Jurídico e Direito
Especialistas explicam benefícios a ‘patrões e empregados’ com a aprovação da PEC da Reforma Tributária
Advogados especializados em Direito Empresarial, Diego Lozano e Marcus Castelo Branco, unificação de impostos contribuirá para aumento de importação e exportação das empresas
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que acompanha a comitiva do Presidente Lula, na COP28, em Dubai, disse durante o evento “Diálogo Empresarial para uma Economia de Baixo Carbono”, da Confederação Nacional da Indústria, nesta quarta-feira (6), que a proposta emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária será aprovada “em breve” pelo Congresso.
“Nós estamos às vésperas de analisar as mudanças feitas no Senado e, antes de vir a COP, tive uma reunião com o relator, Agnaldo Ribeiro (PP-PB), com o relator Braga (Eduardo, MDB-AM), do Senado. Fiz o apelo para que eles aproveitassem essa semana para tentar diminuir as diferenças existentes entre os dois textos, conversassem com as lideranças de ambas as Casas”, disse Lira que classificou a proposta como a “mãe de todas as reformas” e que sua aprovação irá livrar o país do “manicômio tributário”.
De acordo com advogado especializado em Direito Empresarial, Diego Lozano, a discussão da PEC 45/2019 propõe uma reformulação do sistema tributário brasileiro, com o objetivo de simplificar a cobrança de impostos e reduzir a complexidade para contribuintes. “Entre suas principais mudanças está a unificação de cinco tributos: ICMS, ISS, IPI, PIS, COFINS e institui o Imposto Sobre Valor Agregado, o IVA, a ser dividido em dois: um federal e outro estadual e municipal”, explica Lozano.
“A unificação dos impostos reduziria a burocracia e facilitaria a gestão fiscal. Contudo, há preocupações sobre o impacto no fluxo de caixa, especialmente para setores com carga tributária atualmente menor. A transição para o novo sistema requer planejamento e adaptação, com um possível período de ajuste financeiro e operacional”, reforça o advogado também especializado em Direito Empresarial, Marcus Castelo Branco.
Conquistas setoriais
Com a aprovação da reforma tributária, é provável que as empresas aumentem importações e exportações, produção, investimento e emprego. Segundo análises, os setores como energia elétrica, telecomunicações, infraestrutura e indústrias de base devem operar com menos encargos tributários, realidade que beneficiaria a produtividade nacional, trabalhadores e consumidores brasileiros.
De acordo com o advogado Marcus Castelo Branco, a maioria das empresas de serviços B2C (Business to Consumer), que envolvem transações online entre empresas e consumidores, não deve enfrentar aumento significativo na carga tributária, pois operam no Simples Nacional. “É importante lembrar que parte do setor de serviços, especialmente empresas de médio e grande porte, terá maior tributação, com impacto direto na demanda, mas refletindo uma redistribuição inevitável da carga tributária global. Exceto nos segmentos de saúde, educação, transporte e outros discutidos na Câmara, esse aumento de carga é limitado”, explica o especialista.
O especialista Diego Lozano lembra que as empresas e microempresas contarão com a simplificação do imposto: “O Simples Nacional será mantido, mas as micro e pequenas empresas (MEIs) poderão escolher o que é melhor para elas, dando continuidade ao Simples ou optarem pela apuração do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), pelo sistema de débito e crédito”.
Empregados beneficiados
Embora a PEC 45/2019 não trate diretamente do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), a simplificação do sistema tributário pode gerar um ambiente econômico mais dinâmico, potencialmente impactando salários e empregos no país. Com as empresas em ganhos diretos, os empregados também terão resultados positivos.
“Para o trabalhador, dentre os impactos previstos está a criação de cesta básica nacional com imposto zero. Para diminuir os preços dos alimentos, o governo visa zerar a alíquota do imposto sobre uma cesta básica nacional. Caberá a uma lei complementar definir quais serão os “produtos destinados à alimentação humana” que farão parte da cesta”, finaliza o advogado Marcus Castelo Branco.
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4 de Dezembro – Dia da propaganda O que empresas e consumidores precisam saber sobre os aspectos legais na publicidade e propaganda
Da proteção ao consumidor às regras do ambiente digital, entenda as leis e normas que regem o setor publicitário no Brasil.
