Siga-nos nas Redes Sociais

Tecnologia

Neurotech moderniza plataforma para automação de análise de crédito e riscos com apoio da SoftwareOne

Publicado

em

Smartselect 20231122 194743 Docs
Foto: Divulgação

– Com mais de 30 milhões de transações por mês e um crescimento de 30% ao ano, plataforma Riskpack é o motor de decisão que traz automação para análise de dados que gera segurança nas decisões de negócios dos clientes da Neurotech

– Com a otimização conduzida pela SoftwareOne, o custo de consumo da plataforma reduziu 30%, para os módulos modernizados

São Paulo, Novembro de 2023 – A Neurotech, uma empresa B3 especializada na criação de soluções avançadas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data, acaba de finalizar a primeira fase da modernização de sua principal plataforma, o Riskpack, solução de análise de riscos para empresas. O projeto foi totalmente conduzido pela SoftwareOne, líder em soluções de softwares e tecnologia de nuvem e serviços, que tinha como objetivo preparar a arquitetura legada para as necessidades relacionadas ao crescimento da empresa e reduzir os custos da infraestrutura.

De acordo com Team Lead Business Development Executive da SoftwareOne, Cleyton Leal, por tratar-se do primeiro produto desenvolvido pela Neurotech, o Riskpack necessitava de adaptações para se tornar ainda mais flexível e contemplar inovações com maior agilidade. “O Riskpack possuía uma arquitetura legada e, consequentemente, algumas características mais onerosas, como consumo, estrutura, tecnologia, máquina e administração, e este era o nosso principal desafio a ser solucionado”, explica.

Além disso, segundo Cleyton, a plataforma que atualmente realiza mais de 30 milhões de transações por mês e cresce 30% ao ano, era uma aplicação monolítica, com uma parametrização e infraestrutura específica para cada cliente. “Por conta dessas características, sendo hospedados em máquinas virtuais por clientes e com processos manuais, seu custo de consumo estava superando em 17%. Ou seja, apenas a despesa de plataforma estava consumindo 17% do total de custos destinados a todo o Riskpack”, afirma.

Por outro lado, Marcelo Bronzatti, Gerente de Infraestrutura da Neurotech, comenta que a companhia já vinha de um movimento de transformação digital, no qual havia saído de um ambiente de data center On Premises e migrado suas aplicações para a nuvem AWS, e por este motivo, também visava modernizar sua solução principal. “O trabalho de modernização com a SoftwareOne foi exatamente para tornar nossa plataforma mais ágil e mais escalável, a fim de contribuir com o movimento digital atual da empresa”.

O processo de modernização e seus benefícios

Com este cenário em mente, a SoftwareOne elaborou um projeto de modernização para o Riskpack, dividido em duas etapas e com o mínimo de impacto possível, tanto para a empresa, quanto para seus clientes. “Desenhamos um passo a passo de como ajudaríamos a Neurotech, dividido em duas fases, o assessment, e a implantação. Mostramos que seria possível realizar a modernização sem sair da AWS, provedora de cloud com a qual eles já contavam e, consequentemente, ter menos dores, uma vez que assim o impacto seria menor para o time de especialistas em termos de treinamentos, bem como para os mais de 100 clientes que já utilizavam a solução”, destaca Cleyton.

De acordo com o executivo, além da redução de custos das despesas da plataforma, foram identificados outros pontos que demandariam otimizações, como operação, monitoramento e performance. Bronzatti esclarece que para iniciar o projeto diversos módulos precisavam ser desacoplados em micro serviços e passar por uma estratégia de DevSecOps, além de uma modernização do banco de dados para um banco gerenciado, usando AWS Aurora.

“Tudo o que desenvolvemos passou por testes automáticos e já foi encaminhado para a produção, permitindo que a Neurotech, apenas nesta primeira onda, que teve duração de 9 meses, reduzisse 20% do custo para os módulos modernizados do Riskpack, além de ter mais DevOps, monitoramento e, consequentemente, uma redução de erros na aplicação”, conta Bronzatti.

Bronzatti, indica que os principais benefícios obtidos com a modernização do Riskpack, além da redução de custos que era um dos principais objetivos a serem atingidos, foram a confiabilidade e a eficiência operacional. “Com a modernização, nossa plataforma tem acesso às tecnologias e atualizações mais recentes do mercado, garantindo maior robustez, agilidade na subida de novas versões de aplicação, mais segurança e menos erros, além de um aumento na governança e um trabalho realizado com maior sinergia pela equipe de especialistas”, comenta.

