Empresas & Negócios
Empreendedorismo ganha destaque em um novo momento econômico.

Com tantas mudanças no mercado de trabalho, entrada no empreendedorismo e se dá por necessidade para uns e pelo sonho de ter o próprio negócio para outros
Em um mundo em constante mudança comportamental a evolução tecnológica e as mudanças na legislação trabalhista têm impulsionado novas modalidades de trabalho.
O modelo tradicional de emprego, baseado na CLT, vem sendo substituído por alternativas como o trabalho por PJ (Pessoa Jurídica), que muitas vezes representa um passo inicial para o empreendedorismo.
O empreendedorismo tem papel marcante nesse novo cenário, trazendo respostas e oportunidades
Segundo o Sebrae são duas grandes razões para as pessoas partirem para o empreendedorismo:
– Por necessidade – Quando o trabalhador se vê sem opções de cargos em empresas e busca no negócio próprio a sua fonte de renda.
– Busca por qualidade de vida e realizações– Muitos começam cedo no mercado empreendedor ou atuam em outras organizações até decidirem abrir seu próprio negócio.
“O mercado de trabalho já antes da pandemia vinha mudando o viés de contratação, substituindo o contrato CLT, que tem encargos pesados, por PJ (Pessoa Jurídica) e ‘ser um PJ’ é um início de empreendedorismo, pois requer que o contratado tenha uma empresa”, explica Dr. Rizzieri Gomes, empresário pós graduado em gestão de novos negócios pela Fundação Dom Cabral.
“Temos algumas vertentes mudando o cenário de trabalho: Uma nova geração mais independente desapegada que quer gerar empregos, renda e desenvolvimento do país.Isso faz com que as pessoas busquem mais um negócio próprio para empreender“, completa o consultor.
“Uma tendência do momento atual do mercado de trabalho que já acontece é o fato de que muitas equipes não precisam mais trabalhar ao mesmo tempo, ou seja, o futuro do trabalho é assíncrono, então cada um pode ajustar sua agenda de acordo com suas necessidades e compromissos e assim quando a equipe se conecta o tempo se torna mais proveitoso”, acredita ele.
“Logicamente o melhor modelo de empreender é por oportunidades na qual permite maiores chances de sucesso, podendo ser melhor planejado com chances de mais recursos e melhores resultados. Dentro do mercado de trabalho é fundamental ser empreendedor, seja como colaborador de uma empresa, proprietário de uma marca ou franquia: isso significa que o negócio tem mais chances de sucesso”, destaca Rizzieri.
Sonhos e Tendências
Apesar de muitos trabalhadores irem para o caminho do “empreendedorismo por necessidade”, um grande número de pessoas têm o empreendedorismo como sonho e objetivo de vida, o que tem forte impacto no novo momento do trabalho.
Para o Sebrae, o cidadão brasileiro tem espírito empreendedor e muita criatividade e o que o empreendedorismo tem papel fundamental na economia brasileira com geração de emprego e renda e como contribuição para o desenvolvimento do País.
“Estamos num caminho sem volta, ser empreendedor é uma realidade e necessidade cada vez maior para todos, que está intimamente ligado ao sucesso da sua carreira profissional”, projeta o especialista.
Conheça o trabalho do Dr. Rizzieri Gomes
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Frederick Pereira: o engenheiro que une segurança cibernética, eficiência energética e sustentabilidade em data centers.

Com trajetória sólida em engenharia de data centers, o brasileiro Frederick Pereira atua para modernizar infraestruturas críticas, reduzir custos e impulsionar a transição sustentável em empresas Latino-americanas, européias e nos Estados Unidos.
À medida que o mundo digital se expande e a demanda por infraestrutura tecnológica aumenta, os data centers — responsáveis por processar e armazenar quantidades massivas de dados — tornaram-se peças-chave para o funcionamento de empresas, instituições públicas e plataformas globais. Nesse cenário, o engenheiro Frederick Eneias Silva Pereira tem se destacado por sua atuação estratégica na interseção entre segurança cibernética, eficiência energética e sustentabilidade.
Pereira acumula experiência no projeto e na gestão de ambientes altamente controlados, onde a integridade de dados, a continuidade operacional e o consumo responsável de energia caminham juntos.
