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Influencer com lipedema expõe mensagens de ódio nas redes sociais para conscientizar sobre a doença

“Você precisa emagrecer”, “Falta de treino”, “Perna feia”. Essas são algumas das mensagens que Débora Porto recebe diariamente nas redes sociais. A influenciadora decidiu expor os ataques para conscientizar sobre o lipedema, uma condição ainda pouco conhecida e cercada de desinformação.
A internet se tornou um espaço onde opiniões são compartilhadas sem filtro, e pessoas com lipedema frequentemente enfrentam comentários cruéis sobre seus corpos. A condição, que causa acúmulo anormal de gordura em áreas específicas, é muitas vezes confundida com sobrepeso ou falta de cuidados, levando a críticas e julgamentos injustos. Débora Porto, 36 anos, influenciadora e modelo, vive isso na pele e usa sua visibilidade para alertar sobre os desafios da doença.
“Desde muito nova, ouvi comentários de que eu deveria emagrecer mais, treinar mais, que minha perna era estranha. E a maioria dessas críticas vinha de mulheres”, relata Débora. Antes de ser diagnosticada com lipedema, ela também acreditava que precisava apenas de mais esforço para alcançar pernas mais finas, sem saber que estava lidando com uma condição crônica. “Descobri em 2022, quando fui fazer um procedimento para celulite na Leger. Até então, não entendia por que minha perna inchava tanto e por que era tão difícil perder gordura nessa região”, explica.
A falta de conhecimento sobre o lipedema ainda é um obstáculo para muitas mulheres. Muitas passam anos tentando dietas rigorosas e treinos exaustivos sem obter resultados, sem saber que a causa não é falta de esforço, mas sim um problema de saúde. “Antigamente, eu nem sabia o que era isso. Há três anos, se falava muito pouco sobre o assunto. Hoje, vejo que ainda há muito desconhecimento, e isso gera muito julgamento”, conta Débora.
Os sintomas do lipedema vão além da estética. O inchaço, a dor e a dificuldade de circulação fazem parte da rotina de quem convive com a condição. “Beber muita água, fazer drenagem linfática e manter uma alimentação equilibrada, sem açúcar, fritura e álcool, são essenciais para controlar os sintomas”, explica. Além disso, a musculação tem sido uma grande aliada. “Ajuda muito na melhora da circulação e na redução do desconforto”, acrescenta.
A cirurgia de remoção da gordura do lipedema é vista como uma solução para muitas pacientes. Débora está prestes a passar pelo procedimento e vê isso como um divisor de águas. “Quando descobri que existia essa cirurgia, fiquei animada. Era uma luz no fim do túnel. Pesquisei muito e decidi fazer. Os resultados são surpreendentes e, depois da cirurgia, continuarei com os cuidados diários para manter o bem-estar”, afirma.
A desinformação ainda é um dos principais desafios para quem tem lipedema. Muitas mulheres são julgadas e rotuladas como preguiçosas ou descuidadas, quando, na verdade, enfrentam uma condição de saúde que exige tratamento adequado. “A internet pode ser cruel, mas também pode ser um espaço de conscientização. Falar sobre isso é importante para que mais mulheres entendam o que estão passando e busquem ajuda sem medo do julgamento”, conclui.
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Teixeira de Freitas se prepara para receber o Hosana Teixeira 2025

Padre Fábio de Melo será uma das atrações do evento gratuito na Avenida das Nações
Neste sábado (26) e domingo (27), a cidade de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, será palco do Hosana Teixeira 2025, evento católico gratuito que promete reunir milhares de fiéis em uma celebração marcada por espiritualidade, música e adoração, na Avenida das Nações.
Com apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Turismo, o encontro contará com shows de grandes nomes da música cristã, como Padre Fábio de Melo, Herrison Pontes, Fátima Souza, Fraternidade São João Paulo II, entre outros. Além das apresentações musicais, a programação inclui momentos de pregação, adoração ao Santíssimo Sacramento e oração comunitária.
Toda a estrutura do evento está sendo preparada para garantir segurança e conforto ao público.
