Teatro
Grupo Pandora de Teatro estreia projeto que celebra seus vinte anos de trajetória

Com intensa produção artística, o Grupo Pandora aborda em suas criações, temáticas pertinentes à história do Bairro de Perus e do Brasil, suas injustiças sociais e suas problemáticas, através de uma invenção poética que exalta a força da teatralidade.
Grupo Pandora de Teatro promove leituras de textos autorais inéditos abrindo as comemorações de 20 anos
Nos dias 27 e 28 de janeiro de 2024 (sábado e domingo), às 18h, com entrada gratuita, o Grupo Pandora de Teatro (@grupopandoradeteatro) realiza a leitura dramática de quatro peças teatrais inéditas, de autoria de integrantes do coletivo, na Ocupação Artística Canhoba, que fica na Rua Canhoba, 299 – Vila Fanton, Zona Noroeste de São Paulo – SP.
As ações fazem parte do projeto “Pandora 20 Anos – Firmeza Permanente” realizado com apoio da 41° Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura, com o qual o grupo celebra 20 anos de trajetória.
Serão realizadas duas leituras de textos dramatúrgicos inéditos a cada dia, seguidas de rodas de conversa, fomentando a formação de espectadores e promovendo uma ação que reconheça o espaço público como lugar de experiência e de discussão.
No dia 27 de janeiro (sábado), o Grupo apresenta a leitura encenada dos textos “Tudo certo para daqui a pouco?” de Elves Ferreira e “Impermeável ou considerações sobre a superfície das paredes” de Lucas Vitorino. E no domingo (28), os textos “O quarto” de Wellington Candido e “Ruminar” de Caroline Alves.
As atividades serão abertas ao público em geral e o objetivo é expandir as criações literárias do Grupo Pandora de Teatro, que tem realizado suas últimas produções teatrais baseada em textos autorais, fruto de uma pesquisa que compõe grande parte da trajetória do grupo.
Serão textos inéditos que abordam diversos temas e apontam problemáticas atuais, tais como as relações familiares contemporâneas, representatividade feminina, a espetacularização da violência na sociedade, e a masculinidade tóxica.
Em 2024, o Grupo Pandora de Teatro comemora 20 anos de pesquisa continuada no bairro de Perus e 08 anos da Ocupação Artística Canhoba, um espaço público ocioso, que estava abandonado há seis anos sem cumprir qualquer função social, e que foi transformado em um importante polo cultural, aberto ao público, visando o fazer artístico como um ato social e político dentro do bairro.
Informações: www.grupopandoradeteatro.com.br, www.facebook.com/grupopandora.deteatro e
www.instagram.com/grupopandoradeteatro
Serviço: Ciclo de Leituras Dramáticas
Com Grupo Pandora de Teatro
Quando: 27 e 28 de janeiro de 2024 (sábado e domingo) – Horário: 18h00
Onde: Ocupação Artística Canhoba – Endereço: Rua Canhoba, 299 – Vila Fanton, São Paulo – SP
Atividades presenciais – Gratuitas – Classificação: Livre
Capacidade: 40 pessoas
Não possui estacionamento no local
Programação completa:
Quando: 27 de janeiro de 2024 (sábado) – Horário: 18h00
Dramaturgia 1: “Tudo certo para daqui a pouco?” – Autor: Elves Ferreira
Sinopse: O mundo vai acabar, mas ao contrário do que muito se vê em alguns filmes por aí, todos parecem estar indiferentes ou muito empolgados com a ideia.
Dramaturgia 2: “Impermeável ou considerações sobre a superfície das paredes” – Autor: Lucas Vitorino
Sinopse: Surge uma infiltração na parede do banheiro da casa de Giulia, ela sabe que não somos impermeáveis. Seu pai faz o possível, seu tio se abstém, sua amiga planeja uma viagem e o caça vazamento pretende resolver o problema.
Quando: 28 de janeiro de 2024 (domingo) – Horário: 18h00
Dramaturgia 1: “O quarto” – Autor: Wellington Candido
Sinopse: Dois homens convivem num quarto vazio, local de descanso, sonhos e desejos, mas que também irá revelar a real natureza da masculinidade por trás dessas paredes de concreto.
