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Teatro

O encontro com os livros ressignifica a vida de um jovem no espetáculo “LIVRO-ME Somos o que lemos”

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Maxlima Fabiolins 37
Fotos de Max Lima

Concepção e atuação: Fábio Lins | Direção: Sergio Mercurio

Trilha sonora original: Edith de Camargo

Somente dias 18, 19, 25 e 26 de novembro, na Casa de Artes SP.

Quem gosta de ler, não morre só”

Ariano Suassuna

(1927 – 2014)

Livro-me é um espetáculo de ficção que faz uma declaração de amor aos livros. O Projeto, dirigido por Sergio Mercurio, com roteiro e atuação de Fábio Lins, foi idealizado para chamar atenção sobre o poder dos livros e sua capacidade de transformar os leitores, independente de condição financeira, da região em que moram ou da condição física que se encontram. “O objetivo é fazer com que o público saia do espetáculo com vontade de ler”, fala Fábio Lins sobre o projeto.

Em Livro-me acompanhamos a trajetória de Dalton, um jovem perdido em seus sentimentos e questões, salvo de um linchamento por um livro. Ao se deparar com as palavras escritas em folhas que se espalham pelo mundo, ele vai encontrando sentido em sua vida. Através das palavras lidas, Dalton revisita memórias marcantes que paralisaram sua infância, como a morte de sua cachorra e as atitudes de seu pai. Será a partir do encontro com os livros que o personagem poderá transitar entre a juventude e a maturidade, ressignificando a sua história.

A peça procura mostrar, de uma forma lúdica, a origem da escrita e o nascimento do livro e proporciona um primeiro contato entre o público e autoras e autores brasileiros e estrangeiros de diversos períodos. São mais de 131 escritores citados durante o espetáculo, entre eles: Jorge Amado, Jorge Luis Borges, Carl Sagan, Cecília Meireles, Manoel de Barros, Eduardo Galeano, Marcia Tiburi, Leda Cartum, José Saramago e Millôr Fernandes.

A peça traz uma diversidade de linguagens teatrais: o teatro de sombras, o teatro de máscaras, a mímica, a comédia, a música e a poesia slam, para conduzir os espectadores em uma jornada envolvente e poética. O solo celebra os 20 anos de carreira do ator Fábio Lins, que compartilha nesta montagem a sua paixão pelos livros. Livro-me é um convite à leitura, uma cutucada em leitores não ativos e um lembrete do grande privilégio que é saber ler.

Serviço

LIVRO-ME

Somos o que lemos

Concepção e atuação: Fábio Lins

Roteiro: Fábio Lins e Sergio Mercurio
Direção: Sergio Mercurio

Duração: 60 min

Recomendação: 14 anos (menores somente poderão ingressar e permanecer no local quando acompanhado dos pais ou responsável)

Temporada: dias 18, 19, 25 e 26 de novembro, às 20h

Abertura da casa: 19h45

Ingressos: entre R$ 70 a R$ 40

https://www.sympla.com.br/evento/livro-me/2172642


Casa de Artes SP

Rua Major Sertório, 476, Vila Buarque – SP

Tel: 3213.8754

Sobre o Diretor

Sergio Mercurio (Argentina) – diretor e roteirista. Tem mais de 30 anos de experiência nas artes cênicas, tendo trabalhado em mais de 25 países entre América, Europa e África como ator, roteirista, diretor e bonequeiro. Como ator bonequeiro recebeu o Prêmio do público no festival internacional de bonecos de Canela pelo espetáculo “EN CAMINO”. Como roteirista e Diretor de cinema recebeu o “Prêmio do público Mostra de cinema de São Paulo 2007”. Recebeu o prêmio de melhor espetáculo e melhor roteiro na Festa Provincial Buenos Aires, com o espetáculo “Beatriz”. Escreveu os livros “De Banfield a México”, “El pintor de la Bóveda de Peron” e “Mi amigo del aire”. Criou o jornal cultural EL BANFILEÑO no ano 2012. Escreve regularmente para sites do Chile, Bolívia e Argentina. Criou a escola online EL JARDIN DE UI em 2020, onde oferece 4 oficinas de criação vinculando ciência a filosofia com a atividade criativa. Atualmente ministra o curso “LA SERIEDAD DEL HUMOR”.