Reduzir energia, aumentar segurança e entregar infraestrutura robustas e confiáveis: verdadeiros desafios de Data Centers.
Com os data centers respondendo por cerca de 1,5% do consumo total de eletricidade nos EUA, segundo dados do U.S. Department of Energy, iniciativas para torná-los mais eficientes e menos poluentes vêm ganhando relevância. E é exatamente aí que entra o trabalho de Frederick Pereira.
“Busco modernizar data centers com sistemas de refrigeração avançados, servidores com eficiência energética e hardware otimizado para reduzir o consumo de energia e o desperdício”, explica o engenheiro. “Essa iniciativa está alinhada às metas nacionais de sustentabilidade e economia, contribuindo tanto para a preservação ambiental quanto para a redução de custos operacionais para empresas americanas.”
A proposta vai ao encontro de estratégias adotadas por gigantes do setor. A Digital Realty, por exemplo, anunciou metas para reduzir suas emissões diretas e indiretas em cerca de 60% até 2030, com o apoio de IA para otimização energética e uso de fontes renováveis. Já o Facebook reduziu drasticamente seu índice PUE (Power Usage Effectiveness) em sua unidade de Prineville, Oregon, ao adotar sistemas de resfriamento natural.
Segurança cibernética integrada ao consumo consciente
Além da questão energética, Frederick Pereira atua diretamente na construção de ambientes ciberneticamente seguros, aplicando conceitos como redes segmentadas, autenticação zero-trust e sistemas de prevenção de intrusões de última geração. Para ele, a segurança digital e a eficiência física devem ser pensadas de forma integrada.
“É preciso projetar data centers com camadas robustas de segurança física e lógica, mas também com automação, sensores e inteligência artificial que ajudem a detectar riscos, prevenir falhas e ajustar consumo de energia em tempo real”, afirma.
Segundo ele, tecnologias como gerenciamento térmico inteligente e virtualização de servidores ajudam a reduzir o consumo de energia em até 20% — conforme mostram estudos aplicados em centros como o da Equinix, em Paris, que também reaproveitam o calor gerado pelos servidores para aquecer residências na região.
Outro ponto forte do trabalho de Pereira é a circularidade energética. Inspirado em modelos europeus e latino-americanos, ele defende a adoção de sistemas híbridos de geração (como solar e biocombustível), exportação de calor e uso de backup sustentável. Casos como o da HostDime Brasil — que opera com 100% de energia solar — são, segundo ele, “exemplos concretos de que é possível inovar com responsabilidade ambiental”.
Frederick também destaca o uso da IA para reduzir emissões, otimizar o funcionamento de climatizadores e prever falhas que poderiam gerar desperdício ou inatividade nos sistemas. O framework DC-CFR (Carbon Footprint Reduction), baseado em aprendizado de máquina, é um dos modelos que ele acompanha de perto.
O futuro dos data centers dependerá da capacidade de incorporar princípios da engenharia verde — não como ponto de partida original, mas como requisito inevitável para responder às demandas atuais. A nova corrida do ouro no setor passa por eficiência energética, resfriamento inteligente e processamento otimizado. O grande desafio é: como manter a tecnologia de ponta sem abrir mão da sustentabilidade? A resposta está em soluções que unam desempenho, responsabilidade ambiental e inovação contínua. Se a engenharia verde for tratada não como uma tendência, mas como uma base estratégica, poderemos ver surgir uma nova geração de data centers que não apenas sustentam o avanço tecnológico, mas o fazem de forma compatível com o planeta que os hospeda.
A jornada de Frederick Pereira mostra como a engenharia de data centers está evoluindo para além da manutenção técnica: ela se tornou um campo estratégico que exige visão holística, pensamento sustentável e domínio de segurança digital.
Sua missão é clara: tornar os ambientes digitais mais confiáveis, eficientes e ambientalmente responsáveis. “A transformação tecnológica precisa caminhar com consciência energética e segurança. Não se trata apenas de inovação, mas de responsabilidade”, conclui.
