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Internacional

Lula: Mujica mostrou “que luta política e doçura podem andar juntas”

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© Ricardo Stuckert/PR

Ainda em viagem à China, com fuso horário 11 horas à frente do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou nota oficial, na noite desta terça-feira (13), manhã de quarta-feira (14) em Pequim, em que afirma ter recebido com tristeza a notícia do falecimento de José Pepe Mujica, aos 89 anos.

Lula exaltou a trajetória do velho amigo.

“Amanheci em Pequim com a triste notícia de que Pepe Mujica partiu hoje, nos deixando cheios de tristeza, mas também de muitos aprendizados. Sua vida foi um exemplo de que a luta política e a doçura podem andar juntas. E de que a coragem e a força podem vir acompanhadas da humildade e do desapego”, escreveu Lula.

“Em seus quase 90 anos de vida, Mujica combateu fervorosamente a ditadura que um dia existiu em seu país. Defendeu, como poucos, a democracia. E nunca deixou de militar pela justiça social e o fim de todas as desigualdades”, prosseguiu o presidente. 

Mujica se tornou um dos grandes ícones da esquerda na América Latina, ao longo deste século, ganhando admiração para além do seu país de origem, o Uruguai, reforçou o presidente Lula.

“Sua grandeza humana ultrapassou as fronteiras do Uruguai e de seu mandato presidencial. A sabedoria de suas palavras formou um verdadeiro canto de unidade e fraternidade para a América Latina. E sua forma de compreender e explicar os desafios do mundo atual continuará guiando os movimentos sociais e políticos que buscam construir uma sociedade mais igualitária”, completou o presidente. 

O último encontro entre os dois ocorreu na chácara de Mujica, nos arredores da capital uruguaia, no fim do ano passado. Na ocasião, Lula condecorou Mujica com a Ordem do Cruzeiro do Sul, a maior honraria concedida pelo Estado brasileiro a cidadãos estrangeiros.

Lula deve iniciar o retorno ao Brasil nas próximas horas, em uma viagem que levará mais de 24 horas.

O Palácio do Planalto ainda não informou se o presidente comparecerá ao velório de Mujica em Montevidéu, que deve ter início na manhã desta quarta-feira, segundo informam jornais uruguaios.

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Internacional

Trump reafirma desejo de tomar Gaza; Hamas diz que não está à venda

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© REUTERS/Brian Snyder/Proibida reprodução

Em passagem pelo Catar, durante giro pelo Oriente Médio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender, nesta quinta-feira (15), o desejo de assumir o controle sobre a Faixa de Gaza. Em nota, o Hamas rejeitou novamente a proposta afirmando que o território não está à venda.

“Gaza é parte integrante do território palestino – não é um imóvel à venda no mercado aberto. Permanecemos firmemente comprometidos com nossa terra e nossa causa nacional, e estamos preparados para fazer todos os sacrifícios para preservar nossa pátria e garantir o futuro de nosso povo”, afirmou Basem Naim, membro do Bureau político do Hamas, em Gaza.

Em conversa com empresários do Catar, Trump disse que os EUA tornariam Gaza uma “zona de liberdade”, argumentando que não haveria mais nada a salvar no território após 19 meses de guerra.

“Quero ver (Gaza) uma zona de liberdade. E se for necessário, acho que ficaria orgulhoso se os Estados Unidos a tivessem, a conquistassem e a tornassem uma zona de liberdade. Que coisas boas aconteçam”, disse o presidente norte-americano, segundo informou a Reuters. 

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A infraestrutura do enclave palestino foi, em boa parte, destruída pelos bombardeios de Israel, que conta com apoio financeiro, logístico e militar dos Estados Unidos. Em fevereiro deste ano, Trump havia afirmado querer transformar Gaza em uma Riviera do Oriente Médio, espécie de litoral turístico, após a emigração em massa de palestinos da região.  

A declaração de Trump provocou repúdio das principais lideranças palestinas, árabes, ocidentais e da Organização das Nações Unidas (ONU), que alegaram que medida configuraria uma limpeza étnica.

Diante da nova declaração de Trump, o líder do Hamas, Basem Naim, retrucou que Trump não conseguirá um mundo mais seguro e pacífico, como tem alegado defender, enquanto a “guerra e o genocídio em Gaza persistirem”.

“O presidente Trump possui a influência e a autoridade necessárias para tornar isso [a paz] realidade, caso haja vontade política”, afirmou, acrescentando que “os palestinos, como todos os povos do mundo, têm o direito de viver em liberdade e dignidade dentro de um Estado independente e soberano”.

