Cultura
Maria Gadú canta suas preferidas da MPB em turnê que chega ao Teatro RioMar Recife em julho

Dentro das comemorações dos 20 anos de carreira, Maria Gadú desembarca no Teatro RioMar Recife com a turnê de seu quarto álbum de estúdio, ‘Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor’, para única apresentação dia 20 de julho. No disco (ouça aqui), a cantora reverencia a música popular brasileira com interpretações de canções que marcaram a sua vida. São 12 faixas produzidas por Gadú, nas quais ela interpreta e toca todos os instrumentos, comprovando sua versatilidade e pluralidade tanto como intérprete quanto como musicista.
No espetáculo, ela estará acompanhada de JayV (clarineta), Felipe Roseno (percuteria) e Duda Lima (baixo) para apresentar essas regravações de grandes nomes da MPB. Gadú cantará Caetano Veloso (‘Este Amor’), Gonzaguinha (‘Lindo Lago do Amor’), Marisa Monte (‘Abololô), Rita Lee (‘Coisas da Vida’), Renato Russo (‘Faroeste Caboclo’), Zé Ramalho (‘Admirável Gado Novo’), Paulinho Moska (‘Um Móbile no Furacão’), Beto Guedes e Ronaldo Bastos (‘O Sal da Terra’) e Lô Borges e Márcio Borges com a música que dá nome ao disco, além de ‘Flying Without Wings’ (Wayne Hector e Steve Mac), ‘A Me Ricordi il Mare’ (Daniele Silvestri e Vincenzo Leuzzi) e ‘El Tiempo Está Después’ (Fernando Cabrera). Os grandes sucessos da cantora, como ‘Shimbalaiê’, ‘Dona Cila’ e ‘Bela Flor’, também estão no show.
“Reverência à arte, à solidão, às novas experiências, ao novo, ao velho, ao eterno. Nesse projeto, homenageio, me arriscando em novas falanges da musicalidade, artistas que acompanham minha alma há muitos anos. Me arrisquei a executar instrumentos que nunca havia tocado antes, em canções que me provocam e embalam meu coração. Uma reverência solitária a toda essa esfera. Dedico especialmente este musical aos meus alicerces: Marisa Monte e Milton Nascimento”, declara Gadú.
SOBRE GADÚ
Mayra Correa é cantora, compositora, musicista e produtora. Nasceu em São Paulo, em 1986, e começou sua carreira quando tinha apenas 12 anos, tocando em bares, restaurantes e casas noturnas. Em 2009, lançou seu primeiro álbum, ‘Maria Gadú’, e rapidamente ganhou espaço na mídia, tornando-se um sucesso de crítica e de público. Suas canções compuseram a trilha sonora de diversas novelas, filmes e seriados, e Gadú foi contemplada com o Prêmio da Música Brasileira, o Prêmio Multishow e indicada a diversos outros, entre eles o Grammy Latino. Lançou ‘Maria Gadú – Multishow ao Vivo’ (2010), ‘Caetano e Maria Gadú – Multishow ao Vivo’ (2011), ‘Mais uma Página’ (2011), ‘Nós’ (2013), ‘Guelã’ (2015), ‘Guelã ao Vivo’ (2017) e ‘Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor’ (2021).
SERVIÇO:
Maria Gadú em “Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor”
Dia 20 de julho de 2024, às 21h30
Teatro RioMar: RioMar Shopping – Av. República do Líbano, 251, Piso L4, Pina
Informações: www.teatroriomarrecife.com.br
Ingressos:
Plateia baixa: R$ 280 e R$ 140 (meia)
Plateia alta: R$ 260 e R$ 130 (meia)
Balcão: R$ 240 e R$ 120 (meia)
À venda no site uhuu.com e na bilheteria do teatro (terça a sábado, das 14h às 20h, exceto feriados)
Link: https://uhuu.com/evento/pe/recife/maria-gadu-quem-sabe-isso-quer-dizer-amor-1 2996
Cultura
Lançamento do livro Para Todas as Mulheres do Mundo reúne protagonistas femininas e celebra o sucesso em São Paulo

Na noite de ontem, quinta-feira, 09 de maio, São Paulo foi palco de uma celebração marcante com o lançamento oficial do livro Para Todas as Mulheres do Mundo. O evento, realizado na Livraria Leitura do Shopping Market Place, reuniu coautoras, convidados e admiradores para homenagear a força, coragem e o protagonismo feminino.
