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Saúde

Hospitais federais do RJ fazem campanha para aumentar doação de sangue

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Hospitais federais do RJ fazem campanha para aumentar doação de sangue
© Davidyson Damasceno

A partir desta segunda-feira (25), Dia Nacional do Doador de Sangue, os bancos de sangue dos hospitais federais do Rio de Janeiro promovem uma campanha para incentivar a doação nas unidades. As ações ocorrem até sexta-feira (29). 

Segundo o Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, como as unidades federais realizam cirurgias de grande porte, além de procedimentos de urgência e emergência e tratamentos de doenças oncológicas e hematológicas, é fundamental que os bancos de sangue estejam em nível estável para garantir o pleno atendimento dos pacientes.

Os doadores devem cumprir alguns requisitos como: ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 precisam de autorização do responsável), pesar mais de 50 quilos e estar bem de saúde e descansado. Não é preciso estar em jejum, mas deve-se evitar a ingestão de alimentos gordurosos nas três horas anteriores e bebidas alcoólicas por pelo menos 12 horas. Também é preciso apresentar documento oficial de identidade com foto

As restrições de doação são para grávidas, mulheres amamentando e pessoas que fizeram tatuagens ou colocaram piercing há menos de seis meses. 

Confira os locais de doação: 

Hospital Federal de Bonsucesso
Data: 25 a 29 de novembro
Horário: das 7h30 às 14h

Hospital Federal Cardoso Fontes
Data: 25 a 30 de novembro
Horário: das 8h às 12h (segunda a sexta) e das 8h às 13h (sábado)

Hospital Federal dos Servidores do Estado
Data: 25 a 29 de novembro
Horário: das 7h30 às 16h

Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br

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Saúde

Ãh? Repete o que você falou? Veja como identificar os primeiros sinais de perda auditiva

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Ãh? Repete o que você falou? Veja como identificar os primeiros sinais de perda auditiva
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Zumbidos, sensação de ouvido tampado e dificuldades em ouvir sons agudos são alguns dos sintomas que podem indicar a condição; profissional da área de Otorrinolaringologia explica como prevenir a progressão da perda auditiva

A perda auditiva é uma condição que acomete milhões de pessoas ao redor do mundo. Só nas Américas, 217 milhões enfrentam esse problema, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, mais de 10 milhões de pessoas possuem algum nível de deficiência auditiva, com 2,7 milhões com surdez profunda, aponta pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Esses dados apontam para a necessidade de um olhar mais atento à saúde auditiva. Profissional da área de Otorrinolaringologia do AmorSaúde, Dr. Danilo Carvalho Guimarães explica que os primeiros sinais de perda auditiva podem prejudicar significativamente a qualidade de vida. “São alguns sinais de alerta a dificuldade para entender palavras, falar muito alto, sensação de ouvido tampado e aumento excessivo do volume da TV, do rádio e do celular, além de olhar constantemente para os lábios de quem fala na tentativa de entender melhor”, detalha o médico que atende no AmorSaúde Tatuapé, na capital paulista.

De olho nas causas da perda auditiva

As causas que prevalecem na perda de audição são diversas, e podem ser classificadas em reversíveis e irreversíveis.

Na primeira categoria – perda reversível –, há a possibilidade da volta da capacidade auditiva total e geralmente está ligada ao excesso de cera no ouvido. “O acúmulo de cerume, que é uma secreção sebácea produzida na terceira porção do canal auditivo, faz com que o paciente não ouça da maneira adequada. A remoção do cerume pelo médico otorrinolaringologista é capaz de resolver essa questão”, relata o Dr. Danilo.

Já as perdas irreversíveis são ocasionadas, principalmente, por conta do envelhecimento, chamado de presbiacusia, explica o profissional. Ainda segundo ele, a condição diminui a capacidade do idoso de ouvir sons mais agudos em relação aos mais graves. Entretanto, existem outros fatores de risco, como os genéticos e a exposição a ruídos.

