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Festival Salvador Capital Afro chega a 2ª edição visando o fortalecimento da economia criativa
Estimular o desenvolvimento da economia criativa e de talentos negros locais e potencializar o protagonismo da cidade no segmento do Afroturismo. É com esse foco que o Festival Salvador Capital Afro chega à sua segunda edição. O evento acontecerá entre os dias 22 e 25 de novembro no Quarteirão das Artes (Barroquinha) e é parte da programação do Novembro Salvador Capital Afro, iniciativa da Secretaria de Cultura e Turismo de Salvador para celebrar a cultura afrodiaspórica da cidade no mês da Consciência Negra.
Esta edição, cujo tema será Salvador: Cidade Conexão da Diáspora, propõe tornar a capital baiana um ponto de encontro entre cidades e países africanos. A programação reúne painéis, apresentações musicais, oficinas, rolês afros (passeios afrocentrados) e rodadas de negócios com foco nos eixos temáticos de afroturismo, artes visuais e música. Nos três dias do evento, serão discutidos temas fundamentados em dados do mercado do turismo afro; estratégias de cooperação internacional para o desenvolvimento e combate ao racismo, black money, aquilombamentos culturais e circulação artística, além de outras atividades voltadas para a cultura afro-brasileira.
O evento é visto como uma base de transformação social, cujo foco é mobilizar negócios, capacitar pessoas e envolver, de forma atrativa, toda a cadeia de afroempreendedores. “De forma direta, prospectamos gerar, aproximadamente, 100 postos de trabalho através da realização do Festival Salvador Capital Afro e ultrapassar a cifra de R$ 1 milhão em intenções de negócios, considerando o conjunto de artistas, grupos, empreendedores e demais pessoas convidadas para composição da nossa programação. Preciso ainda demarcar o impacto que esse conjunto de entregas causa nas narrativas, no consumo e no estímulo que dão protagonismo às pessoas negras quando colocamos no centro o seu potencial de criação, produção e circulação. Poderia dizer que isso não tem preço, mas tem, e precisamos falar sobre isso o tempo inteiro, porque além de preço, temos valor”, declara Maylla Pitta, diretora de Cultura da Secretaria de Cultura e Turismo de Salvador.
O Festival Salvador Capital Afro é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Salvador, através da Secretaria de Cultura e Turismo (SECULT), no âmbito do PRODETUR Salvador, em parceria com a Secretaria da Reparação (SEMUR), e faz parte do Plano de Desenvolvimento do Afroturismo em Salvador. O projeto tem financiamento do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento e conta com a parceria de GOL Smiles e Americanas.
DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO
A abertura do festival acontece no dia 22, às 9h, num ato que reunirá o prefeito Bruno Reis, a vice-prefeita Ana Paula Matos, os secretários municipais de Cultura e Turismo (SECULT), Pedro Tourinho, da Reparação (SEMUR), Ivete Sacramento, e de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (SEMDEC), Mila Paes, a diretora Maylla Pita (SECULT) e representações do BID. A manhã segue com o painel “Cooperação internacional para o desenvolvimento e combate ao racismo”, que reunirá o gerente de parcerias internacionais da cidade de Boston, James Colimon; a embaixadora de Gana no Brasil, Abena Busia; a ex-ministra da cultura da Colômbia, Paula Moreno e a chefe do escritório da UNICEF na Bahia, Helena Oliveira.
Em seguida, o tema do festival, “Salvador, cidade de conexão da diáspora”, será o assunto do encontro entre o pesquisador da cultura e história africana Abiola Akandé (Benin), o babalorixá da Casa do Rei, Vilson Caetano, e Paula Moreno, fundadora do programa Manos Visibles, uma rede de líderes e organizações de ponta que constroem a equidade racial e territorial. A mediação é da pesquisadora Cíntia Guedes.