Com coordenação editorial de Valéria Bolsonaro, atual Secretária da Mulher, e publicação da Literare Books, a obra coletiva reúne histórias inspiradoras de mulheres que vêm transformando suas realidades com talento e determinação.
“Acreditar nas mulheres é transformar o presente e construir um futuro mais justo para todos” — destacou Valéria Bolsonaro, reafirmando o propósito do livro em dar visibilidade às vozes femininas que fazem a diferença no Brasil e no mundo.
Entre as coautoras, a empresária e escritora Sophia Martins celebrou a emoção de fazer parte da obra:
“Fazer parte de Para Todas as Mulheres do Mundo é mais do que uma conquista profissional — é uma celebração da força coletiva que move tantas mulheres ao redor do mundo. É uma honra contribuir com uma obra que inspira, acolhe e transforma.”
Ela acrescentou:
“Mais do que um livro, é um chamado global para que mulheres se reconheçam como protagonistas da própria jornada. Tenho muito orgulho de fazer parte desse movimento de transformação.”
O lançamento foi um sucesso, marcado por momentos de emoção, trocas enriquecedoras e conexões autênticas entre mulheres que constroem, juntas, um novo capítulo de representatividade e força no Brasil.
Cultura
Projeto Sr. Souls estreia espetáculo contra o capacitismo e denuncia invisibilidade de artistas PCDs na cultura

Show gratuito no Sesc Centro de Goiânia marca lançamento oficial do projeto que une música autoral e ativismo por inclusão
Segundo dados do IBGE, mais de 18,6 milhões de pessoas vivem com algum tipo de deficiência no Brasil, representando 8,9% da população. No entanto, a representatividade cultural ainda é extremamente baixa, principalmente em produções artísticas de grande visibilidade. Em iniciativas públicas de cultura, apenas 1% dos projetos contemplam protagonismo de artistas PCDs.
Dentro de uma proposta que busca impactar esse cenário, entra em cena o projeto Sr. Souls, que tem seu lançamento oficial programado para 14 de maio, no Teatro do Sesc Centro, em Goiânia. Com entrada gratuita, o show apresenta composições autorais que transitam entre MPB, rock, blues e country, em uma estética definida pelos integrantes como MPB experimental.
Idealizado por Silvio Soũls, o Sr. Souls é composto por três músicos com deficiência — Silvio Soũls (teclado, voz e violão), Pedro Fleury (baixo) e W. Micena (bateria) — além do guitarrista convidado Marcos Paulo. O projeto busca romper estereótipos e desafiar estruturas culturais tradicionais, promovendo o protagonismo de artistas PCDs (Pessoas com Deficiência) nos palcos e produções artísticas.
Cada integrante do Sr. Souls traz em sua trajetória pessoal a vivência com diferentes deficiências:
Silvio Soũls convive com as sequelas da poliomielite e a síndrome pós-pólio, que afetam sua mobilidade e resistência física.
W. Micena também é sobrevivente da poliomielite, enfrentando desafios motores decorrentes da doença.
Pedro Fleury é autista, trazendo para o grupo uma perspectiva neurodivergente que enriquece a diversidade e a sensibilidade artística do projeto.
“Combatemos principalmente o capacitismo cultural, que exclui pessoas com deficiência dos grandes palcos e dos espaços de protagonismo na música. Nosso objetivo é mostrar que o talento e a competência não têm limitações físicas”, afirma Silvio Soũls.
O concerto apresentará músicas do álbum Poemas em Canções, com letras que abordam o amor, a luta social, a espiritualidade e a experiência de viver com deficiência em uma sociedade ainda excludente. Entre os destaques do repertório estão “Amor Feudal”, “Deusa da Encruzilhada”, “Carta aos Mistérios” e “Somos Todos Brasil”.
O lançamento conta com apoio de lei de incentivo à cultura e integra uma nova fase do movimento iniciado pelo Sr. Souls: levar para o palco não apenas música de qualidade, mas também uma mensagem urgente de transformação social.
“Subir ao palco é celebrar a vida. Somos músicos, somos artistas, somos seres humanos capazes de tocar corações e provocar transformações. A música é nossa voz contra o silêncio imposto pela exclusão”, reforça Silvio.
