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Agronegócio

El Niño impacta e impõe mudanças na estratégia do plantio de milho no Brasil

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Lavoura de milho | Foto: Divulgação

As previsões climáticas relacionadas ao El Niño estão causando impactos no setor agrícola brasileiro, exigindo adaptações de manejos durante o ciclo da lavoura. Nos últimos meses, a equipe de campo da Stoller, uma empresa Corteva Agriscience, está trabalhando em conjunto com os produtores levando em conta esse cenário desafiador, incluindo o agravamento da seca no Norte e Centro-Oeste, bem como chuvas intensas no Sul e Sudeste. De acordo com o primeiro prognóstico da safra de 2024 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se uma produção de 308,5 milhões de toneladas em grãos, cereais e leguminosas, representando uma redução de 2,8% em comparação com o ano anterior. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos também projetou uma safra brasileira de milho de 129 milhões de toneladas, inferior aos 137 milhões da temporada anterior.

A Stoller destaca seu compromisso em apoiar os produtores oferecendo orientações cruciais para minimizar os danos causados pelo El Niño. Jorge Felício, gerente de marketing Stoller, enfatiza a importância de medidas para prevenção: “Estamos aconselhando os produtores a adotarem estratégias preventivas de manejo que preparem a planta para atravessar condições adversas de forma mais segura e eficiente, diminuindo assim os impactos causados por estresses e possibilitando um resultado final bem mais rentável.’’

Stoller reforça a importância do conhecimento técnico na lavoura de milho

O Brasil mantém sua posição de destaque como um dos principais produtores e exportadores mundiais de milho, com um consumo doméstico significativo. O cenário agrícola do país testemunha uma tendência decrescente no cultivo de milho segunda safra após a colheita da soja. Neste contexto, o conhecimento técnico surge como uma ferramenta essencial para a produtividade ao final do ciclo de cultivo. Fatores como temperaturas extremas, restrição hídrica, ocorrência de baixas temperaturas, legislações e doenças demandam abordagens especializadas para enfrentar esses desafios de forma eficaz. “No atual cenário, o conhecimento torna-se essencial para um real aumento de produtividade no final do ciclo, pela necessidade crescente de lidar com adversidades como temperaturas altas, nebulosidade, restrição de água no ciclo, incidência de pragas e doenças que podem ser combatidas com maior eficiência”, explica.

Felício reforça que essa proximidade com o produtor fez a Stoller desenvolver dois conceitos com forte impacto na cultura de milho. O conceito Maneje, que possui como principal objetivo aumentar o fornecimento e melhorar o aproveitamento do nitrogênio pela cultura, assim como explorar todo seu potencial fisiológico, e o conceito Nutra&Defenda, que promove o equilíbrio nutricional das plantas, deixando-as mais fortes e protegidas. “Esses dois conceitos exploraram aspectos relevantes na lavoura de milho, a começar pela garantia de uma planta bem nutrida, a qual tem a possibilidade de lidar melhor com estresses abióticos e bióticos; maior duração de área foliar, balanço nutricional adequado e manutenção de altas taxas fotossintéticas”, completa.

Diante disso, Felício reforça que o problema de doenças, principalmente na região Sul do país, poderá ser um grande desafio e a recomendação é utilizar um manejo integrado e sustentável para se obter bons resultados. O uso de fungicidas continua sendo uma estratégia fundamental, principalmente quando somado a uma nutrição adequada e tecnologias que aumentem a resistência natural das plantas, deixando-as mais tolerantes. Já nas regiões Centro, Norte e Nordeste do país, a seca, somada a temperaturas altas, fará com que o produtor precise focar em manejos para uma adequada gestão da água na lavoura, como é o caso de investir no crescimento de raízes em profundidade e outras ferramentas para retenção de água no solo. “É muito importante essa construção do sistema radicular das plantas em profundidade. O produtor terá que ter um bom perfil de solo, com boas características químicas, físicas e biológicas”, finaliza.

Stoller confirma investimento no Getap

A Stoller está presente no Grupo Tático de Aumento de Produtividade (Getap) formado por líderes empresariais de diversas cadeias do agronegócio no Brasil com interesse de fortalecer o desenvolvimento do setor no país. A iniciativa nasceu para fomentar o desenvolvimento e adoção de novas tecnologias no agro. “A cultura do milho é essencial para a Stoller e faz parte da nossa estratégia de avanço. É muito importante estar presente nesse projeto que se traduz em desenvolvimento e adoção de novas tecnologias no agro”, comenta Felício.

