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Novas formas de famílias sob olhar da Medicina Reprodutiva

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Novas formas de famílias sob olhar da Medicina Reprodutiva
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Num mundo cada vez mais diverso é essencial reconhecer a legitimidade dos laços afetivos para proteger todas as formas de família, diz especialista 

Escrito por Paulo Roberto do Amaral 

Conceito de “nova família” leva em conta diferentes modelos de relacionamentos como as famílias monoparentais, homoafetivas, recompostas, adotivas e plurais. Todas reconhecidas na sociedade como legítimas expressões de amor e compromisso, merecendo o mesmo respeito e proteção da família tradicional. 

 

 

“Podemos incluir ainda a Produção independente masculina ou feminina. Com dois pais, uma mãe. Ou duas mães e um pai. Onde o envolvimento amoroso pode existir ou não ser necessário. O que importa e une essas pessoas são o desejo de ser pai ou mãe e criar uma criança”, afirma o Dr. Alfonso Massaguer, especialista em Reprodução Humana da Clínica Mãe. 

 

De acordo com o médico, a medicina reprodutiva evoluiu para dar oportunidades a essa nova família de realizar o sonho de toda a pessoa que deseja ter um filho. 

 

A evolução das técnicas de reprodução assistida permite promover a inclusão de todos os modelos familiares na jornada pela geração de um filho. “Todas as novas formas de famílias são modelos legítimos de laços afetivos de proteção e ajuda. São pessoas que se identificam entre si e se amam e demandam o mesmo tratamento e proteção dados à família formada por um casal heterossexual. A medicina reprodutiva abraçou essa nova família e acolheu os seus sonhos”, afirma Massaguer. 

 

O médico ressalta que esse movimento não se restringe apenas a casais homoafetivos. “Atualmente, todas as novas formas de família levam em conta a afinidade e união em prol de um objetivo comum, que é o de ter um filho e fazer o melhor para este novo ser humano”, completa. 

 

O Dr. Alfonso Massaguer explica como a medicina reprodutiva desenvolveu técnicas que conseguem hoje atender aos casais na jornada da geração de um filho por meio da Fertilização In Vitro. O médico destaca as diferenças nos procedimentos de fertilização entre Casais Homoafetivos masculino e feminino. 

 

Casais homoafetivos femininos 

Segundo o Dr. Alfonso, para casais homoafetivos femininos, existem duas opções de reprodução assistida: 

 

 

1 – Inseminação Intra-Uterina (IIU): Uma das parceiras passa por indução da ovulação e recebe sêmen de um doador anônimo através de um banco de sêmen. 

 

 

2. Fertilização In Vitro (FIV): O óvulo de uma parceira é fecundado com espermatozoide doado. A gravidez pode ser levada pela mesma parceira ou pelo útero da outra, permitindo a participação de ambas no processo. 

 

 

Casais homoafetivos masculinos 

 

Já para casais homoafetivos masculinos, segundo o especialista, a única opção é a FIV, que requer uma doadora de óvulos anônima e uma doadora temporária de útero, conhecida como barriga solidária. Esta deve ser um membro da família de um dos parceiros, conforme as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM). 

 

 

Na percepção do Dr. Alfonso Massaguer, as famílias contemporâneas são reflexo da sociedade atual, rica em diversidade e possibilidades. Segundo ele, reconhecer essas novas configurações é um passo essencial para a inclusão e igualdade. “É fundamental que todas as famílias, independentemente de sua composição, tenham acesso igualitário às tecnologias e direitos reprodutivos. O amor e o desejo de formar uma família não conhecem barreiras”, conclui. 

  

Sobre Dr. Alfonso Massaguer – CRM 97.335  

  

É Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ginecologista e Obstetra pelo Hospital das Clínicas e atua em Reprodução Humana há 20 anos. Dr. Alfonso é diretor clínico da MAE (Medicina de Atendimento Especializado) especializada em reprodução assistida. Foi professor responsável pelo curso de reprodução humana da FMU por 6 anos. Membro da Federação Brasileira da Associação de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), das Sociedades Catalãs de Ginecologia e Obstetrícia e Americana de Reprodução Assistida (ASRM). Também é diretor técnico da Clínica Engravida, autor de vários capítulos de ginecologia, obstetrícia e reprodução humana em livros de medicina, com passagens em centros na Espanha e Canadá. 

 

 

 

Sobre a Clínica Mãe  

  

A Clínica Mãe é uma instituição de referência em reprodução assistida, dedicada a ajudar pessoas a realizarem o sonho de se tornarem pais. Com uma equipe altamente qualificada e utilizando as mais recentes tecnologias e métodos, a Clínica Mãe está comprometida em proporcionar cuidados personalizados e de alta qualidade a cada um de seus pacientes.  

 

 

 

  

Site: clinicamae.med.br  

  

Redes sociais:  

  

Instagram: www.instagram.com/maemedicina  

  

Facebook: www.facebook.com/MaeMedicina  

  

YouTube: Clínica Mãe 

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Comportamento

Advogado de Gaby Spanic é acusado por influenciadora de não cumprir acordo em ação contra o Facebook para recuperação de conta no Instagram

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A influenciadora Suellen Carey afirma que contratou o advogado Diego Figueiredo, em meados de dezembro de 2022, para atuar em uma ação contra o Facebook/Meta, com o objetivo de recuperar sua conta do Instagram e reverter restrições na plataforma. Segundo Suellen, o serviço não foi cumprido como prometido.

 

Diego Figueiredo se apresenta publicamente como advogado da atriz venezuelana Gaby Spanic, participante de A Fazenda 17, conforme nota de repúdio publicada por ele em rede social em 6 de outubro de 2025, assinada com sua identificação profissional.

