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Em um ano e meio, pacto Ninguém se Cala conta com mais de 80 parcerias
Um ano e meio após seu início, o pacto institucional Ninguém se Cala, de combate à violência contra as mulheres, aproxima-se do centésimo convênio.
O programa é uma iniciativa é do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e do Ministério Público do Trabalho paulista e busca firmar protocolos de esforço de instituições em prol da prevenção da violência contra a mulher e da promoção de ambientes seguros, igualitários e respeitosos para todos, em espaços de lazer, trabalho, cultura, esporte e convivência e em toda a sociedade.
“A iniciativa busca romper com a cultura do estupro, o silenciamento institucional e a responsabilização da vítima, promovendo uma transformação ética, política e cultural nas instituições e na sociedade, angariando aliados, e reafirma: ‘a culpa nunca é da vítima’. O impacto é real dentro das instituições, nos espaços públicos e nas relações”, disse à Agência Brasil a promotora de Justiça Vanessa Therezinha de Sousa de Almeida, coordenadora do Núcleo de Gênero do MPSP.
Entre os 85 parceiros com convênios já consolidados, estão instituições públicas, privadas e da sociedade civil que se comprometeram com a equidade de gênero, a integridade organizacional e a promoção da dignidade humana.
As primeiras 15 adesões foram firmadas em novembro de 2023, quando o programa foi lançado. Entre os parceiros, há universidades, empresas e grupos privados, clubes, sindicatos e federações, além de coletivos feministas e movimentos sociais. Novas adesões podem ser feitas a qualquer momento por meio de formulário disponível no site oficial do MPSP.
“O Pacto Ninguém se Cala é mais do que um compromisso institucional — é um grito coletivo por mudança — e nasce da urgência de romper com o silêncio que ainda cerca tantas violências e da certeza de que toda mulher tem o direito de existir em segurança, respeito e dignidade. Baseado em três pilares: divulgação da legislação protetiva, criação de espaços seguros e mobilização de aliados, o pacto se torna um instrumento de transformação concreta”, complementa Vanessa Almeida.
O objetivo é aumentar o conjunto de parceiros, pois os ministérios públicos consideram urgente que mais setores da sociedade se comprometam. “São necessários mais formações, mais aliados, mais coragem coletiva, porque quando a sociedade inteira se posiciona, a violência recua”, ressalta a coordenadora do Núcleo de Gênero do MPSP.
Além das ações institucionais é importante que atos de violência, em geral, e sobretudo contra mulheres e minorias, sejam denunciadas. Há diversos canais públicos para isso, como o Disque 100 ou as Delegacias da Mulher, atuantes em todo o país, além de redes de atendimento compostas pelas promotorias dos ministérios públicos e pelas defensorias públicas nos estados.
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Geoparque Seridó é tema do Caminhos da Reportagem desta segunda
A TV Brasil exibe nesta segunda-feira (1º), às 23h, novo episódio do premiado programa Caminhos da Reportagem, que tem como tema “Geoparque Seridó: Patrimônio e Cultura do Sertão”. A equipe de reportagem da TV da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN TV), parceira da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), percorreu as cidades de Acari, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Lagoa Nova e Parelhas para mostrar os destaques desse patrimônio geológico, que vem ganhando cada vez mais reconhecimento e encantando visitantes. 

Reconhecido como território de relevância mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Geoparque abrange área de 2,8 mil quilômetros quadrados em seis municípios do Seridó, no centro-sul do Rio Grande do Norte. Estima-se que cerca de 120 mil pessoas vivam atualmente na região, que também abriga populações quilombolas.
O reconhecimento da Unesco leva em conta a implementação de estratégias para a conservação da diversidade cultural desses locais e o envolvimento das comunidades.
“A gente leva o amor por nossa região e consegue cativar. Então junta a beleza, o bem-receber das pessoas, a simpatia. A nossa gastronomia também. Isso tudo faz com que a gente seja referência”, diz Lucinéia de Araújo, condutora local.
No Geoparque também são desenvolvidas ações educativas e de divulgação científica. O local costuma receber pesquisadores e visitantes de instituições de ensino de outras regiões do país, como é o caso da professora Aline Kunst, do Instituto Federal Farroupilha, do Rio Grande do Sul, que veio conhecer o território.
“Estamos aqui conhecendo o Seridó para entender um pouco mais como funciona tanto a organização de geossítios quanto o sistema de gestão e como a população trabalha entendendo o Geoparque”, explica.
