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Cultura

“O Amor e Seus Desvios”: Arnaldo Brandão lança feat inédito com Leoni

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Leoni e Arnaldo Brandão
Leoni e Arnaldo Brandão

Novo single marca a primeira parceria dos ícones do rock nacional

Por que o amor se desfaz e muitas vezes se transforma em ódio? Quando é que a paixão deixa de ser fogo e vira fumaça? Para tentar responder o que por vezes não faz sentido, dois dos maiores nomes do rock nacional, Arnaldo Brandão e Leoni, se encontram em uma parceria inédita: o single “O Amor e Seus Desvios”, que chega às plataformas.

Com pegada dançante, o hit reflete de forma profunda sobre o amor em seus “lados A e B”, e o que o leva a um caminho tortuoso e sem retorno rumo ao fim. A canção conta com arranjo de Antônio Leoni, filho de Leoni, e começou a ser pensada antes da pandemia, a partir do convite de Arnaldo, nome consagrado por diversas parcerias e bandas icônicas como Hanoi-Hanoi e Brylho.

– Encontrei com Leoni na esquina da minha casa, na Gávea, quando ia caminhar ouvindo um cassete com ideias pra canções. Aproveitei o encontro e sugeri fazermos uma parceria com a melodia que eu estava ouvindo na hora. Pedi para ele uma letra que falasse de amor, mas não do amor de uma propaganda de margarina que passava na TV, mas sim do amor que beira ao desespero. Semanas depois, ele me mostrou um belo poema para a canção. Fiquei muito feliz com o resultado, mas não gostei do arranjo. Tudo isso antes da pandemia. Neste ano, Antônio Leoni fez um arranjo completamente diferente e resolvemos dividir os vocais. E aí está uma canção que fala sobre o amor e seus desvios, delirantes e dilacerantes – conta Arnaldo.

Para Leoni, o que mais o motivou na composição foi a abordagem do amor fora de padrões e idealizações. Ele também exalta a parceria com Arnaldo como a realização de um sonho de longa data.

– É uma letra sobre amor muito interessante, pois não é sobre o amor romântico, não é sobre relacionamento. É algo um pouco mais gasoso, que se pode pegar menos, entender menos, e achei isso muito legal. Eu já tinha muita admiração pelo Arnaldo. Arnaldo é um ídolo da minha vida! Músico maravilhoso, que teve mil bandas ótimas, tocou anos com o Caetano, teve o Brylho e o Hanoi-Hanoi, compôs com nomes como Tavinho Paes e Cazuza. Eu sempre quis entrar nesse time seleto de parceiros do Arnaldo e que bom que rolou – revela Leoni.

CAPA DO SINGLE O AMOR E SEUS DESVIOS
CAPA DO SINGLE O AMOR E SEUS DESVIOS

50 anos de hits e histórias

“Noite do Prazer”, “Totalmente Demais”, “O Tempo não Para”, “Rádio Blá”… Estas são apenas algumas das pérolas imortalizadas na extensa galeria de hits de Arnaldo Brandão, que celebra 50 anos de carreira.

Arnaldo Brandão - Crédito fotográfico Lucas Vilarinho
Arnaldo Brandão – Crédito fotográfico Lucas Vilarinho

Integrante de parcerias que marcaram o rock nacional com nomes como Cazuza, Lobão, Blitz, entre muitos outros, Brandão classifica como pedra fundamental da sua carreira seu retorno ao Brasil, em meados dos anos 1970, após cerca de quatro anos em Londres, na Inglaterra. A partir daí, passou a acompanhar diversos artistas, de Raul Seixas e Luiz Melodia a Jorge Mautner e Ben Jor, dos Doces Bárbaros a Gonzaguinha e As Frenéticas. No fim da mesma década, já unia forças com Caetano Veloso e Vinícius Cantuária, primeiramente, fazendo o arranjo inconfundível da canção “Odara” e depois com o conjunto “A Outra Banda da Terra”, que provocou uma revolução trazendo uma nova levada para a música brasileira chamada “Ao Contrário”, que consistia no deslocamento do tempo forte para o tempo fraco.

