Estilo de Vida
Ju Isen afirma que usou anel fake por anos para afastar cantadas indesejadas: “Funcionava muito”

“A tecnologia matou a paquera. Os homens pararam de chegar, até as cantadas ruins sumiram”, diz Ju.
A influenciadora Ju, de 29 anos, contou que adotou por muitos anos o uso de um anel de casamento falso como forma de evitar cantadas indesejadas em locais públicos. A estratégia, popularmente conhecida como “anel fake”, consiste em usar uma aliança aparente na mão esquerda como um sinal de comprometimento — ainda que não seja real — para inibir abordagens. Segundo ela, a tática funcionou por muito tempo.
“Durante anos, usei um anel na mão esquerda, bem discreto, mas visível o suficiente para evitar aproximações. E funcionava. Os olhares mudavam, e os caras pensavam duas vezes antes de falar qualquer coisa”, afirma. Ju disse que em espaços como academia, bares ou até em filas de farmácia, a presença do anel influenciava diretamente na forma como era abordada.
Ela relembra uma situação específica em que a estratégia cumpriu seu papel. “Estava na farmácia, e um homem começou a puxar assunto. Mas, assim que notou o anel, mudou completamente. Perguntou se eu era casada, eu só dei um sorriso, e ele respondeu ‘entendi, desculpa’ e se afastou. Foi direto, educado, e não insistiu. E eu fiquei em paz.”
Apesar de ter funcionado por bastante tempo, Ju conta que parou de usar o anel recentemente, não porque passou a gostar das abordagens, mas porque elas praticamente desapareceram. “Os homens de hoje não têm mais aquela iniciativa de antes. Parece que estão desmotivados, anestesiados mesmo. Até as cantadas ruins, que antes incomodavam, hoje são raras.”
Ela aponta os aplicativos de relacionamento como um dos fatores que contribuíram para esse comportamento mais retraído. “A tecnologia matou a paquera. Hoje em dia, todo mundo espera dar ‘match’. Ninguém mais olha no olho, ninguém chega com naturalidade. E isso deixa as relações mais vazias e mecânicas”, conclui.
Saúde
MPF questiona veto a terapia hormonal para crianças e adolescentes

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento para apurar a legalidade de uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), publicada nesta quarta-feira (16) que revisa critérios éticos e técnicos para o atendimento a pessoas com incongruência e/ou disforia de gênero.
Em nota, a entidade destaca que a publicação altera as normas que definem o atendimento e a realização de procedimentos médicos ofertados a pessoas trans, incluindo crianças e adolescentes.
De acordo com o MPF, o procedimento foi aberto a partir de denúncia feita pela Associação Mães pela Diversidade e de nota técnica publicada pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).
“As entidades comunicaram o fato e demonstraram a preocupação de familiares de crianças com variabilidade de gênero ou adolescentes trans que sofrem de disforia de gênero e que têm acesso a procedimentos terapêuticos como bloqueio puberal e hormonização cruzada.”
O procurador regional dos Direitos do Cidadão no Acre, Lucas Costa Almeida Dias, expediu ofício ao CFM para que, no prazo de 15 dias, preste informações sobre os argumentos técnicos e jurídicos que fundamentaram a decisão normativa.
“Ele aponta decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) em sentido contrário e a despatologização da transexualidade reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, destacou o MPF no comunicado.
Entenda
A resolução do CFM proíbe o bloqueio hormonal para crianças e adolescentes com incongruência e/ou disforia de gênero.
O texto estabelece ainda que terapia hormonal cruzada (administração de hormônios sexuais para induzir características secundárias condizentes com a identidade de gênero do paciente) só poderá ser iniciada a partir dos 18 anos.
A publicação também restringe o acesso a cirurgias de redesignação de gênero para pessoas trans antes dos 18 anos e, nos casos em que o procedimento implicar potencial efeito esterilizador, antes de 21 anos.
Por fim, a resolução determina que pessoas trans que mantêm seus órgãos reprodutivos biológicos devem buscar atendimento médico preventivo ou terapêutico com especialistas do sexo biológico e não conforme sua identidade de gênero.
Saúde
Vitamina D e dores crônicas: O que diz Dr. Carlos Gropen sobre essa relação?