Anote aí:
O que: Hosana Teixeira 2025
Quando: Sábado (26) e domingo (27)
Onde: Avenida das Nações, a partir das 18h
Entrada gratuita
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Brazilian Fest Brasília estreia com quatro noites, público estimado de 400 mil pessoas e entrada franca na Esplanada dos Ministérios

Brazilian Fest Brasília estreia com quatro noites, público estimado de 400 mil pessoas e entrada franca na Esplanada dos Ministérios
Com estrutura de megafestival e acesso livre, evento acontece entre os dias 29 de maio e 1º de junho com atrações como Zezé di Camargo, Raça Negra, É o Tchan e Solange Almeida
Crédito: Divulgação Divulgação
Legenda: Cartaz oficial do Brasília Fest 2025 destaca o line-up completo dos quatro dias de evento gratuito, que acontece de 29 de maio a 1º de junho na Esplanada dos Ministérios, com shows de Raça Negra, É o Tchanm Zezé di Camargo, Solange Almeida e outras atrações.
De 29 de maio a 1º de junho, a capital federal se transforma em palco para o maior festival gratuito do Brasil: o Brazilian Fest – Edição Brasília. Com entrada franca e curadoria plural, o evento promete reunir mais de 400 mil pessoas ao longo de quatro dias na Esplanada dos Ministérios, celebrando a diversidade musical, o acesso à cultura e o orgulho de ser brasileiro. A proposta inclusiva, o festival espera reunir mais de 400 mil pessoas ao longo dos quatro dias, em uma área que equivale a sete campos de futebol do Maracanã.
Com mais de 70 mil m² de estrutura, o evento oferece shows, ações sociais e experiências imersivas, sem cobrança de ingresso, redefinindo o modo como o brasileiro se relaciona com cultura e lazer. “O Brazilian Fest Brasília foi pensado para incluir, emocionar e pertencer — sem catraca, sem filtro e sem distinção”, afirma Marcelo Brandi, idealizador do festival e nome consagrado no mercado artístico nacional e nome com mais de 27 anos no show business.
É a estreia do festival em Brasília, marcando o retorno do Brazilian Fest após mais de três décadas de história. Mais do que shows, o evento entrega pertencimento. Com estrutura de grandes festivais pagos — mas sem catraca —, o projeto é um símbolo de que cultura é direito, e o palco também é de todos.É a estreia do festival em Brasília, marcando o retorno do Brazilian Fest após mais de três décadas de história. Mais do que shows, o evento entrega pertencimento. Com estrutura de grandes festivais pagos — mas sem catraca —, o projeto é um símbolo de que cultura é direito, e o palco também é de todos.
Atrações principais por dia:
- Quinta-feira (29/05): Solange Almeida, Pablo do Arrocha, Zezé Di Camargo
- Sexta-feira (30/05): Marília Tavares, Murilo Huff, Manu Bahitdão
- Sábado (31/05): Traia Véia, Raça Negra
- Domingo (01/06): Atração Surpresa, É o Tchan
Além do Palco Fes — com dimensões de 60×30 metros e boca de cena de 22x10m, comparável aos maiores festivais do mundo — o evento contará com o Palco MPB, de 25x14m, voltado para artistas emergentes e performances durante as trocas de palco.
Mais do que entretenimento, o Brazilian Fest Brasília propõe um novo paradigma para os festivais brasileiros: democratizar o acesso à música sem abrir mão da excelência. Segundo levantamento Datafolha (2023), mais de 70% dos brasileiros afirmam não frequentar eventos pagos por falta de recursos. Com entrada franca, estrutura premium e curadoria diversa, o festival responde diretamente a esse desejo reprimido por participação cultural.
A proposta também impacta positivamente a economia e a saúde pública. Durante todos os dias, o evento disponibilizará uma estrutura com 13 tendas de atendimento gratuito, oferecendo exames odontológicos, oftalmológicos, ginecológicos e clínicos, além de aferição de pressão e glicemia.
“A cultura acessível não é sinônimo de entrega simplificada. Cultura gratuita não é menor — é maior. O palco, quando acessível, vira espelho. A música não é só um show — é uma declaração de que a vida de quem assiste também importa”, destaca Brandi.
“O som da nossa gente não tem catraca. O Brazilian Fest entrega o que há de melhor em estrutura e curadoria, com acesso livre. A cultura é de todos, e o palco também”, completa.