A publicidade e propaganda fazem parte do nosso cotidiano e possuem grande influência na sociedade, seja na promoção de produtos, serviços ou ideias. No Brasil, este é um setor em constante crescimento. Segundo pesquisa feita pelo Cenp – Fórum de Autorregulação do Mercado Publicitário. investimentos em mídia via agências, no primeiro semestre de 2024, registraram crescimento de 16% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em valores, o setor atingiu a marca de R$ 10,6 bilhões, frente aos R$ 9,14 bilhões de janeiro a junho de 2023. Contudo, como qualquer outra atividade, estão sujeitas a leis e normas que garantem direitos tanto para as empresas quanto para os consumidores.
A publicidade deve ser clara, verdadeira e não pode induzir o consumidor ao erro. Isso é regulamentado pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), que protege os cidadãos contra propagandas enganosas ou abusivas. “O CDC define que o fornecedor é responsável por qualquer dano causado por uma mensagem que contenha informações falsas ou que manipulem a realidade. Por exemplo, anúncios que omitem detalhes importantes de um produto ou exageram seus benefícios podem ser considerados enganosos. Se um consumidor for prejudicado por essas práticas, ele pode buscar reparação judicial”, explica a advogada do escritório Bosquê Advocacia, Raquel Fabiana Câmara Grecco.
Outro ponto de extrema importância são os Direitos Autorais e Propriedade Intelectual. Uma peça publicitária é uma criação intelectual protegida por leis de direitos autorais. Isso significa que o uso de textos, imagens, músicas ou outros elementos criativos sem autorização do autor pode gerar processos judiciais e prejuízos financeiros. Por isso, empresas e agências devem sempre garantir que possuem os direitos necessários para usar materiais em suas campanhas.
Além das leis, a publicidade no Brasil é regida pelo Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, administrado pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). O Conar atua para evitar excessos, como conteúdos ofensivos, preconceituosos ou que explorem indevidamente crianças. Apesar de não ter poder jurídico, suas decisões influenciam o mercado e ajudam a proteger a sociedade.
Quando se trata do ambiente online, a publicidade precisa respeitar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que regula o uso de informações pessoais. Empresas devem obter consentimento explícito do usuário antes de coletar dados para fins publicitários, sob risco de penalidades severas.
A advogada chama, ainda, atenção da necessidade de as empresas estarem em conformidade com as normas vigentes para publicidades e propaganda pensando em sua reputação e relacionamento com o cliente. Segundo a profissional, “sendo a publicidade uma ferramenta estratégica dentro do mercado e da sociedade como um todo, ela deve ser exercida com responsabilidade. O cumprimento das normas legais e éticas fortalece a confiança entre marcas e consumidores, além de proteger os direitos de todas as partes envolvidas. Para as empresas, agir conforme a lei é, sem dúvidas, uma tática para evitar riscos e garantir a confiança do mercado”, conclui a advogada.
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Corrupção esportiva e suas implicações no Brasil
Escrito por Paulo Roberto Amaral
Os advogados Roberto Pagliuso e André Paz, do escritório Roberto Pagliuso Advogados, abordam os efeitos da corrupção esportiva no Brasil e suas implicações legais. Eles destacam a importância de entender quem realmente ganha e quem perde nesse cenário.
“A corrupção esportiva gera um ciclo vicioso que compromete a integridade das competições. Quando um resultado é manipulado, os verdadeiros perdedores são os torcedores e a credibilidade do esporte. A confiança dos apostadores é essencial para a manutenção do mercado de apostas, que movimenta bilhões de reais, afirma o Dr. Roberto Pagliuso.
O advogado André Paz também comenta sobre a recente introdução da Lei nº 14.597, que tipifica a corrupção privada no contexto esportivo. “Essa legislação é um passo importante, mas é necessário que clubes e casas de apostas implementem mecanismos eficazes de prevenção e fiscalização. A responsabilidade não é apenas legal, mas também ética”, afirma.
O advogado ressalta ainda que a manipulação de resultados não se limita apenas à escolha dos vencedores. “Com a variedade de eventos nos quais se pode apostar, como cartões e escanteios, a manipulação se torna mais sutil, mas igualmente prejudicial. A integridade do esporte está em jogo.”
Por fim, Roberto Pagliuso chama a atenção para o papel das casas de apostas. “As empresas do setor devem investir em tecnologia para identificar indícios de manipulação. A comunicação com as autoridades é vital para a prevenção de fraudes e para garantir a lisura das competições”, finaliza.
