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Inteligência Artificial e Realidade Virtual: A Nova Era da Arquitetura

O uso de IA e RV na arquitetura está acelerando a criação de projetos, aprimorando a visualização e garantindo mais precisão e eficiência no desenvolvimento das obras.
A arquitetura está passando por uma transformação profunda, impulsionada pela utilização de tecnologias emergentes, como a inteligência artificial (IA) e a realidade virtual (RV). Essas inovações estão revolucionando a maneira como projetos são idealizados, desenvolvidos e apresentados, oferecendo soluções mais rápidas, precisas e eficazes para desafios históricos da profissão.
Antigamente, a criação de modelos 3D a partir de plantas baixas era um processo demorado e complexo. Os profissionais tinham que interpretar as representações bidimensionais manualmente, muitas vezes levando a erros e ajustes inesperados. Além disso, a falta de ferramentas precisas frequentemente resultava em desalinhamentos entre o projeto idealizado e o produto final, o que comprometia prazos e aumentava os custos da obra.
A aplicação da inteligência artificial na arquitetura tem mudado esse panorama. Utilizando algoritmos de última geração, a IA automatiza a conversão de plantas 2D para modelos 3D, reduzindo o tempo necessário para o desenvolvimento e aumentando a precisão das representações. Com menos dependência do trabalho manual, há menos chances de erro e mais alinhamento com as necessidades e expectativas do cliente, desde o início do projeto.
Simultaneamente, a realidade virtual tem se consolidado como uma ferramenta essencial na apresentação de projetos. Por meio da RV, é possível criar experiências imersivas, nas quais clientes e arquitetos podem explorar e interagir com ambientes ainda em desenvolvimento. Isso possibilita uma visualização mais detalhada das dimensões e acabamentos de um espaço, ajudando a identificar problemas de design antes da construção. Além disso, essa abordagem interativa facilita uma comunicação mais clara e eficaz entre todos os envolvidos, otimizando o processo de aprovação e evitando retrabalhos.
Os benefícios práticos dessas tecnologias são claros. O uso da realidade virtual, por exemplo, oferece aos clientes uma visão realista e dinâmica dos projetos, permitindo uma compreensão mais profunda e precisa do resultado final. Com isso, a probabilidade de ajustes após a aprovação é reduzida, acelerando o andamento das obras e melhorando a experiência do cliente.
Existem várias ferramentas e softwares que facilitam a aplicação da IA e da RV no campo da arquitetura. O Enscape, por exemplo, é um software que permite a visualização em tempo real de modelos criados em programas como Revit e SketchUp, proporcionando uma experiência imersiva e interativa. Já plataformas como Visidraft e SmartReality têm sido destacadas por sua capacidade de integrar modelos digitais com a realidade aumentada, oferecendo mais precisão na apresentação dos projetos.
Uma empresa que está chegando ao Brasil com soluções inovadoras nesse setor é a Empoli, que disponibiliza seus produtos em realidade virtual nas plataformas. A Empoli está utilizando IA e RV para transformar a forma como a arquitetura é praticada e apresentada, trazendo novas possibilidades e eficiência para o mercado brasileiro. Para saber mais, visite o site www.empoli.ai ou acompanhe as novidades no Instagram @empoli.
Essas inovações não só tornam o processo de criação mais ágil, mas também melhoram a comunicação e reduzem custos, aumentando a qualidade do trabalho entregue e a satisfação do cliente. A introdução de IA e RV no setor de arquitetura não apenas facilita o desenvolvimento de projetos, mas estabelece novos padrões de excelência, que estão moldando o futuro da construção civil.
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Entenda o que é e como vai funcionar a nova tecnologia da TV 3.0

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira (27) o decreto de implementação da TV 3.0, considerada a nova geração da tecnologia de televisão aberta e gratuita brasileira. A expectativa do governo é de que a TV 3.0 entre no ar em junho de 2026, a tempo da próxima Copa do Mundo. Entenda como ele vai funcionar na prática.
O que muda com o novo sistema?
O modelo é uma evolução da atual TV digital, que teve início em 2007. Considerada a “televisão do futuro”, a TV 3.0 vai integrar os serviços de internet (broadband) à habitual transmissão de sons e imagens (broadcast), possibilitando o uso de aplicativos que permitirão aos telespectadores interagir com parte da programação.
Uma das principais inovações da TV 3.0 é justamente sua interface baseada em aplicativos, em que as emissoras terão condições técnicas de passar a oferecer, além do sinal aberto já transmitido em tempo real, conteúdos adicionais sob demanda, como séries, jogos, programas e outras possibilidades.
Além de mais qualidade de som e imagem, o novo sistema amplia as possibilidades de interação e personalização. Graças à integração com a internet, o telespectador poderá interagir com a programação – votando em tempo real em um reality show pela própria tela da TV, por exemplo.
O sistema permitirá fazer compras diretamente de seu televisor, abrindo novas possibilidades de geração de receitas às emissoras. Também será possível acessar e consultar serviços públicos por meio de aplicativos disponíveis no aparelho, como o Gov.BR.
O sistema permitirá, ainda, a informação em tempo real de alertas de emergência sobre desastres, de forma altamente personalizada, a partir da recepção de sinal pela antena, sem a necessidade da conexão à internet.
O telespectador poderá, por exemplo, escolher uma câmera específica para assistir a um jogo de futebol – e ainda optar por ouvir o narrador ou apenas o som ambiente do estádio.
A TV 3.0 será gratuita?
Sim. Trata-se de uma tecnologia para serviço de radiodifusão, que continua livre, aberta e gratuita.
Como vou acessar?
Os novos aparelhos da TV 3.0 deverão vir de fábrica com a primeira tela apresentando um catálogo de canais de televisão abertos – o que não vem ocorrendo na interface atual das SmartTVs, que se conectam com a internet e dão prioridade aos aplicativos on demand.
A troca de canais de forma numérica será substituída. Nos novos modelos, os canais serão acessados por aplicativos das emissoras, semelhante aos botões para acesso às plataformas de streaming.
A TV 3.0 precisa de internet para funcionar?
Não é necessário ter internet para ter acesso à TV 3.0. No entanto, as TVs conectadas vão propiciar mais opções de conteúdo, como a possibilidade de interatividade com os produtos que são distribuídos pela TV aberta.
Será preciso trocar o meu aparelho de TV?
De acordo com o Ministério das Comunicações, caixas conversoras ou mesmo soundbars conversores poderão ser instalados junto aos televisores atuais, fazendo com que sejam convertidos para o novo padrão sem a necessidade de troca de aparelhos.
Quando o novo modelo entra em vigor?
A migração será gradativa, com início nas grandes capitais. A expectativa do governo é que a estreia da TV 3.0 ocorra em junho do ano que vem, acompanhando a transmissão da Copa do Mundo de futebol. A transição total para o novo modelo, com cobertura em todo território, poderá ser concluída em até 15 anos.
Assista a uma simulação das funcionalidade da TV 3.0, realizada hoje na cerimônia de assinatura do decreto:
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Polícia Civil e MP combatem quadrilha que praticava golpes virtuais

