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Energy Summit e UNISUAM lançam edição especial do Favela Inova para transformar startups de favelas brasileiras

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As startups selecionadas participarão de uma imersão com mentorias de negócios, treinamento de pitch, além de exposição no Energy Summit 2025. Foto: Divulgação

Energy Summit, principal evento de inovação e empreendedorismo em energia e sustentabilidade, e a UNISUAM, referência acadêmica na formação empreendedora, anunciam uma edição especial do Favela Inova. O programa tem o objetivo de contribuir para startups lideradas por pessoas de comunidades periféricas do Brasil, oferecendo mentorias especializadas, treinamentos de pitch e soluções estratégicas com investidores.

Com um histórico de impacto social, o Favela Inova já capacitou mais de 300 jovens de 50 comunidades diferentes. Nesta edição especial, 24 startups serão selecionadas para uma imersão de três meses. Serão analisados os avanços técnicos do negócio, assim como as habilidades pessoais de seus fundadores, os softskills.

As startups interessadas poderão se inscrever por meio do formulário neste link, a partir de 19 de março. Para participar, é necessário que a startup esteja focada em soluções ESG (environmental, social and governance) e atenda a pelo menos um dos seguintes critérios:

  • Seja formada por um ou mais fundadores residentes de comunidades periféricas do Brasil; 
  • Tenha alto poder de impacto nas comunidades. 

O prazo para inscrições se encerra em 2 de abril e a seleção será divulgada dia 7 de abril . Ao todo, 24 startups serão acompanhadas ao longo de três meses. As 12 startups que obtiverem o melhor desempenho durante a imersão, portanto a maior transformação do negócio e de seu fundador, garantem espaço no Energy Summit 2025, onde apresentarão suas soluções no Palco Favela Inova, mostrando suas soluções inovadoras e recebendo feedback direto de especialistas. As 4 startups que mais se destacarem terão um grande diferencial: poderão subir ao palco do 100 Open Startups, espaço dedicado às startups já consolidadas, proporcionando ainda mais visibilidade e oportunidades de investimento.

De acordo com Hudson Mendonça, CEO do Energy Summit, “o Favela Inova personifica o compromisso do Energy Summit com a sustentabilidade social e o empreendedorismo de impacto. Ao fomentar a inovação nas comunidades, estamos transformando realidades e construindo um ecossistema mais inclusivo. Este programa é um passo crucial para conectar talentos a oportunidades concretas de crescimento, impulsionando um futuro mais justo e sustentável para todos”.

A UNISUAM, que está à frente do processo de seleção e imersão das startups, reforça o impacto social da iniciativa. Nosso objetivo é criar um ambiente de muito aprendizado e troca, conectando e capacitando essas pessoas, ampliando suas possibilidades no mercado“, destaca Claudia Costa, Diretora de Pesquisa e Extensão da UNISUAM.

O evento de lançamento aconteceu na sede da UNISUAM, em Bonsucesso (RJ), e reuniu 300 empreendedores, especialistas e estudantes. A ocasião foi transmitida ao vivo para mais de 35 mil alunos da UNISUAM, ampliando o alcance do programa.

Além disso, a parceria entre o Energy Summit e a UNISUAM conta com o engajamento de mais de 1.100 estudantes voluntários, sendo 900 confirmados no programa de voluntariado do evento, que atuarão em diversas frentes. O programa oferece aos voluntários uma experiência prática no universo da inovação e do empreendedorismo, incluindo:

  • Treinamento especializado para atuar no evento;
  • Acesso exclusivo às palestras e conteúdos do Energy Summit 2025;
  • Certificado de voluntariado para o currículo;
  • Networking com investidores e líderes do setor.

Para mais informações sobre as próximas etapas do programa, acompanhe os canais oficiais do Energy Summit e da UNISUAM.

Serviço

ENERGY SUMMIT 2025

Data: 24 a 26 de junho

Horários: das 10h às 18h

Local: Cidade das Artes – Av. das Américas, 5300, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ

Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/energy-summit-2025/2506752

Sobre o Energy Summit

Organizado em parceria com o MIT, o Energy Summit é o principal evento de inovação e empreendedorismo em energia e sustentabilidade, que acontece anualmente no Rio de Janeiro. Conecta os maiores nomes da transição energética e sustentabilidade, incluindo C-levels de grandes empresas e deep techs, autoridades governamentais, palestrantes internacionais, reitores de universidades e centros de pesquisa, que juntos lideram debates essenciais para acelerar o futuro da energia.

