Entretenimento
Espetáculo AFETO faz últimas apresentações no CCSP; sessões são gratuitas
Com dramaturgia de Carla Zanini, a peça, premiada pelo edital da 9ª Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do Centro Cultural São Paulo, tem suspense e humor ácido, e conta a história de três mulheres desconhecidas que se unem por meio da raiva e da solidão
Termina no dia 10 de dezembro a temporada do espetáculo Afeto – Uma história de amor (violenta e difusa) entre mulheres quebradas, novo trabalho da DeSúbito Cia, traz dramaturgia de Carla Zanini, vencedora do edital da 9ª Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do Centro Cultural São Paulo.
A trama é marcada pelo encontro inusitado de três mulheres desconhecidas, unidas pela raiva, pela solidão e pelo desamparo.
A peça é parte de uma trilogia escrita por Carla, cujos textos, em comum, trazem como protagonistas mulheres de alguma forma marcadas pela violência: seja institucional, política ou de gênero. Afeto, o primeiro texto a ser montado – os outros dois têm previsão de chegarem aos palcos no próximo ano -, conta a história de Úrsula, uma viúva excêntrica, que confunde Aisha com sua enteada desaparecida. As duas assumem esses papéis, fingindo ser quem não são: madrasta e enteada. Quando a gata de Úrsula some, elas acabam entrando no apartamento de Bete, uma senhora que parece esconder algum segredo.
“A gente vai compreendendo as complexidades das mulheres ao longo da peça, a dramaturgia vai se revelando aos poucos”, diz Carla Zanini, que também assina a codireção do trabalho, ao lado de Angélica Di Paula.
A partir desses encontros inusitados, a história se desdobra também por caminhos inesperados, unindo suspense e humor. “Quando li pela primeira vez o texto, eu ri muito, mas também fiquei angustiada”, revela Angélica.
Na trama, as três mulheres sofreram algum tipo de violência: Úrsula perdeu a mulher em um assassinato homofóbico; Aisha foi dopada e abusada em um bar; Bete sofreu nas mãos do marido. Essas informações vão sendo construídas ao longo do texto e mostram a união das três em torno de sentimentos comuns. “Esse texto fala sobre as diferentes formas de lidar com o trauma e a constante busca de como existir depois que o ódio toma conta. Acompanhamos como a fúria nas mulheres pode se esconder de diferentes formas através de lugares não óbvios. Esses sentimentos movimentam as ações polêmicas e libertárias dessas mulheres“, apontam as diretoras.
Dramaturgia – trilogia. “Raiva, Afeto e Coragem” é a trilogia escrita por Carla Zanini para a DeSubito Cia, da qual a dramaturga é cofundadora. Algumas reflexões fundamentais têm permeado suas escolhas e também estão presentes nesses trabalhos: a escolha de temas como tentativas de lidar com as violências que nos cercam, seja por questões políticas, familiares, de gênero, de saúde mental, entre tantas outras; a partir de situações privadas falar sobre uma experiência pública e coletiva, do jogo intenso e constante de contradições sociais, políticas e afetivas; personagens mulheres cujas histórias procuram enfrentar as regras com as ferramentas que possuem, mesmo que estejam “aprisionadas” dentro de um espaço ou colapsadas em seus gestos, desejos e atitudes extremadas.
Sinopse
A peça conta a história de três mulheres desconhecidas que acabam se unindo pela falta, pela raiva e pela solidão. Úrsula, uma viúva excêntrica, confunde Aisha, uma mulher que acabou de ser abusada em um bar, com sua enteada desaparecida e as duas constroem uma relação fingindo ser quem elas não são. Quando a gata de Úrsula some, elas iniciam uma busca que termina no apartamento de Bete, uma senhora que parece esconder algum segredo.
Ficha técnica
Dramaturgia: Carla Zanini
Direção: Angélica Di Paula e Carla Zanini
Elenco: Agnes Zuliani (Úrsula), Maria Fanchin (Aisha), e Teka Romualdo (Bete)
Participação: Ricardo Henrique
Figurino: Muca Rangel
Sonoplastia: Mini Lamers
Iluminação e operação: Maíra do Nascimento
Design Gráfico: Angela Ribeiro
Assessoria de Imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques
Assistência de produção: Julia Calegari – Ventania Cultural
Produção: Mariana Novais – Ventania Cultural
Idealização: DeSúbito Cia
Esta obra foi premiada pelo edital da 9a Mostra de dramaturgia em pequenos formatos cênicos do Centro Cultural São Paulo.