A partir dos anos 1980, ele começa a consolidar sua marca na música como hitmaker. Em 1981, forma a banda de funk-reggae-soul Brylho, com Cláudio Zoli e Paulo Zdan, estourando nas paradas com “Noite do Prazer”. Em 1985, monta a banda Hanoi-Hanoi e, com Tavinho Paes e Robério Rafael, emplacou mais um hit, “Totalmente Demais”, gravado com Caetano Veloso em 1986. O grupo durou até 1994 e, nesse período, além de cinco álbuns, Brandão despontou com novos sons que se tornaram clássicos, como “Rádio Blá”, de 1987, com Lobão, e “O Tempo não Para”, com Cazuza, em 1988. Em carreira solo, lançou quatro álbuns: “Brandão e o Plano D” (2001), “Ao Vivo” (2005), Amnésia Programada (2010) e Brandão Psicopop (2020).

Encontro com Jimi Hendrix e amizade com Rolling Stone

Ainda adolescente, Arnaldo Brandão começou a tocar na banda Bubbles (depois A Bolha), sensação dos bailes cariocas e que acompanhou Gal Costa na sua fase tropicalista, em 1970. Por meio dela, conheceu Caetano quando faziam shows em Portugal. Pouco depois, no mesmo ano, o encontrou com Gilberto Gil no festival da Ilha de Wight, na Inglaterra, onde tocaram juntos e abriram o último dia do evento, seguidos por ninguém menos que o guitarrista Jimi Hendrix em um dos seus últimos shows, já que faleceu poucos dias depois. Pelo mesmo palco, passaram The Doors, Sly and the Family Stone, Joni Mitchell, entre outros.

Em 1972, partiu para Londres, onde conheceu Rufus Collins, ator do Living Theater e amigo da Bianca Jagger (então mulher de Mick), que o apresentou a Mick Taylor, então guitarrista dos Rolling Stones. Ficaram tão amigos que moraram juntos por um tempo, até Brandão decidir retornar ao Brasil.

Show internacional

No dia 22 de outubro, Arnaldo se apresentará em um dos festivais mais prestigiados de Portugal, o Festival MATE 2024, em seu primeiro show solo e autoral internacional. Na ocasião, ele tocará com o Coletivo Tanto-Mar no Convento São Francisco, em Coimbra, às 21h30. O concerto marcará o encerramento da edição do evento, que reúne anualmente diferentes expressões artísticas e culturas.

Para acompanhar a agenda de Arnaldo Brandão e seus lançamentos, acesse:

Instagram – https://www.instagram.com/arnaldopbrandao/

Canal no Youtube – https://www.youtube.com/@arnaldobrandao

Cultura

Coletivo de artistas “Todos nós somos um” realiza o seu primeiro Sarau na Casa com a Música, na Lapa

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Formado por nomes de destaque e de resistência na música, o coletivo tem o objetivo de abrir espaço de amostra, interação, troca e fomento à arte

No dia 3 de setembro, às 20h, o grupo de artistas “Todos nós somos um” realizará o seu primeiro SARAU com o objetivo que acompanha o grupo desde a sua fundação: abrir um espaço de amostra, interação, troca e fomento à arte. Byafra, Projeto Caleidoscópio, Chiko Queiroga, Paulo Façanha, Natália Boere, Gabriel Vale, Luiz Guima, Marco Guahyba, Fábio Lima, Giovanna Farias, Guto Collina e Lander Andrade irão abrir a noite na Casa com a Música, na Lapa. Em seguida, o microfone estará disponível a todos que quiserem apresentar suas músicas, poesias e trabalhos artísticos. 

O Sarau foi intitulado de “Coração Valente” em homenagem a um dos artistas, Tuninho Villas, que acabou de passar por uma cirurgia cardíaca. Tuninho, além de ser o presidente do Sindicato Nacional dos Compositores Musicais (SINDCOM), é o dono do espaço juntamente com sua esposa, Robertinha Villas, que também integra o coletivo. 