Você sabia que a vitamina D vai muito além da saúde dos ossos? Nos últimos anos, estudos científicos vêm apontando que níveis baixos dessa vitamina podem estar diretamente relacionados ao aumento de dores crônicas — uma condição que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. O especialista em dor crônica Dr. Carlos Gropen é um dos profissionais que reforçam essa conexão importante, que muitas vezes passa despercebida em consultas médicas.
Segundo o Dr. Gropen, a deficiência de vitamina D tem sido observada com frequência em pacientes que apresentam dores persistentes, como fibromialgia, dores musculares generalizadas, lombalgia crônica e até enxaquecas. “A vitamina D participa de diversos processos no nosso corpo, incluindo a modulação do sistema imunológico e o controle de substâncias inflamatórias. Quando os níveis estão baixos, a tendência é que a inflamação aumente, o que pode potencializar a dor”, explica.
Embora essencial para a saúde óssea e o bom funcionamento do sistema imunológico, o consumo excessivo de vitamina D pode representar riscos significativos à saúde. Casos de intoxicação por doses elevadas da substância têm sido associados a quadros de hipercalcemia — um aumento perigoso nos níveis de cálcio no sangue — que pode resultar em náuseas, vômitos, fraqueza muscular, arritmias cardíacas, insuficiência renal e, em situações extremas, levar ao óbito.
Diante desses riscos, a suplementação de vitamina D deve ser feita com cautela e exclusivamente sob orientação médica. A necessidade, a dosagem e a duração do tratamento devem ser individualizadas, com base em exames laboratoriais e avaliação clínica criteriosa.
Em tempos de ampla divulgação de suplementos e tratamentos “naturais”, é fundamental lembrar: nem toda vitamina em excesso é benéfica. Automedicação pode trazer consequências sérias. Consulte sempre seu médico antes de iniciar qualquer reposição.
Como a vitamina D atua no corpo?
Além do seu papel conhecido na absorção de cálcio e na manutenção de ossos saudáveis, a vitamina D também atua diretamente no sistema nervoso central. Ela influencia a função neuromuscular, o humor e, mais recentemente, vem sendo estudada por seu papel na sensibilidade à dor. Em pacientes com deficiência, observa-se uma maior sensibilidade a estímulos dolorosos, o que contribui para o agravamento de quadros crônicos.
Outro ponto importante mencionado pelo Dr. Gropen é a relação entre a vitamina D e o humor. “Pessoas com deficiência de vitamina D podem apresentar maior propensão à ansiedade e depressão, que são condições frequentemente associadas à dor crônica. Ou seja, a deficiência da vitamina não apenas intensifica a dor, mas também interfere na forma como o paciente lida com ela.”
Quando suspeitar de deficiência?
Fadiga, dores musculares difusas, sensação de fraqueza, alterações de humor e maior sensibilidade à dor podem ser sinais de alerta. A boa notícia é que a dosagem da vitamina D é feita por meio de um simples exame de sangue. Quando identificada a deficiência, a reposição é relativamente simples, com suplementação oral e exposição solar orientada.
Avaliação individual é essencial
Dr. Carlos Gropen ressalta que nem todo paciente com dor crônica terá deficiência de vitamina D, mas vale a pena investigar. “É uma peça do quebra-cabeça que, quando encaixada, pode fazer uma grande diferença no alívio da dor e na qualidade de vida do paciente. Em muitos casos, a simples reposição da vitamina contribui significativamente para a melhora clínica.”
A importância de um tratamento multidisciplinar
Por fim, reforça que o tratamento da dor crônica deve sempre ser individualizado e multidisciplinar. Além da suplementação de vitamina D, é fundamental considerar aspectos físicos, emocionais e sociais. “A dor crônica é complexa, e precisa ser tratada de forma integrada. Identificar e corrigir fatores como a deficiência de vitamina D é apenas uma parte, mas pode ser uma parte muito significativa.”
Moda
Leonardo Lopes: talento precoce que transformou a paixão pela moda em uma carreira de sucesso

Diretor criativo e cofundador da Haut Models comemora seus 26 anos com uma trajetória sólida e inspiradora no mercado fashion
Desde muito jovem, Leonardo Lopes já sabia qual era o seu caminho. Aos 12 anos, quando muitos ainda estão descobrindo seus gostos, ele já respirava moda e começava a dar os primeiros passos em uma área que, mais tarde, se tornaria sua profissão — e sua paixão definitiva. Hoje, aos 26 anos, ele comemora mais do que o aniversário: celebra uma carreira construída com autenticidade, visão e muita dedicação ao universo fashion.
Com experiência em diversas agências ao longo da última década, Leonardo acumulou vivências que o tornaram um nome respeitado nos bastidores e nas passarelas. Foi atuando como produtor de desfiles, diretor criativo e descobridor de talentos que ele desenvolveu um olhar apurado para o novo, o diferente e o necessário no mercado da moda atual. Sua trajetória é marcada pela aposta em diversidade, inclusão e inovação — elementos que se tornaram sua assinatura.
Em 2023, Leonardo deu um passo importante ao cofundar a Haut Models, agência que rapidamente conquistou espaço e reconhecimento por seu trabalho com modelos infantis, juvenis e adultos. Sob sua liderança criativa, a agência já realizou dezenas de editoriais e seletivas, sempre com foco na revelação de novos talentos e no fortalecimento de uma moda mais representativa e plural.
“Trabalhar com moda sempre foi meu sonho. Hoje, posso dizer que vivo desse sonho com muito orgulho. A Haut nasceu para ser um espaço onde talentos são vistos, valorizados e preparados para o mercado. E estamos só no começo”, comenta Leonardo, que também assina a direção criativa da agência.
A festa de 26 anos de Leonardo não poderia ter tema mais simbólico: inspirada no São Paulo Fashion Week, o maior evento de moda do Brasil, a comemoração será uma verdadeira ode à sua trajetória — marcada pela paixão, profissionalismo e pela crença de que a moda é, antes de tudo, um espaço de expressão e transformação.
Foto com look branco – Fotógrafo: Yan Xavier (@photo_arte01)
Foto com look preto – Fotógrafo: Kin Uchoa (@_kinzin @_retrateseulook)