Serviço
Afeto – Uma história de amor (violenta e difusa) entre mulheres quebradas
Temporada: Até 10 de dezembro de 2023
Dias e horários: Quinta, sexta e sábado, às 20h e domingo às 19h.
Local: Centro Cultural São Paulo – CCSP – Sala Jardel Filho
Endereço: Rua Vergueiro, 1000 – Liberdade, São Paulo – SP
Valores: Grátis – Retirada de ingressos a partir de 1h antes da apresentação
Classificação indicativa: 14 anos
Duração: 90 min
Cultura
Show gratuito: Chansong convida Jane Duboc em homenagem a Tom Jobim na Sala Nelson Pereira dos Santos, em Niterói
Edição especial do projeto idealizado pelo pianista e compositor Kiko Continentino acontece no dia 22 de janeiro, quarta-feira, às 20h, na semana em que o Maestro Soberano faria 98 anos e três décadas da sua partida
Um dos maiores nomes da música, Tom Jobim deixou um legado definitivo que ecoa cada vez mais forte pelo mundo. E a saudade do Maestro Soberano só aumenta. Trinta anos após a sua partida e na semana em que faria 98 anos, o projeto Chansong recebe a cantora Jane Duboc para uma noite de homenagem na Sala Nelson Pereira dos Santos, em São Domingos, Niterói, no dia 22 de janeiro, quarta-feira, às 20h.
Originalmente, o projeto reúne a obra de Tom Jobim & Michel Legrand num intercâmbio musical inédito. A formação conta com Valerie Lu (voz), Lucynha Lima (voz), Kiko Continentino (piano e arranjos) e Marcello Ferreira (violão e voz). Dois casais de musicistas que interpretam as canções nas línguas francesa, portuguesa e inglesa com arranjos próprios.
O grupo fez sua estreia com Paulo Jobim como convidado especial em 2019 no Theatro Municipal de Niterói, tocando em várias praças com artistas como Simone Guimarães, Filó Machado, Maurício Einhorn, entre outros convidados. Agora, o quarteto se apresenta pela segunda vez com a cantora Jane Duboc, uma das mais lindas vozes da MPB. Chansong é idealizado e tem a direção musical e arranjos de Kiko Continentino, parceiro de Jane em outros projetos e especialista na obra de Tom Jobim.
Presente de Tom
Jane Duboc foi agraciada com a canção “Correnteza” pelo próprio compositor. A gravação aconteceu com arranjo de Luiz Eça, acabou não entrando em seu primeiro álbum e segue inédita até hoje. Além dessa, outras pérolas jobineanas inesquecíveis estarão no repertório do show, como “Águas de Março”, “Chovendo na Roseira” e “O Boto”.
Serviço:
Homenagem a Tom Jobim: Chansong convida Jane Duboc
Local: Sala Nelson Pereira dos Santos – Av. Visconde do Rio Branco 880, São Domingos, Niterói – RJ
Dia e horário: 22 de janeiro, quarta-feira, às 20h
Entrada: gratuita (abertura da bilheteria às 19h30)
Duração: 80 minutos
Classificação: livre
Assessoria de imprensa: Carlos Pinho
Rede social: https://www.instagram.com/chansong284/
Cultura
Pascoal Meirelles celebra o legado de Tom Jobim no Palácio da Música, no Flamengo
Ícone da percussão, de trajetória com o Maestro Soberano, apresenta o show “Todos os Tons” com o contrabaixista Sérgio Barrozo e o pianista Cliff Korman, no dia 21 de janeiro, terça-feira, às 20h
Na semana do Dia Nacional da Bossa Nova e do aniversário de Tom Jobim, o instrumentista e compositor Pascoal Meirelles fará um mergulho na obra do Maestro Soberano, ao lado do contrabaixista Sérgio Barrozo e do pianista Cliff Korman, no show “Todos os Tons”, no Palácio da Música, no Flamengo, no dia 21 de janeiro, terça-feira, às 20h. Será a oportunidade de reconhecer a sonoridade de temas gravados nos discos e nas rádios, interpretados ao vivo por músicos que foram convidados pelo próprio Tom Jobim para gravar originalmente.
Meirelles foi o baterista convidado por Tom Jobim para gravar em Nova York o antológico álbum “Terra Brasilis”, de 1980, com arranjos e regência de Clauss Orgerman. Já Barrozo é apontado como o maior contrabaixista da história da Bossa Nova, com diversas colaborações com Tom e outras referências do gênero.
– O Tom influenciou e me deu coragem para assumir o meu lado compositor. Aprendi com o Jobim que a simplicidade das melodias são fundamentais para comunicar com o grande público – diz Meirelles.