O “Todos nós somos um” é um grupo formado por compositores, intérpretes, poetas, instrumentistas e artistas do Brasil inteiro. De acordo com Analu Paredes, do Projeto Caleidoscópio, os ideais do coletivo convergem com uma grande carência no mercado cultural atual. 

 – O nosso coletivo tem fome de arte, de poesia, da música que toca a alma. A ideia é fazermos Saraus por todo país e abrirmos espaço para artistas exporem seus trabalhos, fazerem novas parcerias e semearem cultura e afeto – conta.

Byafra, Projeto Caleidoscópio, Chiko Queiroga, Paulo Façanha, Natália Boere, Gabriel Vale, Luiz Guima, Marco Guahyba, Fábio Lima, Giovanna Farias, Guto Collina e Lander Andrade
Byafra, Projeto Caleidoscópio, Chiko Queiroga, Paulo Façanha, Natália Boere, Gabriel Vale, Luiz Guima, Marco Guahyba, Fábio Lima, Giovanna Farias, Guto Collina e Lander Andrade

Ela explica que a necessidade de se criar um movimento artístico nos dias de hoje é fundamental, pois, com a era dos streamings, as pessoas têm ficado cada vez mais individualistas e os espaços para artistas estão cada vez mais escassos.

– “Todos nós somos um” é um grito de ocupação de uma camada poderosa da música brasileira que clama por um novo amanhã democrático e espaço para todos expressarem a sua arte – completa.

Serviço:

Onde: Casa com a Música – Rua Joaquim Silva, 67, Lapa, Rio de Janeiro – RJ

Quando: 3 de setembro, quarta-feira, às 20h

Entrada: ingresso solidário

Redes sociais:

https://www.instagram.com/casacomamusica
https://www.instagram.com/todosnossomosum

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Cultura

Manu Le Prince estreia o show “Tom Jobim e Outras Bossas” no Palácio da Música, no Flamengo

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A cantora francesa se apresenta no dia 28 de agosto, quinta-feira, às 20h, acompanhada por um time de músicos de peso

Os legados do “Maestro Soberano” Tom Jobim e da Bossa Nova desfilarão em tapete vermelho no palco do Palácio da Música, no Flamengo, no dia 28 de agosto, quinta-feira, às 20h. Tudo isso ecoado pela voz e o talento da cantora francesa Manu Le Prince.

O show também celebra as comemorações do Ano da França no Brasil. E Manu será acompanhada por um trio de músicos consagrados, com Kiko Continentino ao piano, Alex Rocha no baixo e Márcio Bahia na bateria.

Conexão França-Brasil

Cantora sem fronteiras, Manu Le Prince é reconhecida como embaixadora e uma das mais bonitas vozes do Latin Jazz na Europa.

Nascida e radicada em Paris, brasileira de coração e descendente de sul-americanos e ingleses, foi criada no meio do jazz desde a infância. Em Londres, aos 19 anos, começou a sua carreira profissional. Voltando para a França, instalou-se no sul do país e participou de diversas e célebres formações musicais, como os grupos “Odeurs”, “Magma” (de Christian Vander), “Urban Sax”, o cantor Bernard Lavilliers e “Brasil Stars” com “Boto e Novos Tempos”, até seguir em carreira solo. No Brasil, ela descobre seu próprio estilo, misturando sua influência do jazz com a bossa nova, MPB e ritmos étnicos, através de composições com os parceiros Rosinha de Valença, Francis Lockwood e Daniel Goyone, e grava o disco “Agora” (1991). Tem também encontros e faz amigos marcantes, como Hermeto Pascoal, Robertinho Silva e Raul de Souza.

Desde então, concilia sua agenda de shows entre Brasil e França, desfilando seu timbre quente e sensual, sempre conferindo uma nova interpretação aos standards de jazz e às canções da MPB.

No contexto da temporada França-Brasil de 2025, Manu realizou recentemente o seu show no “Paris Plages”, em Pont de Sully, às margens do Sena, no verão francês, com Adrien de Araújo (piano), seu filho Gaël Le Prince (bateria), Acelino de Paula (baixo), Ney Veras (percussão), Edu Rosa (flauta) e Álvaro Pignatari (percussão).