Cleyton Leal destaca ainda outras vantagens, tais como: o Retorno sobre o Investimento (ROI) ou payback dentro do mesmo ano, melhoria de performance e TCO (Custo Total de Propriedade), além de aproximadamente 40% menos tempo para desenvolver e implantar a plataforma.

Outro ponto destacado por Bronzatti, da Neurotech, que ocorreu no início do projeto, mas foi essencial tanto para o desenvolvimento de toda a modernização, quanto para os resultados finais, foi o assessment. “O assessment foi primordial para o sucesso do projeto, pois sem esta visão fica praticamente impossível determinar qual o melhor caminho a ser trilhado. Por isso, acredito que foi o passo principal, não apenas do ponto de vista de como ele tem o resultado, mas de como ele está disposto dentro da arquitetura atual”, afirma.

Parceria estratégica com a SoftwareOne e projetos futuros

De acordo com Cleyton Leal, a SoftwareOne preza por auxiliar seus clientes na potencialização e modernização das suas aplicações, visando a evolução digital dos seus negócios e garantindo que eles otimizem diversos aspectos de gerenciamento de sua infraestrutura, como controle, efetividade, qualidade e segurança.

E com esse objetivo, a Neurotech contou com o auxílio do time de especialistas da SoftwareOne neste projeto de modernização do Riskpack. Bronzatti destaca ainda que a credibilidade e a flexibilidade garantidas pela SoftwareOne foram dois pontos que trouxeram grande confiança na condução da proposta. “Alterar nossa principal aplicação, em que praticamente todos os nossos clientes usam, é algo muito importante e que não pode dar errado. Por isso, nesse momento, era necessário um planejamento muito estratégico e flexível a quatro mãos, uma segurança imensa e uma credibilidade de mercado consolidada. Tudo isso a SoftwareOne vem nos proporcionando, fazendo jus a tudo o que nos foi prometido anteriormente”, relembra.

Já existem outros projetos em andamento, como reforça Bronzatti. “Temos novos projetos idealizados que estão sendo discutidos a nível de direção. Então, acredito que, trocando possibilidades, logo teremos novos desdobramentos futuros referentes a esta parceria”, finaliza o executivo.

Sobre a SoftwareOne

A SoftwareOne é uma provedora global com presença local, e líder em soluções de softwares e tecnologia de nuvem, com sede na Suíça. Com um portfólio de serviços baseados em tecnologia e IP, permite que as empresas desenvolvam e implementem holisticamente suas estratégias comerciais, de tecnologia e de transformação digital. Através da modernização de aplicativos, migração de workloads críticos em nuvens públicas, gestão de software, inovação, segurança, governança e computação em nuvem. Suas ofertas são conectadas pelo PyraCloud, a plataforma digital exclusiva da SoftwareOne que fornece aos consumidores inteligência acionável por data-driven. Com cerca de 7.700 funcionários e recursos de vendas e prestação de serviços em 90 países, a SoftwareOne atende cerca de 65.000 clientes com soluções em nuvem e software de mais de 7.500 fabricantes. As ações da SoftwareONE (SWON) são cotadas na SIX (Bolsa de Valores da Suíça). Para mais informações, visite SoftwareOne.com. 

Sobre a Neurotech

A Neurotech, uma empresa B3, é uma empresa especialista na criação de soluções avançadas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data que transformam um mundo de dados dispersos em informações relevantes para que as empresas obtenham resultados expressivos, prevendo novas oportunidades de negócios. Com uma bagagem de mais de 20 anos e expertise em Inteligência Artificial, Analytics e Ciência de Dados, a Neurotech já implantou mais de 1.000 soluções que ajudaram gestores e empresas a transformar dados em melhores decisões nos mercados de crédito, varejo, seguros, financeiro e saúde.

Saiba mais em https://www.neurotech.com.br/

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Tecnologia

Positivo Casa Inteligente destaca como a automação residencial pode reforçar a segurança e reduzir gastos durante as férias

Publicado

em

Imagem: Divulgação / Positivo Casa Inteligente
Imagem: Divulgação / Positivo Casa Inteligente

Com o uso de dispositivos conectados como câmeras, fechaduras, interruptores e plugues inteligentes, é possível proteger a casa, economizar energia e curtir as férias com tranquilidade e controle total pelo celular

Com a chegada das férias, cresce também a preocupação com a segurança durante períodos prolongados em que as residências ficam vazias. A boa notícia é que a tecnologia pode ser uma forte aliada nessa missão de proteger o lar e os bens materiais. Com soluções acessíveis de automação residencial, não é mais necessário fazer reformas ou grandes investimentos para transformar uma casa comum em um lar inteligente e seguro. A Positivo Casa Inteligente, plataforma da Positivo Tecnologia que oferece soluções baseadas em Internet das Coisas (IoT), destaca como produtos como câmeras, fechaduras, lâmpadas, plugues e interruptores smart podem ajudar na prevenção de invasões, no controle remoto de dispositivos e na economia de energia – tudo por meio de comandos via aplicativo e controle pelo celular à distância.