Sobre o ator e roteirista

Fábio Lins é especialista em teatro físico, Meisner, comédia e improvisação. Foi membro fundador da Companhia do Ator Cômico em Curitiba, com direção de Mauro Zanatta. Dirigiu o espetáculo “Museu de Histórias” selecionado para os festivais internacionais de teatro IMPRO AMSTERDAM 2018 e ESPONTÂNEO 2019 (Portugal). Trabalhou em vários espetáculos entre eles se destacam Improvável, Mirandolina, Calígula, Todos os homens do Sr. Nelson e Contas Diárias. Este último circulou o país em diversos festivais recebendo muitos prêmios. É cocriador do espetáculo de improvisação “Subsolo” que em 2015 foi convidado para o Festival internacional IMPROLOMBIA, em Medellin. No cinema protagonizou o longa-metragem de Michael Ruman, “Os Xeretas” e foi antagonista do filme de Newton Cannito, “Magal e as Formigas”. Aos 17 anos foi um dos precursores da Comédia Stand-up no Brasil. Escreveu o poema cômico dos Bairros de Curitiba com seu personagem Hugo o camelô. Criou o Espaço da Comédia em São Paulo onde oferece diversos cursos. Assim como circula o país com oficinas, já ministrou cursos em Moçambique, Angola, Portugal e Holanda. Na TV participa da nova série da HBO MAX “No mundo da Luna”, “Disney Cruj” do SBT, “9 mm São Paulo” da FOX entre outros.

Sobre a Trilha Sonora

Edith de Camargo (Suíça) – Composição musical Edith é pesquisadora da voz e do corpo. Educadora musical e do Movimento Somático BMCˢᵐ, dá aulas de canto e fisiologia da voz, é preparadora de corpo e voz para atores e cantores e ministra cursos com princípios de BMCˢᵐ (BodyMindCentering) como “CORPO & VOZ – Anatomia experienciada”, “Canção & Movimento – corpo aumentado” e “Do Corpo ao Canto”. Edith é cancionista, apresenta-se com Átrio, em seus concertos solos (piano e voz) ou com músicos convidados, e compõe trilhas sonoras para teatro, dança e cinema. Nos anos antes da pandemia tem realizado apresentações como musicista e atriz em peças de teatro, com turnês pelo Brasil. Tem três CD´s solos lançados: “Lîla” (2000), ‘’Couleurs du temps’’ (2003) e “Sing Song” (2013) e tem três CDs junto com o grupo Wandula, que teve uma trajetória de 17 anos: “Lá récréation” (CD duplo 2007), “Ao vivo” na Grande Garagem que Grava (2005) e Wandula (2002). Foi contemplada com os prêmios paranaenses Gralha Azul e Saul Trumpet em diversas categorias.

Ficha Técnica

LIVRO-ME

Somos o que lemos

Concepção e atuação: Fábio Lins

Roteiro: Fábio Lins e Sergio Mercurio
Direção: Sergio Mercurio

Assistente de direção: João Araújo

Trilha sonora original: Edith de Camargo

Adereços: João Araújo e José Elffer

Cartaz: Pris Lo

Foto: Max Lima

Produção: Bortoli Produções

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Teatro

Teatro RioMar Recife recebe “As Aventuras de Mike – O Hotel Assombrado” neste domingo

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O Teatro RioMar Recife recebe, neste domingo, dia 24 de agosto, uma aventura hilária e cheia de mistério com Mike, Priminha Irritante, Bebê, Robson e toda a turma. Em “O Hotel Assombrado”, a família decide aproveitar uma promoção irresistível e passa uns dias em um hotel que – segundo a Inteligência Artificial da Priminha – é habitado por fantasmas.

A partir daí, começa uma jornada cheia de confusões, sustos divertidos, personagens malucos, músicas originais, mágica (ou quase!), participações interativas do público e muitas gargalhadas.

Entre os destaques da peça estão a participação ativa da plateia na escolha do final, humor leve e inteligente para toda a família, músicas inéditas e coreografias que prometem colocar o público para cantar junto e um show visual com vídeos no telão, luzes e efeitos especiais.

Será que o hotel é mesmo assombrado? Quem é o fantasma misterioso? E será que a Priminha Irritante vai conseguir provar que tem razão? Descubra tudo isso em “As Aventuras de Mike – O Hotel Assombrado!” – uma comédia teatral para todas as idades, com aquele jeitinho inconfundível de Dearo e Manu.

Serão duas apresentações, às 11h e às 16h, no Teatro RioMar, localizado no Piso L4 do RioMar Recife. Os ingressos custam a partir de R$ 80 e podem ser adquiridos na bilheteria e no site do teatro (www.teatroriomarrecife.com.br).

