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Mulheres são as maiores em casos de Burnout, explicam os especialistas

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Helenice Araújo Clinica Niteroi
Foto: Helenice Araújo, psicóloga da Clínica Niterói

Dentro e fora de casa, o trabalho pode se tornar hostil diante das inúmeras responsabilidades

No mês da mulher, a discussão sobre o espaço do gênero feminino no mercado ganha espaço. É notório que o mercado ainda é desigual e a tendência é que mulheres tenham menos oportunidade de empregos e ainda sejam menos remuneradas que os homens. No geral, vários fatores podem fazer com que o ambiente de trabalho seja muito mais hostil para mulheres. Historicamente, os estereótipos de “sexo forte e frágil” sempre pautaram o mercado com reflexos na realidade de hoje.
De acordo com dados do IBGE divulgados em 2019, 65% da mão de obra do mercado de trabalho ainda é masculina, em comparação com 45% feminina. Outro dado que revela a desigualdade no mercado de trabalho é que as trabalhadoras brasileiras podem receber até 20% a menos que os homens. Mesmo quando têm ensino superior e exercem a mesma função.
Somado a isso, outro problema que afeta o psicológico de mulheres que estão no mercado de trabalho é a “dupla jornada”. Por conta da pressão social em cuidar da família e ser responsável pelas tarefas domésticas, as mulheres tendem a sofrer mais com a sobrecarga de trabalho e estresse, já que precisam lidar com essas duas ou mais tarefas simultaneamente.
A psicóloga da Clínica Niterói, Helenice Araújo falou sobre como a pressão psicológica e o estresse no trabalho podem prejudicar em maior número as mulheres. “Pensando na mulher e na sua amplitude de ser (corpo, alma e espírito), entendemos que ela nasce em um ambiente de cobrança: ser, conquistar, realizar. Cresce buscando cumprir o seu papel de uma boa filha, boa esposa, boa mãe e ótima profissional. Quando percebe que não foi ou não é respeitada fisicamente, emocionalmente e muitas vezes espiritualmente, ela passa a se sentir perdida, abandonada, insegura e incapaz. A mulher, na realidade, só gostaria de ser valorizada, acolhida e realizada. Então ela adoece, e é intitulada de doente, fraca e incompetente”, explicou a psicóloga.

Helenice Araújo Clinica Niteroi

Foto: Helenice Araújo, psicóloga da Clínica Niterói

 

Assédio sexual no trabalho

As mulheres são o principal alvo de assédio sexual no trabalho, sendo um dos principais motivos de tornar o espaço de trabalho em um ambiente hostil, o que acaba trazendo sérios problemas psicológicos para as vítimas. Segundo um levantamento da startup de aconselhamento jurídico Forum Hub, cerca de 18,4% das mulheres já sofreram assédio sexual no trabalho, percentual cinco vezes maior que o dos homens.
No Brasil, o assédio sexual é crime, previsto no artigo 216-A do Código Penal. “Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função”, diz o texto.

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Moradores da favela do Moinho interrompem com fogo passagem de trens

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© Paulo Pinto/Agência Brasil

Moradores da Favela do Moinho, na região central da capital paulista, realizaram um protesto na tarde desta segunda-feira (12) que interrompeu a circulação de trens das linhas 13 Jade, 8 Diamante, 7 Rubi no trecho entre as estações da Luz e Palmeiras-Barra Funda. Os moradores atearam fogo em sacos de lixo sobre os trilhos.

A circulação dos trens, que chegou a ser totalmente interrompida no local às 17h10, por causa do fogo e da presença de pessoas na linha, começou a voltar à normalidade às 17h45, segundo a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Os moradores da favela, a última da região central da capital paulista, protestam contra a remoção das famílias residentes no local, que está sendo feita pelo governo do estado de São Paulo. O governo pretende transformar a área em um parque e na Estação Bom Retiro, da CPTM, conforme anunciado desde setembro do ano passado. 

De acordo com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), a região da Favela do Moinho será “requalificada” e, no local, será implantado o Parque do Moinho. Para isso, será necessária a remoção das cerca de 800 famílias que vivem na comunidade, “que serão acolhidas em lares dignos”, diz a companhia.

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Ação resgata 22 paraguaios em situação análoga à escravidão em fábrica

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© Polícia Federal

A Polícia Federal, em ação conjunta com a Polícia Civil e com o Ministério Público Federal, deflagrou uma operação com o objetivo de prender criminosos envolvidos na fabricação clandestina de cigarros no estado do Rio de Janeiro.