O Brazilian Fest Edicão Brasília é uma realização da Brazilian Fest, maior produtora de festivais gratuitos do Brasil, com edições já confirmadas para Goiânia (outubro) e São Paulo (dezembro). A empresa se destaca por reunir marcas e artistas em torno de um mesmo propósito: ampliar o alcance da cultura nacional com impacto social real.
Após 27 anos de história, o Brazilian Fest Show retorna com nova identidade estratégica e posicionamento claro: cultura é direito, e acesso é compromisso. O festival se assume como o maior evento musical de entrada franca do país, com curadoria diversa, estrutura premium e impacto social real.
Inspirado em um Brasil que canta, dança e não para, o projeto valoriza o Brasil real. É um espaço onde o Brasil inteiro canta junto — com orgulho, afeto e liberdade.
“Assinar o rebranding do Brazilian Fest é reposicionar uma marca que tem alma, história e poder de mobilização real. Estamos construindo uma plataforma cultural de grande escala, com propósito e impacto.” afirma Bruna Panza, head comercial da Incode, responsável pela comunicação e captação de patrocínios do festival.
“Acreditamos no poder da cultura como motor de transformação. Essa nova fase do festival não é só sobre música, mas sobre criar pontes, gerar acesso e movimentar a economia criativa do país”, complementa Gilberto Júnior, CEO da Incode
Sobre a Brazilian Fest Show
A Brazilian Fest Show é referência nacional na produção de festivais com entrada franca. Com entrega de padrão internacional, curadoria musical diversa e ações sociais, seus projetos transformam o consumo de cultura no Brasil, promovendo inclusão, pertencimento e desenvolvimento local.
Serviço
Evento: Brazilian Fest Brasília
Data: De 29 de maio a 1º de junho de 2025
Local: Esplanada dos Ministérios, Brasília – DF
Entrada: Franca
Site: brazilianfestof.com.br
Instagram: @brazilianfestoficial
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Rafael Múrmura: A voz corajosa que enfrentou o crime disfarçado de influência digital.

O jornalista investigativo Rafael Múrmura tem sido uma das figuras mais ousadas e relevantes no cenário do jornalismo brasileiro nos últimos anos. Ex-policial militar, Múrmura canalizou sua experiência nas forças de segurança para um trabalho profundo e meticuloso de investigação jornalística — e seus resultados estão impactando diretamente o combate ao crime digital organizado.
Recentemente, Múrmura teve papel fundamental na deflagração da “Operação Falsas Promessas 2”, que levou à prisão de 24 pessoas envolvidas em um vasto esquema de rifas ilegais e lavagem de dinheiro através das redes sociais. Entre os detidos estão nomes conhecidos da internet, como os influenciadores Franklin Reis, Ramhon Dias, Nanam Premiações, Gaby Silva e Alexandre Tchaca.
O esquema, segundo as investigações, movimentou centenas de milhões de reais por meio de sorteios irregulares, aliciando seguidores e mascarando práticas ilícitas sob a fachada de entretenimento digital. Rafael Múrmura foi o responsável por reunir provas, denunciar práticas e, acima de tudo, resistir às tentativas de silenciamento que surgiram ao longo do processo.
Mesmo diante de ameaças de morte e tentativas de suborno — incluindo uma proposta de R$ 1 milhão para que abandonasse as denúncias — Múrmura manteve sua postura firme e ética, acreditando no valor da verdade e no impacto social de seu trabalho. “Acredito que o jornalismo é um serviço público. Não posso me calar quando vejo crimes sendo normalizados”, declarou em uma de suas entrevistas.
Além do caso das rifas, Múrmura também denunciou figuras públicas como Deolane Bezerra por supostos envolvimentos com tráfico e organização criminosa, o que gerou processos contra ele. Mesmo assim, ele não recuou.
Seu trabalho não apenas ajudou a polícia a prender criminosos, como também expôs uma realidade preocupante: a banalização da ilegalidade nas redes sociais e a fragilidade da fronteira entre influência e crime.
Rafael Múrmura é hoje referência de coragem, comprometimento e serviço à sociedade. Em um país onde a verdade, muitas vezes, é ameaçada, seu trabalho reacende a importância do jornalismo investigativo como ferramenta de justiça e transformação.