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Cultura

No dia 9 de setembro, São Paulo celebra a inauguração do mural “O Chamado da Floresta”

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No dia 9 de setembro, São Paulo celebra a inauguração do mural “O Chamado da Floresta”
Alexandre Puga

Obra de Denilson Baniwa estará estampada no coração de São Paulo, na empena do Edifício Garagem

A cidade de São Paulo se prepara para um evento marcante com a inauguração do mural “O Chamado da Floresta”. A cerimônia ocorrerá no dia 9 de setembro, a partir das 10h, no icônico Edifício Garagem, localizado na região central da cidade.

Esta arte monumental, com impressionantes 2.100 m², é uma criação do renomado artista indígena Denilson Baniwa e conta com a execução do artista Alexandre Puga. O projeto é uma iniciativa da Colecta Produções, apresentado pelo Ministério da Cultura via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A inauguração oficial contará com a presença dos artistas responsáveis pela obra, além de uma performance da Cia Base de dança vertical no edifício, oferecendo um espetáculo único no centro de São Paulo que complementa a grandiosidade da pintura.

Vale ressaltar que Denilson Baniwa, conhecido por seu trabalho que destaca a riqueza das culturas indígenas brasileiras, explica que a inspiração para “O Chamado da Floresta” veio do Mestre das Onças, uma entidade espiritual que simboliza a conexão entre o cosmos e o mundo natural. A obra representa a onça, um ícone da fauna brasileira, como um chamado urgente à preservação ambiental e à proteção da natureza contra os atos de destruição.

O mural não apenas homenageia a fauna brasileira, mas também serve como um poderoso apelo à ação coletiva para a preservação do meio ambiente. “A arte indígena está na essência do povo brasileiro e, ao retratar essa mensagem em grande escala, buscamos promover a conscientização e a urgência em relação à preservação da fauna e flora,” afirma Alexandre Puga.

Além da obra de arte, o projeto inclui ações de engajamento social e ambiental. Em parceria com a ONG NEX – No Extinction, que atua na reabilitação e preservação de felídeos no Brasil, um exemplar físico da pintura será leiloado para arrecadar fundos para a organização. 

Paralelamente, o artista Alexandre Orion conduzirá uma série de debates, durante o mês de setembro, com jovens da rede pública de ensino e ONGs, abordando temas como arte, sustentabilidade e preservação ambiental.

A PremieRpet, apoiadora do projeto, destaca a importância da iniciativa. Felipe Mascarenhas, head de marketing da empresa, ressalta: “Estamos comprometidos com a preservação ambiental e acreditamos que a arte é uma poderosa ferramenta para promover a conscientização e a transformação social”.

A pintura, que começou a ser executada no dia 20 de agosto, já está finalizada no local, aguardando apenas o evento oficial de inauguração. Com as últimas notícias de queimadas causando destruição em diversas regiões do país, as pessoas terão através da arte de “O Chamado da Floresta” uma visão inspiradora e provocadora sobre a necessidade de proteger o meio ambiente e a rica biodiversidade do Brasil.

Para ficar por dentro da execução do projeto “O Chamado Da Floresta”, basta acessar o perfil no Instagram:

@muralochamadodafloresta

Cultura

Movimento TUDO QUE AQUECE faz evento para arrecadar agasalhos no RJ

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Atrações do evento Tudo que Aquece
Atrações do evento Tudo que Aquece

Ação acontece no dia 03 de agosto, domingo, às 16h, na Casa com a Música, com shows de nomes como Ella Fernandes, Jeniffer Dias, João Loroza, Muato e Proença

TUDO QUE AQUECE é um movimento para arrecadar tudo o que possa aquecer quem está em situação de rua. A iniciativa realiza uma ação no dia 03 de agosto, domingo, às 16h, na Casa com a Música, na Lapa, para arrecadar agasalhos e, para embalar o evento, receberá diversos shows. Ella Fernandes, Jeniffer Dias, João Loroza, Muato e Proença estão entre as atrações confirmadas. 

TUDO QUE AQUECE foi criado por um grupo de mulheres pretas artistas e iniciou no inverno de 2022 com o apoio da Casa com a Música, que abre suas portas para o evento desde então.

