Agronegócio
Mastite bovina deve ser tratada com assertividade, para evitar reincidência

*Por Guilherme Moura, médico-veterinário, doutor em ciência animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e gerente técnico de animais de produção da Vetoquinol Saúde Animal
Em que pese todos os avanços científicos e tecnológicos na forma de medicamentos para as mais diversas enfermidades dos bovinos leiteiros, os produtores ainda sofrem com a mastite. O problema é sério mesmo. Quando a inflamação das glândulas mamárias das vacas não é tratada da forma correta e rápida, a cura do animal acometido pode não surtir o efeito desejado, aumentando ainda mais o tempo necessário para sua recuperação. O prejuízo econômico devido à perda de produção de leite aumenta na mesma proporção.
Os principais fatores de falhas nos tratamentos da mastite envolvem o uso aleatório de antibióticos, sem conhecimento da bactéria específica, além de erros nos intervalos de aplicação e de procedimentos impróprios de tratamento. Reforço: temos várias soluções potentes contra esses micro-organismos, mas o conhecimento técnico para escolha e administração correta da medição é crucial para recuperar o animal mais rapidamente. Também é importante usar os recursos disponíveis de forma inteligente, reduzindo gastos e evitando a mastite crônica no plantel, bem como proteger as vacas leiteiras contra o desenvolvimento de formas resistentes durante o tratamento.
Antes de mais nada é preciso entender que a mastite é causada por bactérias ou fungos presentes em um ou mais quartos pelo ducto dos tetos. A doença pode ser subclínica – quando são necessários testes em laboratórios para diagnosticar a enfermidade, devido à falta de sinais – ou clínica, quando há mudanças físicas na aparência do leite e do úbere, podendo evoluir para casos mais graves com alterações sistêmicas. Sabendo o tipo de infecção, o produtor já sai na frente para identificar o melhor tratamento.
A mastite subclínica ocorre em qualquer fase de lactação, tendo como fonte de transmissão os fômites (objetos que transportarão os micro-organismos), como as mãos do ordenhador, os panos usados na secagem dos tetos, as esponjas de limpeza das mamas, as teteiras das unidades de ordenha ou moscas. Todos esses itens podem transmitir a doença de quartos doentes para os sadios ou de um animal para outro. Aqui está a informação mais importante: o agente causador da enfermidade. Ao identificá-lo, o produtor vai acertar na escolha de medicamentos que atuam diretamente contra os micro-organismos. Nesse tipo de mastite, os agentes são as bactérias contagiosas (Gram Positivas). Elas já estão presentes no corpo do animal. É o caso de Streptococcus agalactiae e Staphylococcus aureos.
Já a mastite clínica apresenta-se em diferentes graus: leve, moderada e aguda. Nesse caso, a enfermidade pode ser causada por bactérias contagiosas (Gram Positivas) ou por bactérias ambientais (Gram Positivas e Negativas). Em casos mais graves (que podem levar à morte do animal infectado) podem-se observar febre e outros sinais de distúrbio sistêmico, como depressão acentuada, pulsação fraca, olhos fundos, fraqueza e anorexia. Com maior probabilidade de ocorrer no período pós-parto até o pico de lactação, a fase aguda da doença tem como principais causadores bactérias ambientais (Gram Negativas), principalmente coliformes, como Escherichia coli, Klebsiella pneimonae e Enterobacter aerogenes.
Reforço a importância de conhecer o inimigo. Conhecer os agentes causadores bem como o grau de intensidade da doença torna o tratamento eficaz, ajuda na escolha do medicamento e na correta administração, respeitando o período de tratamento. Enquanto na mastite subclínica e em primeiros casos do tipo clínico os antibióticos intramamários para vacas em lactação (VL) e para vacas em secagem (VS) são os tratamentos recomendados, em casos recidivos a combinação de antibiótico intramamário para vacas em lactação com um sistêmico representa uma solução mais eficaz. Já em casos agudos, a administração via intramuscular ou intravenosa dos antibióticos sistêmicos, anti-inflamatório não esteroidal (AINE) e fluidoterapia é recomendada para resolver o caso e devolve o conforto aos animais.
Entre as soluções mais eficazes para tratamento da mastite, sem dúvida estão Forcyl® e Tolfedine® CS, produtos desenvolvidos pela Vetoquinol Saúde Animal, que está completando 90 anos de atuação. A companhia francesa apostou na combinação científica de antibiótico com 16% de marbofloxacina e de anti-inflamatório de dose única com ácido tolfenâmico para combater os patógenos causadores da mastite e proporcionar melhoria no bem-estar dos animais. Além disso, Tolfedine® CS impede a perda de produção, pois é uma solução de descarte zero, ou seja, o leite coletado durante o período de administração do medicamento pode ser consumido – o que reduz prejuízos econômicos ao produtor.”
Agronegócio
Fazenda da Matta recebe convidados para estreia em Pirenópolis

Legenda: Os irmãos Felipe e Marcelo Maldonado, ao lado da arquiteta Ana Cristina Aversa, receberam um grupo de convidados para a primeira visita ao Fazenda da Matta, novo empreendimento da Omnium em Corumbá de Goiás.
No último sábado (5), os irmãos Felipe e Marcelo Maldonado, sócios da Omnium Incorporadora, abriram as portas do novo empreendimento Fazenda da Matta, em Corumbá de Goiás — a apenas seis minutos do centro histórico de Pirenópolis. O evento reuniu os primeiros interessados no projeto, que já inicia com quase um terço das 360 unidades comercializadas.
Os convidados foram recebidos com um brunch caprichado, harmonizado com o vinho tinto Fazenda da Matta, desenvolvido em parceria com a Vinícola Assunção. O clima familiar foi reforçado pela presença de cavalos para passeios e uma charmosa mini fazendinha que encantou as crianças. O fim de tarde foi coroado por um pôr do sol memorável às margens do lago do empreendimento.
Sobre o Fazenda da Matta
O Fazenda da Matta é um condomínio de alto padrão localizado a 10 minutos do centro de Pirenópolis (GO), com projeto que valoriza o contato com a natureza, a sofisticação estética e a convivência entre vizinhos. O empreendimento conta com haras assinado por Doda Miranda, arquitetura de Denise Zuba, paisagismo do escritório Depieri e uma parceria com a Vinícola Assunção para a produção de vinho com rótulo próprio. O projeto ainda inclui a presença do Bistrô de Fogo e ações sociais com parceiros locais.
Mais informações: https://fazendadamatta.com.br/ | @fazendadamatta_
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De Sacoleira à Empresária: Uma Jornada de Sucesso