Dessa forma, em um mundo repleto de aparelhos tecnológicos, o uso de fones de ouvido tornou-se extremamente comum. Por vezes, a utilização incorreta pode ser prejudicial à saúde auditiva, levando a danos severos. “Dispositivos com volume de som muito elevado ou uso excessivo podem causar desconforto, dores, perda auditiva ou até sangramento. O correto é utilizar em uma altura agradável estando em ambiente externo silencioso”, ressalta o profissional da maior rede de clínicas médico-odontológicas do Brasil. Ele ainda acrescenta que, durante essa utilização, o ideal é fazer pausas longas, de 1 a 2 horas.

Zumbido: doença ou sintoma?

O zumbido é uma das queixas mais frequentes associadas à perda auditiva. Segundo dados do Ministério da Saúde, esse sintoma ocorre entre 25 a 28 milhões de indivíduos no Brasil. O Dr. Danilo evidencia que sua causa também pode estar atrelada à doenças crônicas e uso de medicação.

“O tratamento do zumbido depende muito da causa do mesmo. O sintoma pode representar outras questões que não somente a perda auditiva. Até mesmo patologias dos dentes e da articulação da mandíbula, que promove a abertura e fechamento da boca, podem ser causas do zumbido”, explica. 

Diagnóstico, tratamento e prevenção: por onde começar

Em todos estes casos reside a importância de se procurar um profissional da área. É por meio dele que os exames e testes serão realizados para traçar o diagnóstico. O profissional da área de Otorrinolaringologia detalha que o principal deles é a audiometria. “É a combinação da avaliação médica com a audiometria que permite o diagnóstico preciso da perda auditiva”, pontua.

Ao confirmar a suspeita, o tratamento mais comum, e também eficaz, é o uso de aparelhos auditivos de ampliação individual. “Quando bem indicados e adaptados, conseguem estimular a via auditiva da maneira adequada e frear a progressão dessa perda. Quanto antes o paciente inicia a utilização do aparelho, melhor a adaptação. Isso evitará consequências mais graves para a saúde do paciente”, evidencia Dr. Danilo.

Além do tratamento, a prevenção também é fundamental para evitar e reduzir o agravamento do quadro de perda auditiva. Nesse sentido, o profissional do AmorSaúde indica alguns meios eficazes e seguros:

  1. Espaços ruidosos: evitar a exposição prolongada e, se não for possível retirar-se daquele ambiente, utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como abafadores de ouvido;
  2. Hábitos mais saudáveis: alimentação e rotina com exercícios evitam doenças que podem contribuir para mais rápida progressão e perda auditiva. 

“A perda auditiva tem sido relacionada com diversos problemas de saúde mental e social, como depressão, isolamento social e até demência. Quando existe perda auditiva, a comunicação e a interação com os outros ficam mais difíceis, o que pode levar a isolamento e solidão”, afirma o Dr. Danilo. Nesse sentido, a conscientização dos riscos da perda auditiva e seu tratamento se tornam essenciais também para prevenir quadros de depressão. “Isso pode contribuir para o declínio cognitivo, elevando as chances de desenvolver demência”, acrescenta.

Por fim, ele ressalta a importância de se buscar um profissional no caso de haver suspeitas ou sintomas de perda. “Consultar com um médico da área de Otorrinolaringologia é o primeiro passo para avaliar a audição e buscar tratamentos para prevenir suas complicações”, finaliza.

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Saúde

Racismo e hipertensão: como o estresse impacta a saúde cardiovascular da população negra

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Racismo e hipertensão: como o estresse impacta a saúde cardiovascular da população negra
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Entenda como o estresse crônico influencia a saúde cardiovascular e quais medidas podem ser tomadas para combater esse problema

O Brasil é um dos países onde há mais pessoas com hipertensão, conforme o levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os dados estimam que 45%, isto é, 50,7 milhões de pessoas no país convivem com esse problema, enquanto a média global é de 33%. Fatores como estresse, excesso de peso, tabagismo e alto consumo de álcool são alguns dos que podem influenciar na pressão arterial.

Entretanto, outro fator que pode impactar nessa alteração é o racismo. Isso porque, o estresse ocasionado pela discriminação pode estar atrelado à doença em pessoas negras. “O estresse crônico estimula a produção de hormônios, como a adrenalina, noradrenalina e cortisol, que agem no coração, aumentando a frequência cardíaca e causando contrações dos vasos sanguíneos”, explica o Dr. Bruno Ribeiro, profissional em Cardiogeriatria da rede de clínicas médico-odontológicas, AmorSaúde.