Na quinta-feira (23), John Yaw Agbeko, diretor-chefe do Ministério do Turismo, Artes e Cultura de Gana, Kim Osborne, secretária executiva da Organização dos Estados Americanos (OEA/EUA); e Bia Moremi, fundadora da Brafrika Viagens, agência brasileira com atuação no continente africano (África do Sul), trocarão ideias sobre experiências internacionais do Afroturismo, com mediação de Tânia Neres, coordenadora de Afroturismo, Diversidade e Povos Indígenas da Embratur.
Já o tema “Black Money” será discutido pela educadora financeira Átila Lima; a criadora da Feira Preta e do Preta Hub, Adriana Barbosa; a gerente de Projetos Sociais do Mover (Movimento pela Equidade Racial), Luciene Rodrigues; a gerente de Sustentabilidade da Americanas, Mariana Araújo; o diretor executivo do Fundo Baobá para Equidade Racial, Giovanni Harvey; e o coordenador de Finanças Solidárias do Banco Comunitário de Desenvolvimento Santa Luzia, Carlos Eduardo Dias Barbosa, com mediação de Ciça Pereira, do Afrotrampos.
“Arte que circula” é tema de um dos painéis que acontecem no dia 24 de novembro e que contará com a presença de Juci Reis, do Programa Flotar (México); do multiartista e criador do Negro Fest, Fabio Arboleda (Colômbia); do músico e empresário Evandro Fióti (Laboratório Fantasma); e de Ismael Fagundes, coordenador artístico do AFROPUNK BAHIA, compartilhando experiências, informações e orientações para cruzar fronteiras, com mediação de Chicco Assis, diretor da Fundação Gregório de Mattos (FGM).
O painel “Aquilombamentos Culturais” promove o encontro de Lázaro Roberto (Zumvi Arquivo Afro Fotográfico), Jaqueline Fernandes (Festival Latinidades) e Karla Danitza (Enegrecer a Gestão Cultural), com mediação de Stéfane Souto (coordenadora de Economia da Cultura na Secult Salvador), para colocar em pauta a importância dos espaços culturais de aquilombamento no desenvolvimento de um cenário artístico-cultural negro cada vez mais fortalecido.
AFROTURISMO, ARTES VISUAIS E MÚSICA
As rodadas de negócios, umas das ações mais importantes que acontecerão durante o festival, têm o papel fundamental de aproximar os artistas e empreendedores locais de possíveis contratantes, compradores e outros diferentes agentes de fomento, através da apresentação de projetos. Nesta edição, foram selecionadas propostas nas áreas de afroturismo, artes visuais e música, inscritas previamente. As reuniões acontecerão com players nacionais e internacionais, como os festivais de música Feira Preta, Yalodê e Negrofest (Colômbia), os museus Afro Brasil, Dragão do Mar, Muncab, MAC e MAM Bahia e o projeto Flotar (México), para as artes visuais, e as agências de turismo Brafrika, Be Fly, Luck, Orinter e Adval.
A ação é realizada em parceria com profissionais e empresas com trabalhos relevantes em suas áreas. A articulação do eixo de Afroturismo foi tocada por Antônio Pita, da Diaspora.Black, e Tânia Neres, da Embratur. Nas artes visuais, a collab é com a Afrontart – Quilombo Digital de Artes, representada por Luana Kayodê e Raína Biriba. Já na área da música, o articulador é Ziati Comazi, produtor e gestor cultural da Nova Estação.
SHOWS GRATUITOS
Nos três dias, o festival se encerra com música, a partir das 17h, no Pátio da Barroquinha. Dez artistas ou grupos musicais que se inscreveram nas rodadas de negócios foram selecionados para apresentar seus trabalhos ao vivo para curadores de festivais e contratantes nacionais e internacionais, mas também para o público, que assistirá aos shows a cada noite. Serão apresentações de Jann Souza, Iuna Falcão, Aline Souza e IFÁ (22/11); Evelyn, Ayana Amorim e Ministereo Público (23/11) e Vittor Adél, Nininha e Vírus (24/11).