Saiba mais em: https://energysummit.global/

Sobre a UNISUAM

O Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), primeiro centro universitário do Brasil,  é uma tradicional instituição de Ensino Superior carioca que tem nota máxima no MEC. Fundada em 1969 e situada no Rio de Janeiro com sede no bairro de Bonsucesso, a UNISUAM conta com mais três unidades – Campo Grande, Bangu e Centro-RJ, e com 16 polos educacionais EaD, em 10 cidades diferentes, incluindo São Paulo. Hoje, a UNISUAM possui mais de 35 mil alunos em cursos que vão da Graduação ao Doutorado, passando por cursos livres e profissionalizantes, tanto na modalidade presencial quando 100% digital.

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Parque Cavernas do Peruaçu é reconhecido como patrimônio da Unesco

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© ICMBIO/divulgação

O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, foi reconhecido como Patrimônio Mundial Natural pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A decisão foi anunciada neste domingo (13), durante sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em Paris.

“O título consagra o Peruaçu como um sítio de valor universal excepcional, pela sua combinação singular de relevância geológica, arqueológica, ecológica e paisagística”, celebrou o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ao destacar o “esforço cotidiano” das comunidades locais e equipe do instituto na proteção da biodiversidade brasileira.

“A conquista é fruto da atuação do governo federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do ICMBio e do Itamaraty, com o apoio de parlamentares, academia, sociedade civil e comunidade local, sobretudo o povo indígena Xakriabá que, com seus modos de vida e saberes tradicionais, protege historicamente o local”, disse instituto, em comunicado.

A unidade de conservação foi criada em 1999 em uma área de 56.448 hectares, que compreende os municípios de Januária, Itacarambi e São João das Missões, na região norte de Minas Gerais. O parque conta com mais de 200 cavernas catalogadas, sítios arqueológicos com vestígios humanos de até 12 mil anos, pinturas rupestres e uma biodiversidade que integra espécies típicas da Mata Atlântica, do Cerrado e da Caatinga.

“O reconhecimento também abre novas oportunidades para o ecoturismo, a pesquisa científica e a inclusão social das comunidades do entorno, especialmente por meio do fortalecimento da economia local e do turismo de base comunitária”, explicou o ICMBio.

Esse é o primeiro sítio do Patrimônio Mundial Natural localizado em Minas Gerais. No Brasil, a lista inclui, agora, nove sítios, que abrangem dezenas de unidades de conservação de beleza natural excepcional, como o Parque Nacional de Iguaçu, as Reservas da Mata Atlântica da Costa do Descobrimento, as Ilhas Atlânticas Brasileiras (Fernando de Noronha e Atol das Rocas) e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.

O local é aberto à visitação. As informações sobre os atrativos estão no site do ICMBio.

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Mega-Sena acumula e prêmio vai para R$ 46 milhões

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© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil/ARQUIVO

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.887 da Mega-Sena, realizado neste sábado (12). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 46 milhões para o próximo sorteio.

Os números sorteados foram: 14 – 29 – 30 – 50 – 53 – 57

39 apostas acertaram as cinco dezenas e irão receber R$ 96.688,72 cada.

3.189 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber 1.689,22 cada

Apostas

Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de terça-feira (15), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.

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Apátrida por 30 anos, ativista encontrou amor e liberdade no Brasil

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© Maha Mamo/Arquivo Pessoal

Se, para muitas pessoas, tempo é dinheiro, para a ativista Maha Mamo, essa frase não poderia estar mais equivocada. Para ela, o tempo que cada um de nós tem de vida é a oportunidade de buscar felicidade e de estar perto de quem se ama. Segundo Maha, “a vida se move com amor”. Foi o amor que motivou a família dela a migrar do Líbano para o Brasil. E também que a fez se mudar para os Estados Unidos com a esposa. 

Em meio a um cenário internacional conturbado, Maha conversou com a Agência Brasil sobre a experiência de precisar migrar mais de uma vez e sobre o que aprendeu, ao longo dos 37 anos de vida, sobre si mesma, sobre as pessoas que a cercam e sobre o mundo. 

Sobre a necessidade de migrar, ela diz que ninguém gostaria de sair de próprio seu país. É por enxergarem que só terão melhores condições de vida em outros locais que as pessoas migram, mas, muitas vezes, não são compreendidas.

“É muito triste que, de novo, a gente esqueceu o que é empatia. A gente está precisando de mais empatia, a gente está precisando de mais gentileza”.

