Pernambuco
Ônibus expressos para o Carnaval têm ponto de embarque e desembarque no RioMar Recife

Os foliões contam com a comodidade de ter o RioMar Recife como ponto de embarque e desembarque do Expresso da Folia, ônibus expressos que levam os carnavalescos para o Galo da Madrugada, Olinda e Recife Antigo. O ponto de embarque e desembarque é na saída da Diagmax, situado na área externa do estacionamento do RioMar Recife.
Pela primeira vez, o ônibus expresso para o Recife Antigo vai começar a funcionar na sexta-feira, com deslocamento para a abertura do Carnaval, a partir das 18h. O serviço para o Recife Antigo segue entre sábado (a partir das 18h) a terça-feira de Carnaval (a partir das 15h de domingo a terça). O Expresso Galo, que leva ao Galo da Madrugada, estará disponível no Sábado de Zé Pereira, a partir das 7h. Já a operação para Olinda acontece de sábado (a partir das 8h) a terça-feira (a partir das 9h de domingo a terça).
O valor da pulseira do Expresso Galo e para o Recife Antigo, que dá direito a ida e volta, custa R$ 20 por pessoa. Já o ônibus expresso para Olinda custa R$ 25 por pessoa. Para quem adquirir a pulseira e opte por deixar o veículo no estacionamento do RioMar Recife, o preço terá tarifa de R$ 14, em valor único por 24 horas de estadia, pago exclusivamente no App RioMar Recife.
Horário especial de funcionamento
O RioMar Recife funciona em horário especial durante o Carnaval, desde o Sábado de Zé Pereira até a Quarta-Feira de Cinzas, entre os dias 1º e 5 de março. O horário diferenciado também se estende para a quinta-feira, dia 06 de março, feriado da Data Magna.
Horário de funcionamento
Sábado (01/03)
- Lojas e quiosques: das 9h às 19h
- Praça de Alimentação e Restaurantes 9h às 19h, das 19h às 21h funcionamento facultativo
- Espaço Gourmet (L1) e Boulevard (L3): 9h às 19h, das 19h às 21h funcionamento facultativo
Domingo (02/03), segunda-feira (03/03) e terça-feira (04/03)
- Lojas e quiosques: das 12h às 20h
- Praça de Alimentação e Restaurantes 12h às 20h
- Espaço Gourmet (L1) e Boulevard (L3): das 12h às 20h
Quarta-feira (05/03)
- Lojas e quiosques das 12h às 22h
- Praça de Alimentação e Restaurantes 12h às 22h
- Espaço Gourmet (L1) e Boulevard (L3): 12h às 22h
*Expresso Cidadão, Correios, Lotérica, Companhia Athletica, Hope, Diagmax, clínicas, Game Station, Vila Trampolim, Cinemark e Teatro Riomar seguem o horário da unidade.
Quinta-feira (06/03) – Feriado da Data Magna
· 12h às 21h
· Shows gratuitos para a criançada
Depois do sucesso dos shows de janeiro e fevereiro do RioMar de Folia, a programação de Carnaval do RioMar Recife segue com muita animação durante o Carnaval. Nesta sexta-feira (28/02) e Sábado de Zé Pereira (01/03), haverá apresentação de Orquestra de Frevo a partir das 13h, com trajeto itinerante, seguido de show no palco montado na Praça de Alimentação, no Piso L3.
Pernambuco
Ação de conscientização pelo feminicídio zero do Instituto Banco Vermelho instala equipamento gigante no RioMar Recife