Dramaturgia 2: “Ruminar” – Autora: Caroline Alves
Sinopse: Uma casa em ruínas habitada por três mulheres. Alarmes tocam, memórias são mastigadas, ruídos inquietos movimentam o ambiente. Três vozes se fundem, enquanto a casa é reduzida a poeira.
Teatro
Após sucesso pelo interior de Pernambuco, “CAPIBA, pelas ruas eu vou” volta ao Teatro RioMar Recife

Após grande sucesso em Petrolina, Caruaru e Garanhuns, o musical “CAPIBA, pelas ruas eu vou”, do projeto Aria Social, retorna ao Recife com sessões especiais nos dias 15 e 16 de maio, no Teatro RioMar, às 19h. Os ingressos estão à venda a partir de R$ 20.
Considerado um dos melhores musicais encenados em Pernambuco, nos últimos vinte anos, o espetáculo conta a história de Capiba, cuja grandiosidade criativa é representada por mais de 60 artistas. Bailarinos-cantores e músicos de uma orquestra de câmara arrebatam o público com uma obra multilinguagem, transitando pelo teatro, música, dança, canto, coral, cinema e fotografia.
“CAPIBA, pelas ruas eu vou” é um retrato da trajetória de um dos artistas mais talentosos e reverenciados do estado, apresentando as milhares de facetas do mestre, que foi músico, pianista e compositor de consagrados frevos-canção e de centenas de outras obras, incluindo sambas, maracatus, valsas e até músicas eruditas.
Com direção geral da bailarina Cecília Brennand, o musical segue turnê nacional com apresentações previstas em Fortaleza e Campina Grande e, no segundo semestre, em São Paulo. A direção musical do espetáculo e regência são da maestrina Rosemary Oliveira. Ana Emília Freire assina a direção artística e coreografia. A direção audiovisual e videografia ficam a cargo de Max Levay e Ana Emília Freire, o design de luz e operação é de Cleison Ramos, o design de som e operação tem assinatura de Isabel Brito, a direção teatral é de Tuca Andrada e o figurino é de Beth Gaudêncio.
Serviço:
CAPIBA, pelas ruas eu vou
Datas: Quinta-feira (15) e sexta-feira (16) de maio de 2025
Local: Teatro Riomar
Horário: 19h
Ingressos: Uhuu.com
Sobre o Aria Social – O projeto Aria Social é uma instituição sem fins lucrativos cuja missão é promover a transformação humana através da arte-educação, oferecendo a crianças e jovens formação e profissionalização na música e na dança. Hoje atende cerca de 600 crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, na Região Metropolitana de Recife, além de apoiar as mães desses alunos, oferecendo capacitação em técnicas de artesanato e fomentando o empreendedorismo social, por meio do projeto Casa de Maria.
Cultura
Sucesso na Broadway, “O Som que Vem de Dentro” ganha primeira montagem no Brasil, no Teatro Glaucio Gill, numa coprodução da Cia Limite 151 e o diretor João Fonseca

Estrelada por Glaucia Rodrigues e André Celant, a peça do norte-americano Adam Rapp mergulha em um inquietante thriller de suspense para abordar temas como a luta contra o câncer e o suicídio
O Som que Vem de Dentro, adaptação da peça The Sound Inside, de Adam Rapp, ganha sua primeira montagem no Brasil, em temporada no Teatro Glaucio Gill, em Copacabana, aos sábados, domingos e segundas, às 20h, até 2 de junho. Sob a direção de João Fonseca e tradução de Clara Carvalho, o espetáculo, aclamado mundialmente e sucesso na Broadway, traz aos palcos brasileiros uma trama de suspense intensa e cheia de nuances, uma imersão no universo de dois personagens que, mesmo distintos, se encontram na fragilidade humana diante da vida e da morte.
A história de O Som que Vem de Dentro gira em torno da relação de Bella Lee Baird, interpretada por Glaucia Rodrigues, uma professora de Literatura na Universidade de Yale que se vê diante de um câncer em estágio avançado, e Christopher Dunn, vivido por André Celant, um jovem escritor com um espírito inquieto e desajustado. A cada palavra, a cada gesto, a peça expõe as dores e as esperanças desses dois personagens em uma luta constante contra suas realidades. Ao mesmo tempo, ela revela o que há de mais profundo na existência humana: a busca por significado, por conexão e pela resposta a perguntas que, por vezes, não podem ser respondidas.
