Economia
Haddad participa nesta semana da reunião de primavera do FMI
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa nesta semana, em Washington, da reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial e da segunda reunião da Trilha Financeira do G20. Entre os temas a serem discutidos estão a transformação ecológica e a reforma tributária internacional. O encontro vai até sexta-feira (19).
O ministro buscará promover o Plano de Transformação Ecológica do Brasil. Às 15h (horário local), ele participa de evento sobre finanças sustentáveis, no Wilson Center, organizado pelo Brazil Institute e pela Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, para debater o tema de finanças sustentáveis. Haddad participa da abertura ao lado da embaixadora do Brasil nos Estados Unidos, Maria Luiza Ribeiro Viotti, e do economista Mark Carney.
Lançado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), o Plano de Transformação Ecológica busca promover o desenvolvimento sustentável e repensar a globalização, por meio de investimentos que melhorem o meio ambiente e reduzam as desigualdades. O plano está estruturado em seis eixos: financiamento sustentável, desenvolvimento tecnológico, bioeconomia, transição energética, economia circular e adaptação às mudanças climáticas.
Na sequência, às 17h, Haddad vai até a Câmara de Comércio dos Estados Unidos (US Chamber). Acompanhado do presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, o ministro participa de painel cujo tema será Investindo na América Latina: as Reformas Econômicas do Brasil.
No segundo dia da viagem a Washington, Haddad participa de alguns eventos paralelos à reunião do G20, grupo das 20 maiores economias do planeta, mais a União Europeia e a União Africana. No primeiro compromisso, às 9h (horário local), na sede do Banco Mundial, o ministro estará no painel A Força-Tarefa da Fome, que tem como objetivo engajar líderes globais na luta contra a insegurança alimentar. Há presença confirmada de representantes dos Estados Unidos, da União Africana, Noruega e África do Sul.
Às 10h30, Haddad participa de discussão sobre tributação internacional em evento organizado em parceria entre o Brasil e a França, na sede do FMI. O tema ganhou destaque na reunião do G20 realizada em São Paulo, em fevereiro. Ainda na terça-feira (16), o ministro irá a uma mesa-redonda sobre a dívida soberana global.
Na tarde de quarta-feira (17), Haddad participa das reuniões da cadeira brasileira do Banco Mundial e do FMI. À noite, às 18h30, irá a um jantar oficial de trabalho do G20, na sede do FMI.
Na quinta (18), Haddad preside a segunda reunião ministerial do G20, às 10h (horário local), também na sede do FMI, e dará entrevista coletiva por volta das 13h. À tarde, terá reunião bilateral com o ministro de Finanças da China, Lan Fo’an. Em seguida, participa de reunião fechada promovida pelo FMI e pelo G20 sobre riscos para a economia global.
A viagem da comitiva do Ministério da Fazenda encerra-se na sexta-feira (19). Pela manhã, estão programados um café da manhã no FMI e a reunião plenária do fundo. À tarde, Haddad conversará com o comissário europeu para Assuntos Econômicos, Paolo Gentiloni, e participará da reunião do comitê.
Fonte: Ag. Brasil
Economia
Lula destaca apoio da Caixa à implementação de políticas públicas
Ao participar, nesta segunda-feira (13), da comemoração dos 164 anos de história da Caixa Econômica Federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enumerou uma série de contribuições do banco para a implementação de políticas públicas no país, o que garantiu, às camadas mais vulneráveis da população, acesso a direitos básicos, “na construção de um Brasil mais desenvolvido, justo, inclusivo e feliz”.
Lula participou do evento por meio de videoconferência. “Há 164 anos, a Caixa trabalha pelo povo brasileiro. Foi assim mesmo nos períodos mais sombrios da nossa história, a exemplo da escravidão”, disse o presidente, em meio à citação de casos de escravizados que teriam conseguido pagar pela liberdade após o banco autorizar a abertura de contas de poupança, onde suas economias eram guardadas.
“Um século e meio depois, temos a felicidade de milhões de brasileiros e brasileiras que podem contar com a Caixa nos momentos mais importantes de sua vida”, acrescentou o presidente, ao citar uma série de políticas públicas, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Pé-de-Meia e outros programas voltados a financiamento estudantil, à infraestrutura, ao empreendedorismo ou à produção de alimentos, viabilizados com a ajuda do banco.
