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Saúde

Gravidez de Ludmilla e Bruna revela o olhar da Medicina Reprodutiva sobre as novas formas de família

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Gravidez de Ludmilla e Bruna revela o olhar da Medicina Reprodutiva sobre as novas formas de família
Ludmilla - Acervo pessoal

Escrito por Paulo Roberto do Amaral

Num mundo cada vez mais diverso é essencial reconhecer a legitimidade dos laços afetivos, diz especialista

Por Dr. Alfonso Massaguer

A família ideal é aquela com amor, afeto, respeito. E o conceito de “nova família” insere-se nesse contexto levando em conta diferentes modelos de relacionamentos como as famílias monoparentais, homoafetivas, recompostas, adotivas e plurais. Todas reconhecidas na sociedade como legítimas expressões de amor e compromisso, merecendo o mesmo respeito e proteção da família tradicional. Podemos incluir ainda a Produção independente masculina ou feminina. Com dois pais, uma mãe. Ou duas mães e um pai. Onde o envolvimento amoroso pode existir ou não ser necessário. O que importa e une essas pessoas são o desejo de ser pai ou mãe e criar uma criança.

A medicina reprodutiva evoluiu para dar oportunidades a essa nova família de realizar o sonho de toda a pessoa que deseja ter um filho.

A evolução das técnicas de reprodução assistida permite promover a inclusão de todos os modelos familiares na jornada pela geração de um filho. Todas as novas formas de famílias são modelos legítimos de laços afetivos de proteção e ajuda. São pessoas que se identificam entre si e se amam e demandam o mesmo tratamento e proteção dados à família formada por um casal heterossexual. A medicina reprodutiva abraçou essa nova família e acolheu os seus sonhos.

Esse movimento não se restringe apenas a casais homoafetivos. Atualmente, todas as novas formas de família levam em conta a afinidade e união em prol de um objetivo comum, que é o de ter um filho e fazer o melhor para este novo ser humano.

A medicina reprodutiva desenvolveu técnicas que conseguem hoje atender aos casais na jornada da geração de um filho por meio da Fertilização In Vitro, seja em casais homoafetivos femininos como foi o caso da cantora Ludmila e sua esposa Bruna Gonçalves, seja na união homoafetiva masculina.

Casais homoafetivos femininos

Para casais homoafetivos femininos, existem duas opções de reprodução assistida:

1. Inseminação Intra-Uterina(IIU): quando Uma das parceiras passa por indução da ovulação e recebe sêmen de um doador anônimo através de um banco de sêmen.

2. Fertilização In Vitro (FIV): quando O óvulo de uma parceira é fecundado com espermatozoide doado. A gravidez pode ser levada pela mesma parceira ou pelo útero da outra, permitindo a participação de ambas no processo.

Casais homoafetivos masculinos

Já para casais homoafetivos masculinos, a única opção é a FIV, que requer uma doadora de óvulos anônima e uma doadora temporária de útero, conhecida como barriga solidária. Esta deve ser um membro da família de um dos parceiros, conforme as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM).

As famílias contemporâneas são reflexo da sociedade atual, rica em diversidade e possibilidades. Reconhecer essas novas configurações é um passo essencial para a inclusão e igualdade. É fundamental que todas as famílias, independentemente de sua composição, tenham acesso igualitário às tecnologias e direitos reprodutivos. O amor e o desejo de formar uma família não conhecem barreiras.

Sobre o Dr. Alfonso Massaguer

 

Sobre Dr. Alfonso Massaguer – CRM 97.335  

  

É Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ginecologista e Obstetra pelo Hospital das Clínicas e atua em Reprodução Humana há 20 anos. Dr. Alfonso é diretor clínico da MAE (Medicina de Atendimento Especializado) especializada em reprodução assistida. Foi professor responsável pelo curso de reprodução humana da FMU por 6 anos. Membro da Federação Brasileira da Associação de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), das Sociedades Catalãs de Ginecologia e Obstetrícia e Americana de Reprodução Assistida (ASRM). Também é diretor técnico da Clínica Engravida, autor de vários capítulos de ginecologia, obstetrícia e reprodução humana em livros de medicina, com passagens em centros na Espanha e Canadá. 

 

 

 

Sobre a Clínica Mãe  

  

A Clínica Mãe é uma instituição de referência em reprodução assistida, dedicada a ajudar pessoas a realizarem o sonho de se tornarem pais. Com uma equipe altamente qualificada e utilizando as mais recentes tecnologias e métodos, a Clínica Mãe está comprometida em proporcionar cuidados personalizados e de alta qualidade a cada um de seus pacientes.  