Bella é o reflexo da mulher moderna e empoderada, que abraça a vida à sua maneira, mesmo que isso signifique romper com padrões sociais estabelecidos. A personagem traz uma força vulnerável, uma mulher que escolhe uma vida que foge do tradicional “casamento e filhos”, mas que também é surpreendentemente tocada pelas adversidades que o destino lhe impõe. Já Christopher é o retrato de um jovem que, em sua obsessão literária – em especial por Crime e Castigo, de Dostoiévski – e seus traumas, se vê perdido em um mundo que não sabe como acolher sua autenticidade. Na opinião de Bella, trata-se de um prodígio. Enquanto ele compartilha com ela as páginas de seu próprio romance em andamento, os dois ficam mais próximos. Quando suas histórias (e ficções) começam a se fundir, o prazer de acompanhar essa história é irremediavelmente misturado com o medo do que pode acontecer a seguir.
– Em todos esses meus quase 30 anos de carreira, venho construindo sempre, seja no gênero de teatro que for, uma linguagem cênica focada essencialmente no jogo teatral, o palco como espaço para provocar a imaginação do espectador, onde ele participa desse jogo ativamente, potencializando ao máximo o trabalho do ator e o texto. Por isso, nada mais natural que meu encantamento com o texto de Adam Rapp, que possibilita uma encenação exatamente como venho buscando, onde quanto mais criatividade mais poderemos ampliar o alcance de suas palavras e adentrar por todos os lugares, criando uma literatura cênica viva e original – conta João Fonseca.
Sobre arte, vida e morte
A peça, em sua essência, é uma meditação sobre a vida e a morte, as escolhas que fazemos e as que nos são impostas. A trama coloca o câncer e a depressão no centro da discussão, mas vai além, abordando o suicídio e o vazio existencial de um mundo que muitas vezes parece ser implacável, e provocando o espectador a refletir sobre suas próprias angústias e medos. A literatura, que ocupa um lugar central na narrativa, é a âncora que mantém os personagens vivos, alimentando não apenas o intelecto dos personagens, mas também sua resistência frente aos seus desafios pessoais.
A partir do encontro dos dois personagens, o autor, através de um jogo teatral original, vai revelando as diversas camadas de assuntos tão delicados, como o sofrimento que a falta de perspectiva no tratamento de uma doença grave pode causar, assim como o sofrimento que o jovem passa num mundo tão difícil de se enquadrar. Tudo isso feito com uma carga de tensão e mistério que surpreendem o espectador do início ao fim.
O diretor ressalta que O Som que Vem de Dentro não é apenas uma peça sobre câncer ou suicídio. É uma reflexão sobre as questões universais da existência, da identidade e da necessidade humana de se conectar com o outro.
– A obra é também um grito de resistência, uma lembrança de que a arte, em todas as suas formas, tem o poder de nos transformar e de nos fazer confrontar as questões mais profundas e urgentes de nossa humanidade. E nos desafia, nos emociona e nos faz pensar sobre o que realmente significa viver – completa.



Sucesso na Broadway
The Sound Inside estreou em 2018 na Broadway, onde obteve sucesso
de público e crítica, com diversas indicações ao Tony Award, ganhando
o de Melhor Atriz para Mary-Louise Parker. Desde então, a peça já foi
montada em diversos países do mundo sempre com o mesmo êxito.
The New York Times: “Um mistério emocionante. Uma nova peça surpreendente.
90 minutos ininterruptos de tensão!”
Los Angeles Times: “Acessível e divertida, parece uma peça simples de dois personagens que conta uma história cativante. Mas o drama em si é uma série de
caixas de quebra-cabeças. Abra um e você encontrará outro – cada
um levando mais fundo no mistério da relação da arte com a realidade.”
Chicago Tribune: “Emocionante e Atordoante!”
Daily News: “Uma linda peça de teatro!”