 

De acordo com as conversas de WhatsApp apresentadas por Suellen, houve agendamento de atendimentos, trocas sobre “protocolo”, “relatório inicial do processo” e confirmação de envio de documentos referentes às restrições na rede social. Em uma das mensagens, o advogado escreve: “Assim te envio até o último protocolo sobre as restrições e problemas com sua rede social, tá?”.

 

Constam ainda notificações extrajudiciais em papel timbrado “Diego Figueiredo Advogado”, datadas de 22/05/2024, endereçadas a Facebook Serviços Online do Brasil Ltda., com o título “Notificação Solicitação Retirada SHADOWBAN e Denúncias” e carimbo de recebimento. Os documentos trazem o nome, contato e perfil de Instagram de Suellen Carey, além do endereço profissional do advogado em São Paulo.

 

“Eu paguei pelos serviços dele para recuperar a minha conta do Instagram, mas nada foi resolvido. Fiquei esperando meses e ele não me dava retorno”, afirma Suellen. “Toda vez que eu procurava, ele dizia que estava cuidando, mas nunca apresentou resultado. Foi frustrante ver que nada andava”, completa.

 

A influenciadora diz que decidiu tornar o caso público por se sentir enganada e desejar evitar que outras pessoas passem pela mesma situação. “Vejo que ele representa vários famosos e não quero que outras pessoas passem o mesmo que eu passei. Eu paguei por um serviço e esperava que fosse cumprido. Só quero respeito e transparência”, concluiu.

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Ex-sogra mantém assinatura mesmo após o fim do relacionamento: “Acho que sogra é pra sempre”, diz criadora de conteúdo

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A criadora de conteúdo Babi Palomas, de 24 anos, do Vale do Paraíba, interior de São Paulo, revelou que uma de suas assinantes mais fiéis é a ex-sogra. O caso chama atenção porque o relacionamento chegou ao fim justamente por causa do tipo de conteúdo que Babi produzia, algo que, na época, gerava desconforto na família do ex-companheiro.

 

Ela conta que, no início do namoro, tentava equilibrar a vida pessoal e o trabalho, mas a exposição nas redes acabou se tornando um ponto de conflito. “Na época, minha sogra não aceitava muito bem o conteúdo que eu fazia. Dizia que era exagerado, que não combinava comigo. Isso acabou pesando na relação, porque eu não quis abrir mão do meu trabalho”, lembra.

 

Algum tempo depois do término, Babi teve uma surpresa ao checar a lista de assinantes em uma de suas plataformas. Entre os nomes, reconheceu o da ex-sogra. “Fiquei sem reação. A última pessoa que imaginei que continuaria ali era ela. Foi estranho no começo, porque nosso convívio não terminou bem. Mas depois virou curiosidade. Acho que sogra é pra sempre”, contou.

 

Para Babi, o episódio reflete a forma como as relações estão mudando, inclusive na internet. “As pessoas se observam, se conectam e até se acompanham de maneiras diferentes. Às vezes o que começa como julgamento se transforma em curiosidade. No fim, preferi encarar de forma leve e rir da situação.”

 

Hoje, ela enxerga o episódio como um retrato das novas dinâmicas entre mulheres e da forma como a exposição digital cria vínculos inesperados. “Mesmo com o distanciamento, pode existir algum tipo de conexão. E, nesse caso, literalmente, sogra é pra sempre”, conclui.

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Por que o amor de mulheres com homens mais jovens ainda causa tanto incômodo?

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CO - Assessoria / @anapaulaoliveira.oficial
CO - Assessoria / @anapaulaoliveira.oficial

“Percebo que muitas vezes os maiores julgamentos vêm de outras mulheres, o que mostra como o machismo estrutural também se reproduz entre nós”, diz Ana Paula Oliveira.

O casamento de Ana Paula Oliveira, de 50 anos, com um homem 17 anos mais jovem expõe como o etarismo digital reforça preconceitos de gênero e transforma escolhas íntimas em pauta pública. O tema, embora atual, não é novo. Nos capítulos recentes de Vale Tudo, a briga entre Consuelo e Aldeíde levantou discussões semelhantes: ao se defender, Aldeíde lembrou que ninguém questionou quando se casou com um homem 20 anos mais velho, mas que as críticas apareceram justamente porque, dessa vez, era ela a mulher mais velha. O episódio evidenciou como o machismo e o etarismo continuam determinando a forma como relações são vistas.

Aos 50 anos, a ex-participante de A Grande Conquista voltou a ser alvo de questionamentos após oficializar a união. Para ela, o duplo padrão é evidente. “Quando um homem de 60 aparece com uma mulher de 30, isso é tratado como charme, conquista. Quando é uma mulher que se casa com alguém mais novo, como eu fiz, parece que o amor precisa de justificativa. Eu não vejo ninguém cobrando explicações dos homens, mas comigo o julgamento foi imediato”, afirmou.

Ana Paula contou que, diante desse cenário, prefere se blindar. “Eu não quero gastar energia com quem tenta desqualificar a minha escolha. Amar é simples, mas a sociedade ainda insiste em complicar quando se trata de mulheres”, disse.

Para ela, a crítica que vem de outras mulheres chama ainda mais atenção. “Percebo que muitas vezes os maiores julgamentos vêm delas, e isso mostra como o machismo estrutural também se reproduz entre nós. É triste, porque revela que ainda falta união para que possamos romper de vez com padrões que só nos limitam.”

Apesar dos ataques, Ana Paula disse que encara a relação como uma forma de quebrar barreiras. “Eu não quero que a idade defina a forma como eu amo. Esse casamento é sobre liberdade, não sobre julgamento”, concluiu.

📸 Créditos: CO – Assessoria / @anapaulaoliveira.oficial

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