O médico ainda complementa que isso pode aumentar a inflamação da região e, com o acúmulo de gorduras nas paredes dos vasos sanguíneos, impõe um estímulo excessivo nos movimentos de contração e relaxamento, tornando o sistema vascular menos eficiente. Esta situação está associada a um aumento da pressão arterial.

Racismo e hipertensão

De acordo com o profissional, estudos recentes demonstram que pode haver uma correlação entre racismo e hipertensão, mas com ressalvas. “Vinte e dois estudos feitos nos Estados Unidos da América, com 59% de participantes negros, observaram associação entre discriminação e hipertensão arterial. Porém, os estudos não permitem apoiar, consistentemente, a hipótese de que o racismo está associado à maior pressão arterial. Isso pode ser atribuído, em parte, às limitações dos estudos”, detalha.

Contudo, Ribeiro afirma que, em razão de alguns fatores genéticos da população negra, esta pode estar mais predisposta à hipertensão arterial. Segundo o médico, a presença de um gene economizador de sódio, que gera um defeito hereditário na captação celular de sódio e cálcio, assim como em seu transporte renal, pode ser um causador da doença.

Heranças históricas

É importante ressaltar que essas questões de saúde podem ter heranças históricas da escravidão. Um dos estudos destacado pelo profissional do AmorSaúde aponta que, durante essa época, houve a introdução de uma série de fatores de risco (estresse em excesso, por exemplo) de forma abrupta, em uma população que, ainda que tivesse uma predisposição genética, vivia em equilíbrio em sua terra originária.

Nesse sentido, as microagressões raciais também podem contribuir para o aparecimento de doenças crônicas. “Tanto a discriminação quanto o racismo, podem afetar a saúde mental e física, direta ou indiretamente, através da elevação dos níveis de estresse crônico, submetendo os indivíduos ao risco aumentado de adotar comportamentos deletérios à saúde, fatores de risco para a hipertensão arterial”, afirma o médico do AmorSaúde.

Segundo Ribeiro, é preciso diferenciar que esse estresse causado por situações de racismo é diferente do estresse gerado por outras fontes. Estresse agudo, pós-traumático, burnout racial e estresse tóxico são alguns exemplos advindos da discriminação. “O cérebro entra em estado de alerta constante, o que gera ansiedade, depressão, prejudica a autoestima, promove o isolamento social, gera transtornos alimentares, pesadelos e insônia, pode aumentar o uso de substâncias psicoativas, a agressividade e gerar desesperança”, pontua.

Sinais

Para essas pessoas, é essencial estar atento aos sinais da doença, principalmente sob o contexto de estresse excessivo. Ribeiro salienta que taquicardia, dor no peito, alterações na qualidade do sono e no apetite, alterações do humor (depressão), fadiga inexplicável e até arritmias cardíacas (palpitações) são alguns exemplos.

Tratamentos

A resposta aos sinais e sintomas da hipertensão deve ser o tratamento médico. Todavia, há outras possibilidades adicionais e complementares que podem auxiliar no controle da doença, mais especificamente, na redução do estresse. “A prática de exercícios físicos regulares, higiene do sono, cessação do tabagismo e do uso abusivo de álcool, se submeter a atividades prazerosas fora do trabalho, que estimulem o bem-estar (esporte, atividades lúdicas, hobby, o convívio com amigos e familiares”, elenca o profissional do AmorSaúde. Outros cuidados podem ser a prática de meditações, cuidado com a saúde intestinal e com a alimentação.

É necessário ressaltar que as situações de racismo se configuram como crime no Brasil. Nesse sentido, buscar grupos de acolhimento e canais de denúncias é fundamental também no combate às práticas racistas e discriminatórias.

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Saúde

Hemorio lança hoje campanha Unidos pelo Sangue

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Hemorio lança hoje campanha Unidos pelo Sangue
© Davidyson Damasceno/Agência Brasília

O Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti – Hemorio – completa 80 anos com o lançamento da campanha Unidos pelo Sangue, nesta segunda-feira (25), quando é celebrado o Dia Nacional do Doador de Sangue.

