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Saúde

Março Azul: mobilização no Ceará contra o câncer de intestino. Prevenir hoje para salvar vidas amanhã!

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O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, é o terceiro tipo de tumor que mais mata no Brasil, atingindo mais de 45 mil pessoas por ano no país. Diante desse cenário alarmante, a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva do Ceará (Sobed-CE), a Cooperativa de Endoscopia do Estado do Ceará (Coopend), a Associação Cearense de Gastroenterologia (ACG) e a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) promovem durante todo o mês de março a Campanha Março Azul para conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença.

A campanha tem como objetivo informar e engajar a sociedade, profissionais da saúde, marcas e influenciadores sobre os fatores de risco, sintomas e meios de prevenção da doença. A adoção de hábitos saudáveis e a realização de exames preventivos, como a colonoscopia, são essenciais para reduzir os índices da doença.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), até 2030, o SUS pode gastar até R$1 bilhão com o tratamento de pacientes diagnosticados com câncer colorretal, um aumento de 88% em relação aos R$545 milhões gastos em 2018. Atualmente, cerca de 30% dos casos são evitáveis, pois estão diretamente relacionados a fatores como má alimentação, tabagismo e sedentarismo.

“Se não fizermos algo agora, a previsão é que o número de casos triplique entre os homens e quase triplique entre as mulheres até 2030. A prevenção é fundamental para evitar um cenário ainda mais grave”, alerta o Dr. Alessandrino Terceiro, médico associado da Sobed, especialista em endoscopia e gastroenterologia.

A campanha Março Azul no Ceará tem sido um exemplo de mobilização. Em 2024, contou com o apoio de diversos artistas e personalidades, como Taty Girl, Solange Almeida, Fagner, Tom Barros, Luiz Esteves, Nattanzinho, Padre Eugênio e Chambinho do Acordeon. Além disso, a iluminação de monumentos icônicos, como a estátua do Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, e a intensificação de exames pelo Hospital Geral de Fortaleza (HGF) foram algumas das ações realizadas.

Neste ano, a campanha continua ganhando força, unindo instituições públicas e privadas. Entre as ações planejadas, destacam-se:

Atividade Esportiva em Fortaleza

Data: 30 de março de 2025, às 6h

Local: Avenida Beira Mar

Esta ação esportiva será para a conscientização do Março Azul, incentivando hábitos saudáveis e a prevenção da doença.

Sessão Solene na Assembleia Legislativa do Ceará

Data: 24 de março de 2025, às 17h

Local: Plenário Treze de Maio, Assembleia Legislativa

Deputado: Heitor Ferrer

Uma solenidade que homenageará as sociedades médicas que apoiam a Campanha Março Azul.

Projeto de Lei – Instituição da Campanha Março Azul no Calendário Oficial do Ceará

Deputado: Bruno Pedrosa

Um projeto de lei para tornar a campanha Março Azul parte do calendário oficial de eventos do estado do Ceará, garantindo maior alcance e impacto.

Outras atividades também devem acontecer, como um podcast exclusivo com a Sobed e a Sociedade Brasileira de Coloproctologia, abordando a importância da prevenção e o impacto do câncer de intestino na sociedade. Especialistas, pacientes e apoiadores compartilharão informações e relatos sobre a luta contra a doença.

Além disso, a campanha também contará com mutirões de exames preventivos, incluindo colonoscopias realizadas pelo Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC), além de ações de conscientização promovidas pelo SESI e a adesão de diversas clínicas particulares.

A sociedade pode se engajar na campanha compartilhando informações sobre a prevenção do câncer colorretal, incentivando a realização de exames preventivos e promovendo hábitos saudáveis. Empresas, instituições e influenciadores também podem aderir ao movimento, ampliando o alcance da conscientização.

Serviço

Mais informações e como participar:

Site: www.marcoazul.org.br

Instagram: @sobed_ceara | @campanhamarcoazul

Março Azul: prevenir hoje para salvar vidas amanhã!

 

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Saúde

STJ mantém multa contra casal que não vacinou filha contra a covid-19

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© Tomaz Silva/Agência Brasil

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a decisão da justiça do Paraná que multou em três salários mínimos um casal que se recusou a levar a filha de 11 anos para vacinar contra a covid-19 durante o período da pandemia. O julgamento foi realizado na terça-feira (18).

A Terceira Turma do STJ negou um recurso protocolado pela defesa dos pais da criança para derrubar a decisão que aplicou a multa com base no artigo 249 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O dispositivo prevê a penalidade no caso de descumprimento de decisão judicial. Antes da decisão, a família foi orientada pelo conselho tutelar e pelo Ministério Público sobre a importância da vacinação.

Pais devem proteger os filhos

Por unanimidade, os ministros do colegiado seguiram voto proferido pela relatora, Nancy Andrighi. Para a ministra, a Constituição determina que os pais devem cuidar e proteger seus filhos.

“A vacinação não significa a proteção individual das crianças e adolescentes, mas representa um pacto coletivo pela saúde de todos, a fim de erradicar doenças ou minimizar suas sequelas, garantindo-se uma infância saudável e protegida”, afirmou a ministra. 