No repertório, músicas gravadas originalmente por Pascoal no icônico álbum, como “Triste”, “Wave”, “Inútil Paisagem” e “Samba de Uma Nota Só”, além da autoral “Tom”, entre muitos outros clássicos. O espetáculo celebra também em grande estilo a vida e obra de Pascoal, que completa 80 anos de idade e 60 anos de uma carreira de grandes êxitos, parcerias e em plena atividade.
– A música brasileira é uma mistura tão peculiar, que até quando ela importa um determinado gênero, como o caso do jazz, ela transforma em algo único. Também chamado de música instrumental brasileira, o nosso jazz é um ótimo exemplo da criatividade e talento dos nossos artistas, que fazem caber dentro de um único estilo, todos os ritmos como o samba, o maracatu, o frevo e muitos mais: qualquer um dos citados lá em cima podem ter a melodia incorporada à improvisação típica do jazz, sendo reconhecida mundialmente como um novo e próprio estilo musical – completa.
Pascoal Meirelles
O instrumentista belo-horizontino criou grupos importantes como o “Tempo Trio”, ainda em sua cidade natal, ao lado de Paulinho Horta e Helvius Vilela. Do alto de seus 18 anos, teve a primeira oportunidade profissional quando um “olheiro” da gravadora Odeon convidou o grupo para gravar um LP no Rio de Janeiro. No ano seguinte, muda-se para a Cidade Maravilhosa e rapidamente é contratado para fazer parte da orquestra de Paulo Moura, acompanhando a cantora Maysa em sua volta ao Brasil.
Os convites para gravações nos trabalhos de Ivan Lins (“Madalena”), Edu Lobo (percussão sinfônica em “A guerra dos Canudos”), Chico Buarque (“O Grande Circo Místico”), João Bosco (“Galo de Briga”, “Incompatibilidade de Gênio” e “Tiro de Misericórdia”) além de quase toda a MPB, só aumentavam. Através do Boni, então diretor da TV Globo, ganhou uma bolsa de estudos para graduar-se em composição e arranjos, na Berklee College of Music, em Boston, nos Estados Unidos.
Ao longo das suas seis décadas de carreira, lançou 18 discos autorais, dois livros didáticos sobre o instrumento (“A Bateria Musical” – Ed. Irmãos Vitale e “Canon para Edison Machado” – Independente) prêmios nas categorias melhor arranjador, melhor álbum instrumental brasileiro, além do seu “tesouro”: seu primeiro prêmio como baterista revelação indicado por Hélcio Milito (Tamba Trio), aos 15 anos de idade. Meirelles ajudou a desenvolver, ao lado de outros gigantes, o que ainda hoje está em transformação: a bateria musical brasileira.
Serviço:
Show “Todos os Tons – Um tributo a Tom Jobim”
Endereço: Palácio da Música – Rua Buarque de Macedo, 87, Flamengo, Rio de Janeiro – RJ
Dia e horário: 21 de janeiro, terça-feira, às 20h
Couvert artístico: R$ 60
Reservas: (21) 99319-1314 (Whatsapp)
Agendamento: Fabiano Miszewski
Assessoria de imprensa: Carlos Pinho
Rede social:
Pascoal Meirelles – https://www.instagram.com/pascoal_meirellesoficial
Palácio da Música – https://www.instagram.com/palaciodamusicarj/
Entretenimento
Simone Morena ganha destaque com lançamento de CD e conexão inesperada com participante do BBB 25
A cantora Simone Morena, reconhecida por seu talento vocal inconfundível está pronta para lançar seu mais novo trabalho, o CD intitulado “Simone Morena Pra Tomar Uma”, no próximo dia 17 de janeiro. O álbum promete trazer uma mistura de nostalgia e atualidade, com versões de clássicos atemporais e hits atuais.
O lançamento ganhou um toque especial com a revelação de que Aline, integrante do grupo Pipoca no Big Brother Brasil 25, é fã declarada de Simone Morena. Aline, de 32 anos, que forma dupla com Vinícius e já conquistou a atenção do público no reality, incluiu em sua playlist como artista favorita Simone, destacando sua influência em sua vida pessoal e artística.
O novo CD de Simone Morena chega cercado de expectativas e promete embalar a trilha sonora dos próximos meses, enquanto a relação com o público segue se fortalecendo, tanto dentro quanto fora do BBB. Para marcar esse novo momento da carreira, Simone também fez uma alteração em seu nome que ao invés do “y”, agora conta com “i”.