OFICINAS COM INSCRIÇÕES ABERTAS
Oficinas gratuitas voltadas para pessoas negras também fazem parte da programação e estão com inscrições abertas. “Letramento Racial e História Negra de Salvador” e “Precificação e autovalor para empreendedores do Afroturismo”, “Circuitos Colaborativos” para artistas visuais, “Construindo candidaturas fortes para editais financiados por bancos internacionais” para produtores culturais e “Gestão de carreira” para artistas da música são algumas das formações propostas, com 30 vagas para cada. Todas as informações e inscrições podem ser feitas pela Sympla no link https://www.sympla.com.br/produtor/salvadorcapitalafro
A programação completa do Festival Salvador Capital Afro pode ser conferida no site https://www.salvadordabahia.com/festivalcapitalafro e também pelas redes sociais @salvadorcapitalafro.
Serviço
Festival Salvador Capital Afro 2023
Data: 22 a 25 de novembro
Local: Quarteirão das Artes – Barroquinha
Quanto: gratuito
Site: https://www.salvadordabahia.com/festivalcapitalafro/
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Feira Popular Cultural Sambadilá tem última edição de 2024 em São Domingos
A Praça Escritor Adelino Magalhães, em São Domingos na cidade de Niterói, recebe a última edição de 2024 da Feira Popular Cultural Sambadilá, no dia 07/12 das 12h às 20h. O cantor convidado é o Lelê Benson.
Lelê Benson promete levar o melhor do samba e do pagode ao evento, que é gratuito e está na 4ª edição. A feira reúne, além da roda de samba, feira de gastronomia e artesanato.
A produção do evento explica que uma das finalidades da Feira é revitalizar a praça, recentemente reformada, localizada em frente ao emblemático edifício do Castelinho, que foi revitalizado e inaugurado em 22/11 como sede do Programa Niterói de Bicicleta.
A Feira Popular Cultural Sambadilá, idealizada pelo sambista Mingo Silva, recebe apoio do Governo Federal e do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural. A realização é do Campus Avançado e do coletivo SambaDilá, com produção do Realize Cultura e da Jou Jou.
Serviço
Feira Popular Cultural Sambadilá
Praça Adelino Magalhães (Praça da Bicicleta), São Domingos, Niterói, RJ.
07/12 das 12h às 20 horas.
Classificação etária: Livre
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A Galeria Dobra abre a exposição ‘Mitos & Sagrado’, dos artistas Danielle Castaing e Bruno Castaing, com pinturas e esculturas baseados na mitologia e arte clássica.
A Galeria Dobra abre a exposição ‘Mitos & Sagrado’, dos artistas Danielle Castaing e Bruno Castaing, mãe e filho, trazendo suas produções recentes de pinturas e esculturas, repletas de cores e movimento, baseados na paixão pela mitologia e arte clássica. A abertura será no dia 07/12 (sábado), a partir das 14h, no 2º andar da Fábrica Bhering, em paralelo ao último Circuito Interno Bhering do ano, que mistura arte, música e gastronomia em um espaço cultural histórico.
A inspiração de Danielle Castaing tem raízes na antiguidade e na natureza, como fragmentos de arqueologia, rostos e torsos encontrados na areia, bem como colunas e drapeados, além de divindades, máscaras, folhas, peixes ou pássaros. As esculturas são de terracota com folhas de ouro ou prata, coloridas com pigmentos. São peças únicas assinadas pela artista.
Já Bruno Castaing tem enorme atração pelo figurativo. Seu trabalho artístico, predominantemente em acrílico sobre tela, demonstra cores vibrantes, traço bem definido, com inspiração na mitologia, na representação clássica ou no fantástico, tendo a musa feminina como recorrência. Neste recente trabalho, imbuído de uma busca pelo sentido cósmico, mergulha nos laços entre o sagrado e as representações míticas.
Franceses naturalizados brasileiros, mãe e filho comungam ainda de um encantamento especial pelo Rio de Janeiro.
Danielle Castaing vive e trabalha entre o Brasil e a França. Em Paris, estudou desenho em uma escola de artes aplicadas, modelos vivos na Grande Chaumière e se formou no ateliê Penninghen-Julian. No Rio de Janeiro, fez serigrafia no ateliê de Hélio Rodrigues e esculturas com Do Couto e Tereza Lebre.
