Saúde
Novembro Azul: Novo tratamento para próstata aumentada já está disponível para Bauru e região centro-oeste de São Paulo

A população masculina de Bauru e cidades vizinhas já pode contar com uma nova técnica para hiperplasia prostática ou aumento benigno da próstata, condição que afeta cerca de 50% dos homens aos 50 anos e 80% aos 70 anos.
O aumento da próstata ocorre quando há uma multiplicação anormal das células do órgão, resultando em um aumento progressivo de seu tamanho. Isso pode causar sintomas desconfortáveis, como dificuldade para urinar, necessidade frequente de urinar, especialmente à noite, e incapacidade de esvaziar completamente a bexiga.
Normalmente, o tratamento inicial para a hiperplasia da próstata envolve a utilização de medicamentos. No entanto, quando há falha ou intolerância ao tratamento medicamentoso, uma nova opção minimamente invasiva é a terapia com vapor de água, conhecida como REZUM.
Dr. José Carlos Truzzi, respeitado urologista e um dos precursores da técnica no Brasil, explica: “O tratamento REZUM é realizado sob sedação anestésica, em poucos minutos, e o paciente pode retornar para casa após cerca de uma hora”.
Os resultados do REZUM são comparáveis aos obtidos com o tratamento clássico, chamado resseção endoscópica da próstata, com uma duração cirúrgica mais longa e requer uma média de 3 dias de internação.
Segundo o Dr. Ronaldo Maia, também especialista em urologia, “o REZUM é uma excelente opção para pacientes, com intolerância ou não respondem bem ao tratamento medicamentoso. Além de ser um procedimento rápido, causa menos desconforto e permite uma recuperação mais rápida”, explica.
Por sua vez, o Dr. Carlo Passerotti, outro renomado urologista brasileiro, afirma: “A técnica REZUM representa um avanço significativo no tratamento da hiperplasia da próstata. Ela oferece uma opção minimamente invasiva, com resultados eficazes e recuperação rápida para os pacientes”.
A técnica inovadora reduz em mais de 90% os riscos da ejaculação retrógrada. A chegada de especialistas com experiência na utilização desse novo procedimento é uma notícia animadora para os homens de Bauru e da região centro-oeste de São Paulo que sofrem com o aumento da próstata. A nova técnica já está disponível na região, proporcionando um tratamento eficaz e uma recuperação mais rápida para os pacientes.
Sobre os médicos:
Dr. Carlo Passerotti:
Dr. Carlo Passerotti estudou medicina, Mestrado e Doutorado na Universidade Federal de São Paulo (EPM). Pós-doutorado em cirurgia robótica na Harvard Medical School, onde foi o primeiro brasileiro a ser certificado e treinado em cirurgia robótica.
Atualmente é Professor Livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP, orientador na pós-graduação da Universidade de São Paulo e coordenador do serviço de Urologia e Cirurgia Robótica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Dr. José Carlos Truzzi:
Dr. José Carlos Truzzi é Doutor em Urologia pela Escola Paulista de Medicina (Universidade Federal de São Paulo).
É Coordenador do Setor de Urologia do Grupo Fleury e atual Chefe do Departamento de Urologia Feminina e Disfunções Miccionais da Confederação Americana de Urologia (CAU).
Dr. Ronaldo Maia:
Dr. Ronaldo Maia é Doutor em Urologia pela USP, Urologista reconhecido pelo seu trabalho como diretor do Hospital do Rim, em São Paulo, uma das referências em atendimento de urologia no Brasil.
Redes sociais do Veritas Urological Center:
Instagram: https://www.instagram.com/veritas.uro/
Saúde
Dengue: São José do Rio Preto terá ajuda do Ministério da Saúde

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, informou nesta segunda-feira (17) que a pasta irá ajudar a fortalecer a rede de atendimento de São José do Rio Preto (SP), diante do alto índice de dengue no município. Segundo monitoramento do governo paulista, em 2025 foram confirmados 33.152 casos da doença e 34 óbitos na cidade.
“Estamos, a pedido do município, que concentra o maior número de casos do Brasil, apoiando a Rede de Atenção”, esclareceu a ministra, durante a inauguração da Unidade de Emergência Referenciada do Hospital São Paulo, da Escola Paulista de Medicina e da Escola Paulista de Enfermagem, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A Rede de Atenção do Sistema Único de Saúde (SUS) é composta por dois ramos: a Atenção Básica e a Atenção Especializada. Fazem parte da primeira as Unidades Básicas de Saúde (UBS), enquanto a segunda categoria abrange, por exemplo, ambulatórios, que oferecem consultas e exames.
“Dengue é uma doença que conhecemos há 40 anos. Evitar as mortes é uma prioridade quando temos a situação de emergência. Estamos apoiando, então, estados e municípios nessas ações”, acrescentou.
Araçatuba é outra localidade em situação crítica, com 15.125 casos confirmados e 11 mortes decorrentes da doença. Respectivamente, os dois municípios têm incidência de 1.926 e 1.988 a cada 100 mil habitantes.
O estado de São Paulo soma 110.901 casos confirmados da doença no ano, sendo que 2.907 pacientes apresentam quadro de dengue com sinais de alarme, com sintomas como o sangramento de mucosas, e 243, de dengue grave, com o comprometimento de órgãos ou sangramentos mais preocupantes. Até o momento, 101 mortes foram registradas, número que pode subir, tendo em vista que a causa de 211 óbitos ainda necessita de confirmação.
Saúde
Saúde recomenda cálcio para todas as gestantes para prevenir eclâmpsia