Lula destacou, também, o papel do banco para amenizar os efeitos negativos durante os momentos de crise financeira que ultrapassaram fronteiras. “Lembro que, sem a Caixa e os demais bancos públicos, nós não teríamos transformado numa simples marolinha no tsunami da crise financeira que varreu o mundo em 2008.”
“Sem falar na gestão operacional de quase mil projetos do Novo PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], com creches, escolas de tempo integral, hospitais, maternidades, policlínicas e outros equipamentos que melhoram a qualidade de vida de milhões de pessoas; e na retomada de quase 1,7 mil obras que estavam paralisada; e nos investimentos em esporte e cultura”, acrescentou.
Entre suas lembranças, Lula disse que há momentos especiais relacionados à Caixa. Uma dessas lembranças foi durante seus dois primeiros mandatos, entre 2003 e 2010, quando 70 milhões de pessoas foram ‘bancarizadas’ pela primeira vez. “Isso equivalia à população, na época, da Argentina e da Colômbia juntas.”
O presidente da Caixa, Carlos Antônio Vieira Fernandes, também destacou momentos históricos, em que o banco viabilizou serviços a escravizados, em 1884; às mulheres, que a partir da década de 1920 começaram a ser autorizadas a trabalhar em bancos; e, mais recentemente, nos investimentos da instituição em atletas paralímpicos, o que colaborou de forma significativa para o Brasil se tornar potência esportiva paralímpica.
“Além disso, somos o único banco que não está fechando agências. Pelo contrário, estamos levando agências a lugares do país onde não tem agência”, complementou.
Segundo o site Agenciabrasil.ebc,
Com informações: Agenciabrasil.ebc
Economia
Mercado financeiro projeta inflação de 5% em 2025
O mercado financeiro aumentou ligeiramente a projeção da inflação para este ano. A edição do Boletim Focus desta segunda-feira (13) projeta um índice, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 5%, ante os 4,99% da semana passada. Há quatro semanas a projeção era 4,6% para 2025.
A pesquisa Focus é realizada por economistas do mercado financeiro e divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC). Para 2026, o boletim também projeta um ligeiro aumento na inflação para 4,05, ante os 4,03 da semana anterior.
No ano passado, o IPCA, que leva em conta a variação do custo de vida de famílias com rendimento de até 40 salários mínimos, fechou em 4,83%, acima do teto da meta prevista para 4,5%.
Desde 1999, quando o Brasil passou a adotar o regime de metas de inflação, o IPCA, considerado a inflação oficial do país, . A último registro foi no ano passado, segundo dados divulgados na última sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para 2027, a projeção do mercado financeiro é inflação de 3,9% e para 2028, de 3,56%.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) – a soma dos bens e serviços produzidos no país – o boletim manteve a projeção de crescimento para 2025 da semana passada. Segundo o mercado financeiro, o PIB no próximo ano deve ficar em 2,02%. Para 2026, a projeção é crescimento de 1,8%. Já para 2027 e 2028, a projeção de expansão do PIB é 2%, para os dois anos.
Taxa de juros
Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o Boletim Focus manteve a projeção da semana passada de 15%, para 2025. Há quatro semanas a projeção era de 14%. Para 2026, a estimativa do mercado financeiro é que a Selic fique em 12%. Para 2026 e 2027, as projeções são de que a taxa fique em 10,25% e 10%, respectivamente.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 12,25% ao ano pelo (Copom).
No final do ano passado, o colegiado aumentou a Selic em 1 ponto percentual (p.p), com a justificativa de que a reação do mercado financeiro ao pacote fiscal do governo federal tornou o cenário inflacionário mais adverso, demandando uma política “ainda mais contracionista”.
As reações negativas do mercado financeiro ao pacote de corte de gastos, anunciados pelo governo em novembro do ano passado, fez com que o saltasse, ultrapassando o patamar dos R$ 6 pela primeira vez na história.
Ainda de acordo com o Copom, o cenário mais adverso para a convergência da inflação à meta para 2025, de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5% pode demandar novos aumentos de na Selic nas próximas duas reuniões do comitê: em janeiro, nos dias 28 e 29, e em março, nos dias 18 e 19.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
Câmbio
Em relação ao câmbio, a previsão de cotação do dólar ficou em R$ 6,00 para 2025. No fim de 2026, a previsão é que a moeda norte-americana também fique em R$ 5,40. Para 2026, o câmbio também deve ficar, de acordo com o Boletim Focus, em R$ 6,00, um aumento em relação aos R$ 5,90 projetados na semana passada. Para 2027, a projeção é R$ 5,82 para o dólar e R$ 5,88, para 2028.