“O mercado de automação residencial deixou de ser exclusivo para entusiastas de tecnologia e, hoje, já faz parte da rotina de milhares de brasileiros. Com dispositivos intuitivos, acessíveis e fáceis de instalar, é possível monitorar a casa em tempo real, acionar luzes e aparelhos à distância, simular presença de pessoas e receber alertas instantâneos de movimentação”, explica Rafael Sczcepanik, gerente de produtos da Positivo Casa Inteligente. “Essa integração entre segurança, praticidade e economia se torna ainda mais valiosa durante o período de férias, quando muitas casas ficam vazias por dias ou semanas.”

Segundo estudos, 60% dos ladrões evitam residências com sistemas visíveis de segurança, como câmeras e alarmes. Uma pesquisa da Universidade da Carolina do Norte reforça que casas equipadas com esses dispositivos apresentam uma incidência significativamente menor de roubos. No Brasil, o mercado de automação residencial segue em plena expansão, impulsionado pela popularização de dispositivos inteligentes, conectividade 5G e demanda crescente por segurança e eficiência energética. De acordo com a Grand View Research, o setor de segurança residencial inteligente deve alcançar US$ 2,71 bilhões até 2030, com crescimento anual médio de 15,9%, entre 2025 e 2030.

Fechaduras, câmeras e lâmpadas inteligentes: segurança e controle na palma da mão

A automação residencial permite que o usuário, mesmo longe de casa, tenha controle total dos dispositivos instalados, com o simples uso de um celular. Um exemplo prático é o uso de fechaduras inteligentes, que permitem verificar o status da porta e trancá-la remotamente. Além disso, é possível liberar o acesso a familiares ou prestadores de serviço com senhas temporárias ou comandos pelo aplicativo.

“As fechaduras inteligentes oferecem uma camada extra de segurança e eliminam aquela dúvida comum durante viagens: ‘será que tranquei a porta?’. A possibilidade de gerenciar acessos à distância é especialmente útil em casos de imprevistos”, comenta Sczcepanik.

Com as smart câmeras, o monitoramento em tempo real da residência pode ser feito de qualquer lugar. Os dispositivos enviam alertas automáticos de movimento, e alguns modelos contam com sirene embutida e áudio bidirecional, permitindo interação com quem estiver no ambiente.

A combinação desses equipamentos com smart lâmpadas ou interruptores inteligentes permite criar rotinas automatizadas que simulam a presença de moradores, como, por exemplo, acender as luzes ao anoitecer ou ao detectar movimento. Essa estratégia, além de eficaz, contribui diretamente para inibir tentativas de invasão.

“Quando integramos dispositivos como câmeras, lâmpadas e fechaduras em rotinas inteligentes, criamos um ecossistema que transmite a sensação de que há pessoas na casa, o que é essencial para a prevenção de crimes”, reforça o executivo.

 

Automação acessível também para dispositivos não inteligentes

Para ampliar ainda mais o potencial da automação, o uso do smart plug se mostra uma solução versátil e econômica. O plugue inteligente permite controlar remotamente qualquer equipamento elétrico comum, como ventiladores, luminárias, rádios e até TVs.

Com o aplicativo mobile gratuito da Positivo Casa Inteligente, o usuário pode ligar ou desligar aparelhos com apenas um toque ou programar horários específicos de funcionamento. Isso ajuda a evitar consumo desnecessário, reduzindo a conta de luz ao fim das férias.

 

Controle remoto e compartilhado com poucos toques no app

Outro diferencial das soluções da Positivo Casa Inteligente é o controle remoto compartilhado. Com poucos toques no aplicativo, o usuário pode conceder acesso temporário a amigos, vizinhos ou familiares a dispositivos específicos ou mesmo ao gerenciamento completo da casa conectada – recurso que pode ser revogado a qualquer momento.

Além disso, os dispositivos são compatíveis com assistentes de voz como Alexa e Google Assistente, o que amplia ainda mais a praticidade do uso, mesmo à distância.