 

 

 

  

Site: clinicamae.med.br  

  

Redes sociais:  

  

Instagram: www.instagram.com/maemedicina  

  

Facebook: www.facebook.com/MaeMedicina  

  

YouTube: Clínica Mãe 

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Saúde

Poltronas para locação de pós-operatório em Bauru: conforto e recuperação com a Conforte-se

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A cidade de Bauru agora conta com uma solução essencial para quem está no processo de recuperação cirúrgica: as poltronas para locação de pós-operatório em Bauru, oferecidas pela empresa Conforte-se. Com foco total no bem-estar dos pacientes, as poltronas foram projetadas para proporcionar conforto, segurança e um suporte ergonômico adequado, fundamentais para um processo de recuperação mais rápido e eficiente.

O conforto durante a recuperação faz toda a diferença. Por isso, as da Conforte-se foram desenvolvidas para atender às necessidades de quem passou por procedimentos médicos ou estéticos. Além de funcionais, elas são elegantes e se adaptam perfeitamente a qualquer ambiente residencial ou hospitalar.

Benefícios das poltronas Conforte-se:

  • ✅ Ergonomia e suporte adequado para o corpo
  • ✅ Posicionamento correto para evitar dores e inchaços
  • ✅ Descanso de qualidade para uma recuperação mais rápida
  • ✅ Apoio completo durante o pós-operatório

A Conforte-se entende que cada detalhe importa na fase de recuperação. Por isso, oferece um serviço de locação acessível e prático, garantindo que os moradores de Bauru possam contar com conforto e segurança no momento em que mais precisam.

Se você está em busca de poltronas para locação de pós-operatório em Bauru, a Conforte-se é a escolha ideal. Priorize seu conforto e bem-estar — alugue agora uma poltrona e sinta na prática a diferença que ela faz no seu dia a dia.

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Saúde

Vacinação melhora, mas ainda enfrenta desafios no Brasil

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© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Apesar das coberturas vacinais no Brasil estarem em rota de recuperação, as diferenças entre estados e municípios e os esquemas incompletos ainda são desafios que ameaçam a saúde pública brasileira. Essas são as principais conclusões do Anuário VacinaBR, produzido pelo Instituto Questão de Ciência (IQC), em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

A publicação mostra que, em 2023, nenhuma vacina infantil do calendário nacional atingiu a meta de cobertura em todos os estados. O destaque negativo ficou com os imunizantes que protegem contra a poliomielite, meningococo C, varicela e Haemophilus influenzae tipo B – nesses casos, nenhum estado vacinou 95% do público-alvo, porcentagem necessária para evitar a transmissão dessas doenças.

Além disso, apenas 1.784 municípios, ou menos de 32% dos mais de 5.570 existentes no Brasil, conseguiram cumprir a meta de cobertura para quatro vacinas considerados prioritárias: pentavalente, poliomioliete, pneumo-10 e tríplice viral. O melhor desempenho foi o do Ceará, onde 59% das cidades imunizaram o público-alvo. No Acre, porém, apenas 5% dos municípios alcançaram a marca.

“Saúde é competência concorrente da União, dos estados e dos municípios. O problema da imunização não pode ser atacado de maneira uniforme, porque a gente vive em um país de dimensões continentais que tem desafios muito específicos. E a gente viu, no Anuário, que às vezes tem municípios adjacentes, com condições muito parecidas, mas com taxas de imunização muito diferentes”, alerta o diretor executivo do IQC e organizador do Anuário VacinaBR, Paulo Almeida.

Mesmo a vacina BCG, que protege contra formas graves de tuberculose e deve ser tomada logo após o nascimento – por isso, muitas vezes, é aplicada ainda na maternidade – só alcançou a meta de cobertura em oito unidades federativas. Em 11 estados, a taxa de imunização ficou abaixo de 80%, alcançando menos de 58% dos bebês no Espírito Santo. Dentro de todos os estados, há cidades que vacinaram 100% do público-alvo e outras que não imunizaram nem a metade.

A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabela Balallai, também destaca o protagonismo dos gestores municipais para aplicar as recomendações do Ministério da Saúde e a necessidade de seguir o planejamento estadual, conforme as realidades locais. Isabela lembra que o maior combustível para a hesitação vacinal é a baixa percepção de risco, quando as pessoas não sabem, ou não dão valor para o perigo das doenças preveníveis por vacina.

“O acesso também é um grande problema no Brasil. Temos 38 mil salas de vacinação, país nenhum tem isso. Mas se a pessoa vai ao posto e recebe uma informação errada, ela não volta. Se só funciona em horário comercial, e ela trabalha, ela não consegue levar os filhos. Se ela vai num dia, e a vacina acabou, ela não vai consegui voltar em outro dia. A falta de informação, somada à baixa percepção de risco é igual à não vacinação”, acrescenta a diretora da Sbim.