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Dataside fortalece parceria com a Snowflake no SPN Connect Latam

A Dataside continua se movimentando no cenário internacional, conectando-se com parceiros globais que também possuem forte presença no Brasil. Na última quarta-feira (13), a convite da Snowflake, a empresa participou do SPN Connect Latam — encontro que reúne líderes do setor, especialistas e parceiros para compartilhar novidades, alinhar estratégias e identificar novas oportunidades de negócios.
O evento contou com a presença de líderes e colaboradores de diferentes áreas da Dataside, reforçando o alinhamento interno e o compromisso da empresa em investir em networking qualificado e troca de experiências para gerar inovação e impulsionar resultados.
“Participar de iniciativas como essa é fundamental para estreitar laços, gerar oportunidades e reforçar nosso compromisso em entregar valor real aos clientes junto com nossos parceiros”, afirma Letícia Amante, diretora de Marketing e Comercial da Dataside.
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Pesquisador Brasileiro Integra Engenharia e Finanças em Projeto que Ganha Destaque nos EUA

Um estudo recente revelou que unir conceitos de engenharia e finanças em um projeto prático pode transformar a formação de futuros engenheiros. A pesquisa avaliou a eficácia de uma iniciativa de aprendizado baseado em projetos que propôs a criação de um modelo financeiro de três demonstrações — Demonstração de Resultados, Balanço Patrimonial e Fluxo de Caixa — dentro de um curso de graduação em engenharia.
O engenheiro aeroespacial e pesquisador Pedro Cupertino é um dos autores de um estudo inovador que mostra como a combinação entre engenharia e finanças pode transformar a formação de futuros profissionais da área.
A pesquisa avaliou a eficácia de uma iniciativa de aprendizado baseado em projetos em um curso de engenharia de graduação, na qual os alunos desenvolveram um modelo financeiro de três demonstrações — Demonstração de Resultados, Balanço Patrimonial e Fluxo de Caixa — para uma startup fictícia do setor de manufatura. A proposta integrou conceitos técnicos com os princípios da mentalidade empreendedora promovida pela rede KEEN.
Segundo Cupertino, a abordagem foi planejada para aproximar a teoria da prática, estimulando o pensamento estratégico e a capacidade de tomar decisões fundamentadas em dados. “O engenheiro que compreende de finanças está mais bem preparado para inovar de forma sustentável e competitiva”, destaca o pesquisador.
O estudo coletou dados a partir de apresentações, relatórios e ensaios reflexivos dos estudantes. Os resultados mostraram ganhos expressivos na literacia financeira, maior segurança para lidar com decisões complexas e melhor compreensão das conexões entre áreas distintas do conhecimento.
A atuação de Pedro Cupertino no projeto reflete sua trajetória profissional marcada pela inovação tecnológica — com experiência em inteligência artificial, robótica, manufatura aditiva e sustentabilidade na aviação — e pela gestão de projetos, coordenando equipes multidisciplinares, controlando cronogramas e orçamentos, e interagindo com fornecedores, clientes e órgãos reguladores.
Para ele, iniciativas como essa representam um caminho sólido para preparar engenheiros que dominem tanto a inovação técnica quanto a viabilidade econômica de seus projetos, criando um perfil profissional capaz de liderar e competir no mercado global.
A contribuição de Pedro Cupertino demonstra sua competência em unir engenharia e gestão, traduzindo dados técnicos em métricas de negócio e promovendo a formação de profissionais mais completos. Além disso, reforça seu perfil multidisciplinar e sua aptidão para liderar projetos que exigem tanto domínio técnico quanto visão estratégica de mercado.
Pedro Cupertino é Engenheiro aeroespacial graduado pela Wichita State University, atua como Research Associate no National Institute for Aviation Research (NIAR), onde desenvolve projetos em CAD/CAM, tecnologias emergentes e manufatura aditiva. É membro de organizações como American Society for Quality (ASQ), INCOSE e Society of Manufacturing Engineers (SME), e possui certificações de destaque como Lean Six Sigma Green Belt, Certified Manufacturing Technologist (CMfgT) e Associate Systems Engineering Professional (ASEP).
Premiado em competições internacionais de inovação, Pedro combina expertise técnica e visão estratégica, contribuindo para avanços na engenharia, na gestão de projetos e na formação de novos profissionais.