Serviço:

Dia: 28 de agosto, quinta-feira
Horário: 20h | Abertura da casa: 19h
Local: Palácio da Música – Rua Buarque de Macedo, 87, Flamengo, Rio de Janeiro – RJ

Ingressos: R$ 50 (antecipado) e R$ 60 (na hora)
Reservas e mais informações: (21) 99319-1314

Assessoria de imprensa: Carlos Pinho

Redes sociais:

Facebook: Manu LePrince Page

Instagram: @manu.leprince

Site: www.manuleprince.com

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Cultura

Psicólogo argentino Alejandro Schujman lança o livro “Adolescência: um desafio possível” pela Catapulta Editores

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Foto / Divulgação
Foto / Divulgação

Vivemos um momento em que os adolescentes parecem incentivados a crescer antes da hora. Uma recente denúncia sobre a “adultização precoce”, que é a exposição infantil a responsabilidades típicas de adultos, reacende o debate sobre o que falha no equilíbrio entre infância e maturidade e os efeitos psicológicos dessa tendência. 

Nessa esteira surge “Adolescência: um desafio possível”, obra do psicólogo e escritor Alejandro Schujman, que chega ao Brasil em 15 de setembro. A obra é o primeiro título do selo Catarsis da Catapulta Editores. A pré-venda está disponível nas livrarias e e-commerce  

A proposta do livro dialoga com a série “Adolescência” (sucesso no streaming), a partir da ideia de que o que mudou não foi a adolescência, mas a forma como os adultos a percebem. 

Alejandro Schujman alerta sobre os perigos da negligência emocional. Estamos deixando os adolescentes sozinhos. A nova tragédia coletiva da nossa era é a solidão das crianças e a perda do bom senso dos pais.” Essa solidão, ele afirma, abre caminho para lacunas entre gerações que só se estreitam com diálogo, empatia e limites claros. 

O autor ressalta, ainda, a urgência de um basta. Todas essas barreiras só nos levaram a normalizar uma série de absurdos nas últimas décadas, que só pioram ano após ano. Já chega.” 

O livro oferece ferramentas práticas para pais e educadores: impor limites com empatia, educar sem medo, melhorar a comunicação com adolescentes e fortalecer redes familiares colaborativas. É um convite para olhar a adolescência com profundidade e generosidade, propondo que o que parece um desafio é, na verdade, uma oportunidade. 

Sobre o autor:

Alejandro Schujman é psicólogo, escritor e pai em processo contínuo de aprendizado. Autor de ensaios e colunas no jornal argentino Clarín, dedica-se ao estudo dos conflitos contemporâneos na infância e adolescência, com foco na construção de vínculos emocionais saudáveis entre gerações. 

Graduado com mérito pela Universidade de Buenos Aires (UBA), lidera uma equipe de trabalho chamada Rede Assistencial PSI, que atua nos âmbitos assistencial e comunitário. Seu trabalho concentra-se principalmente em palestras, cursos, oficinas e peças teatrais na Argentina e em outros países de língua espanhola. É autor de vários livros consagrados, entre eles: “Generación Ni Ni”, “Es no porque yo lo digo”, “Herramientas para padres”, “No huyo, solo vuelo: El arte de soltar a los hijos” e “Gretta y el arte de complicarse la vida”. 

Onde comprar: 

Com distribuição nacional nas principais redes de livraria como: Livraria Leitura, Livraria da Vila, Livraria Travessa, Livrarias Curitiba, WMF Martins Fontes, Livraria Santos, Vanguarda, Vitrola, A Página e também nos principais portais de e-commerce.

Serviço: 

Autor: Alejandro Schujman
ISBN: 9786555512045
Título: Adolescência: Um Desafio Possível
Selo: Catarsis
Catapulta Editores
Ano de Edição: 2025
Idioma: Português
Número de Páginas: 148
País de Origem: Brasil
Acabamento: Brochura
Altura: 23
Largura: 15,5
Profundidade: 1,5
Peso: 240 g 

 

 

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