O RioMar Recife está sendo palco de uma ação de mobilização pelo combate à violência de gênero. Em parceria com o Instituto Banco Vermelho (IBV) e a UNINASSAU, o empreendimento receberá a instalação de um banco gigante na cor vermelha, símbolo da luta pelo feminicídio zero, reforçando o engajamento do mall com esta importante causa social. O equipamento ficará instalado na entrada do Centro de Diagnóstico Médico Diagmax, no Piso Térreo, local de alto fluxo de pessoas.
O banco gigante chama atenção por sua dimensão (2,34m de altura e 4m de largura) e pelo simbolismo, em estímulo direto para a reflexão e a tomada de atitude sobre a violência contra a mulher. A instalação permanece no shopping até o mês de junho e integra uma série de ações do IBV, que ocupam espaços públicos e privados em todo o país. Mais do que um objeto visual, o banco traz consigo conteúdo educativo sobre as cinco formas de violência previstas na Lei Maria da Penha. Conta ainda com um QR Code que direciona para informações detalhadas, canais de denúncia e suporte às mulheres em situação de violência.
“A instalação no RioMar Recife representa mais um passo na expansão do nosso trabalho pelo Brasil. Estar em um espaço de grande circulação nos permite atingir mais pessoas com nossa mensagem e fortalecer a cultura da prevenção. Cada banco é um convite à conscientização e à ação coletiva”, destaca Andrea Rodrigues, presidente do Instituto Banco Vermelho.
A escolha do RioMar Recife como local da intervenção não é por acaso. Espaços comerciais de grande visibilidade e circulação são estratégicos para gerar impacto e ampliar o alcance das mensagens de mobilização social. Ao ocupar um dos shoppings mais importantes do Recife, a ação reforça a ideia de que a luta contra o feminicídio deve estar presente em todos os lugares da vida cotidiana.
“O RioMar Recife tem como compromisso apoiar pautas sociais e acreditamos que o shopping é um importante espaço para dar visibilidade à ação do Banco Vermelho, um símbolo que desperta reflexão e promove a conscientização sobre o feminicídio, um problema que precisa ser combatido com informação, diálogo e ação”, afirma Henrique Medeiros, superintendente do RioMar Recife.
Para a UNINASSAU, parceira da iniciativa, a instalação potencializa a luta pela prevenção e conscientização em espaços de relevância e grande circulação de pessoas. “Enquanto Instituição de Ensino Superior comprometida com a educação e as questões sociais, esta iniciativa representa um passo fundamental em nossa missão de promover a conscientização e o engajamento em causas relevantes para a vida das pessoas e a sociedade. O RioMar Recife é um espaço de grande circulação, um ponto de encontro de milhares de pessoas diariamente. Ao trazer o banco vermelho para este ambiente, rompemos com o silêncio e a invisibilidade e potencializamos essa mensagem de combate, tornando-a visível e presente no cotidiano de um público diversificado. A UNINASSAU se sente honrada em contribuir na luta pelo fim do feminicídio e da violência contra a mulher”, comenta Adriane Mendes, gerente de Governança Social da UNINASSAU.
SOBRE – O Instituto Banco Vermelho (IBV) é uma entidade brasileira. Com fundação e início das suas atividades em novembro de 2023, seu propósito nasceu da inquietação de duas mulheres pernambucanas, Andrea Rodrigues e Paula Limongi, que, impactadas pela crueldade do feminicídio, transformaram o luto em luta.
Tendo como sua principal missão a luta pelo feminicídio zero, o IBV atua nacionalmente para engajar a sociedade civil e o poder público no enfrentamento à
violência de gênero por meio de iniciativas de intervenção e ocupação urbana, projetos educativos, ações culturais e campanhas de mobilização, entre outras atividades e já está presente com mais de 40 bancos gigantes espalhados em 13 estados e mais de 100 bancos vermelhos no país.
O Instituto Banco Vermelho (IBV) conta com uma Lei Federal (Nº 14.942), sancionada pelo Presidente da República em 31 de julho de 2024; um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Ministério das Mulheres, assinado em agosto de 2024, que promove ações de enfrentamento à violência contra a mulher; além de Projetos de Lei aprovados em Recife-PE e Araguaína-TO e em tramitação no estado de Pernambuco. O IBV é apoiado pela parceira educacional, Uninassau.
Bahia
Entrar em uma religião sem preparo pode ser perigoso: o alerta do Babalawo Sergio ifatokun


O crescente interesse por religiões afro-brasileiras e afro-diaspóricas, como o culto de Ifá, o Candomblé e a Kimbanda, tem chamado a atenção de estudiosos, sacerdotes e praticantes antigos. Embora esse movimento represente um avanço na valorização da espiritualidade ancestral, ele também traz um risco cada vez mais comum: pessoas se envolvendo nessas tradições sagradas sem o devido preparo, conhecimento ou orientação.
Segundo o Babalawo Sergio ifatokun — sacerdote de Kimbanda, Candomblé e iniciado no culto de Ifá, conhecedor profundo dos fundamentos religiosos —, esse fenômeno tem causado desequilíbrios, frustrações e, em muitos casos, experiências espirituais negativas que poderiam ser evitadas com mais consciência e responsabilidade.
> “Religião de matriz africana não é espetáculo, nem moda. É compromisso de alma, é aliança com os ancestrais. E todo compromisso exige preparação, escuta e entrega real”, alerta o babalawo.
O caminho espiritual exige iniciação e não improviso
Muitos chegam atraídos por promessas de resultados rápidos — amor, dinheiro, poder espiritual — sem entender que as religiões afro-brasileiras são sistemas completos, com liturgias próprias, regras, tempo de aprendizado e iniciações profundas.
No Ifá, por exemplo, a consulta ao oráculo é o primeiro passo. A partir dela, entende-se quem é a pessoa espiritualmente, quais forças regem seu destino (ori), e se ela está ou não pronta para uma iniciação. Pular etapas nesse processo é como construir uma casa sem fundação: os riscos são altos.
> “Se a pessoa não está preparada, o oráculo vai mostrar. Não se entra no culto por curiosidade. Se entra por chamado, por missão, e com a orientação certa”, afirma Ifatokun.
O mesmo vale para o Candomblé, que possui ciclos de aprendizado chamados de obrigações. Cada etapa — desde o bori (oferta à cabeça) até a feitura completa de santo — é um renascimento, um mergulho nos arquétipos e nos elementos que sustentam o axé (força vital) do iniciado.