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Teatro

Espetáculo “Antes que me contem outras histórias” une teatro, dança e ancestralidade em temporada no Rio

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Montagem da Cia Teatral Sonharteiros estreia dia 14 de agosto no Teatro Correios Léa Garcia, com sessões até o dia 30. O projeto também oferece oficinas gratuitas de danças populares de matriz africana

Governo Federal, Ministério da Cultura,
Governo do Estado do Rio de Janeiro,
Secretaria de Estado de Cultura e
Economia Criativa do Rio de Janeiro,
através da Política Nacional Aldir Blanc,
apresentam o espetáculo “Antes que me contem outras histórias”, que chega aos palcos cariocas no dia 14 de agosto, propondo uma imersão poética e política nas memórias e resistências dos povos africanos em diáspora. A temporada acontece no Teatro Correios Léa Garcia, no Centro do Rio, com sessões de quinta a sábado, sempre às 19h, até o dia 30 de agosto.

A obra é uma criação da Cia Teatral Sonharteiros e parte do desejo de resgatar e revisitar as narrativas afro-brasileiras que foram silenciadas ou distorcidas pela colonização. Com direção de movimento de Aedda Mafalda e direção de encenação de Cridemar Aquino, o espetáculo entrelaça teatro, dança e ancestralidade para propor uma reflexão sensível e contundente sobre identidade, pertencimento, racismo estrutural e memória coletiva.

“O convite veio para mim de uma forma muito afetuosa pela atriz e fundadora da Cia Teatral Sonharteiros, Graciana Valladares. Ela me perguntou se queria participar do processo criativo da sua companhia de teatro e que o espetáculo iria falar sobre ancestralidade preta e território, eu disse pra ela na hora: ‘tô dentro’. Usar a minha experiência de mais de 27 anos de carreira para criar uma espetáculo que fala sobre tantas coisas importantes na nossa sociedade, como o racismo ambiental, me deixa profundamente motivado a continuar seguindo em frente. Viva a arte que tem o poder de fazer refletir o seu próprio tempo “, ressalta Cridemar Aquino, ator vencedor do Prêmio Shell e que interpretou recentemente o personagem Sebastião na novela líder de audiência da Rede Globo “Garota do Momento”.

No centro da narrativa está a água, símbolo de travessia, esperança, saudade e resistência. É a partir dela que os corpos em cena — carregados de histórias e vivências — se movem, dançam, resistem e sonham. Com forte apelo visual e corporal, a montagem propõe um movimento de Sankofa, conceito africano que convida a olhar para o passado como caminho de reconstrução do futuro.

“Antes que nos contem outras histórias, escolhemos contar as nossas — as dos nossos, das nossas. Com laços de ancestralidade nasce desse desejo: celebrar quem veio antes, lembrar que nossos passos vêm de longe. É uma honra construir um espetáculo que fala de nós, feito por nós”, diz Graciana Valladares, atriz e fundadora da Cia Teatral Sonharteiros.

Além da temporada, o projeto realiza três oficinas de danças populares afro-brasileiras, como forma de compartilhamento de saberes tradicionais e valorização das expressões culturais negras. A ação é voltada especialmente para jovens, educadores e integrantes da comunidade, promovendo trocas intergeracionais e fortalecendo a conexão entre arte, educação e cidadania.

“Antes que me contem outras histórias” também se alinha à Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas, contribuindo para uma educação antirracista e plural.

Serviço
Espetáculo “Antes que me contem outras histórias”

Temporada: 14 a 30 de agosto de 2025
De quinta a sábado, sempre às 19h
Teatro Correios Léa Garcia – Centro, Rio de Janeiro
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) R$15,00 ( meia entrada)
Duração: 90 minutos
Classificação: 14 anos

Oficinas:

Não tem inscrição. Chegar 1 hora antes

Título: Oficina de Danças Populares com Aedda Mafalda
Participação Anderson Vilmar

Informações: 23 de agosto – Sábado às 10h na Casa da Aruanda (Rua Maria Lopes, nº 155 – Madureira)
Oficina gratuita, vagas limitadas

Informações: 30 de agosto – Sábado às 14h no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (Rua Luís de Camões, Prç. Tiradentes, 68, Rio de Janeiro)
Oficina gratuita, vagas limitadas

Ficha técnica:

