente da Associação Pagos. 

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Economia

Empreender é opção para a realização pessoal, aponta especialista

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Divulgação
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Franquia de serviços domésticos é alternativa para quem sonha com independência profissional

Uma recente matéria publicada pela CNN Brasil, baseada em estudos sobre bem-estar, destacou cinco fatores essenciais para alcançar uma vida mais feliz: relacionamentos saudáveis, autocuidado, propósito, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e gratidão. O levantamento reforça a importância de uma rotina mais significativa e alinhada aos valores individuais, o que tem levado muitas pessoas a repensarem suas carreiras e buscarem maior autonomia profissional.

Para Rodrigo Moreira, especialista em franchising com mais de 18 anos de experiência, empreender pode ser um caminho sólido para conquistar esse equilíbrio e realização pessoal. “Ter o próprio negócio possibilita mais controle sobre o tempo e as decisões, permitindo que o empreendedor construa uma rotina que realmente faça sentido para ele. Isso impacta diretamente na satisfação e no bem-estar”, destaca.

O setor de limpeza e conservação tem se mostrado promissor dentro do mercado de franquias, impulsionado pela busca crescente por praticidade no dia-a-dia. A Mary Help, pioneira na intermediação de serviços domésticos no Brasil, tem se consolidado como uma alternativa acessível para quem deseja empreender com segurança e baixo investimento. Atualmente, a rede conta com mais de 170 unidades em operação pelo país e segue expandindo sua atuação.

Dados divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), registram crescimento de 13,5% em 2024, movimentando mais de R$ 273 bilhões. O segmento de serviços – onde a Mary Help está inserida – aumentou 11,6% em comparação a 2023, mostrando que esse é um investimento promissor.

A rede de diaristas se destaca com modelo de negócio estruturado e alinhado às demandas do mercado. “Nosso diferencial está na qualidade e credibilidade do serviço. Conectamos profissionais qualificados a clientes que buscam soluções eficientes, garantindo segurança tanto para quem contrata quanto para o prestador. Operação simplificada e possibilidade de atuar no formato home based, somos uma escolha estratégica para novos empreendedores”, afirma José Roberto Campanelli, diretor da marca, que é pioneira no Brasil.

O investimento inicial acessível, a partir de R$ 40 mil, é outro atrativo para quem deseja empreender sem comprometer a estabilidade financeira. “O franchising reduz riscos porque o franqueado já recebe um modelo testado, suporte contínuo e um mercado consolidado. No caso da Mary Help, a alta demanda por serviços domésticos garante um fluxo constante de clientes e boas oportunidades de crescimento.

Empreender de forma estruturada é a melhor escolha para quem deseja transformar a vida profissional e alinhar objetivos e bem-estar, conclui Rodrigo Moreira.

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