As consequências de entrar despreparado
Entre os efeitos mais comuns para quem se inicia sem preparo ou com sacerdotes despreparados estão:
* Desconexão espiritual: a pessoa passa por um ritual sem compreender seu significado ou função espiritual, criando uma relação vazia com o sagrado.
* Confusão emocional e energética: rituais mal conduzidos podem desestruturar o equilíbrio do ori (mente espiritual) e causar desequilíbrio mental, emocional e até físico.
* Perda de recursos e tempo: falsas promessas levam muitos a gastar dinheiro com “iniciações expressas” ou “rituais mágicos” sem nenhum valor real.
* Rompimento com os ancestrais: em vez de se aproximar da ancestralidade, o iniciado sem preparo pode se afastar ainda mais dela, por não honrar os fundamentos corretos.
Além disso, o risco de cair nas mãos de falsos sacerdotes ou pessoas sem fundamento é real e crescente.
> “O verdadeiro sacerdote orienta, acolhe, prepara e ensina. Ele não pressiona ninguém a se iniciar, nem cobra valores abusivos. Ele entende que a espiritualidade é sagrada, e não comércio”, pontua o Babalawo.

Como saber se você está pronto para entrar em uma religião afro-brasileira?
Sergio Ifatokun oferece orientações práticas para quem sente o chamado, mas ainda está em dúvida ou busca fazer isso da maneira correta:
Busque conhecimento antes de qualquer ritual
Leia, participe de rodas de conversa, assista a palestras. Conhecer minimamente o sistema religioso é essencial para evitar enganos. Espiritualidade sem consciência é terreno fértil para frustração.
Faça uma consulta com oráculo legítimo
No caso do Ifá, a consulta com o opele ou os ikins indicará os caminhos e revelará se há ou não um chamado espiritual real. A consulta sempre vem antes da iniciação.
Observe o comportamento do sacerdote
Um verdadeiro líder espiritual é ético, discreto e transparente. Ele respeita seu tempo e sua liberdade. Desconfie de quem impõe decisões, usa o medo ou promete milagres imediatos.
Evite pressa. Espiritualidade é processo
Cada etapa tem seu tempo. Não se compare com outras pessoas ou com o que vê nas redes sociais. O que é certo para um pode não ser para você neste momento.
Desconfie de rituais “instantâneos”
Iniciação séria exige preparo, tempo e recolhimento. Quem oferece iniciações rápidas ou “pacotes espirituais” está, na maioria das vezes, longe da tradição verdadeira.
Conclusão: espiritualidade com consciência é proteção
A busca espiritual é legítima e bonita. Mas como ensina o Babalawo Sergio Ifatonun, entrar em uma religião é entrar em uma aliança com forças ancestrais que merecem respeito. Fazer isso com consciência, orientação e humildade é a única forma segura de trilhar esse caminho.
> “Religião não é para quem tem pressa. É para quem tem propósito. Antes de qualquer ritual, se conecte com o saber. Porque conhecimento é o maior escudo espiritual que alguém pode ter”, finaliza Ifatokun
Ifatokun – Sacerdote de Ifá, Kimbanda e Candomblé
Ifatokun é um sacerdote altamente respeitado nas tradições espirituais afro-brasileiras, com mais de 20 anos de dedicação aos caminhos, Kimbanda e Candomblé, e também em Ifá. Sua trajetória é marcada por um profundo compromisso com a preservação e a transmissão dos ensinamentos ancestrais, guiando discípulos e consulentes em suas jornadas espirituais.
Pernambuco
Sopão Solidário em Palmares (PE) celebra 100 edições com mais de 50 mil pratos servidos

A cidade de Palmares, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, celebra um marco de solidariedade: a realização da 100ª edição do Sopão Solidário, uma ação independente, feita por moradores que se mobilizam voluntariamente para ajudar quem mais precisa. Desde 6 de março de 2021, o projeto já distribuiu mais de 50 mil pratos de sopa a famílias em situação de vulnerabilidade social.
Em média, cerca de 500 pratos são servidos por mês, beneficiando moradores de diversos bairros da cidade. A iniciativa nasceu de um acordo mútuo entre lideranças comunitárias que uniram forças para enfrentar a fome na região. São eles: Ronaldo Freitas da Silva (vice-presidente do bairro São Sebastião), Cristiane Vieira da Silva (representante do Quilombo II), Simone Ferreira de Melo e José Ferreira da Silva Neto (Associação do bairro Novo Horizonte), Almir José da Silva e José Luiz da Silva (Associação de Moradores do Quilombo III), Fernando Sebastião Alves (Associação do bairro São Francisco) e Henrique Ramos da Silva Filho (presidente da Associação do bairro São Sebastião).
Sem vínculos com partidos ou instituições governamentais, o Sopão Solidário se mantém com doações e a força do trabalho coletivo. A cada edição, além de um prato quente, os voluntários oferecem acolhimento, dignidade e esperança para centenas de famílias.
Com 100 sopões já realizados, o grupo segue firme no propósito de ampliar a iniciativa e alcançar ainda mais pessoas. O projeto é uma prova viva de que a solidariedade, quando parte do povo, tem poder para transformar realidades.
Palmares é exemplo de união e empatia — e o Sopão é um símbolo dessa força comunitária.