Em outra decisão recente sobre a questão, o STF considerou inconstitucional uma lei municipal de Uberlândia, em Minas Gerais, que impediu a vacinação compulsória da população e proibiu sanções contra quem não se vacinou em 2022.

 

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Saúde

Cristo Redentor será iluminado de roxo para alertas sobre obesidade

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

O Monumento ao Cristo Redentor será iluminado de roxo nesta quinta-feira (20), a partir das 20h, em uma ação da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). A iniciativa faz parte da campanha global Mudar o Mundo pela Nossa Saúde, que tem a finalidade de conscientizar a sociedade sobre os fatores ocultos que têm impulsionado o avanço da obesidade.

Entre os vilões ocultos, estão as mudanças climáticas, que afetam a qualidade e a disponibilidade dos alimentos in natura, a falta de planejamento urbano, que reduz as oportunidades de prática de atividade física; e os ambientes escolares, que por vezes oferecem opções alimentares ultraprocessadas, além de reduzirem o número de aulas de educação física. Dados do IBGE apontam que apenas 27% das escolas públicas municipais brasileiras têm instalações esportivas adequadas, como campos de futebol, ginásios, piscinas ou pistas de atletismo.

De acordo com o Atlas Mundial da Obesidade 2025, 31% da população adulta brasileira é obesa e 68% vive com excesso de peso. As projeções indicam que, sem medidas eficazes, o número de adultos com Índice de Massa Corporal (IMC) elevado pode chegar a 119 milhões até 2030. Além disso, a obesidade está associada a mais de 60 mil mortes prematuras por ano no Brasil, relacionadas a enfermidades como diabetes tipo 2, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.

De acordo com o presidente da Abeso, Fabio Trujilho, não se pode tratar a obesidade como uma responsabilidade apenas individual, já que, para ele, fatores sistêmicos e estruturais desempenham um papel crucial nesse cenário. Desta forma, iluminar o Cristo Redentor é uma forma de dar visibilidade a essas questões.

Escolas

A campanha reforça que o ambiente escolar é fundamental na formação de hábitos alimentares e de atividade física. Segundo o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), a merenda escolar é projetada para fornecer entre 20% e 70% das necessidades diárias de energia e nutrientes das crianças, dependendo do número de refeições oferecidas na escola. Entretanto, a falta de uma lei federal específica que proíba a oferta de refrigerantes ou alimentos ultraprocessados nas cantinas escolares ainda compromete a qualidade nutricional das refeições dos estudantes.

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Saúde

Casos respiratórios graves deixam Norte e Centro-Oeste em alerta

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© Tomaz Silva/Agência Brasil

Todos os estados das regiões Norte e Centro-Oeste, mais o Distrito Federal, estão em nível de alerta por causa da quantidade de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Em nove desses locais a tendência é de crescimento no longo prazo, de acordo com o novo boletim Infogripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz -, nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro.

Os cenários mais graves são vistos no Distrito Federal, Roraima e na região de Palmas, capital do Tocantins, que estão com alto risco.

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é a piora dos sintomas gripais com comprometimento da atividade respiratória, o que pode levar à hospitalização e até mesmo à morte. Até o dia 15 de março, o Brasil registrou 21.498 casos de SRAG, com 1.659 óbitos.

Nas regiões mais críticas, a incidência de SRAG tem sido grande principalmente entre crianças de até dois anos. A pesquisadora Tatiana Portella avalia que esse aumento pode estar associado à disseminação do Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

“Apenas no Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso do Sul há dados laboratoriais suficientes para confirmar essa relação. Ainda nessas regiões, também se observa a manutenção do crescimento de SRAG entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos, embora haja sinais de desaceleração ou início de queda em alguns estados, como Mato Grosso, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Sergipe”, explica Tatiana.

“No Acre, Goiás, Mato Grosso e Pará também há indícios de início de aumento de SRAG na população de jovens e adultos, porém, ainda não é possível identificar o vírus responsável”, completa.

Entre as crianças mais velhas e adolescentes, a maioria dos casos decorre de infecção por rinovírus, mas também há registros de adenovírus e metapneumovírus.

A recomendação é que os estudantes com sintomas gripais não sejam enviados às escolas, para evitar a disseminação de um possível vírus.

Máscara é recomendada

Além disso, quem mora nas regiões Norte ou Centro-Oeste deve utilizar máscara em locais fechados e em postos de saúde, além de colocar em dia a vacinação contra a covid-19 e a influenza.

Apesar da incidência de outros vírus ter mais destaque no momento, ao longo deste ano, dos casos com diagnostico positivo para vírus, a maior parte – 39,8% – foi causada por covid-19.

A vacina contra a covid-19 faz parte do calendário básico infantil e deve ser tomada periodicamente por grupos vulneráveis, como idosos, gestantes e pessoas com deficiência.

Já a vacina contra a influenza, aplicada em campanhas anuais, agora está sendo oferecida nas unidades de saúde, como parte do calendário básico. Crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes e idosos podem atualizar a carteirinha de vacinação.

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