O Ministério da Saúde recomenda que todas as gestantes do país façam suplementação de cálcio para prevenir a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia, problemas causados pela hipertensão que são a maior causa de nascimentos prematuros e de morte materna e fetal. A nova estratégia será adotada no pré-natal do Sistema Único de Saúde (SUS).
O novo protocolo busca reduzir a morbimortalidade materna e infantil, especialmente entre a população negra e indígena. Em 2023, quase 70% das mortes causadas por hipertensão foram entre mulheres pretas e pardas. O cálcio ajuda a regular o metabolismo, mantendo a pressão arterial em níveis normais.
As gestantes devem tomar dois comprimidos de carbonato de cálcio 1.250 mg por dia a partir da 12ª semana de gestação até o parto. Essa dose garante a ingestão de 1.000 mg de cálcio elementar por dia, o que é a quantidade mínima necessária para reduzir o risco de complicações.
Gestantes
O medicamento já faz parte da farmácia básica do Sistema Único de Saúde (SUS) e é oferecido pelas unidades de saúde, mas caberá aos municípios, ao Distrito Federal e aos estados adquirir os comprimidos na quantidade necessária para atender a todas as gestantes.
Desde 2011, a Organização Mundial da Saúde recomenda a suplementação de cálcio para gestantes com baixo consumo do micronutriente e mulheres com alto risco para pré-eclâmpsia. A orientação já era seguida pelo Ministério da Saúde, mas a prescrição era feita apenas para gestantes com risco detectado.
De acordo com a nota técnica do ministério, a mudança para a prescrição universal se baseia em pesquisas oficiais que mostram que tanto as adolescentes quanto as mulheres adultas no Brasil consomem menos da metade da quantidade recomendada de cálcio por dia.
As gestantes também devem manter a suplementação de ácido fólico e ferro, que é prescrita de forma universal desde 2005. Por isso, precisam ficar atentas aos horários de ingestão, já que o cálcio e o ferro devem ser tomados em ocasiões diferentes, para não prejudicar sua absorção.
Lexa
As complicações causadas pela hipertensão na gravidez ganharam notoriedade recentemente após o episódio o com a cantora Lexa. Sua filha recém-nascida, Sofia, morreu três dias após o parto prematuro, causado por pré-eclâmpsia com síndrome de Hellp.
Algumas situações aumentam o risco de desenvolver a condição: primeira gestação; gravidez antes dos 18 e depois dos 40 anos; pressão alta crônica; diabetes; lúpus; obesidade; gestação de gêmeos e histórico familiar.
Nesses casos – ou quando a alteração na pressão é detectada no início da gestação -, a gestante precisa de acompanhamento especial e pode receber a prescrição para tomar o medicamento AAS [ácido acetilsalicílico] em conjunto com o cálcio.
Saúde
Anvisa interdita oito clínicas de estética em três estados e no DF

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu o atendimento de oito serviços de estética e embelezamento em Belo Horizonte (3 estabelecimentos), Brasília (um), Goiânia (1) e no estado de São Paulo (3) após encontrar “irregularidades graves que não podem ser sanadas a curto prazo ou de maneira simples”.
Em São Paulo, as vistorias ocorreram na capital e em Barueri e Osasco. No total, foram inspecionados 31 estabelecimentos.
Somente em uma unidade localizada em Goiânia não foi verificado qualquer irregularidade. Nos demais estabelecimentos, “será aberto processo administrativo sanitário de apuração e aplicação de penalidades”, promete a Anvisa.
De acordo com nota da agência, no conjunto “foram detectados diversos problemas relacionados à ausência de boas práticas no funcionamento dos serviços em todos os estados, como: falta de procedimentos e protocolos para a segurança do paciente, ausência de prontuário (o que dificulta a investigação em caso de evento adverso), falta de plano de gerenciamento de resíduos, falhas na limpeza e esterilização de equipamentos e condições inadequadas, como a ausência de pias e dispensadores de álcool para a higiene das mãos.”
As equipes encontraram descarte incorreto de seringas, produtos vencidos, uso de cosmético injetável proibido, mofo e infiltração, conforme imagens divulgadas pela Anvisa coletadas durante as vistorias.
A Anvisa não divulgou o nome das unidades fechadas e nem indicou os problemas em cada unidade vistoriada. Conforme a agência, “a escolha dos estabelecimentos [para a vistoria] foi motivada por denúncias recebidas de usuários e pelo elevado grau de inserções publicitárias patrocinadas pelas marcas em mídias tradicionais ou em redes sociais.”
A fiscalização desses serviços ocorreu durante a semana na operação nomeada como “Estética com Segurança”, feita em parceria com os serviços de vigilância sanitária estaduais e municipais. A operação também inclui a fiscalização de fornecedores de dispositivos médicos para os procedimentos estéticos nas regiões Sul e Centro-Oeste.
Em seu site, a Anvisa traz orientações e cuidados que devem ser observados em tratamentos estéticos, para que ocorram com segurança e responsabilidade.