O AUTOR
Um dos mais incensados autores americanos da atualidade, Adam Rapp (nascido em 15 de junho de 1968) é um romancista, dramaturgo, roteirista, músico e diretor de cinema. A sua peça O Inverno da Luz Vermelha foi finalista do Prêmio Pulitzer em 2006, e na montagem brasileira teve Marjorie Estiano como protagonista e direção de Monique Gardenberg. O seu último trabalho foi o texto de The Outsiders a new musical, que está em cartaz atualmente na Broadway e ganhou o Tony de melhor musical de 2024 com Adam sendo indicado como melhor autor de musical. A maioria das peças de Rapp apresenta elencos pequenos e são ambientadas em espaços pequenos. Muitos personagens das peças são americanos da classe trabalhadora. Ele combina humor com melancolia, preferindo temas sombrios.
– Quando você vê algo poderosamente representado no palco, isso o atinge num lugar único! Ver alguém a três metros e meio de você se apaixonar ou ser abusado. Há algo cru nessa experiência que você não obtém no cinema ou na TV – destaca Rapp.
JOÃO FONSECA
João Fonseca é diretor de teatro, cinema e televisão. Paulista de Santos, iniciou sua carreira como ator em São Paulo no Centro de Pesquisas teatrais de Antunes Filho. Em 1993 se muda para o Rio de Janeiro e estreia como diretor de teatro em 1997 na Cia Os Fodidos Privilegiados do grande Antônio Abujamra com “O Casamento”, de Nelson Rodrigues. Nos seus 25 anos de carreira tem em seu currículo mais de 70 espetáculos de todos os gêneros e diversas indicações / premiações como melhor diretor, entre os quais o Prêmio Shell, Prêmio Bibi Ferreira e Prêmio Cesgranrio.
Dirigiu alguns dos principais sucessos dos palcos e da TV no Brasil nos últimos anos, entre eles os musicais: “Tim Maia – Vale Tudo”, de Nelson Motta (2011) e “Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, o Musical”, de Aloísio de Abreu (2013); os espetáculos “Minha Mãe É Uma Peça”, de Paulo Gustavo (2006), que depois se tornou filme, e “Maria do Caritó”, de Newton Moreno (2010), com Lilia Cabral, que lhe deu seu segundo Prêmio Shell. Na televisão dirigiu oito temporadas de “Vai Que Cola”, programa de TV do canal Multishow, “A Vila”, e a segunda temporada de “Tem Que Suar”, no mesmo canal. Em 2020, fez sua estreia na direção de longa-metragens com “Não Vamos Pagar Nada”, com Samantha Schmutz e Edimilson Filho. Seus trabalhos mais recentes incluem um musical sobre Tom Jobim, um musical brasileiro de Rafael Primot intitulado “Kafka e a Boneca Viajante” além de uma série jovem para Netflix intitulada ” Sem Filtro”.
GLAUCIA RODRIGUES
Bacharel em artes cênicas pela UNIRIO, bailarina clássica formada pela Escola de Danças Maria Olenewa, Glaucia estreou no teatro em 1982 em Nelson Rodrigues: O Eterno Retorno, de Nelson Rodrigues, com direção de Antunes Filho, participando de festivais de Teatro em Londres e Berlim. Em 1982 atuou em Macunaíma, de Mário de Andrade, com direção de Antunes Filho, cumprindo uma excursão pela Europa, México e Ilhas Canárias, num total de nove países. Trabalhou ainda em montagens de, A Comédia dos Erros e O Mercador de Veneza, ambas de William Shakespeare com direção de Claudio Torres Gonzaga(1992/93), As Armas e O Homem de Chocolate de Bernard Shaw, com direção de Claudio Torres Gonzaga (1995) As Malandragens de Scapino de Molière com direção de João Bethencourt (1996), O Olho Azul da Falecida de Joe Orton com direção de Sidnei Cruz (1996), Chico Viola, musical escrito e dirigido por Luiz Artur Nunes, A Moratória de Mario de Andrade com direção de Sidnei Cruz(2001), O Avarento (2002),Tartufo, O Sedutor (2004) O Doente Imaginário (2005), As Preciosas Ridículas, (2006) e As Eruditas (2007) todas de Molière com direções de Jaqueline Laurence, João Bethencourt, Claudio Torres Gonzaga e Jose Henrique Moreira.