Apátrida

Maha e a irmã, Souad Mamo, foram as primeiras pessoas reconhecidas como apátridas pelo Brasil. Por 30 anos, elas não tinham nenhuma nacionalidade e, portanto, era como se não existissem ─ não tinham acesso a serviços básicos de nenhum país.

Maha nasceu em 1988, em Beirute, capital do Líbano, mas não pôde ser registrada como libanesa. No país, a nacionalidade só era transmitida aos nascidos de pais e mães libaneses.

De nacionalidade síria, seus pais também não puderam registrar os filhos no país de origem, porque, na Síria, crianças só são registradas por pais oficialmente casados. O pai, Jean Mamo, é cristão; a mãe, Kifah Nachar, é muçulmana; e as leis da Síria não permitem o casamento inter-religioso.

Foi no Brasil que Maha conseguiu ter um documento oficial pela primeira vez, em 2014. Por conta dos conflitos no Oriente Médio, o governo brasileiro facilitou a entrada de migrantes no país, e a ativista obteve visto de turista. Em 2018, O governo concedeu a nacionalidade brasileira a Maha e à irmã.

Considerada apátrida na maior parte de vida, ela luta para que outras pessoas não passem pela mesma situação, com a extinção das leis que causam a apatria. Segundo a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) há, atualmente, 4,4 milhões de pessoas apátridas.

Amor e sexualidade 

Com o pai hoje no Líbano, e a mãe, em Portugal, Maha reflete sobre o que faz com que as pessoas se movam e enfrentem desafios em todo o mundo.

“Aquela frase que as pessoas falam que o tempo é dinheiro é uma mentira. O tempo não é dinheiro. O tempo realmente é o que que a gente escolhe, onde que a gente coloca a nossa energia, com quem que a gente compartilha os momentos que ficam na nossa mente e no nosso coração”, diz.

Sempre que se questionava o que é felicidade, Maha chagava a uma resposta: amor. “Era o amor pelo outro, o amor pelo trabalho, o amor pela vida, o amor pela viagem, o amor pela sua pátria, pelo seu país. Até a guerra, até a pessoa mais doida que existe, quando você questiona por que essa pessoa está fazendo isso, você chega a um amor que pode ser pelo poder ou pelo dinheiro”.

Toda a trajetória que percorreu e as migrações pelas quais passou permitiram que ela pudesse experienciar plenamente a própria sexualidade e conhecesse também um outro tipo de amor: o amor romântico.

“Eu tinha namoradas no Líbano, mas, como era crime no país, eu nunca me assumi, nem para mim mesma. Eu era solteira, então, eu ia para a igreja todo domingo. Dentro da sociedade, isso era uma questão inaceitável, inimaginável”, conta.

Foi no Brasil que se sentiu confiante para ser quem é. “A minha chegada no Brasil me ajudou não só a ter os meus documentos, mas também no meu pertencimento como ser humano, com o coração mesmo. Eu me senti aquela pessoa completa, me senti aquela pessoa que não precisa se esconder”.

Ela se casou com a segunda namorada, Isabela Sena. E, para viver esse romance, precisou também deixar um país ─ dessa vez um país que amava, o Brasil. Isabela recebeu uma proposta de emprego nos Estados Unidos, onde as duas vivem atualmente.

“Eu estava estava feliz no Brasil, mas aí eu fui atrás da minha escolha. Fui atrás da minha esposa, do amor da minha vida”.

Aceitação

Essa escolha acabou trazendo mudanças também para a família. Em 2023, quatro anos depois do casamento, Maha tomou coragem de contar para a mãe ─ uma mulher síria, muçulmana, de mais de 60 anos ─ que Isabela não era sua amiga.

“No momento que eu contei para minha mãe, ela tirou a aliança da mãe dela do dedo e me deu. Isso, para mim, foi uma outra transformação”, conta.

Foi também um momento em que acreditou que as pessoas são capazes de mudanças: “As surpresas da vida vêm das pessoas que a gente menos espera. Eu falaria que você nunca consegue estar na cabeça de uma pessoa e saber o que ela pensa. Você nunca consegue saber até ela colocar em palavras”.

Maha quer agora lançar o próprio podcast, que já tem nome, Ser in Love. Ela pretende discutir o amor e as reflexões que tem feito sobre a vida. O lançamento deverá ser ainda este mês.

A ativista não decidiu se os programas serão em inglês, mas quer que o português esteja também presente. “Eu acho que, em português, eu consigo me expressar muito melhor. É muito estranho, né? Mas, quando você ama o país, ama a língua, ama o jeito, aí vira você”.

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