7 de outubro

A atual fase do conflito Israel-Palestina teve início com a invasão do Hamas de vilas israelenses em 7 de outubro de 2023, com cerca de 1,2 mil pessoas assassinadas e outras 220 sequestradas. 

Em resposta, Israel iniciou uma operação militar de grandes proporções, tendo deslocado a maior parte da população civil de Gaza e mantido um bloqueio total de ajuda humanitária desde o dia 2 de março de 2025. 

Até o momento, mais de 54 mil palestinos foram mortos e a fome castiga a população.

O líder do Hamas, Basem Naim, justificou que a organização defende a resistência como caminho legítimo para liberação e que somente o povo palestino tem o direito exclusivo de determinar seu futuro e escolher sua liderança.

“Temos repetidamente exigido eleições livres e justas, por meio das quais nosso povo possa expressar livremente sua vontade política. Respeitamos plenamente o resultado de tais processos democráticos”, defende Naim.

Segundo ele, o grupo já reiterou diversas vezes a disposição de renunciar à autoridade governamental em Gaza e transferir o controle administrativo “de forma abrangente e incondicional, para qualquer órgão palestino acordado nacionalmente”.  

Ainda de acordo com o líder do Hamas, o 7 de outubro teria sido uma resposta, “um ato de autodefesa”, contra mais de 76 anos de ocupação israelense dos territórios palestinos, “exacerbados pela impotência internacional em garantir uma solução política justa que cumpra os direitos legítimos do povo palestino”. 

“A história não começou em 7 de outubro”, afirmou.

Anexação

Israel alega que só suspenderá a agressão à Gaza com a destruição completa do Hamas e o retorno dos reféns israelenses ainda sob o controle do grupo palestino. No início de maio, o governo de Tel Aviv aprovou um plano para conquistar Gaza e permanecer no território. 

Para analistas consultados pela Agência Brasil, o fim do último cessar-fogo em Gaza busca anexar o enclave palestino e blindar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de acusações de corrupção.

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Internacional

Milhares de uruguaios se despedem de Pepe Mujica em funeral

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O funeral do ex-presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, vem reunindo milhares de pessoas no Palácio Legislativo, em Montevidéu, e deve prosseguir até o fim da tarde desta quinta-feira (15). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Janja da Silva chegaram ao local no início da tarde. A cerimônia ocorre no Salão dos Passos Perdidos, o mais imponente da sede do Congresso uruguaio.  
 

 

 

 

 

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“Que a coragem, a simplicidade e o amor que marcaram sua vida sigam nos ajudando a trilhar o caminho que ele escolheu: o da luta por um mundo mais justo. E que o conforto chegue aos corações de sua amada, Lucía Topolansky, e de seu amigo e agora presidente do Uruguai, Yamandu Orsi”, escreveu Lula em postagem nas redes sociais, onde ele aparece ao lado do caixão e acompanhado do presidente Yamandú Orsi e de Lucía.  

Ainda na quarta-feira (14), antes de chegar ao local do velório, um dos prédios mais importantes do país, o corpo de Mujica saiu em cortejo desde a Praça Independência, onde fica o prédio da Presidência da República, até a sede do Congresso Nacional. Para garantir que o máximo de uruguaios pudessem se despedir do admirado líder popular, a visitação foi estendida até as 23h. Outros chefes de Estado, como o presidente do Chile, Gabriel Boric, também marcaram presença.

O corpo do ex-presidente Pepe Mujica será cremado em cerimônia privada, e as cinzas serão depois espalhadas na chácara em que morou, no mesmo local onde está enterrada sua cachorra Manuela, o que era um desejo dele. A chácara de Mujica e Lucía fica em Rincón del Cerro, nos arredores da capital. Ali, ao longo de toda a sua trajetória, Pepe viveu uma vida simples e austera, onde plantava flores, especialmente rosas, e árvores frutíferas.

No dia da morte de Pepe, o então presidente em exercício, Geraldo Alckmin, decretou luto oficial de três dias no Brasil. O ex-presidente, ex-senador e ex-guerrilheiro contra a ditadura uruguaia se tornou um ícone da esquerda latino-americana e morreu na última terça-feira (13), aos 89 anos de idade. Ele tinha um diagnóstico de câncer de esôfago. 

O último encontro de Lula com Mujica ocorreu no fim do ano passado, na chácara onde vivia o ex-presidente, nos arredores de Montevidéu. Na ocasião, Lula condecorou Mujica com a Ordem do Cruzeiro do Sul, a maior honraria concedida pelo Estado brasileiro a cidadãos estrangeiros.