No maior hemocentro do estado do Rio de Janeiro, a programação começa às 8h30, com atividades para destacar a importância da doação de sangue como um gesto solidário e de amor ao próximo, que salva vidas.

Para a abertura oficial, a programação prevê apresentação de artistas e influenciadores digitais. Os comediantes do Grupo 4K apresentarão a Comédia entre Amigos, seguida de um cortejo musical que percorrerá as dependências da unidade. Paralelamente, no pátio do Hemocentro, haverá intervenções dos artistas plásticos independentes André Rongo e Alfredo Borret.

“André vai preparar um grafite em tapume gigante, onde os doadores poderão deixar mensagens de estímulo à doação e sua assinatura. Já Alfredo produzirá mil ímãs de geladeira em tampinhas de garrafa para distribuir aos doadores. O Hemorio também fará homenagens aos doadores mais antigos e mais assíduos e às famílias doadoras”, informou a instituição.

O diretor do Hemocentro, Luiz Amorim, afirmou que o estoque de sangue do Hemorio abastece 100 unidades públicas de saúde, entre elas todos os grandes hospitais de emergência do estado e unidades da rede federal, além do próprio hospital, que atende pacientes com doenças hematológicas como anemia falciforme, hemofilia e leucemia, entre outras.

“Por isso, os doadores são peças fundamentais nessa engrenagem, nada mais justo do que homenageá-los. É uma forma de agradecer por este gesto nobre e de amor ao próximo”, disse.

Entre janeiro e o dia 21 de novembro deste ano, o Hemorio recebeu 81.792 doações. A expectativa é fechar o ano com 92 mil. Amorim alertou, que durante o período de festas de fim de ano, as doações costumam diminuir.

“Com a proximidade das festas de Natal e Ano Novo as doações tendem a cair também entre 10% e 15%. Somente com o apoio de doadores de sangue conseguiremos manter os estoques equilibrados, por isso a mobilização precisa ser constante”, indicou.

Campanha

Este será o sexto ano consecutivo em que uma empresa de branding – especializada em gastronomia – vai realizar, em parceria com o Hemorio, a campanha Cozinhar tá no Sangue. Reunira chefs de cozinha como Janaína Torres, Carole Crema, Tati Lund, Danilo Parah e João Paulo Frankenfeld em ações nas redes sociais para incentivar a doação de sangue.

“A chef Renata Iglesias, idealizadora da ação conjunta, estará no Salão do Doador do Hemorio para doar sangue e falar sobre a iniciativa que contará com tantas estrelas da gastronomia brasileira”, concluiu.

A programação segue nesta terça-feira (26), quando haverá também apresentação da Bateria do Botafogo Samba Clube, Rei Momo, Kaio Mackenzie e a rainha de bateria da Portela, Bianca Monteiro, além da bateria-mirim da escola de samba Unidos de Vila Isabel.

Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 50 kg, estar em boas condições de saúde, dormir pelo menos seis horas na noite anterior à doação e não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas antes da doação. Não é necessário estar em jejum, apenas deve-se evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antes da doação, não fumar duas horas antes, apresentar um documento oficial com foto, como carteira de identidade, carteira nacional de habilitação e passaporte, entre outros.

Consentimento

Os menores de 18 anos devem apresentar Termo de Consentimento padrão assinado pelos pais ou responsável legal. Alguns medicamentos podem impedir a doação, ocorrendo o mesmo se tiver feito tatuagem em período inferior a seis meses.

“Doenças hematológicas, cardíacas, renais, pulmonares, hepáticas, autoimunes, diabetes, hipertireoidismo, hanseníase, tuberculose, câncer, sangramentos anormais, convulsões ou portadores de doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue também impedem a doação. Uma doação pode ajudar a salvar até quatro vidas”, acrescentou o Hemocentro.

Quem quiser mais detalhes sobre doações pode acessar as redes sociais do Hemorio (@hemorio) ou ligar para o Disque Sangue de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7h às 17h, telefone (21) 3916-8310.

Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br

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