Em 2011, comemorando os 20 anos da Cia Limite 151 protagonizou a peça Thérèse Raquin, de Émile Zola, com direção de João Fonseca. Em 2012 participou das peças “Auto da Compadecida” de Ariano Suassuna, com direção de Sidnei Cruz e “O Olho Azul da Falecida” de Joe Orton, com direção de José Henrique Moreira e do musical “Vicente Celestino – A Voz Orgulho do Brasil” de Wagner Campos, com direção de Jacqueline Laurence. Em 2021 a Cia Limite 151 montou e filmou o espetáculo “Hybris” com adaptação e direção de Wagner Campos. Estreou na televisão em 1990 na novela Pantanal, da TV Manchete. Seguiram-se papéis nas novelas Amazônia (1991), História de Amor (1995), e em episódios dos seriados Você Decide (1998), Carga Pesada (2004) e Insensato Coração (2011). Seu primeiro papel no cinema foi em 2002, no longa-metragem Meteoro, de Diego de La Texera. Em 2007 atuou no longa-metragem de Silvio Gonçalves, Sem Controle, com direção de Cris D’Amato. Em 2010 participou do longa-metragem Chico Xavier, com direção de Daniel Filho. Em 2014 dirigiu a peça “Fazendo História” de Alan Bennett, em 2015 a comédia “Tem um Psicanalista na nossa cama” de João Bethencourt e em 2022 a comédia “Gays, Modos de Amar” de Flávio Braga.
Foi indicada aos prêmios: Prêmio Shell 2008 como atriz em “O Santo e A Porca”, de Ariano Suassuna com direção de João Fonseca; Prêmio Mambembe/1997 como atriz coadjuvante em “O Herói do Mundo Ocidental”, de John Singe com direção de Jose Renato Pécora; Prêmio Cultura Inglesa/1996 como melhor atriz em “O Olho Azul da Falecida”; Prêmio Cultura Inglesa/1995 como melhor atriz em “As Armas e o Homem de Chocolate”.
ANDRÉ CELANT
Ator formado em Atuação Cênica pela UNIRIO, André Celant atualmente está em cartaz com “A Comunidade do Arco-Íris”, de Caio F. Abreu, sob direção de Suzana Saldanha e Gilberto Gawronski. Dentre outros trabalhos, integrou o elenco de “Alzira Power”, de Antônio Bivar, com direção de João Fonseca; “Sangue Como Groselha”, dirigido por Ricardo Santos; “Gabriela – o Musical” e “Evoé – o Musical”, ambos dirigidos por João Fonseca e Nello Marrese. Participou do festival Dança em Trânsito com o espetáculo “Quase”, direção de Vanessa Garcia. Integrou o elenco da peça “Othello, O Mouro de Veneza”, de William Shakespeare, com direção de Carlos Fracho. Faz parte do coletivo Prática de Montação, onde atuou no espetáculo “Cabeça de Porco”. Como Assistente de direção, participou do projeto “Grau Zero”, texto de Diogo Liberano e direção de Marcéu Pierrot; “Ensaio Sobre a Perda”, texto de Herton Gustavo Gratto e direção de João Fonseca; e “A Pedra Escura”, texto de Alberto Conejero e direção de João Fonseca.
– É um privilégio dar vida a um personagem tão complexo e desafiador. Christopher é um gênio incompreendido, solitário, fora dos padrões do nosso tempo, alguém que rejeita as redes sociais e prefere escrever com caneta tinteiro. E é na professora Bella Baird que ele finalmente encontra uma pessoa que o enxerga de verdade, alguém tão “fora do lugar” quanto ele. Mergulhar nesse universo, ao lado de Glaucia Rodrigues, tem sido uma experiência intensa e transformadora – revela André Celant.
