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Saúde

Itaipu e Femipa equiparão 80 hospitais filantrópicos com energia solar

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© Soninha Vill/GIZ

A empresa energética Itaipu Binacional formalizou, nessa segunda-feira (31), o compromisso de investir, nos próximos dois anos, mais de R$ 81 milhões para equipar santas casas e hospitais filantrópicos do Paraná com sistemas de geração solar fotovoltaica.

A expectativa é que o convênio entre a operadora da Usina Hidrelétrica de Itaipu, localizada na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, e a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Paraná (Femipa) beneficie ao menos 80 estabelecimentos sem fins lucrativos associados à federação.

“Serão quatro usinas fotovoltaicas e mais 29 usinas pequenas [instaladas] em cada um dos hospitais”, disse o presidente da Femipa, Charles London, durante a cerimônia de formalização do convênio – que já tinha sido detalhado no início de fevereiro deste ano -, em Londrina (PR).   

Segundo a Itaipu Binacional, a instalação das usinas fotovoltaicas, capazes de converter energia solar em eletricidade, permitirá aos estabelecimentos de saúde beneficiados economizar, em conjunto, cerca de R$ 12 milhões anuais com contas de luz. Quantia que eles poderão investir em melhorias no atendimento à população, como a contratação de profissionais de saúde e compra de insumos, afirmou o diretor-geral da companhia, Enio Verri.

“Esses hospitais passam a contar com sua própria energia, uma energia limpa e barata. E, com isso, conseguem melhorar a qualidade de vida da população”, observou Verri, enfatizando que a economia energética beneficiará toda a rede geradora e distribuidora.

Capacidade

A expectativa é que, quando estiverem funcionando, as 33 usinas fotovoltaicas gerem o equivalente a 18 megawattz, o que, segundo a Itaipu, é o suficiente para abastecer uma cidade de 60 mil habitantes.

Para exemplificar o alcance da iniciativa, Itaipu e Femipa citaram o caso da Santa Casa de Londrina, uma das 92 instituições associadas à federação e um dos 80 estabelecimentos de saúde contemplados com a medida.

Constituída por um complexo de dois hospitais, a Santa Casa de Londrina paga, mensalmente, cerca de R$ 350 mil de conta de energia elétrica. Valor que, segundo a Itaipu, deverá baixar para cerca de R$ 230 mensais a partir da instalação dos painéis solares.

“As entidades vivem momentos de dificuldade e toda ajuda é muito bem-vinda. Deixando de pagar energia, sobram recursos para investimentos em outras áreas, tanto internas quanto financeiras. Isso nos ajuda a sair do caos atual”, acrescentou o diretor-geral da Santa Casa de Paranavaí e vice-presidente da Femipa, Héracles Alencar Arrais.

Economia

Presente ao evento dessa segunda-feira, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, não descartou a possibilidade de iniciativas semelhantes serem replicadas em outras unidades federativas além do Paraná.

“Nosso apoio a esta ação é exatamente por isso. Ao economizar energia, o recurso [financeiro] vira mais atendimento, reduzindo o tempo de espera [dos cidadãos] por atendimento médico especializado […] Estamos vendo aqui uma ação que envolve parceiros de outros setores, como a Itaipu, esta grande empresa do Brasil, para reforçar ações da área da saúde. Estamos indo atrás de outras parcerias possíveis para reduzir custos para as santas casas”, afirmou o ministro.

Atualmente, os hospitais filantrópicos respondem por mais de 50% de todo o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná e mais de 70% da chamada alta complexidade, como traumas, cardiologia, oncologia e transplantes. Na média, 60% dos atendimentos prestados pelas 92 instituições associadas à Femipa são ofertados por meio de convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS), mas há, entre elas, aquelas em que este percentual supera os 70%.

O convênio entre Itaipu e Femipa contemplará hospitais do grupo tarifário A e B (baixa e média tensão). Vinte e nove dessas unidades serão atendidas por usinas pequenas e terão painéis solares instalados em telhados ou coberturas de estacionamentos. Para esses hospitais, a previsão de início das obras é agora em abril. Nos outros quatro, atendidos por usinas fotovoltaicas, o início das obras está previsto para junho.

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Saúde

Anvisa suspende vendas de azeite, molho e polpa de fruta

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© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de lotes de polpa de frutas, champignon em conserva e molho de alho de três marcas diferentes, por apresentarem resultados insatisfatórios em laudos emitidos por laboratórios públicos.

Além disso, foi identificada a comercialização de um azeite de origem desconhecida e fora dos padrões estabelecidos, com ordem pela apreensão e suspensão total da vendas.

As medidas sanitárias constam em uma resolução publicada nesta segunda-feira (7), no Diário Oficial da União (DOU).

A polpa de fruta de morango da marca De Marchi teve o lote 09437-181 (com validade até 01/11/2026) recolhido, após o resultado inconsistente no ensaio pesquisa de matérias estranhas, conforme laudo de análise emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC).

