Saúde
O que causa a pressão alta e como evitar?

A hipertensão, muitas vezes conhecida como pressão alta, é uma condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Ela ocorre quando a pressão nas artérias se mantém elevada continuamente, frequentemente acima de 140 x 90 mmHg.
A principal causa da pressão alta é a combinação de predisposição genética e hábitos de vida pouco saudáveis, como dieta rica em sal, sedentarismo e consumo excessivo de álcool. Outros fatores incluem estresse, obesidade e doenças renais.
Para evitar a pressão alta, é fundamental adotar um estilo de vida saudável. Manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente e controlar o peso são ações essenciais. Evitar o consumo exagerado de sal e reduzir a ingestão de bebidas alcoólicas também são medidas importantes.
Além disso, gerenciar o estresse, através de técnicas de relaxamento ou atividades prazerosas, pode contribuir significativamente para prevenir a hipertensão.
A hipertensão não tratada pode levar a sérias complicações, como doenças cardíacas, derrames e insuficiência renal. Portanto, é vital monitorar regularmente a pressão arterial e seguir as orientações médicas para manter níveis saudáveis. Fazer visitas periódicas ao médico e seguir um plano de tratamento adequado pode ajudar a controlar a pressão alta e a melhorar a qualidade de vida.
Fatores de Risco e Causas da Hipertensão
A hipertensão, ou pressão alta, pode ser causada por vários fatores que aumentam o esforço do coração e a resistência nas artérias. Entre eles estão hábitos de vida inadequados, condições médicas, medicamentos, e componentes genéticos.
Estilo de Vida e Pressão Alta
Fatores relacionados ao estilo de vida são determinantes importantes para a pressão alta. Alimentação rica em sal, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, e o tabagismo são hábitos que contribuem significativamente.
A obesidade é um fator de risco relevante, pois o excesso de peso aumenta a carga de trabalho do coração. Falta de atividade física também é crítico, já que o sedentarismo reduz a capacidade do corpo em regular a pressão arterial. Estresse contínuo pode provocar aumentos constantes na pressão arterial, mesmo em repouso.
Condições Médicas e Medicamentos
Várias condições médicas podem levar à hipertensão. Diabetes e doenças renais crônicas afetam a função arterial e renal, elevando a pressão. Apneia do sono também está ligada à pressão alta, devido às interrupções no padrão respiratório que elevam os níveis de estresse no corpo.
Certos medicamentos podem influenciar a pressão arterial. Remédios anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), alguns anticoncepcionais orais, e descongestionantes são exemplos. Eles podem conter substâncias que promovem a retenção de líquidos ou aumentar o ritmo cardíaco.
Genética e Histórico Familiar
A genética desempenha um papel significativo. Filhos de pais hipertensos têm uma maior predisposição. Estudos indicam que cerca de 90% dos casos de hipertensão são herdados dos pais.
Histórico familiar de hipertensão pode indicar uma menor flexibilidade das artérias, aumentando o risco com o passar dos anos. É comum que a etnia também influencie, sendo a doença mais prevalente em populações negras e asiáticas.
A combinação desses fatores demonstra que a pressão alta é frequentemente resultado de múltiplas influências, todas importantes para o diagnóstico e prevenção adequados.
Prevenção e Controle da Hipertensão
Para prevenir e controlar a hipertensão, é fundamental adotar hábitos saudáveis. Mudanças na dieta, atividade física regular e acompanhamento médico são passos essenciais para manter a pressão arterial sob controle.
Mudanças Dietéticas
Uma dieta saudável pode prevenir e controlar a hipertensão. Reduzir o consumo de sal é crucial, pois o sal aumenta a pressão arterial.
Alimentos ricos em potássio, como bananas e espinafre, ajudam a equilibrar os efeitos do sal. Frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras devem fazer parte da dieta diária.
Evitar alimentos processados, que frequentemente contêm altos níveis de sal, também é importante. Beber bastante água e evitar excesso de álcool podem fazer uma grande diferença na saúde cardiovascular.
Atividade Física e Perda de Peso
A prática de exercícios físicos diminui os níveis de pressão arterial. Atividades aeróbicas, como caminhar, correr e nadar, são especialmente eficazes.
Recomenda-se pelo menos 30 minutos de atividade moderada na maioria dos dias da semana. Além de baixar a pressão arterial, o exercício ajuda na perda de peso, o que é benéfico para quem está acima do peso.
Manter um peso saudável é importante. O excesso de peso força o coração a trabalhar mais, elevando a pressão arterial. Pequenas mudanças no estilo de vida podem levar a grandes melhorias na saúde.