Na ação, os policiais localizaram uma fábrica clandestina de cigarros paraguaios falsificados em Vigário Geral, bairro na zona norte do Rio. Cinco homens foram presos em flagrante, todos suspeitos de atuar como gerentes e supervisores da fabricação ilegal.

O galpão operava plenamente na fabricação de cigarros e abrigava 22 trabalhadores de origem paraguaia submetidos a condições análogas à escravidão, que foram resgatados durante a ação. A estrutura tinha alta capacidade de produção e era responsável pela distribuição dos cigarros paraguaios, que têm a venda proibida no Brasil, em todo o estado do Rio de Janeiro.

De acordo com as investigações, a fábrica pertence ao contraventor Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho. Ele está foragido da Justiça e está com a prisão preventiva decretada por ter mandado matar contraventores rivais. Adilsinho também é o patrono da Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro. 

Os presos foram encaminhados à Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro. Os trabalhadores paraguaios serão liberados e enviados ao país de origem. Todo o material e os equipamentos usados na fabricação dos cigarros serão levados ao Depósito da Receita Federal, onde serão acautelados e submetidos à perícia técnica.

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Em 2023, a cada duas horas cinco jovens foram vítimas de homicídio

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© Paulo Pinto/Agência Brasil

No ano de 2023, homicídios tiraram a vida de 21,8 mil jovens de 15 a 29 anos. Isso representa uma média de 60 assassinatos por dia ou cinco a cada duas horas. A revelação é um dos destaques do Atlas da Violência 2025, divulgado nesta segunda-feira (12), no Rio de Janeiro.

O estudo apresenta um amplo mapeamento da violência no país, se debruçando sobre diversos grupos populacionais. Em todo o Brasil, ocorreram 45,7 mil homicídios, ou seja, a morte violenta de jovens representou praticamente metade (47,8%) de todos os homicídios no Brasil em 2023.

A morte violenta foi também a principal causa de óbito na população de 15 a 29 anos. De cada 100 pessoas que morreram nessa faixa etária, 34 foram vítimas de homicídio. Os homens representam 93,5% dos registros.

O Atlas da Violência é elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao governo federal, e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), uma organização sem fins lucrativos.

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O estudo coordenado pelo pesquisador Daniel Cerqueira, do Ipea, e pela diretora executiva do FBSP, Samira Bueno, coleta dados de fontes oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela contagem da população, e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.

Taxa de homicídio

A taxa de homicídios de jovens de 15 a 29 anos foi de 45,1 a cada 100 mil pessoas em 2023, mais que o dobro do indicador da população brasileira como um todo (21,2). No entanto, desde 2020, quando a taxa era de 54,8, o índice de homicídios dos jovens apresenta quedas seguidas.

“A criminalidade violenta produz diversas externalidades negativas, entre as quais se destacam o menor crescimento econômico, a redução no desenvolvimento educacional de crianças e adolescentes e a diminuição da participação no mercado de trabalho”, diz trecho do estudo.

Mulheres

A observação de dados específico de mulheres expõe 3.903 homicídios em 2023, representando taxa de 3,5 por 100 mil habitantes. O dado é praticamente o mesmo desde 2019.

“É possível observar que a redução foi mais expressiva na população em geral do que entre as mulheres”, frisa o estudo.

A análise por unidades da federação mostra onde a vida das mulheres enfrenta maior risco. Em Roraima, a taxa de homicídio feminina (10,4) foi o triplo da brasileira. Na sequência aparecem Amazonas, Bahia e Rondônia, todos com indicador de 5,9 homicídios por 100 mil habitantes.

As unidades da federação com taxas mais baixas foram São Paulo (1,6), Minas Gerais (2,6) Distrito Federal (2,7) e Santa Catarina (2,8).

LGBTQIAPN+

Em relação à população classificada pelo documento como LGBTQIAPN+ (designa lésbicas, gays, bissexuais, travestis, trans, queers, intersexuais, assexuais, pansexuais, não-binárias, entre outras), os dados são referentes a internações por agressões.

Em 2023, os casos de violência contra homossexuais e bissexuais registrados no sistema de saúde aumentaram 35% em relação ao ano anterior, passando de 14,5 mil em 2022 para 19,6 mil no ano de referência do Atlas.

Já registros de violência contra pessoas transsexuais e travestis aumentaram 43%, indo de 3,8 mil para 5,5 mil.

Os pesquisadores fazem a ressalva de que os dados coletados não possuem qualquer tipo de contextualização em torno da motivação da agressão, “não cabendo atribuição de discriminação LGBTfóbica especificamente”.

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