A Polícia Civil de São Paulo e o Ministério Público deflagraram na manhã desta quarta-feira (27) operação contra uma quadrilha de estrangeiros que pratica golpes virtuais e lavagem do dinheiro obtido com esses golpes. São cumpridos 22 mandados de busca e apreensão e sete de prisão nas cidades de São Paulo, São José dos Campos e Ibiúna.
As investigações começaram na cidade de Rosana, interior de São Paulo, quando um morador denunciou ter sido vítima do golpe. Os criminosos usavam um site hospedado em Istambul, na Turquia, para simular aportes de valores com promessas de impulsionar investimentos. As vítimas dos golpes eram de todo o país e em oito meses foram movimentados mais de R$ 480 milhões.
Segundo informações da Secretaria Estadual da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), para lavar o dinheiro havia várias etapas. Primeiro, o valor caía na conta digital de um “laranja”. Depois, os criminosos assumiam o controle dessa conta por meio do aplicativo e repassavam o dinheiro para empresas de fachada.
“Para encaminhar o valor aos membros da quadrilha sem que as autoridades desconfiassem, eles usavam fintechs e gateways, negócios tecnológicos que oferecem serviços financeiros inovadores, como créditos, seguros e financiamentos de forma digital, além de serem uma “ponte” que conecta sites, lojas e outras empresas a instituições financeiras para processar transações”, explicou a SSP-SP.
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Segundo o delegado Edmar Caparroz, além de lavar o dinheiro, o esquema dos estrangeiros investigados também atendia outras facções criminosas que usavam da estrutura para ocultar bens.
“A quadrilha tinha um ciclo completo para dissimular a origem ilícita dos valores. Não eram só os golpes que esses suspeitos aplicavam, eles também ofereciam os serviços a outras organizações”, afirmou.
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PF deflagra 2ª fase de operação contra fraudes em precatórios no DF

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (27), uma nova operação para aprofundar as investigações sobre um suposto esquema fraudulento montado para aplicar golpes na Caixa Econômica Federal, por meio da cobrança irregular de precatórios.
Durante esta segunda fase da chamada Operação Predatórios, os agentes federais cumpriram dois mandados judiciais de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão em endereços do Distrito Federal e de São Paulo ligados aos investigados. Além disso, a pedido da PF, a Justiça determinou o bloqueio judicial de R$ 57 milhões dos suspeitos.
Segundo a PF, a atuação da suposta “organização criminosa” passou a ser investigada em 2024, quando servidores da área de segurança da própria Caixa suspeitaram de dois homens que tentavam resgatar (sacar) R$ 57 milhões referentes a um precatório, em uma agência bancária que funciona na Esplanada dos Ministérios.
Os dois homens – um deles, um advogado – foram presos em flagrante. Seus depoimentos levaram os investigadores a identificar outros supostos integrantes do que a PF classificou como uma “organização criminosa” que apresentava documentos falsos, incluindo procurações públicas lavradas em cartório, para sacar o dinheiro destinado ao resgate de precatórios judiciais.
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Com base nas primeiras provas reunidas, a PF deflagrou, em 26 de junho de 2024, a primeira fase da Operação Predatórios, durante a qual foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão.
Devido às restrições legais, a PF não divulga os nomes dos investigados, que responderão pelos crimes de estelionato qualificado contra a Caixa, falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa e, eventualmente, por outros crimes que possam ser identificados.
Consultada pela reportagem da Agência Brasil, a Caixa respondeu que, por se tratar de um caso sigiloso, não pode fornecer mais detalhes, mas que mantém “colaboração ativa com os órgãos de segurança pública e autoridades competentes, contribuindo de forma efetiva para a prevenção e repressão de práticas ilícitas que possam comprometer o sistema financeiro e a confiança dos clientes”.
*Matéria alterada às 12h18min. para acréscimo de informações.