Empresas & Negócios
NICE se une ao Club Med para oferecer atendimento personalizado

A NICE (Nasdaq: NICE) foi escolhida pelo Club Med, líder mundial em férias premium com o modelo all inclusive, para implantar a solução NICE CXone em suas operações globais, fornecendo recursos avançados de trabalho remoto para colaboradores, além de estatísticas em tempo real para melhorar a eficiência operacional em todo o mundo.
Com sede na França e uma força de trabalho espalhada em 40 mercados comerciais, o Club Med substituiu, pela primeira vez, sua solução existente na Europa para melhorar as capacidades de encaminhamento de chamadas e proporcionar mais visibilidade às suas operações globais. A plataforma em nuvem CXone foi escolhida devido à sua capacidade de integração perfeita com as tecnologias existentes do Club Med. Também fornece à empresa uma plataforma unificada para focar na qualidade das interações e identificar oportunidades de treinamento para os operadores.
Após a implantação da solução NICE CXone na Europa, o Club Med observou melhorias no desempenho de seus colaboradores ao ter as informações do cliente prontamente disponíveis para personalizar cada interação. Com a implementação do roteamento inteligente baseado em IA, o Club Med garante que os hospedes sejam auxiliados pelo agente mais adequado. A solução da NICE está ajudando a empresa globalmente e inclui gerenciamento de qualidade avançado para que os supervisores avaliem as interações dos agentes e identifiquem oportunidades de treinamento, capacitando-os para oferecer experiências de alto nível.
Com base nesse sucesso, o Club Med expandiu o uso do CXone nas Américas e adicionou ainda mais valor com CXone Workforce Management e CXone Interaction Analytics. As soluções darão à companhia insights sobre o comportamento e intenções do cliente, além de oferecer oportunidades de melhoria contínua nos canais de voz e aumentar a eficiência operacional com maior assertividade nas previsões de demanda.
Caroline Launois-Beaurain, vice-presidente de Produtos e Experiência de Vendas Digitais do Club Med, disse: “A visão em tempo real das nossas operações nos permitiu acompanhar exatamente como nossos agentes conduzem as interações com clientes e quais mudanças precisamos realizar. Isso nos deu a oportunidade de enxergar onde podemos melhorar as habilidades dos colaboradores, capacitando nossos gerentes para treiná-los e apoiá-los. Ao testar primeiramente as capacidades da NICE em EMEA (Europa, Oriente Médio e África) e obter grande sucesso, expandimos a parceria para as Américas e Ásia, continuando a melhorar as experiências dos agentes e dos clientes.”
“Estamos satisfeitos com o sucesso global que o Club Med obteve com a plataforma NICE CXone”, disse Darren Rushworth, Presidente da NICE International. “A flexibilidade e a adaptabilidade da nossa ferramenta permitem melhorias operacionais práticas e tangíveis em todo o mundo e colabora com a jornada do cliente. A solução CXone está preparada para ajudar o Club Med em seus esforços futuros para fornecer uma experiência aprimorada ao consumidor.”
“A NICE tem levado ao mercado mundial as melhores soluções de CX para empresas dos mais diversos segmentos. Impulsionado por inteligência artificial, CXone é a solução ideal para contribuir com o sucesso de atendimento do Club Med”, finaliza Luiz Camargo, vice-presidente da NICE para a América Latina.
Sobre a NICE
Com a NICE (Nasdaq: NICE), nunca foi tão fácil para organizações de todos os tamanhos ao redor do mundo criar experiências extraordinárias para o cliente enquanto atendem às principais métricas de negócios. Com a plataforma de experiência do cliente nativa em nuvem nº 1 do mundo, CXone, a NICE é líder mundial em software CX de autoatendimento com tecnologia de IA e CX assistido por agente para Contact Center – e além.
Mais de 25.000 organizações em mais de 150 países, incluindo mais de 85 empresas da Fortune 100, fazem parceria com a NICE para transformar – e elevar – cada interação com o cliente.
Empresas & Negócios
FM Logistic cresce 22% na movimentação da Páscoa 2025

A FM Logistic, um dos principais operadores de logística e supply chain do mundo, tem se preparado para uma operação robusta na Páscoa de 2025, se consolidando como referência em logística e armazenagem para o setor de chocolates. Com foco em todo o Brasil, a empresa ampliou a capacidade de armazenagem para os produtos da época sazonal em quase 20 mil m², distribuídos entre as unidades de Anhanguera e Cajamar, em São Paulo.
De acordo com Pamela Martins, gerente sênior de desenvolvimento de negócios da FM Logistic, a expectativa é de um crescimento médio de 22% na movimentação em relação ao ano passado, com uma distribuição superior a 10 milhões de produtos diversos de chocolate.
“Para atender a essa demanda, a FM Logistic inicia seu planejamento com seis meses de antecedência, envolvendo todas as áreas da empresa, incluindo operações, recursos humanos, projetos, financeiro e TI. Além disso, a empresa conta com mais de 15 anos de experiência na operação de Páscoa, o que garante alta acuracidade de inventário e capacidade produtiva em curto prazo”, explica.
Segundo a executiva, a operação da Páscoa não se limita aos tradicionais ovos de chocolate, abrangendo também bombons, barras e kits diversos. O pico da movimentação ocorre em fevereiro, exigindo sinergia e rápida adaptabilidade para garantir que os produtos cheguem às gôndolas dos maiores varejistas em todo o território nacional.
“Para nossos clientes do segmento de chocolates e varejo, a Páscoa é a maior operação do ano. Com foco, expertise e dedicação conseguimos entregar uma logística eficiente e de alto desempenho, ano após ano”, destaca.
Este é o segundo ano consecutivo em que a FM Logistic realiza ampliações para atender às empresas fabricantes de chocolates. Investimentos constantes reafirmam o compromisso da empresa em oferecer soluções logísticas estratégicas que garantem eficiência e competitividade ao mercado.
Empresas & Negócios
Universidade e Indústria: desafios e contradições na busca pela eficiência da inovação