CIA LIMITE 151
A Cia. Limite 151 foi fundada em 1991 pelo diretor Marcelo de Barreto, pelo músico Wagner Campos e pelos atores Cris D’Amato, Gláucia Rodrigues e Edmundo Lippi. Desde então, seus integrantes buscaram construir um repertório o mais diversificado possível, sempre tendo como critério a escolha de textos que lhes possibilitassem, sobretudo, o prazer de estar em cena. Assim é que, em seus 34 anos de atividade ininterrupta, o grupo encenou 21 espetáculos: “Os Sete Gatinhos”, de Nelson Rodrigues; “A Comédia dos Erros” e “O Mercador de Veneza”, de William Shakespeare; “À Margem da Vida”, de Tennesse Willians; “Dom Quixote de La Mancha”, de Miguel de Cervantes; “Frankenstein”, de Mary Shelley; “O Olho Azul da Falecida”, de Joe Orton; “Os Contos de Canterbury”, de Geoffrey Chaucer; “A Moratória”, de Jorge Andrade; “O Santo e a Porca”, “Auto da Compadecida” e “O Casamento Suspeitoso” de Ariano Suassuna; “As Malandragens de Scapino”, “O Avarento”, “Tartufo – o Impostor”, “As Preciosas Ridículas”, “O Doente Imaginário” e “As Eruditas”, de Molière; “Vicente Celestino – A Voz Orgulho do Brasil”, de Wagner Campos; “Thérèse Raquin”, de Émile Zola e “Vaidades & Tolices” de Anton Tchekhov.
FICHA TÉCNICA:
Texto: Adam Rapp
Tradução: Clara Carvalho
Direção: João Fonseca
Elenco: Glaucia Rodrigues e André Celant
Cenário e Adereços: Nello Marrese
Figurino: Marieta Spada
Iluminação: Daniela Sanchez
Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho
Fotos: Cláudia Ribeiro
Produção Executiva: Valéria Meirelles
Direção de Produção: Edmundo Lippi
Realização: João Fonseca e Cia Limite 151
Produção: L. W. Produções Artísticas Ltda.
SERVIÇO:
“O Som que Vem de Dentro”
Local: Teatro Glaucio Gill – Praça Cardeal Arcoverde, s/n – Copacabana, Rio de Janeiro – RJ
Temporada: até 2 de junho, sábado, domingo e segunda, às 20h
Ingressos: de R$ 20 a R$ 80
Vendas e mais informações: https://funarj.eleventickets.com/
Duração: 80 minutos
Classificação: 14 anos
Lotação: 102 lugares
Rede social: https://www.instagram.com/osomquevemdedentro/
Cultura
Com direção de Ernesto Piccolo, Vannessa Gerbelli e Charles Myara estreiam a comédia romântica “Cala a Boca e Me Beija” no Teatro Vannucci, no Shopping da Gávea

Texto inédito de Bia Montez e Fátima Valença conta a história de um casal que se mete nas maiores trapalhadas para salvar a relação
O que um casal pode ser capaz de fazer para manter acesa a chama de seu relacionamento? Isso é o que o público vai descobrir na comédia romântica “Cala a Boca e Me Beija”, texto inédito de Bia Montez e Fátima Valença com direção de Ernesto Piccolo, que estreia no palco do Teatro Vannucci, no Shopping da Gávea, temporada de 14 de maio a 26 de junho, quartas e quintas-feiras, às 20h.
A peça retrata os encontros, desencontros, aventuras e desventuras do cameraman Ronaldo (Charles Myara) e da maquiadora Socorro (Vannessa Gerbelli) para salvar seu casamento. Para completar, em meio à crise na relação, recebem uma visita para lá de inusitada que, de uma forma atrapalhada e hilariante, dá uma nova perspectiva e apimenta a vida do casal. É uma comédia que fala sobre as virtudes e as mazelas de um relacionamento a dois, sobre como não é nada fácil lidar com o dia a dia em uma relação, mas que, com um pouco de leveza e imaginação, tudo pode ser resolvido.
– A intenção era falar de uma relação amorosa, onde a criatividade é a saída para resolver conflitos e decepções. E assim manter a relação viva. Como os dois personagens trabalham com arte, no audiovisual, criatividade é o que não falta – conta uma das autoras, Bia Montez.



Já o diretor Ernesto Piccolo aposta que o público se enxergará em meio às gargalhadas causadas pelas artimanhas e confusões em que o casal de personagens vai se enfiar.
– Espero que o público se identifique com as “fantasias” que nós adultos criamos e experimentamos para mantermos a chama do desejo acesa, para um relacionamento longo, saudável e cheio de aventuras – estima Piccolo.
A ideia do projeto surgiu em 2018, quando o ator Charles Myara teve o primeiro contato com o texto de uma forma inusitada.