– O nosso foco no dia 3 é arrecadar o máximo de agasalhos e os artistas farão apresentações muito para incentivar o público a doar – explica a atriz Jeniffer Dias, uma das responsáveis pelo coletivo, que também conta com nomes como Robertinha Villas, Kizi Vaz, Clarisse Miranda e Sol Miranda.

Coletivo Tudo que Aquece
Coletivo Tudo que Aquece

Serviço:

Local: Casa com a Música – Rua Joaquim Silva, 67, Lapa, Rio de Janeiro – RJ

Dia e hora: 03 de agosto, domingo, às 16h 

Entrada: gratuita, mediante doação de agasalho

Doações em dinheiro devem ser feitas pelo pix (21) 98342-6746

Rede social: https://www.instagram.com/casacomamusica/ 

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Cultura

Frederico Feitoza estreia Nós Não Vamos à Igreja pela Cepe Editora

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(Frederico Feitoza – Crédito Ericka Rolim/Divulgação)

Thriller sobre desaparecimento de menores no Nordeste narra conflitos incontornáveis da sociedade contemporânea

No seu novo thriller, o escritor e jornalista Frederico Feitoza viajou até uma cidade nordestina fictícia, Exu-Mirim, para narrar Nós Não Vamos à Igreja. Lançado pela Companhia Editora de Pernambuco (CEPE Editora), o suspense explora tensões sociais que envolvem fanatismo religioso, lgbtqia+fobia e violência doméstica, passando pelo crescente desaparecimento de crianças e adolescentes na região. O livro está disponível para compra online na CEPE, Amazon e Livraria Travessa.

O imaginário da infância do autor, que cresceu no Ceará, compõe o universo enigmático da trama policial. As tensões entre os personagens passam por temas comuns à vida cotidiana:, violência doméstica, lgbtqia+fobia, fundamentalismo religioso e a crença no encantado. “Acho que a questão central do romance ‘para onde vão as crianças quando elas desaparecem’, que é algo pavoroso, tem uma inspiração mais imaginária. Vem do meu fascínio com folclores e histórias infantis como a do Flautista de Hamelin, o Bicho-papão, o Velho-do-saco, Caverna do Dragão!. Mas o que ilustra o seu pano de fundo vem muito dessa sensação de asfixia religiosa, que pode causar grandes estragos na vida principalmente dos mais jovens”, declara Frederico Feitoza, que hoje reside em Berlim.

O sumiço dos jovens tira as pessoas do prumo em Exu-Mirim e todos os moradores que não se afinam com o padrão religioso da cidade são considerados suspeitos. O impacto da “sensação de asfixia religiosa” é explorado com doses de humor em personagens envolventes e surpreendentes. “Não só sobre crianças e adolescentes, mas sobre todo aquele que não se encaixa no papel social que lhe é designado, como acontece com a minha personagem mais querida que é a travesti Pazuza. Então a violência, os microfascismos patriarcais que acionam meus personagens, me parecem naturalmente uma consequência desse ambiente espiritual hostil que ceifa a imaginação, a poesia, a arte”, destaca o escritor.

Com 194 páginas, a obra é um alerta sobre os diversos fanatismos que vêm ocupando espaço na vida dos brasileiros. “Nós não vamos à igreja, é um pouco um manifesto sobre esse mal-estar. Dessa obsessão religiosa e sexista que vem martirizando o Brasil desde seu início e que parece estar com mais fôlego que nunca, na televisão, no congresso, nos bairros… Nesse sentido comecei a imaginar um microcosmos, uma vila no interior do Nordeste, num lugar longínquo, que não sei bem onde, talvez Piauí, nas fronteiras com Pernambuco e Ceará, onde esses conflitos pudessem tomar corpo entre pessoas e suas diferenças.” É na vila de Exu-Mirim onde moram a destemida protagonista, a adolescente Lina, seu namorado, o estigmatizado Nilsinho Galeroso, o professor Belchior Vicente, que é o melhor amigo de Pazuza, o pastor Malaquias, líder apaixonado da Igreja do Reino Unido do Profeta Isaías, e sua escudeira Euzébia Damasceno (avó de Lina). A trama envolve disputa por fiéis, com direito a crendices com bodes que supostamente estariam ligados ao sumiço das crianças, e a exploratória atuação da imprensa.