Segundo o site Agenciabrasil.ebc,
Com informações: Agenciabrasil.ebc
Economia
Seguros Unimed e Unimed Odonto são destaques no IDSS 2024
Seguradora e operadora odontológica do Sistema Unimed estão na faixa de excelência nos critérios ‘Qualidade em atenção à saúde’, ‘Sustentabilidade no Mercado’ e ‘Gestão de Processos e Regulação’
A Seguros Unimed, braço segurador e financeiro do Sistema Unimed, e a Unimed Odonto, operadora odontológica do grupo, se mantiveram pelo quinto ano consecutivo na faixa de excelência do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) 2024, uma avaliação anual realizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O IDSS é uma ferramenta essencial para medir a qualidade dos serviços oferecidos pelos planos de saúde e odontológicos.
A Seguradora se destacou nas categorias ‘Qualidade em atenção à saúde’, Gestão de Processo e Regulação’ e obteve nota máxima no critério ‘Sustentabilidade no Mercado’, que monitora a sustentabilidade da companhia, considerando seu equilíbrio econômico-financeiro, além da satisfação do beneficiário e compromisso com prestadores.
Em 2024, um dos destaques da Seguros Unimed na qualidade assistencial foi a expansão dos programas do Cuidando de Perto, que atenderam mais de 47 mil beneficiários, com alta performance no NPS, como Saúde Emocional (NPS 54) e Navegação de Casos Crônicos (NPS 85).
Além disso, o investimento contínuo em tecnologia e dados permitiu a criação do Índice de Risco Assistencial (IRA), que possibilita uma estratificação de risco mais assertiva, atendendo de forma mais eficiente as populações vulneráveis. Com um investimento de 3,9 milhões de reais em tecnologia e a implementação do projeto Hub de Saúde Digital, ferramenta de compartilhamento de dados que visa aumentar a eficiência em diagnósticos e tratamentos, a Seguros Unimed tem aprimorado a coordenação do cuidado e a digitalização dos processos, impactando diretamente na qualidade assistencial oferecida aos beneficiários. Em 2024, o programa de qualificação da rede assistencial também premiou 13 hospitais e promoveu a capacitação de 29 prestadores, fortalecendo ainda mais a segurança e a qualificação da rede de saúde.
A Unimed Odonto, além de obter nota máxima em ‘Sustentabilidade no Mercado’, também atingiu o maior índice em ‘Qualidade em atenção à saúde’, pilar que avalia um conjunto de ações em saúde que contribuem para o atendimento das necessidades de saúde dos beneficiários, com ênfase nas ações de promoção, prevenção e assistência à saúde prestada. A operadora também figurou na faixa de excelência em ‘Gestão de Processos e Regulação’. O bom desempenho na categoria demonstra uma estratégia voltada ao foco no cliente.
“O excelente resultado alcançado pela Seguros Unimed e Unimed Odonto, refletido no IDSS 2024, demonstra o trabalho conjunto e estratégico, com foco na qualidade assistencial, na inovação e na sustentabilidade. Os nossos programas, como o Cuidando de Perto, são exemplos do compromisso em oferecer cuidados de saúde de excelência, com soluções personalizadas e tecnologia de ponta. Continuaremos investindo em estratégias que priorizam a saúde da população, sempre com o objetivo de garantir um atendimento eficiente e humanizado.” afirma Helton Freitas, presidente da Seguros Unimed.
A força da marca Unimed
O Sistema Unimed, como um todo, se destacou no IDSS 2024. Entre as 18 operadoras médico-hospitalares que obtiveram nota máxima na avaliação, 16 são cooperativas Unimed, totalizando 89% de participação e consolidando sua posição como referência em qualidade e inovação no setor de saúde suplementar.
O que é o IDSS?
O IDSS (Índice de Desempenho da Saúde Suplementar) é uma avaliação que mede o desempenho das operadoras de planos de saúde, sendo parte integrante do Programa de Qualificação da Saúde Suplementar, desenvolvido pela ANS. O objetivo do programa é incentivar a melhoria contínua da qualidade no setor e fornecer informações transparentes aos beneficiários, auxiliando-os na escolha dos serviços contratados.
O IDSS é composto por indicadores que avaliam as dimensões de qualidade e atenção à saúde, garantia de acesso, sustentabilidade de mercado e gestão de processos e regulação.