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Estudo sobre as campanhas de Natal em emissoras paulistas e perspectivas para 2023

Expectativa é que haja um aumento entre 10% e 20% no número de inserções na TV aberta relacionadas ao Natal, entre os dias 10 e 25 de dezembro de 2023
O Natal se destaca como um dos eventos mais esperados para o varejo, representando uma data significativa para a economia em todo mundo. No Brasil, as projeções para as vendas natalinas de 2023 indicam o movimento de R$68,97 bilhões, refletindo um aumento de 5,6% em comparação ao ano anterior, considerando os reajustes pela inflação.
De acordo com a estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), esse crescimento representa a maior expansão em quatro anos, sugerindo uma recuperação substancial do setor. No entanto, mesmo com esse avanço, ainda se projeta que o volume de vendas permaneça aquém dos patamares pré-pandemia. Em 2019, por exemplo, o faturamento natalino superou a marca de R$70,9 bilhões, indicando que o setor busca recuperar completamente sua força após os desafios impostos pelos eventos recentes.
O estudo realizado pela Tunad, sobre as Campanhas de Natal na TV Aberta de São Paulo e perspectivas para 2023, mostra um aumento de 20% no total de anúncios relacionados ao tema Natal de 2021 para 2022 podendo atingir o mesmo percentual de aumento para 2023. A pesquisa foi comparada ao período de 10 a 25 de dezembro dos anos analisados e foram utilizadas somente inserções com temas ligados ao Natal na TV aberta base São Paulo e NET.
Os destaques em 2021 foram para os segmentos de Bebidas Não Alcoólicas, Beleza e Estética, e Produtos Financeiros, que juntos representaram 42% do total. Em 2022, os destaques foram para os segmentos de Bebidas Não Alcoólicas, Móveis e Decoração, e Rede de Farmácias, representando 63% do total.
No mesmo ano, a Dolly foi a marca com mais inserções, totalizando 320, sendo 40% delas no SBT. O segundo lugar ficou com O Boticário, com 168 inserções de Natal, sendo 78% delas na Globo e no SBT. Em terceiro lugar, ficou a Tele Sena, com 100% das suas inserções no SBT.
Em 2022, a marca com mais inserções foi a Marabraz, com 497, sendo 38% delas no SBT. Em segundo lugar, ficou a Coca-Cola, com Record e Redetv representando 68% das emissoras anunciadas.
Em termos de “uplift” — aumento nas buscas pela marca no Google em relação à média — o destaque tanto absoluto quanto médio (uplift dividido pelo número de inserções) foi para o Mercado Livre. A plataforma de e-commerce teve mais que o dobro do uplift absoluto em relação ao segundo colocado, que foi a Ultrafarma, e quatro vezes mais uplift médio que a Havan, segunda colocada.
Entre 10 e 18 de dezembro de 2023, as categorias que mais se destacam em número de inserções em criativos relacionadas ao Natal são: Produtos Financeiros, Produtos Alimentícios e Bebidas Não Alcoólicas. Em relação às marcas, Viva Sorte lidera com 204 inserções, sendo 53% delas feitas na Rede Bandeirantes. Seguida por Dolly, com 183 inserções, sendo 73% das inserções realizadas na Record e no SBT, e, em terceiro lugar, a Cacau Show com 150 inserções, sendo 57% realizadas na Record e no SBT.
Sendo assim, seguindo a tendência dos últimos anos, a expectativa é que haja um aumento entre 10% e 20% no número de inserções na TV aberta de São Paulo relacionadas ao Natal, entre os dias 10 e 25 de dezembro de 2023. Além disso, esses dados fornecem uma compreensão mais aprofundada do comportamento do mercado publicitário durante a temporada de Natal na TV aberta de São Paulo, auxiliando anunciantes, profissionais de marketing e observadores do setor a planejar e ajustar estratégias com base nas tendências identificadas.
Para ler o estudo basta clicar em: https://bit.ly/3NAqiro.
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Ato na Avenida Paulista pede taxação de super-ricos e condena tarifaço