 

Tecnologia acessível e impacto real no cotidiano

Com instalação simples, preços acessíveis e operação descomplicada, os produtos da Positivo Casa Inteligente tornam a automação uma solução viável para todos os perfis de usuários. Mais do que segurança, as soluções contribuem para o uso consciente de energia e oferecem uma experiência de férias mais tranquila e confortável.

“Nosso objetivo é mostrar que a tecnologia está ao alcance de todos e que a automação residencial vai além da comodidade: ela representa economia, segurança e liberdade. É uma forma de aproveitar as férias com mais tranquilidade, sabendo que sua casa está protegida e sob controle, mesmo à distância”, finaliza Sczcepanik.

Para mais informações sobre a Positivo Casa Inteligente e seus produtos conectados, acesse o site.

Continue Lendo

Tecnologia

Capacitação em IA dispara e universidades brasileiras se adaptam a nova realidade

Publicado

em

Divulgação Coursera
Divulgação Coursera

O interesse por cursos de inteligência artificial tem crescido de forma exponencial no Brasil. Segundo o Relatório de Impactos das Micro Credenciais 2025, houve um salto de 282% nas matrículas em IA generativa no país — uma das maiores taxas de crescimento no mundo. A tendência reflete a transformação digital acelerada no mercado de trabalho e nas universidades, que já começam a integrar micro-credenciais e conteúdos atualizados ao currículo.

Conversamos com Marnie Baker Stein, Chief Content Officer da Coursera, que explicou como a plataforma tem contribuído com esse movimento, especialmente no Brasil e na América Latina.

Imprensa BR: Marnie, a maioria dos empregadores brasileiros oferece recomendações únicas para candidatos com base em credenciais acadêmicas. Como os cursos da Coursera têm sido integrados ao currículo universitário?

Marnie: O relatório da Coursera mostra que 94% dos empregadores brasileiros oferecem salários mais altos para profissionais com micro-credenciais (isto é, certificações focadas no desenvolvimento de habilidades específicas e práticas, voltadas para as demandas do mercado de trabalho). Isso está ligado a mudanças profundas no mercado de trabalho. Hoje, os empregadores não estão mais focados só em diplomas. Eles querem habilidades comprovadas. Por isso, estão pressionando as universidades para que preparem seus formandos com competências em IA generativa e outras tecnologias emergentes. Na nossa pesquisa, 99% dos empregadores brasileiros dizem que as universidades precisam fazer essa mudança — e elas estão ouvindo. As micro-credenciais já estão sendo incorporadas aos currículos, inclusive em cursos de artes liberais, negócios e ciência da computação.

Imprensa BR: E falando da GenAI aplicada a áreas como marketing: como a Coursera garante que essas micro-credenciais acompanham a inovação tecnológica?

Marnie: Estamos em um momento muito acelerado. A tecnologia — especialmente a IA — muda mensalmente, até trimestralmente. Para acompanhar esse ritmo, cocriamos conteúdos com gigantes como Google, Microsoft, Adobe, Amazon, Meta, entre outros, além de universidades como Stanford e Yale.

Nossos cursos são atualizados em tempo real com o que há de mais recente em pesquisa e prática. E isso também exige agilidade de universidades e empresas parceiras, especialmente no Brasil, onde vemos uma forte sinergia com instituições e empresas locais.

Imprensa BR: Como vocês equilibram inovação com a necessidade de manter a relevância local em mercados como o Brasil e a América Latina?

Marnie: Começamos sempre com dados locais. Analisamos tanto o comportamento dos alunos brasileiros na plataforma quanto a demanda dos empregadores e os insights de parceiros no país. Isso nos ajuda a adaptar a curadoria de conteúdo de forma estratégica.

Hoje, priorizamos temas como IA generativa, desenvolvimento de software e áreas com lacunas críticas de talentos no Brasil. E, além disso, fazemos localização linguística completa: tradução de todos os materiais e agora estamos implementando dublagem em português brasileiro usando IA. Também queremos ampliar nossa rede de criadores locais — incluindo universidades e empresas brasileiras.

Imprensa BR: E como a Coursera decide quais áreas de conhecimento devem receber novos cursos ou certificados? Existe uma abordagem baseada na demanda regional?

Marnie: Com certeza. Temos uma equipe dedicada a analisar as demandas do mercado — global e regionalmente. Observamos sinais das universidades e empresas sobre o que estão buscando em alunos e colaboradores.

Além disso, usamos dados da nossa base de mais de 175 milhões de alunos. Só sobre IA generativa, temos de cinco a sete novas matrículas por minuto. Esses dados orientam o que priorizamos.