– Foi quando procurei a Fátima Valença por conta de uma peça infantil que queria montar junto com o Sávio Moll. Ela então me falou sobre um texto que tinha escrito em 2012 e eu achei bem interessante, pois fala de coisas de casal que todo mundo vê, que todo mundo se vê ali um pouquinho – recorda Myara.
Já Vannessa Gerbelli comemora a oportunidade de voltar a fazer comédia e de ser dirigida pela primeira vez por Ernesto Piccolo, nome consagrado do teatro brasileiro.
– Há muito tempo, eu tenho o desejo de trabalhar com o Ernesto Piccolo e, quando me chamaram para fazer essa comédia divertidíssima, aceitei na hora. Uma das autoras é a Bia Montez, uma atriz que adoro e com quem já me diverti muito fazendo novela! Poucas vezes me chamam para fazer comédia e eu sinto um prazer enorme fazendo textos que fazem rir. Os ensaios já estão tão engraçados que eu acho que vai ser um tiro certo. Só alegria – revela Vannessa.

Sobre as autoras
Bia Montez
Principais Trabalhos como Autora em Teatro e TV:Coautora com Fátima Valença da peça “Bonitinhas, mas Extraordinárias”, com Alice Borges;Co-autora com Fátima Valença do monólogo “A Verdadeira História de Beatriz Alzira” com Beth Lamas, direção de Sandra Pera;Co-autora com Fátima Valença da peça “Balaio de Gatos” com Fabiana Karla e Leandro da Matta; Roteirista em parceria com Fátima Valença do quadro “Greicequeli e Olavinho” do programa Zorra Total, com Claúdia Gimenez e Victor Fasano;Co-autora com Fátima Valença roteiro para o “Sai de Baixo” – Via Crucis, da Rede Globo.
Fátima Valença
Dramaturga, escritora, roteirista. Tem mais de 30 peças montadas, entre elas: “Nada além de uma ilusão”, “Pixinguinha”, “Dolores”, “Orlando Silva”, “Elis”, “Rádio Nacional – as ondas que conquistaram o Brasil”, “Eu sou o Samba”, “Carmen”, “O it brasileiro”, “Agnaldo Rayol, a Alma do Brasil”. É autora de sucessos como “Dois idiotas sentados cada qual no seu barril”; “A inacreditável história de Marco Polo e sua exuberante viagem ao Oriente”; “Quem segura esse bebê”; “Aladim”; “Mamãe como eu nasci”; “Esfiha, uma gênia da pesada”, estrelado por Cláudia Jimenez, e “Balaio de Gatos”, comédia escrita com Bia Montez para Fabiana Karla.
Sobre o diretor Ernesto Piccolo
Diretor de vários espetáculos de sucesso como: “O Divã” com Lilia Cabral, “Alice” com Luana Piovani; “Mais Uma Vez Amor” com Luana Piovani e Marcos Palmeira; “ Seis aulas de dança em seis semanas “ com Suely Franco e Tuca Andrada; “A Galinha Pintadinha, em Ovo de Novo”; “Sonhos de um sedutor” com Luana Piovani, Heitor Martinez e Georgiana Goes; “Feliz Por nada” com Cristiane Oliveira e Luísa Thirè, “Doidas e Santas” com Cissa Guimarães, “Igual a você̂” com Camila Morgado, “A História de nós dois” com Alexandra Richter e Marcello Valle, “DPA- DETETIVES DO PRÉDIO AZUL – UM MISTÉRIO NO TEATRO”, elenco original da série, “Simples Assim” com Júlia Lemmertz, DUETOS com Eduardo Moscovis e Patrícia Travassos e DPA 2 – DETETIVES DO PRÉDIO AZUL E O MISTÉRIO EM MAGOWOOD, como o elenco original da série de TV e Heloisa e Luísa Perissé.