por Ivan Ribeiro, Karini Borri e Diogo de Prince
Recentemente, tivemos um estudo publicado na revista britânica ‘Applied Economic Letters’. A pesquisa, desenvolvida como projeto do Centro de Estudos da Ordem Econômica (CEOE), vinculado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), trouxe à tona uma discussão fundamental sobre as diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a eficiência da inovação — entendida como a relação entre a quantidade de patentes e recursos aplicados em pesquisa & desenvolvimento (P&D).

Mesmo que os investimentos sejam expressivos e o número de patentes cresça, ainda se gasta muito para cada nova ideia – ou seja, os resultados são limitados em termos de eficácia.
O estudo também sugere que ecossistemas com menor intervenção governamental e maior competitividade estão frequentemente associados ao aumento na quantidade de patentes registradas e a maiores montantes de P&D. A abertura de mercado, individualmente, é insuficiente para gerar eficiência na inovação. É como se os países estivessem fazendo um uso parcial e limitado do ‘ranking’ da OCDE, pois usam o modelo de concorrência, mas não conseguem converter todo o esforço em resultados proporcionais.

O caso do Brasil ilustra perfeitamente a contradição. O país ocupa a 24ª posição em número de registros de patentes e o 15º em capital de P&D, mas, quando se analisa a eficiência desses investimentos, o posicionamento cai drasticamente, para 45° lugar. Um sinal claro de que, apesar dos esforços e recursos investidos, o retorno em inovação é insatisfatório.
Existe certa resistência quanto à aproximação entre instituições acadêmicas e o empresariado, como se fosse algo ilegítimo. -É preciso que as pesquisas feitas dentro da universidade tragam progressos para a sociedade. Caso contrário, apesar do grande volume investido em P&D, o Brasil continuará atrás no próprio ranking.
Empresas & Negócios
Empreendedoras inovam e impulsionam economia do país apesar dos preconceitos

O empreendedorismo feminino avança no Brasil, mesmo diante de desafios persistentes, como o preconceito de gênero e o acesso desigual ao crédito. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empreass (SEBRAE), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 34% dos negócios no país são liderados por mulheres, o que representa mais de 10 milhões de empreendedoras.
Grande parte dessas mulheres começaram a empreender por necessidade. Ainda assim, construíram negócios criativos, inovadores e com alto potencial de crescimento. Porém, as barreiras são inúmeras. Uma das principais está no acesso ao crédito. Estudo do SEBRAE, com dados do Banco Central, mostra que empresas com lideranças femininas pagam, em média, juros de 40,6% ao ano, contra 36,8% para os homens. De acordo com o Sebrae, essa diferença configura uma relação de consumo desigual, marcada por preconceitos que refletem uma forma de “violência econômica e social velada”.
Apesar de apresentarem maior nível de escolaridade que os homens, as mulheres ainda ganham 22% menos, mesmo como proprietárias de seus negócios. Segundo a análise do Sebrae, as dificuldades são estruturais e envolvem desde o machismo no mercado até a sobrecarga de responsabilidades dentro e fora do ambiente empresarial.
Mesmo diante desse cenário, histórias de sucesso inspiram outras mulheres a empreender. É o caso da consultora Lilian Aliprandini, CEO da Acceta, uma das empresas que mais cresce no Brasil. Ela destaca que é possível aumentar os lucros com estabilidade mesmo diante dos desafios “É comum iniciar com medo e insegurança, sem saber se terá resultados. Você precisa acreditar no seu potencial, investir em capacitação e buscar redes de apoio. O empreendedorismo feminino é a força que move a economia”, pontua Lilian.
A empresária também destaca a importância das parcerias e dos colaboradores, bem como da busca por conhecimento constante. ”Capacitação é a chave! Quanto mais você aprende, mais segura se sente para tomar decisões importantes. E, principalmente, não caminhar sozinha. Participar de redes de apoio e trocar experiências com outras mulheres empreendedoras faz toda a diferença”, aconselha.
Ela reforça que o empreendedorismo feminino é, atualmente, uma força fundamental na transformação da economia brasileira “Fato é que as mulheres atuam em pequenos e grandes negócios e são fontes de inovação, criatividade e produtividade. É preciso reconhecer isso com políticas públicas, crédito justo e mais visibilidade”. Os pequenos negócios representam 97% do total de empresas no Brasil e são responsáveis por 26,5% do PIB nacional, movimentando os principais setores da economia, como serviços, comércio e indústria leve.
O caminho é desafiador, mas o protagonismo feminino no empreendedorismo é uma realidade que cresce a cada dia. “Não é fácil, mas é possível. Se você tem um sonho, comece! O primeiro passo é fundamental!”, finaliza Lilian.