Um trecho do livro elucida bem o drama da comunidade: “A avó fingia crer para que a crença vingasse. E não adiantaria explicar mil vezes, com dados, palavras, provas, cabimentos e evidências, a nocividade desse mecanismo. Nenhuma verdade seria maior que a necessidade de acreditar.”

“Em Nós não vamos à igreja, temos um thriller pop e regional, crítico e envolvente. Frederico Feitoza parte de personagens que parecem exagerados — talvez como tipos contemporâneos — para criar uma narrativa irônica, saborosa e intrigante, em que a cidade de Exu-Mirim e as pessoas retratadas, em seus preconceitos, desejos e ousadias, são tão fascinantes quanto o mistério em si”, destaca o jornalista e editor da Cepe, Diogo Guedes.

O livro foi escrito com auxílio de um fundo de pesquisa para artistas não-alemães ofertado pelo Senado Cultural de Berlim. Na capa, ilustração da artista Efe Godoy com capismo de Janio Santos. “Eu gostaria que o livro fosse lido por todos, incluindo cristãos, católicos e evangélicos. Penso que muitos leitores irão somente se divertir, alguns vão conseguir adivinhar o que está acontecendo, a razão das crianças estarem desaparecendo, outros vão se surpreender ou se chocar com o desfecho, e talvez alguns venham a entender que o livro cumpre uma função importante que é tentar nos acordar do sono fanático. A beleza do pensamento crítico, a elegância de se conseguir pensar por si, fora dos dogmas, protegidos dos clichês, são o que quero celebrar com a minha escrita”, acrescenta Frederico Feitoza.

O grande mérito do romance está em seus personagens, que não são meros coadjuvantes do enredo, mas representações vívidas de uma sociedade em conflito. Destacam-se figuras como Pazuza, a travesti que desafia estigmas; o indefeso Lalo; a corajosa Lina; e o pastor radical Malaquias, cuja liderança religiosa impõe temor e obediência. Cada um deles carrega cicatrizes emocionais que se entrelaçam com o tecido social da vila, criando camadas de complexidade que prendem o leitor do início ao fim.

Ler Nós Não Vamos à Igreja não é uma experiência neutra. O livro desperta angústia, indignação e, em certos momentos, um riso nervoso diante da ironia cáustica que permeia o texto. Frederico Feitoza usa o humor como uma ferramenta de crítica, suavizando o peso do tema sem jamais minimizar sua gravidade. O resultado: uma obra que emociona e incomoda em igual medida, e que desafia o leitor a encarar verdades desconfortáveis sobre fé, poder e identidade. Sua narrativa poderosa se destaca tanto pela construção literária quanto pelo impacto emocional que provoca. O thriller é leitura obrigatória para quem busca não apenas entretenimento, mas uma experiência transformadora. O livro está disponível para compra na CEPE e na Livraria da Travessa.

Sobre o autor

Escritor e romancista, Frederico Feitoza cresceu em Juazeiro do Norte, Cariri do Ceará. Formado em Jornalismo, é Doutor em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É também autor de “Floriano Encapsulado” (2019, Ed. Chiado, Portugal) e “A Síndrome Ocidental” (Fundo Augusto dos Anjos, 2007), além de possuir um extenso repertório acadêmico que envolve discussões sobre Estética da Imagem, Psicanálise e Mídia. Seu último romance “Nós não vamos à igreja” (CEPE editora, 2025) foi escrito com auxílio de um fundo de pesquisa para artistas não-alemães ofertado pelo Senado Cultural de Berlim, onde vive.

Serviço
Lançamento – Nós não vamos à igreja, Frederico Feitoza
Preço:R$ 65 (impresso)
Compre na Livraria CEPE, Amazon ou na Livraria da Travessa.