Sobre a atriz Vannessa Gerbelli
Na televisão, foi consagrada no papel de Fernanda em “Mulheres Apaixonadas” que lhe rendeu elogios da crítica e a reconheceu com o Melhores do Ano de Melhor Atriz Coadjuvante. Também se destacou nas novelas como a cômica Tancinha em “Da Cor do Pecado”, a vilã Elza em “Prova de Amor”, a protagonista Alice em “Amor e Intrigas”, além das séries “A Estória de Ester”, “A Divisão” e “Maldivas”. No teatro, Gerbelli ainda se destacou nos musicais “Turandot”, “Cazas de Cazuza”, “A Luta Secreta de Maria da Encarnação”, “Emilinha e Marlene – As Rainhas do Rádio”, “Quase Normal”, pelo qual foi eleita Melhor Atriz nos Prêmios Bibi Ferreira e APTR, e “Forever Young”.
Sobre o ator Charles Myara
No teatro teve como sua melhor escola o Grupo TAPA onde fez espetáculos como “Viúva porém Honesta” e “Solness o construtor”. Na TV além de dezenas de participações em novelas, seriados, cinema e publicidade. Nos anos 80 interpretou o Palhaço Bozo no SBT RJ de 1982 a 1985 e, desde 2015 até os dias de hoje, interpreta o Mago Theobaldo na série DPA – DETETIVES DO PRÉDIO AZUL, do canal Gloob (TV GLOBO). Além disso, apresenta o Talk Show da Agência Gloss no Youtube.
Sobre as Produtoras
Feirinha Cultural e a ZISS Produções
Produtoras do espetáculo oficial da série de televisão “D.P.A.”, que está há mais de 12 anos no ar no canal Gloob e também foi adaptada para o cinema, atualmente em seu quarto filme, com milhões de espectadores. “D.P.A. A PEÇA” está em sua segunda edição, tendo realizado temporadas de sucesso no Rio de Janeiro e São Paulo, além de turnês que percorreram mais de 20 cidades no Brasil. Produtoras, também, do espetáculo TV COLOSSO 30 ANOS – O MUSICAL, que estreou em março na cidade de São Paulo, está em cartaz no Teatro Multiplan na cidade do Rio de Janeiro e fará turnê nacional entre os meses de maio e junho desse ano.
Gloss Produções
Também conhecida por “Agência Gloss”, é uma empresa do setor de desenvolvimento e agenciamento de modelos, talentos, atores e que expandiu a sua área de atuação para o desenvolvimento de marketing pessoal e empresarial e agora também na área de produções artísticas teatrais e audiovisuais. Foi inaugurada no dia 1o de setembro de 2020 e esse ano completa 05 anos de atividade com mais de 5.000 modelos e atores no seu cast, tendo nesse período realizados inúmeras campanhas para marcas muito reconhecidas no mercado brasileiro e internacional, entre elas: Mercedes-Benz, Wella, Revista Super Interessante, Band TV, SBT, Rede Globo, Fila, Track & Field, Banco 24 Horas, Leroy Merlin, Pizza Hut, PicPay, Nestlé, etc.
FICHA TÉCNICA:
Autoras: Bia Montez e Fátima Valença
Direção: Ernesto Piccolo
Elenco: Vannessa Gerbelli e Charles Myara
Figurino: Helena G Myara
Cenário: Clívia Cohen
Iluminação: Fernanda Mantovani
Direção Musical: Rodrigo Penna
Coreografias e Preparação corporal: Isabela Callado
Assistente de Direção: Giovanna De Toni
Fotografia e Designer: Felipe Quintini
Redes Sociais: Louise Nagel
Anúncios patrocinados: GuiiuG Comunicação
Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho
Produção Executiva: Sonia Reinstein
Direção de Produção: Elisa Padilha e Andréia Korzenieverski
Coordenação de Produção: Carlos Storrer e Marcello Prado
Realização: FEIRINHA CULTURAL, ZISS PRODUÇÕES e
GLOSS PRODUÇÕES
SERVIÇO:
“CALA A BOCA E ME BEIJA”
Local: Teatro Vannucci – Shopping da Gávea – Rua Marquês de São Vicente, 52, 3º Piso, Gávea, Rio de Janeiro – RJ
Temporada: 14 de maio a 26 de junho
Dias e horários: quartas e quintas-feiras, às 20h
Ingressos: Plateia – R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia-entrada)
Vendas pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/105237/d/313664
Classificação etária: 14 anos
Duração: 70 minutos
Rede social: https://www.instagram.com/calaabocaemebeijaapeca/