Também por resultado insatisfatório sobre quantidade de dióxido de enxofre acima do limite permitido, a Anvisa pediu o recolhimento de um lote do Champignon inteiro em conserva, da marca Imperador, fabricado pela Indústria e Comércio Nobre. O lote em questão é o 241023CHI, com data de validade de 10/2026. O laudo foi emitido pelo Lacen-DF.

O molho de alho da marca Qualitá, fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos, também teve um lote recolhido, por resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre, que se encontra acima do limite permitido, conforme laudo também emitido pelo Lacen-DF. A medida abrange o lote 29, com data de validade de 01/2026.

No caso do azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos, a determinação da Anvisa é pela apreensão total e proibição da comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso.

Além do produto ter origem desconhecida, segundo a agência, o laudo de análise apresentou resultado insatisfatório, estando em desacordo com os padrões estabelecidos pela legislação vigente nos ensaios de rotulagem e físico-químico.

A Intralogística Distribuidora Concept, responsável pelo produto, consta com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) suspenso por inconsistência nos registros da Receita Federal.

A reportagem busca contato com as marcas citadas para obter um posicionamento e incluir na matéria.

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Saúde

Anvisa alerta sobre uso do formol como alisante de cabelos

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© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (7), um informe de segurança alertando sobre os riscos à saúde e aos cabelos relacionados ao uso de alisantes capilares, especialmente os que contêm substâncias proibidas, como o formol, ou formaldeído, e o ácido glioxílico. Os produtos irregulares podem causar desde irritações na pele até problemas respiratórios e danos irreversíveis à estrutura capilar. 

O documento destaca que, atualmente, o formol é permitido em produtos cosméticos no Brasil apenas como conservante, em concentrações de até 0,2%, e como endurecedor de unhas, até 5%. Seu uso como agente alisante é proibido e representa sérios riscos à saúde. 

A Anvisa chama a atenção que “o ácido glioxílico, também proibido para essa finalidade, pode causar severos danos quando aquecido, sendo especialmente perigoso quando combinado com outros procedimentos, como a descoloração dos fios capilares”. 

O informe traz orientações detalhadas para consumidores e profissionais de salões de beleza:

  • consumidores devem verificar se o produto é regularizado junto à Anvisa; 
  • evitar produtos sem rótulo ou com promessas enganosas; 
  • seguir corretamente as instruções de uso; 
  • ficar atento a sinais como coceira, ardência ou dificuldades respiratórias. 

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Os profissionais devem utilizar apenas produtos regularizados e devem recusar o uso de substâncias proibidas, mesmo que a pedido do cliente. A Anvisa alerta ainda que os profissionais adotem medidas de proteção individual e mantenham os ambientes ventilados. 

A Anvisa esclarece também que “a adição de formol a cosméticos é considerada infração sanitária grave e pode configurar crime hediondo, conforme o artigo 273 do Código Penal”. 

A agência reforça a importância do monitoramento e da avaliação de produtos cosméticos após a sua comercialização para prevenir riscos e proteger a saúde pública.

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Saúde

O bem e o mal de estalar a coluna: você costuma fazer isso? – Por Dra. Dejayne Avelino

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Foto: divulgação
Foto: divulgação

Para alguns, estalar a coluna é sinônimo de alívio e relaxamento; para outros, gera sensação de medo e agonia. O que vemos é o quanto essa prática pode ser comum, realizada sozinho, por um profissional da saúde ou mesmo por aquele colega que acha bacana gerar o barulho do estalo no outro.

Você já passou por essa experiência? Se a resposta foi sim, fica o questionamento: houve uma avaliação do seu caso antes?
Essa é a pergunta-chave para entender o bem e o mal de estalar a coluna — prática que pode ser extremamente benéfica no alívio das tensões na região, mas que também pode causar danos, por vezes, irreversíveis.

A coluna é uma região forte, com muitas estruturas musculares, articulações móveis e grande área de inervação, que sai da coluna e é distribuída para as demais áreas do corpo, como pernas e braços. Ela é a grande responsável pela sustentação do corpo, assim como atua diretamente nos movimentos de flexão, extensão, inclinação e rotação do tronco. Entre as articulações da coluna, também encontramos importantes vasos sanguíneos ligados ao cérebro.

Antes de realizar a manobra de estalar a coluna — que se chama manipulação vertebral e, inclusive, nem sempre gera o famoso barulho —, é de suma relevância entender a técnica correta a ser utilizada, a área a ser manipulada e, principalmente, se há indicação ou contraindicação para que a pessoa se submeta à técnica. É aqui que mora o perigo!

A técnica mal executada ou aplicada em uma pessoa com situação de saúde incompatível com sua realização pode acarretar lesões graves, como o rompimento da artéria vertebral, piora do quadro de dor prévio e fraturas.

Evidências científicas apontam que, quando aplicada corretamente, com indicação plausível e por profissionais capacitados, a manipulação vertebral pode, sim, ter efeito positivo para a coluna. Sendo assim, se você está sentindo dores e incômodos nas costas, busque por ajuda especializada para que passe por uma avaliação detalhada e possa receber o melhor tratamento para o seu caso. Afinal, com saúde não se brinca.

Dra. Dejayne Avelino

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