Tudo isso resulta em um processo muito dinâmico: lançamos centenas de novos cursos e programas todos os meses, sempre com base nessas análises, em parceria com empresas líderes e professores de destaque.

Com o avanço das tecnologias e a necessidade de requalificação constante, plataformas como a Coursera tornam-se aliados estratégicos tanto para universidades quanto para profissionais brasileiros. A revolução digital, especialmente com a IA, não é mais uma promessa futura — é uma exigência presente.

Continue Lendo

Tecnologia

Redes Cordiais e Agência Cuíca lançam guia de influência responsável para a COP30

Publicado

em

Publicação inédita oferece orientações estratégicas e combate à desinformação para influenciadores na cobertura do mais relevante evento climático mundial

Com a Conferência das Partes da ONU sobre o Clima (COP30) se aproximando e com a realização pela primeira vez no Brasil, em Belém, temas de ESG tomam conta da internet. Para contribuir com um debate pautado em dados e contra a desinformação, a Agência Cuíca e o Redes Cordiais juntaram esforços para lançar o “Guia de Influência Responsável para a COP30”. O material pode ser acessado aqui e pretende apoiar criadores de conteúdo e ativistas que querem cobrir ou falar sobre o maior evento climático do planeta de forma consciente, estratégica e aprofundada.

Para marcar o lançamento, as organizações farão um live no Instagram no dia 2 de julho às 19h (acompanhe em @redescordiais @lailazaid e @observatoriodoclima), com a participação da ativista e influenciadora climática Laila Zaid; da diretora-executiva do Redes Cordiais, Clara Becker; e do Petroleco, o mascote infiltrado pelo lobby dos combustíveis fósseis na Central da COP, uma iniciativa do Observatório do Clima que fala das mudanças climáticas como se falasse de futebol.

Influência com propósito: como comunicar a crise climática com responsabilidade

A COP30 vai reunir representantes de quase 200 países, ativistas, cientistas, políticos, empresários e movimentos sociais para o debate sobre o futuro do planeta. O guia destaca que a COP não é um evento de turismo ecológico ou uma “feira de ONGs”, mas sim um espaço de disputa política, econômica e narrativa, onde o rumo das políticas climáticas mundiais é decidido. “Se queremos que os interesses dos povos do hemisfério Sul, da Amazônia, das periferias e dos territórios estejam em jogo, esse espaço precisa ser ocupado com estratégia”, afirma Laila Zaid, da Agência Cuíca, que reúne influenciadores climáticos.

O conteúdo foi organizado com orientações claras e dicas práticas sobre o que é e o que não é pauta da COP, sobre o combate à desinformação e sobre como se desviar das críticas superficiais. A colaboração do Redes Cordiais trouxe uma seção sobre os perigos da desinformação, que funciona como uma ferramenta de guerra política, apelando para a emoção, atacando soluções climáticas e explorando algoritmos de redes sociais. O guia incentiva os influenciadores a desenvolverem “ceticismo emocional”, checando fontes, buscando informações em sites confiáveis e utilizando ferramentas de verificação.

“Estar na COP30 é um privilégio e uma responsabilidade. Mais do que registrar o crachá, é preciso mergulhar no que não está nos holofotes e oferecer informações confiáveis, diversas e relacionadas ao que afeta a vida das pessoas diretamente”, enfatiza Clara Becker, diretora-executiva do Redes Cordiais.

A publicação também destaca a importância de conectar o local ao global, aprofundar-se em recortes específicos, ouvir vozes locais contextualizadas, usar dados e fontes confiáveis, e comunicar com emoção e embasamento. A cartilha propõe ideias de conteúdo para influenciadores, como debates sobre justiça climática, petróleo na Margem Equatorial, desmatamento e agronegócio no Pará, mineração e mercúrio, e financiamento climático.

Para além da cobertura na COP 30

Para influenciadores que não puderem estar presentes na COP de Belém, a cartilha sugere traduzir os debates, pressionar lideranças políticas locais, fortalecer vozes amazônicas e periféricas e usar a plataforma para furar bolhas. O material ressalta que o conteúdo é coletivo e que ninguém faz tudo sozinho, incentivando a amplificação de vozes de base e a colaboração com organizações, coletivos e jornalistas.

O “Guia para influência responsável na COP30” é um convite para influenciadores se prepararem com profundidade, estratégia e comunicarem com informações baseadas em dados, transformando a COP30 em uma oportunidade histórica para o debate climático.

Continue Lendo