A professora da UFRGS Lucimar Vieira também se mostrou encantada com o Seridó.
“Essas paisagens são muito diferentes. A gente está diante de uma paisagem cênica, aquela que nos dá uma sensação de bem-estar. E fica imaginando a história do planeta, não é? Uma janela para o passado”, afirma.
Preservação
Para o geólogo Silas Costa, a preservação dos geossítios é fundamental para recontar a história geológica do planeta.
“Geossítio pode ser sinônimo de sítio geológico, local onde se pode contar uma história única geológica da Terra. E é justamente por meio da conservação desses geossítios e de outros usos, como o turismo e a educação, que os geoparques podem fundamentar seu desenvolvimento sustentável”, diz.
Além de reunir elementos de interesse arqueológico e paleontológico, como pinturas rupestres e fósseis, o Geoparque Seridó integra história, religiosidade, gastronomia e diversidade cultural e biológica.
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Polícia prende homem que atropelou e arrastou mulher em São Paulo
A Polícia Civil prendeu, na noite desse domingo (30), Douglas Alves da Silva, de 26 anos, que atropelou e arrastou uma mulher por cerca de um quilômetro pela Marginal Tietê – altura da Vila Maria – na manhã de sábado (29).

Tainara Souza Santos, de 31 anos, está internada em estado grave. Eles teriam discutido momentos antes de o crime ser cometido.
Douglas, que fugiu depois do atropelamento, foi preso num hotel na Vila Prudente, zona leste da capital paulista, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
Ele resistiu à abordagem dos agentes, foi baleado e contido. A polícia o levou para o Hospital Estadual Alpina para os primeiros socorros.
O agressor está detido no 90º Distrito Policial. Douglas é acusado de tentativa de feminicídio.
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Big Riso, grupo voluntário em hospitais, recebe homenagem “Eu Faço a Diferença”
Com 21 anos de voluntariado a pacientes oncológicos, o grupo de palhaços de hospital mantido pela MBigucci foi premiado pela ONG Adote um Cidadão
O grupo Big Riso, formado por voluntários que levam amor e risoterapia a pacientes em tratamento do câncer em hospitais e ambulatórios públicos, foi homenageado no dia 27 de novembro de 2025 com o título “Eu Faço a Diferença”, concedido pela ONG Adote um Cidadão. A premiação, que ocorreu no auditório do SENAC SBC, também reconheceu empreendedores sociais, cidadãos e organizações por ações que transformam a comunidade e geram impacto positivo na região do ABC Paulista.
Idealizado pela advogada, arquiteta e urbanista Roberta Bigucci, diretora da construtora MBigucci, o Big Riso realiza visitas semanais ao Hospital Anchieta, referência em oncologia em São Bernardo do Campo, e ao Ambulatório de Oncopediatria da Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André. O objetivo do grupo é oferecer risoterapia por meio de brincadeiras, música, mágica, amor e muito carinho, transformando o ambiente hospitalar em um espaço de esperança e leveza.
Desde a primeira visita em 2004, feita por Roberta Bigucci (Spiningrifka Pirulito), Cecília Denadai (Chiquinha) e Mônica Elaine (Borbola), o grupo já contabiliza mais de 2 mil visitas, 15 mil pacientes beneficiados. Cerca de 1.500 voluntários já passaram pelo grupo. Além das visitas, o Big Riso participa de campanhas e ações sociais como McDia Feliz, Carreata do Agasalho, Teleton, entre outras campanhas.
Segundo Dom Veiga, fundador da ONG Adote um Cidadão, o Big Riso é uma força transformadora: “Há projetos que mudam o clima de um hospital, o olhar de uma família e até a energia de um corredor inteiro. O Big Riso é esse tipo de força, há duas décadas levando alegria, humanidade e acolhimento emocional a pacientes com câncer do ABC e de São Paulo.”
Para Roberta Bigucci, o reconhecimento é motivo de muito orgulho: “O Big Riso é mais que um sonho realizado. É fruto da vontade conjunta dos colaboradores da MBigucci e de muitos amigos em ajudar a melhorar a vida de crianças e pacientes com câncer em tratamento nos hospitais. Sem os voluntários, a quem agradeço imensamente, nada disso seria possível.”
Confira mais sobre a premiação no @Adoteumdicadao