Idealização e dramaturgia: Cia Teatral Sonharteiros
Direção: Cridemar Aquino
Direção de Movimento: Aedda Mafalda
Pesquisa Histórica: Tatiana Henrique
Direção Musical: Thayan Ribeiro
Intérpretes-criadores: Bárbara Vila Nova, Graciana Valladares, Lucciana Laura, Marcos Paulo Oliveira, Thayan Ribeiro e Wesley Cabral.
Atriz convidada (voz em off): Eve Penha
Figurino: Ricardo Rocha
Cenografia: Cachalote Mattos
Iluminação: Hebert Said e Júnio Nascimento
Operador de Luz: Júnio Nascimento
Operador de som: Nitai
Direção de Produção: Luiz Felipe Machado
Produção Executiva: Gabriela Estolano
Coordenação Artística Geral: Graciana Valladares
Assessoria de Imprensa: Isabel Ludgero e Analu Freire
Videos: Yuri Mendes
Fotografia: Josélia Frasão
Identidade visual: VB Digital – Diogo Nasi
Gestão de Mídias Sociais: Yuri Mendes
Realização: Cia Teatral Sonharteiros
Apoio: Centro de Artes Calouste Gulbenkian, Casa de Aruanda e Espaço Mistura Gente

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Teatro

Espetáculo-manifesto e oficinas gratuitas chegam a Nova Iguaçu com o Coletivo AfroMaré

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Nos dias 16 e 17 de agosto, a Escola Fábrica de Atores, em Nova Iguaçu, será palco de arte, reflexão e resistência. O Coletivo AfroMaré apresenta gratuitamente o espetáculo “Dos Nossos Para Os Nossos” e promove a oficina “A Dramaturgia da Música na Cena”, como parte da circulação contemplada pelo Edital Fluxos Fluminenses.

Após uma temporada de estreia no Teatro Ruth de Souza (2023) e apresentações em espaços culturais marcantes como o Museu da Maré, Teatro Glauce Rocha e Café Pequeno, o grupo retoma a circulação pelo estado, mantendo seu compromisso de levar cultura e diálogo a diferentes públicos.

Um manifesto em cena

“Dos Nossos Para Os Nossos” nasceu a partir de uma esquete criada em 2018 por Êlme e Patrick Congo. A montagem é um verdadeiro manifesto antirracista, que resgata memórias silenciadas da população negra e denuncia o apagamento histórico, propondo uma reflexão sobre identidade, resistência e futuro.

Com linguagem contemporânea, o espetáculo utiliza metateatro, projeções mapeadas, coreografias, músicas autorais e uma dramaturgia potente para valorizar a cultura preta brasileira e enfrentar o racismo estrutural. Importantes nomes da cena artística já prestigiaram a obra, entre eles Ariane Mnouchkine, Marco Nanini, Renata Sorrah, Juliana Carneiro da Cunha e Maria Ceiça.

Sinopse

Dois reis, duas trajetórias e uma narrativa. Em um Brasil “desabrasileirado”, vozes ancestrais questionam o presente e evocam a valorização de suas raízes. Entre imagens, sons e projeções, a cena se torna um território de resistência e memória.

Programação

Local: Escola Fábrica de Atores – Rua Governador Portela, 477, Centro – Nova Iguaçu
Apresentações: 16 e 17 de agosto (sábado e domingo), às 19h
Oficina: A Dramaturgia da Música na Cena, com Renata Tavares (diretora musical)
Data: 17 de agosto (domingo), das 15h às 17h
Inscrições gratuitas: via link na bio do Instagram @coletivoafromare – vagas limitadas.

FICHA TÉCNICA

Dramaturgia: Coletivo AfroMaré

Elenco: Leandro Guedes, Leona Kalí, Lucas da Silva, Patrick Congo, Rafael Rougues, Thiago Manzotti – Stand-in: Vanu Rodrigues

Direção: Tiago Ribeiro

Assistente de Direção: Leandro Guedes

Direção Musical: Renata Tavares

Assistente de Direção Musical: Yuri Domingues

Preparação Corporal e Direção de Movimento: Gabriela Luiz

Figurinos: Tiago Ribeiro

Assistente de Figurino: Jade Cardozo

Iluminação: Lucas da Silva

Operação de luz em cena: Lucas da Silva e Roger Neri

Cenografia: Flávio Vidaurre e Rafael Rougues

Designer Gráfico: Flávio Vidaurre

Fotos: Thiago dos Santos

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