Sobre André Vinícius Oliveira da Paz
Formado pela Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie no ano de 2021. Integrante de Roberto Pagliuso Advogados desde 2020, tendo se tornado sócio do escritório no ano de 2023. Obteve o título de especialista em Processo Penal pelo Instituto de Direito Penal Económico e Europeu da Universidade de Coimbra – IDPEE e pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais – IBCCrim. Em 2023, concluiu o curso de pós-graduação lato sensu em Direito Penal Econômico pela Fundação Getúlio Vargas – São Paulo (FGV/SP – FGV Law). É pós-graduando em Compliance e Integridade Corporativa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC/MG.
Redes sociais:
Linkedin: http://www.linkedin.com/in/andreviniciuspaz
Sobre Roberto Garcia Lopes Pagliuso
Sócio fundador do escritório, tem mais 30 anos de experiência em direito penal empresarial. Esteve presente em vários cases criminais de repercussão nacional. Obteve sucesso na representação de seus clientes na ação penal 470, Caso Mensalão, perante o Tribunal Pleno do STF, e participou de diversas fases da Operação Lava Jato, desde seus primórdios em Curitiba até os desdobramentos mais atuais em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. É Conselheiro Jurídico do Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo – SINDUSCON, foi membro do Conselho de Ética e Disciplina da OAB/SP e Secretário Executivo da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB/SP. É associado do Instituto dos Advogados de São Paulo – IASP, Especialista em Direito Penal Econômico pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra/IBCCrim e formado pela Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Redes sociais:
Linkedin: http://www.linkedin.com/in/roberto-pagliuso-14185ba3/
Escritório Roberto Pagliuso Advogados
Desde o ano 2000, o Escritório Roberto Pagliuso Advogados tem se destacado no atendimento a pessoas jurídicas, empresários e membros da administração pública, oferecendo uma abordagem diferenciada. Com um foco técnico e funcional, a equipe do escritório baseia sua atuação em vasta experiência no enfrentamento de desafios de natureza criminal por empresas de diferentes setores da economia.
O escritório tem atuado ao lado de gigantes da construção civil, bancos, fundos de pensão, empresas dos ramos automobilístico, farmacêutico, de tecnologia, telecomunicações, healthcare, publicidade, concessionárias de serviços públicos, prestadoras de serviços ambientais, gerenciamento de resíduos urbanos, saneamento, instituições de ensino, entre outros grandes players nacionais.
Com vasta experiência em grandes operações e casos de alta complexidade, a equipe de Roberto Pagliuso desenvolveu uma filosofia de trabalho própria, tratando cada processo como uma história única e inédita, com foco nas necessidades específicas de cada cliente. O compromisso com a excelência e a abordagem personalizada são características que marcam a trajetória do escritório no atendimento a clientes exigentes e desafiadores.
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Site: https://pagliuso.com.br/
Linkedin: https://br.linkedin.com/company/roberto-pagliuso-advogados
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Brasileiro conquista destaque nos EUA pelo segundo ano consecutivo
Em 2024, Vinicius Bicalho, advogado licenciado nos Estados Unidos, Brasil e Portugal e fundador da Bicalho Consultoria Legal, mantém a sua posição de liderança no campo jurídico internacional. Reconhecido por sua excelência no setor de imigração, foi recentemente destacado pelo The New York Times como um dos advogados mais influentes da atualidade, consolidando sua importância no cenário global.
Além de sua menção no The New York Times , Bicalho recebeu ainda este ano reconhecimento do Wall Street Journal e do USA Today , reforçando sua posição como uma figura-chave nas discussões sobre imigração justa e inclusiva. Essas distinções ressaltam não apenas sua competência profissional, mas também seu papel como o único brasileiro a ser reconhecido em algumas dessas publicações renomadas.
Ao longo de sua carreira, Bicalho se destacou não apenas como advogado de referência, mas também como educador, sempre alinhado com os princípios de inclusão e justiça social. Seu trabalho tem sido um conhecimento especializado na construção de pontes entre diferentes culturas, promovendo o conhecimento mútuo e a cooperação internacional.
“É uma honra ser reconhecido por veículos de comunicação tão prestigiados”, disse Bicalho. “Minha missão é criar oportunidades para que os brasileiros possam mostrar seu talento no cenário global, superando barreiras e fortalecendo as relações internacionais. Este reconhecimento é um marco importante para minha carreira.”
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