O Getap reúne desde 2021 representantes das indústrias de insumos agrícolas e máquinas, além das cadeias de etanol de milho, ração animal, tradings e bancos, entre outros segmentos. Realiza também quatro fóruns anuais com os maiores especialistas e produtores de milho no Brasil, além de realizar o Concurso de produtividade Getap.

Sobre a Stoller do Brasil

Com a missão de estar próximo do produtor rural e transformar conhecimento em inovação frente aos desafios da rotina no campo, a Stoller, uma empresa Corteva Agriscience, completou 50 anos de atuação no Brasil em 2023. A multinacional está presente em 56 países, sendo líder mundial na nutrição e fisiologia vegetal, soluções que, integradas, possibilitam ao agricultor aproveitar o máximo potencial genético das plantas, obtendo elevados níveis de produtividade e construindo uma agricultura mais eficiente.

Editora e criadora da Rede Brasileira de Notícias. Fazendo também parte da redação do Imprensabr. Sempre com comprometimento com a imparcialidade na informação.

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Agronegócio

Mexim Fuel Economy apresenta gerador de hidrogênio que promete revolucionar a eficiência no transporte e no agronegócio

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A busca por soluções que reduzam custos e tornem o transporte mais sustentável se tornou pauta central em empresas de logística, frotistas e produtores rurais. Nesse cenário, a Mexim Fuel Economy lança no Brasil o Economexim, um gerador de hidrogênio desenvolvido com tecnologia alemã, criado para atuar como aditivo inteligente ao diesel, aumentando desempenho, reduzindo consumo e prolongando a vida útil do motor.

Instalado de forma simples, o equipamento injeta hidrogênio no coletor de admissão do veículo, potencializando a queima de combustível. O processo favorece maior eficiência energética, menor emissão de poluentes e redução de resíduos de carbono no motor. A empresa afirma que o resultado, observado em campo, inclui economia média entre 25% e 40% no consumo, além de até 30% de ganho de potência, dependendo do regime de rotação e do perfil de operação.

Voltado para caminhões, vans, ônibus, carretas, pick-ups e máquinas agrícolas, o Economexim opera independentemente da bateria e não exige alterações estruturais no motor. Segundo a fabricante, seu subproduto é água pura, resultado da conversão final do hidrogênio durante a combustão, o que o torna uma alternativa ambientalmente mais limpa.

Testes realizados em áreas urbanas e rurais reforçam o impacto direto no desempenho operacional. Em ônibus urbanos, por exemplo, o sistema apresentou economia média de 37% de diesel ao longo de mais de 3 milhões de quilômetros rodados. No campo, colhedoras de cana registraram redução de até 6 litros por hora no consumo.

Além da economia, o uso contínuo de hidrogênio contribui para a limpeza interna do motor, reduzindo depósitos de carbono e prolongando sua durabilidade. A manutenção é simples, baseada na reposição periódica de eletrólito e revisão preventiva após longos períodos de uso.

Com patente nacional e produção própria, o Economexim surge como alternativa de viés tecnológico e sustentável, alinhada às demandas crescentes do setor por produtividade e menor impacto ambiental. O lançamento busca aproximar a tecnologia do dia a dia das grandes frotas e pequenos produtores, ampliando a competitividade num mercado cada vez mais desafiador.

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Agronegócio

Ceará Fashion Week 2025 transforma Fortaleza em polo de moda com mais de mil espectadores e R$ 300 mil em vendas

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Arquivo pessoal
Arquivo pessoal

A 7ª edição do evento reuniu grandes marcas, estilistas do Nordeste e da América Latina, celebrando a moda como força cultural, econômica e de inovação.

Fortaleza viveu, na última semana, uma verdadeira festa da moda. O Ceará Fashion Week 2025 colocou a cidade no centro do circuito nacional e latino-americano da moda, reunindo mais de mil pessoas nos desfiles e movimentando mais de R$ 300 mil em vendas durante o evento. A experiência foi marcada por desfiles, palestras, ativações interativas e a presença de marcas e estilistas de destaque, como Travessinhos, Kallil Nepomuceno, Thais Ferreira, D’Jollê Brasil, Samarella, Handara, John John, Maicon Giverny e Allba Lieni, além das coleções apresentadas pelos Sind Roupas, Sind Confecções e Sindi Têxtil.