Monitoramento da Pressão Arterial e Tratamento Médico
Monitorar a pressão arterial em casa é uma estratégia útil. Utensílios domésticos de medição podem ajudar a controlar a hipertensão entre consultas médicas.
Consultas regulares ao médico são essenciais para ajustar tratamentos. Medicamentos podem ser necessários, especialmente se mudanças no estilo de vida não forem suficientes.
O médico pode prescrever anti-hipertensivos para ajudar a manter a pressão arterial dentro da faixa normal. É importante seguir as instruções médicas de forma rigorosa e relatar qualquer efeito colateral ou problema.
Saúde
Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar apresenta nova diretoria para mandato 2025-2026

Desde o inicio de fevereiro a Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC) inicia um novo ciclo de gestão com a eleição de sua nova diretoria para o biênio 2025-2026.
A ABCRC, que renova sua liderança a cada dois anos por meio de votação, tem desempenhado um papel essencial no desenvolvimento da especialidade no Brasil, promovendo conhecimento científico e boas práticas entre cirurgiões plásticos e dermatologistas especializados em restauração capilar.
A gestão anterior, sob a liderança do Dr. Henrique Radwanski, consolidou importantes avanços para a Associação, incluindo a realização de eventos científicos, cursos e o Censo 2023, um marco na geração de dados confiáveis sobre a especialidade. Agora, esse legado será continuado pela nova presidente, Dra. Anna Cecília Andriolo.
Nova diretoria da ABCRC
Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Dra. Anna Cecília Andriolo também é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD)e da American Hair Research Society (AHRS). Com vasta experiência em saúde capilar, atende pacientes em São Paulo e Goiânia. Com dedicação e inovação, ela busca trazer novas melhorias para a ABCRC.
“Assumir a presidência da ABCRC é uma grande honra e um desafio igualmente significativo. Nosso objetivo é fortalecer ainda mais a especialidade, garantindo atualização científica contínua e criando oportunidades de troca de conhecimento entre os profissionais. Estamos comprometidos em manter a ABCRC como uma referência para cirurgiões plásticos e dermatologistas no Brasil”, declara Andriolo.
Ao lado da Dra. Anna Cecília, a nova diretoria será composta por:
Dr. Alan Wells – Cirurgião Plástico (Vice-Presidente);
Dra. Maria Angélica Muricy Sanseverino – Dermatologista (Primeira Secretária);
Dra. Maria Marta Mattos Zollinger – Cirurgiã Plástica (Segunda Secretária);
Dr. Márcio André Volkweis – Dermatologista (Tesoureiro Geral);
Dr. Antônio José Ruston – Cirurgião Plástico (Tesoureiro Adjunto).
Sob a nova diretoria, as expectativas são altas para os próximos anos. A gestão reforça o compromisso da ABCRC em congregar e apoiar profissionais da área, promovendo atualização científica e fortalecendo a defesa profissional de seus associados.
Saúde
Hospitais federais serão referência para outros países, diz presidente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que as mudanças planejadas para os hospitais federais brasileiros darão, a eles, padrão de excelência, tornando-os referência para outros países. Para isso, é fundamental garantir que eles não serão usados com motivações políticas, ressaltou o presidente.
“Quem tem de mandar nos hospitais são os especialistas em saúde”, disse Lula nesta quinta-feira (6) no Rio de Janeiro, durante cerimônia de reabertura de algumas áreas do Hospital Federal de Bonsucesso que estava fechado há cinco anos.
Em discurso, o presidente lembrou as dificuldades que teve para retomar os serviços do hospital, após o governo federal decidir passar sua administração para o Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Na época, a medida foi criticada por entidades como o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado do Rio de Janeiro.
A categoria chegou a fazer um movimento que impediu a entrada nos novos gestores no hospital. “Muita gente não queria que a gente fizesse uma intervenção democrática para administrá-lo. Muita gente não queria que a gente fizesse o convênio com a prefeitura para administrá-lo. Mas ninguém é dono de hospital. Nem médico, nem enfermeiro, nem sindicalistas são donos do hospital”, afirmou o presidente.
Lula destacou que é preciso transformar os hospitais federais, por meio da dignidade, da decência e do respeito proporcionado pelo serviço oferecido por ele à população. “Onde eles [hospitais federais] existirem, que tenham excelência e sejam referência em qualquer lugar do mundo. É isso o que vamos fazer aqui nesse hospital que estava abandonado”, acrescentou o presidente, ao lembrar que o hospital pegou fogo há cinco anos.