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Cultura

ArtRio promove a 1ª Semana de Arte e Cultura do Rio de Janeiro em setembro

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(Secretário de Cultura Lucas Padilha, Maria Luz Bridger e Vivian Gandelsman, da ArtRio, e Duda Magalhães, da Dream Factory)

Parte do calendário oficial da Prefeitura, evento vai enfatizar a extensa agenda paralela que a Feira de Arte do Rio estimula na cidade

A décima quinta edição da Feira de Arte do Rio – ArtRio, vai promover, em parceria com a Prefeitura do Rio, através da Secretaria Municipal de Cultura, a 1ª Semana de Arte e Cultura do Rio de Janeiro com centenas de eventos que formam uma vibrante e intensa programação cultural na cidade em galerias, museus e instituições. 

Queremos potencializar os impactos de um dos maiores eventos de arte da América Latina por meio de uma articulação direta com nossa rede de equipamentos, ampliando e diversificando o perfil dos públicos que frequentam os espaços culturais da cidade, promovendo novas conexões entre territórios e linguagens”, diz Lucas Padilha, secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro.

A ArtRio já incentivava uma extensa agenda cultural em diferentes espaços da cidade. O que fazemos agora é efetivamente organizar essa agenda, para que as informações fiquem acessíveis a todos. Também é muito importante a possibilidade de estar em todas as regiões da cidade, incentivando o acesso a arte e suas diferentes linguagens. Em setembro, o Rio de Janeiro será uma grande ocupação artística”, indica Duda Magalhães, presidente da Dream Factory, que organiza a ArtRio.

De 07 a 14 de setembro, a programação oficial da cidade será formada por um circuito de ativações não só em artes visuais, mas ampliado para cinema, dança, teatro, arquitetura, design e expressões artísticas. Todas as propostas devem ser gratuitas para o público. Serão sete dias para a cidade respirar arte e cultura, com eventos e atividades ocupando todas as regiões e diversos espaços do Rio.

A principal motivação é a divulgação de eventos ligados à cultura, no clima da feira, incentivando a população a visitar novos espaços e bairros, promovendo a formação e intercâmbio de público por diversos equipamentos culturais. E ainda, incentivando ações em todas as regiões, impulsionando a economia e o turismo.

Já são 24 galerias confirmadas, além de centros culturais e museus como o MAM Rio, Museu de Arte do Rio, Paço Imperial, Museu do Amanhã, Museu Histórico da Cidade, Museu Bispo do Rosário, Museu de Arte Contemporânea de Niterói. 

A Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro propõe circuitos especiais para a visitação de equipamentos culturais da Prefeitura.

Agentes culturais podem fazer a inscrição gratuita de seus eventos para a 1ª Semana de Arte e Cultura do Rio de Janeiro, no site da ArtRio (www.artrio.com), entre os dias 30 de julho e 10 de agosto. 

Cidades se transformam pela cultura. Pensando nisso, a Semana de Arte e Cultura do Rio de Janeiro vem para oficializar um circuito que distribua arte pela cidade. Já havia essa mobilização em galerias e museus na semana da ArtRio, mas nosso intuito é que essa agenda ganhe força e capilaridade, chegando a novos bairros e espaços. A Semana quer ser essa infraestrutura de articulação, ocupando a cidade com outros ritmos, outras presenças e novas possibilidades de desenvolvimento. Para a ArtRio, iniciativas como essa fazem parte do seu papel como impulsionadora do sistema cultural. Nosso compromisso é contribuir para que a cultura esteja no centro da vida urbana, como política pública e ferramenta concreta de transformação”, indica Vivian Gandelsman, gerente de Relacionamento e Comunidade da ArtRio.

A ArtRio é realizada pela Dream Factory. A feira de arte acontece na Marina da Glória de 10 a 14 de setembro. 

Rotas da Secretaria Municipal de Cultura

  • Rota 1 – Santa Teresa

Parque Glória Maria

Centro Cultural Laurinda Santos Lobo

  • Rota 2 – Flamengo e Centro

Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica

Galeria de Arte Angelo Venosa (Castelinho)

  • Rota 3 – Gávea

Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro

  • Rota 4 – Penha

Arena Cultural Carlos Roberto de Oliveira (Dicró)

  • Rota 5 – Gamboa

Museu de História e Cultura Afro-Brasileira – MUHCAB

  • Rota 6 – Maré

Areninha Cultural Herbert Vianna (Areninha da Maré)

www.artrio.com

Instagram: @artrio_art

Facebook: @feiraartrio 

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