Abandono

De maneira geral, as curvas de vacinação no Brasil indicam diminuição das taxas de cobertura desde 2015, com queda mais brusca em 2021 e movimento de recuperação em 2022 e 2023. Já as porcentagens de abandono, quando a pessoa recebe a primeira dose, mas não completa o esquema vacinal, mantêm-se estáveis desde 2018.

Um exemplo é a vacina tríplice viral. Em 2023, a maior parte do país vacinou entre 80 e 85% do público-alvo e apenas quatro estados atingiram a cobertura ideal na primeira dose: Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Rondônia. O índice de aplicação da segunda dose não chegou a 50% em 14 estados, e a meta não foi atingida em nenhuma unidade federativa.  

A tríplice viral previne contra o sarampo, a caxumba e a rubéola e deve ser tomada aos 12 e aos 15 meses de idade (sob a forma da vacina tetraviral, que também protege contra a varicela). Todas essas doenças podem desenvolver quadros graves e até provocar a morte, especialmente em crianças pequenas.

Atualmente, há surtos de sarampo em diversos países, e cinco casos isolados foram registrados no Brasil este ano.  “As pessoas precisam saber que quem não completa o esquema vacinal continua desprotegido contra aquela doença”, adverte Isabela Ballalai.

O diretor executivo do IQC e organizador do Anuário VacinaBR, Paulo Almeida, afirma que é preciso reconhecer que estratégias que deram certo no passado não são suficientes para enfrentar os desafios atuais: “A campanha hoje, por exemplo, não tem o mesmo peso por muitos motivos. Um deles é que as vozes são muito difusas. Antes, havia canais oficiais de comunicação com a população. Hoje, com a internet, temos infinitos canais de comunicação; então, é mais difícil acessar pela via direta da campanha.”

Almeida ressalta, porém, que há novas ferramentas disponíveis. “Lembretes por SMS, por exemplo, conseguem melhorar muito a taxa de cobertura, porque a pessoa é cutucada para ir lá no posto. Porque ela sabe que é necessário, ela até quer até fazer, mas eventualmente o ritmo de vida interfere, e ela não consegue. Ou também a conveniência, que é superimportante: ter pontos de vacinação abertos em horários em que o cuidador pode levar a criança pra se imunizar.

Isabela Ballalai também defende o uso constante das escolas como ponto de vacinação e de educação sobre vacinas.

“A escola é capaz de combater os principais pontos da hesitação vacinal. Primeiro ponto: acesso. Os responsáveis não têm que levar ninguém a lugar nenhum, a criança, ou adolescente, já está ali. Segundo: informação. Explicar para a comunidade escolar porque é importante vacinar e que está tendo campanha, porque, às vezes, as pessoas não estão nem sabendo. Terceiro: a escola pode ser o caminho para as autoridades de saúde chegarem e se comunicarem com as famílias, e saberem qual a situação vacinal delas.”

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Saúde

Mounjaro é medicamento caro e perde efeito sem controle de temperatura

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Usuários devem exigir das farmácias documento que comprove controle durante o transporte, aconselha especialista

Recentemente aprovado pela Anvisa, o uso do Mounjaro (tizerpatida) pode ser comprometido se o medicamento – um termolábil de alto custo – não for mantido na temperatura adequada durante o transporte, que envolve a logística desde a saída do laboratório, passando pelo centro de distribuição, até chegar à farmácia.

Caso esse controle não seja efetivo, o Mounjaro perde sua eficácia e acarreta enorme prejuízo a quem recorre ao medicamento, uma verdadeira “febre” no tratamento de perda de peso entre pacientes que convivem com obesidade ou sobrepeso.

O alerta é do especialista Luiz Renato Hauly, CEO da Pharmalog, healthtech dedicada a soluções de monitoramento e rastreamento de medicamentos. “Muitas vezes, o centro de distribuição fica a milhares de quilômetros da farmácia. Se o consumidor não se assegurar que houve um adequado armazenamento e transporte, adquirir o Mounjaro será uma dispendiosa decepção”, esclarece ele.

Hauly aconselha que o paciente solicite junto à farmácia o relatório referente ao transporte do medicamento, onde deve estar indicado o controle da temperatura. “Do contrário, ele poderá estar levando para casa um remédio sem qualquer efeito e, ademais, um produto pelo qual pagou caro. Não valerá ter esperado tanto pela aprovação”, finaliza Hauly.

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