“Até hoje ele não foi recuperado, ficando sem ressonância magnética, tomografia e outras coisas [necessárias] para fazer exames especializados. A partir de agora, [o hospital] vai ter todas as imagens que as pessoas precisarem, para serem tratadas com respeito. Vamos recuperar a parte que está queimada e vamos fazer um centro de imagem para que o povo tenha direito a fazer os exames”, complementou.
Está previsto um total de R$ 263 milhões em investimentos do Ministério da Saúde visando à reestruturação dos hospitais federais do país.
Segundo o site Agenciabrasil.ebc,
Com informações: Agenciabrasil.ebc
Saúde
Sachês de nicotina favorecem o câncer e viciam, diz especialista

Especialistas em câncer e tabagismo alertam que os sachês de nicotina não são uma boa alternativa para quem quer parar de fumar ou usar um produto menos nocivo do que o cigarro. Os pouches ou snus, como são mais conhecidos, contêm nicotina sintética ou extraída do tabaco, em concentrações que vão de 6miligramas (mg) a 25mg por sachê, o que é bastante superior ao cigarro, que tem cerca de 1mg por unidade.
Diferentemente do cigarro ou do vape, esse produto não é fumado, e sim colocado entre a gengiva e os lábios, liberando a nicotina diretamente na boca, o que pode causar a impressão de ser menos prejudicial. Mas isso não é verdade, de acordo com a consultora na área de tabagismo da Fundação do Câncer, Milena Maciel:
“A mucosa oral tem muitos vasos, então a velocidade de absorção é mais rápida. Aí ela chega mais rápido no cérebro e no sangue”, explica a especialista.
Além de ser extremamente viciante – por interferir nos neurotransmissores que causam a sensação de prazer – a nicotina é um estimulante cerebral. Por isso, assim que o efeito imediato passa, é comum que o usuário se sinta ansioso ou irritado, o que o motiva a tomar uma nova dose. Mas a tolerância do cérebro ao efeito da nicotina aumenta gradativamente e, com o tempo, o usuário acaba precisando de uma dose cada vez maior, para obter o mesmo efeito.
As consequências não são apenas no cérebro. A nicotina favorece a proliferação de células cancerígenas, o que significa que mesmo sem fumaça, e sem os outros componentes do tabaco, os sachês podem aumentar o risco de câncer. “E há outros ingredientes que causam mal à saúde como níquel, cromo, amônio e formaldeído, altamente cancerígeno”, complementa Milena.
A nicotina também eleva a pressão arterial, a frequência dos batimentos e provoca vasoconstrição – um “aperto” nos vasos sanguíneos, o que favorece problemas cardíacos. E por causa do seu modo de absorção, os sachês ainda podem causar problemas bucais, como ressecamento da mucosa, gengivite, cáries, e até a perda dos dentes.
Apesar de produtos a base de nicotina – como adesivos e gomas de mascar – serem utilizados como adjuvantes no tratamento contra o tabagismo, inclusive pelo Sistema Único de Saúde, a Fundação do Câncer também alerta que os sachês não devem ser considerados como opção.
“Quando você faz um tratamento, os profissionais sabem qual a dosagem exata que tem que ser tomada e quanto tempo você tem que usar e tem um tratamento terapêutico em paralelo a isso. Então existe todo um protocolo que já foi comprovado que faz a pessoa parar de fumar. Não é porque a nicotina está sendo usada ali, que ela pode ser usada de qualquer jeito”, explica Milena.
Regulamentação
Os sachês de nicotina não são regulamentados no Brasil, mas podem ser comprados facilmente pela internet. Em janeiro, a Vigilância Sanitária do Mato Grosso do Sul apreendeu mais de 2 mil pouches que tinham sido enviados pelos Correios. Para atrair compradores, os vendedores destacam que esse é um produto discreto, que pode ser usado em qualquer lugar e apelam para argumentos semelhantes aos usados com os cigarros eletrônicos: que ele não gera fumaça nem mal cheiro, e tem diversos sabores.
Para a consultora da Fundação do Câncer, isso aumenta ainda mais o perigo:
“Tem crianças e adolescentes usando. Pessoas que nunca pensaram em fumar, estão achando bonito e querendo experimentar. Até porque eles vêm numa caixinha bonitinha né? Com sabores diferentes… Parece até uma coisa “high tech”, moderna”.
Milena Maciel defende que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abra um processo regulatório para o produto, e também proíba a fabricação, a importação, a comercialização, a distribuição, o armazenamento, o transporte e a propaganda dos sachês, a exemplo do que fez com os vapes no ano passado.
Segundo o site Agenciabrasil.ebc,
Com informações: Agenciabrasil.ebc