“O Ceará Fashion Week nasceu para mostrar o talento nordestino para o mundo. Nesta edição, vimos Fortaleza se transformar em um verdadeiro polo da moda. Mais do que desfiles, promovemos conexões, inspiramos jovens talentos e fortalecemos toda a cadeia da moda no estado. É emocionante ver tanta energia, criatividade e negócios acontecendo ao mesmo tempo”, afirma KyAnn Kartz, idealizador do evento.

O tema “Moda que conecta culturas” refletiu-se em cada detalhe, promovendo um intercâmbio entre o Brasil e a América Latina, com participação especial de estilistas colombianos e experiências únicas para o público. A 7ª edição reforçou o impacto cultural e econômico do CFW, consolidando Fortaleza como referência nacional e internacional da moda.

Mais do que números, o Ceará Fashion Week 2025 celebrou a união entre arte, identidade e inovação, mostrando que a moda é uma poderosa ferramenta de transformação social, cultural e econômica para o Ceará e para o Nordeste.

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Agronegócio

Festival do Queijo Artesanal da Bahia celebra tradição e diversidade em Salvador

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Foto: Wuiga Rubini/GOVBA
Foto: Wuiga Rubini/GOVBA

O Festival do Queijo Artesanal da Bahia chega à segunda edição e acontece até este sábado (1º), no Mercado do Rio Vermelho, em Salvador. O evento reúne na capital baiana dezenas de produtores de diferentes regiões da Bahia e tem como objetivo valorizar a tradição e a diversidade do queijo artesanal baiano, fortalecendo a cadeia produtiva e movimentando a economia local. Nesta sexta-feira (31), o governador Jerônimo Rodrigues prestigiou o festival e ressaltou a importância de reconhecer e apoiar a produção artesanal no estado.

“O queijo artesanal da Bahia é símbolo da força do nosso povo do campo. Cada produtor representa uma história e uma oportunidade de crescimento. É fundamental que essa produção continue sendo reconhecida e valorizada”, afirmou o governador, destacando a ligação entre tradição e desenvolvimento econômico e social.

Produtores e visitantes celebram o festival como um espaço de visibilidade e aprendizado. Silvana Silva, da Laticínios Afonso de Itanhém, afirmou que a parceria com o governo e o apoio técnico têm fortalecido a produção local e permitido elevar a qualidade dos queijos. “O festival nos dá visibilidade e mostra o trabalho de cada produtor para mais pessoas em toda a Bahia”. Entre os visitantes, a professora Maria do Carmo se encantou com a variedade apresentada. “É incrível conhecer os sabores e técnicas de diferentes regiões. Cada queijo conta uma história, e o festival é uma oportunidade única de experimentar essa riqueza”, disse.

Programação
O evento conta com 40 estandes, reunindo produtores como Abela Estância da Barra, Queijos da Drikah, Fazenda Bantu, Capril Flor D’Açúcena, Queijaria Nobre e Queijaria Maria Bonita, entre outros. Além da feira de expositores, a programação inclui palestras, oficinas, degustações, harmonizações e apresentações musicais, promovendo troca de experiências entre produtores, especialistas e consumidores.

Entre as novidades desta edição está o 1º Concurso do Queijo Artesanal da Bahia, que premiará os melhores queijos do estado, avaliados por jurados especializados, oferecendo projeção nacional aos vencedores. No sábado (1º), o público ainda poderá descobrir a riqueza do que é produzido de melhor na Bahia e experimentar sabores únicos.

O secretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Osni Cardoso, destacou os benefícios da primeira edição e as expectativas para este ano. Segundo ele, valorizar a tradição é essencial para o desenvolvimento do estado, e o apoio da CAR tem trazido avanços importantes para os produtores de queijo em toda a Bahia. “O festival é uma vitrine do trabalho de cada produtor, promovendo capacitação, visibilidade e novas oportunidades de mercado”, afirmou, reforçando o impacto positivo do evento na cadeia produtiva.

Repórter: Tácio Santos/GOVBA

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