Milhares de pessoas participaram na noite desta quinta-feira (10) de uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, pedindo pela taxação dos super-ricos, o fim da escala de seis dias de trabalho por um de descanso (6×1) e condenando o tarifaço imposto ao Brasil pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O ato teve início às 18h em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).
Com o mote Centrão, Inimigo do Povo, a manifestação foi organizada pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, com apoio das centrais sindicais e de movimentos sociais. O ato ocorre não somente na capital paulista, mas em outros locais como Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro, Fortaleza, Curitiba, Maceió, Florianópolis, Vitória, Cuiabá e São Luís.
Na Paulista, o ato ocupou e fechou os dois sentidos da avenida no quarteirão em frente ao Parque Trianon. Além disso, os manifestantes ocuparam também uma parte do quarteirão seguinte, onde está localizada a sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Políticos como Érika Hilton, Eduardo Suplicy, Rui Falcão e Nabil Bonduki estiveram no local.
Em entrevista coletiva a jornalistas durante o ato, o deputado federal Guilherme Boulos disse que a manifestação pode ser considerado o maior ato do ano no local. “É um ato em defesa do Brasil contra as agressões do Donald Trump e um ato em defesa do povo brasileiro”, ressaltou o parlamentar.
“Se o Trump está imaginando que o Brasil é república de bananas, ele tire o cavalinho da chuva. O Brasil é dos brasileiros. Já se foi o tempo em que o Brasil falava grosso com a Bolívia e fino com os Estados Unidos. Isso pode ser com Bolsonaro, que bate continência para a bandeira deles ou com o Eduardo Bolsonaro que vai se esconder debaixo da saia do Trump lá em Miami. Mas com o Lula não é assim”, disse a jornalistas.
De acordo com o deputado, o ato também pede a taxação dos mais ricos. “Hoje aqui na Avenida Paulista também é uma resposta àqueles que não querem deixar o presidente Lula governar. Aqueles que dão chilique quando se fala que o super-rico vai pagar a conta no Brasil e aqueles que não aceitam que o trabalhador brasileiro possa ter tempo de descanso com fim da escala 6 por 1”.
Protesto
Um dos principais temas desse protesto é a taxação dos chamados BBBs, sigla usada pelos manifestantes para defender que bancos, bets e bilionários paguem mais impostos no país. Segundo os organizadores do ato, esse tema enfrenta forte resistência no Congresso porque a grande maioria dos parlamentares são empresários ou fazendeiros e seriam afetados diretamente por essas medidas.
Os manifestantes também protestam contra a decisão do Congresso Nacional em revogar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e que poderia gerar uma arrecadação adicional de R$ 20 bilhões em 2025.
A decisão de Donald Trump de estabelecer uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos entrou na pauta de última hora.
Em entrevista a Agência Brasil, a coordenadora da Frente Povo Sem Medo e coordenadora do plebiscito popular por um Brasil mais justo, Juliana Donato, disse que o ato foi convocado por conta da indignação com a maioria do Congresso Nacional que está querendo governar no lugar do governo.
“A pauta da taxação surgiu porque a gente sabe que existe uma resistência da maioria do Congresso em taxar os mais ricos para garantir a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. Mas nós temos também a pauta pelo fim da escala 6 por 1, que é uma pauta muito importante para nós e que nós queremos que o Congresso paute e vote. E agora nós temos mais um fato que foi essa carta do Trump dizendo que vai tarifar os produtos brasileiros por conta da pressão da família Bolsonaro. Essa é uma família que lidera a extrema direita no país e que já prejudicou muitos brasileiros”, disse.
“Nós estamos dizendo que nós estamos querendo taxar os bilionários e eles estão querendo taxar o Brasil”, completou.
Para Raimundo Suzart, presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o ato de hoje se tornou ainda mais importante após a taxação aplicada por Trump. “Queremos mandar um recado para esse Congresso, para uma parte desse Congresso que está se opondo aos trabalhadores”, disse ele a reportagem. “Queremos que volte a cobrança do IOF, queremos discutir a redução da jornada sem redução de salário e com a garantia do fim da escala 6 por 1. Então esse é o momento da gente dizer que o povo está na rua e que o povo quer que seja cumprida a pauta desse governo que foi eleito para defender a classe trabalhadora e a democracia no nosso país”, acrescentou.
Durante o ato, os manifestantes também coletaram assinaturas para o Plebiscito Popular, uma consulta pública para saber a opinião de trabalhadores sobre a escala 6×1 e sobre a taxação dos super-ricos. “Estamos fazendo esse ato em conjunto com o plebiscito popular”, disse Juliana Donato. “Esse plebiscito é uma consulta popular. A gente quer atingir milhões de brasileiros. Queremos ouvir a população brasileira sobre esses dois temas porque não adianta o Congresso ficar lá legislando sem ouvir o povo”, explicou.
Segundo o Monitor do Debate Político, um projeto desenvolvido pela Universidade de São Paulo (USP) com o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e a ONG More in Common e com base em imagens capturadas e analisadas por um software de inteligência artificial, o ato contou com 15,1 mil pessoas no horário de pico, com margem de erro de 12%, o que significa que o público presente pode ter variado entre 13,3 mil e 16,9 mil pessoas.
Este foi um público superior ao registrado no ato Justiça Já, promovido no último dia 29 de junho, que contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro. Naquele ato, o monitor identificou a presença de 12,4 mil pessoas.
*Matéria atualizada às 21h15 para acrescentar estimativa sobre número de participantes
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Mega-Sena acumula novamente e prêmio vai para R$ 38 milhões

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.886 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira (10). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 38 milhões para o próximo sorteio.
Os números sorteados foram: 02 – 13 – 19 – 20 – 55 – 59
- 61 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ 43.588,00 cada
- 4.268 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber R$ 889,96 cada
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Apostas
Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de sábado (12), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.
Outras
Bombeiros preparam resgate de criança que caiu em cânion no RS

O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul localizou nesta quinta-feira (10), por volta de 17h30, a menina de 11 anos que caiu no Cânion Fortaleza, de uma altura de aproximadamente 70 metros, no Parque Nacional da Serra Geral, em Cambará do Sul (RS).
A localização dela foi possível com o uso de um drone com câmera térmica.
O prefeito de Cambará do Sul, Schamberlan Silvestre disse que acredita que a menina esteja viva e os bombeiros de Canela e Gramado estão se preparando para fazer o resgate, o que deve acontecer nas próximas horas.
Segundo o prefeito, a criança, que tem autismo, estava acompanhada dos pais e de dois irmãos. A família foi para um banco para fazer um lanche, quando ela correu e caiu. O pai foi atrás da criança mas não conseguiu impedir a queda.
A família é de Curitiba (PR) e estava a passeio de férias no Rio Grande do Sul. Ainda que nesta quarta-feira (9), a família esteve visitando o Cânion Itaimbezinho, também em Cambará do Sul.
Localizado no Parque Nacional da Serra Geral, a 23 km do centro de Cambará do Sul, o Cânion Fortaleza tem 7,5 km de extensão, 2 mil metros de largura e uma altitude de 1.157 metros acima do nível do mar.