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Internacional

Quanto Tempo Leva para Vender um Imóvel nos EUA — e Como Aproveitar as Melhores Oportunidades de Investimento.

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Nos Estados Unidos, imóveis residenciais estão sendo vendidos atualmente em um prazo médio de 50 a 60 dias após sua entrada no mercado, conforme dados da National Association of Realtors (NAR) e do Realtor.com. Esse intervalo, no entanto, varia amplamente conforme a localização, tipo de imóvel e faixa de preço. Em mercados altamente competitivos, como certas regiões da Flórida ou do Texas, a venda pode ocorrer em menos de 30 dias, reflexo da forte demanda e oferta restrita.

Por outro lado, há cidades onde imóveis permanecem à venda por 90 a 105 dias ou mais, o que pode sinalizar maior margem de negociação — uma vantagem para investidores atentos e estrategicamente posicionados.

Entre os estados mais promissores para investimento imobiliário em 2025, destacam-se a Florida (Miami, Tampa, Orlando) por sua Forte demanda de compradores internacionais, crescimento populacional contínuo e mercado de aluguel de curto e longo prazo aquecido. Texas (Austin, Dallas, Houston), pela economia diversificada, impostos mais baixos, custo de vida relativamente acessível e atrai empresas e profissionais de tecnologia, energia e saúde. Carolina do Norte (Charlotte, Raleigh) pela expansão urbana planejada, qualidade de vida e universidades de renome e bom custo-benefício em comparação com outras grandes cidades.

Investir nesses mercados exige atenção não apenas ao tempo de venda, mas também a indicadores de valorização, demanda de locação, e perspectivas econômicas regionais.

Para investidores, é crucial analisar não apenas o tempo médio de venda, mas também outros fatores como valorização do imóvel, demanda de aluguel e perspectivas econômicas da região. Cidades com tempos de venda mais longos podem oferecer oportunidades de compra a preços mais negociáveis, mas é essencial avaliar o potencial de retorno sobre o investimento.

Saber interpretar o tempo médio de venda vai além de acompanhar estatísticas: é uma forma de ler o ciclo do mercado e fazer movimentos estratégicos com base em planejamento e paciência.

Segundo Paulo Schneider, empresário do setor imobiliário com experiência de mais de 30 anos no setor, para se destacar no mercado imobiliário americano, é fundamental ter uma compreensão jurídica e regulatória sólida, incluindo conhecimento sobre as leis estaduais de zoneamento, financiamento, impostos e normas de locação. O planejamento financeiro também é essencial: é preciso estar preparado para arcar com impostos sobre propriedade (property taxes), seguros, taxas de associações residenciais (HOA fees), custos de manutenção, além de possuir crédito nos EUA ou contar com um parceiro que o tenha. Outro ponto crucial é a estrutura jurídica adequada — muitos investidores estrangeiros optam por utilizar empresas como LLCs ou corporações para adquirir imóveis, tanto por motivos de proteção patrimonial quanto por benefícios fiscais. Ter ao seu lado profissionais especializados, como corretores licenciados, advogados de real estate, contadores com experiência em tributação internacional e administradores de imóveis, faz toda a diferença no sucesso da operação. Por fim, adotar uma estratégia de diversificação e inovação amplia as chances de retorno: é recomendável explorar nichos além dos imóveis residenciais tradicionais, incluindo aluguel por temporada (como Airbnb), imóveis multifamiliares, propriedades comerciais ou de uso misto e terrenos com potencial de desenvolvimento em regiões com perspectivas de crescimento.

No mercado imobiliário, tempo de venda não deve ser visto apenas como obstáculo, mas como ferramenta de análise estratégica. Comprar em mercados com rotação mais lenta pode oferecer maior margem de lucro no médio e longo prazo. Ao mesmo tempo, atuar com agilidade em mercados mais dinâmicos pode ser lucrativo — desde que o investidor esteja bem informado e assessorado.

Em ambos os cenários, o sucesso está na capacidade de interpretar o ciclo do mercado, agir com visão e manter a disciplina necessária para esperar pela melhor oportunidade.

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Acompanhe Paulo Schneider na TV Interior da cidade de Santa Barbará d’ Oeste em Sâo Paulo todas as quartas feiras às 21h.no comando do programa “América e Você com Paulo Schneider” e também no Programa Chá das Cinco pela TVBC, todas as quintas feiras falando sobre melhores investimentos em imóveis na Flórida. 

 

 

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