O projeto conta com recursos do edital de Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Música – PNAB, do Estado de Goiás.
SERVIÇO
Evento: Lançamento Oficial do Projeto Sr. Souls
Data: 14 de maio de 2025
Horário: 20h
Local: Teatro do Sesc Centro – Rua 15, nº 239, Setor Central, Goiânia (GO)
Entrada: Gratuita / Retirada na plataforma Sympla
Classificação indicativa: Livre
Realização: Sr. Souls – Edital de Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Música – PNAB, do Estado de Goiás.
Instagram: @bandasrsouls
Cultura
Kung Fu na infância: como a arte marcial milenar fortalece corpo, mente e caráter das crianças

Praticado por milhões no mundo, o Kung Fu vem conquistando pais e educadores por seu impacto direto no desenvolvimento emocional, motor e cognitivo de crianças. Em Goiânia, o professor Hygor Johnson explica por que essa arte vai muito além da luta.
Disciplina, equilíbrio emocional, foco e respeito. Esses são alguns dos valores que crianças a partir dos 4 anos de idade começam a desenvolver com o Kung Fu, arte marcial chinesa que está ganhando força como instrumento pedagógico em escolas, projetos sociais e academias. Em Goiânia, o professor Hygor Johnson acompanha de perto essa transformação e garante: “Não é sobre brigar. É sobre se conhecer e se controlar”.
Vivemos em um tempo de estímulos excessivos, telas onipresentes, sedentarismo precoce e diagnósticos crescentes de ansiedade e déficit de atenção em crianças. Nesse cenário, muitos pais têm buscado alternativas que unam atividade física, desenvolvimento emocional e formação de valores. O Kung Fu aparece como uma das práticas mais completas nesse sentido.
“Quando a criança começa o Kung Fu, ela entra em contato com uma filosofia de vida baseada no equilíbrio e na disciplina”, explica Hygor Johnson, professor e praticante há mais de uma década. “Ela aprende que cada movimento tem um propósito, que o silêncio tem valor, e que o respeito é inegociável.”
BENEFÍCIOS COMPROVADOS
Estudos conduzidos por universidades americanas e europeias mostram que a prática regular de artes marciais na infância:
- Reduz sintomas de hiperatividade em até 30%;
- Melhora a coordenação motora fina e ampla;
- Aumenta a capacidade de concentração em tarefas escolares;
- Diminui episódios de agressividade e melhora a convivência social.
Para Hygor, que já formou dezenas de pequenos alunos em Goiânia, o mais impressionante é ver a transformação comportamental. “Tinha um aluno de 7 anos que sofria bullying na escola e evitava qualquer atividade em grupo. Hoje, ele lidera os alongamentos da turma, tem amigos e participa das apresentações com orgulho.”
APRENDIZADO ALÉM DO TATAME
Um dos diferenciais do Kung Fu em relação a outras modalidades esportivas é o seu enraizamento cultural e filosófico. A criança aprende sobre a história da China, os princípios do Tao, o valor da paciência e do esforço contínuo. “É uma formação para a vida, não só para o corpo”, afirma o professor.
Além disso, o sistema de graduações — por meio das trocas de faixas — ajuda as crianças a construírem metas reais e a reconhecerem o próprio esforço. “Cada nova faixa representa um degrau emocional. A criança aprende que tudo exige prática, humildade e constância.”
INCLUSÃO E DIVERSIDADE
O Kung Fu também é uma prática inclusiva. Pode ser adaptado a crianças com limitações motoras leves, dificuldades emocionais e até mesmo autismo leve. “A gente personaliza o ensino para cada aluno. Já tive crianças com ansiedade severa que encontraram no Kung Fu um espaço seguro para extravasar e construir confiança”, relata Hygor.
UMA ESCOLHA CONSCIENTE
Para os pais que pensam em matricular os filhos, Hygor sugere uma aula experimental e diálogo constante com o instrutor. “Não é só deixar e buscar. É participar do processo, acompanhar os avanços e reforçar em casa os mesmos valores trabalhados nas aulas.”
Ele também alerta que o sucesso da prática está na frequência e na continuidade. “Kung Fu não é fórmula mágica. Mas, com paciência e presença, ele muda tudo — da postura ao coração.”