Nascido em Paris/França, mas radicado no Rio de Janeiro, Bruno Castaing é artista visual e depois de 30 anos atuando preferencialmente com a fotografia, dedica-se atualmente à pintura, atraído por sua força autoral, calcada pelo processo manual e artesanal únicos, e pela alquimia e magia do uso das tintas. O seu olhar é profundamente influenciado pela fotografia, através dos enquadramentos e movimentos formais. Em Paris, estudou artes visuais na EFET – Ecole Française Privée d’Enseignement Technique.
Instagram: @castaingbruno @galeriadobra
Assessoria de Imprensa
Paula Ramagem
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CineHebeClube apresenta documentário “A Mulher da Luz Própria” sobre uma das principais personalidades do cinema brasileiro
Exibição gratuita na Cia da Hebe acontecerá no domingo,8 de dezembro, com a participação da gerente do Cine SESC SP, Simone Yunes
A vida de Helena Ignez, diretora e atriz de teatro, é tema do documentário de longa-metragem “A Mulher da Luz Própria” que o CineHebeClube irá exibir gratuitamente neste domingo, dia 8 de dezembro, às 18h, na Cia da Hebe. Personalidade feminina de destaque no cinema brasileiro, com mais de 60 anos de carreira, Helena Ignez inaugurou um novo estilo de interpretação e atualmente dirige produções independentes. O filme é narrado pela própria atriz e possui imagens de arquivo e atuais que ajudam a descrever parte da história do cinema no país, o contexto político e sua trajetória. O documentário é dirigido pela filha de Helena Ignez, Sinai Sganzerla, e será apresentado pela gerente do Cine SESC SP, Simone Yunes, que conversará com o público.
“Com o cinema brasileiro em alta, ganhando cada vez mais destaque e visibilidade, a presença de um cineclube com portas abertas e exibição gratuita de filmes incentiva a população a explorar novas abordagens cinematográficas, além das telas comerciais”, afirma Mônica Sucupira, atriz, poeta e uma das fundadoras da associação de arte e cultura localizada no centro da cidade. O CineHebeClube foi estruturado com recursos da Lei Paulo Gustavo Municipal e oferece uma programação única, focada em cultura, conexão, criatividade e diversidade
Já no dia 10 de dezembro haverá a exibição on-line de “Meu Bem Querer”. Criado e produzido pela Cia da Hebe, o documentário mostra a beleza e a integridade de um casal formado por uma mulher trans e um homem cisgênero, que vivem na zona rural de uma cidade do interior de São Paulo. A exibição contará com bate-papo com André Fischer, criador e diretor do Festival MixBrasil, considerado o maior evento de cultura da diversidade da América Latina; Simone Yunes, e a psicanalista Mariana Facanali Angelini.
A programação de 2024 da Cia da Hebe se encerra no dia 15 de dezembro, com o Cine Conversa Calçadão e a exibição do Manifesto Vinte Vinte, um registro iconográfico e poético de Espírito Santo do Pinhal, realizado pela Cia da Hebe, com mais de 1500 imagens. Com sete episódios divididos em temas, como crenças, bares, espaços públicos, pessoas, com os títulos sensíveis como “cidade da singeleza”, o Manifesto traz ao espectador a experiência do olhar poético para aquilo que é corriqueiro da cidade, graças ao texto, a narração e a música de cada um dos episódios.
Cia da Hebe
Associação de arte e cultura sem fins lucrativos que ocupa um casarão com 121 anos no centro de Espírito Santo do Pinhal, a Cia da Hebe oferece, em sua programação gratuita, oficinas, encontros, conversas, promovendo a formação, informação, criação e convivência por meio da arte.
Serviço:
Exibição do documentário “A Mulher da Luz Própria”
Data/horário: domingo, 08 de dezembro, às 18h
Local: Cia da Hebe – Rua Capitão João Batista Mendes Silva, 175, no centro de Espírito Santo do Pinhal / SP
Reservas de ingressos: Cine Hebe Clube – Cia da Hebe
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