Agronegócio
Parasitas podem comprometer 43% do Valor Bruto da Produção (VBP) de Bovinos
A pecuária brasileira perde, anualmente, R$ 66 bilhões devido a doenças causadas por parasitas, segundo estudo da Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária. Esse montante equivale a 43,5% do Valor Bruto da Produção de Bovinos, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária. “Diante desse cenário, os produtores precisam investir no controle da proliferação desses inimigos, principalmente em grandes rebanhos, pois a contaminação é rápida, silenciosa e, como os números mostram, compromete terrivelmente o resultado econômico do projeto”, afirma o médico-veterinário Thales Vechiato, gerente de produtos para animais de produção da Pearson Saúde Animal.
O clima tropical, característico do Brasil, é ideal para os parasitas, principalmente nas épocas de calor e chuva – cenário que em 2023 e parte de 2024 será agravado pelo fenômeno climático El Niño. As altas temperaturas e a umidade do ambiente podem, assim, aumentar o desafio de endoparasitas, que vivem dentro do corpo do animal, e de ectoparasitas, que atacam o couro e a pele dos bovinos.
Entre os parasitas internos mais comuns em bovinos estão os vermes gastrointestinais, como nematoides e cestoides, que podem infestar o trato digestivo. Eles se alimentam dos nutrientes do animal, causando perda de peso, anemia e até mesmo a morte em casos graves. Já entre os principais parasitas externos estão os carrapatos, bernes, moscas, piolhos e ácaros, que podem ser encontrados no pelo, pele e orelhas dos bovinos. Além de causar desconforto, esses inimigos podem transmitir doenças, causar irritação na pele e comprometer a produção de carne e leite.
“Outra condição parasitária comumente observada no gado leiteiro é a estefanofilariose, também conhecida como úlcera da lactação. Esta enfermidade é provocada pelo parasita Stephanofilaria spp, que afeta a pele dos bovinos. Visto que esses parasitas tendem a agir principalmente no sistema interno dos animais, muitas vezes os sintomas das infestações não são imediatamente visíveis. Portanto, é fundamental que os criadores estejam sempre vigilantes em relação a determinados indicadores, como redução do apetite, ocorrência de diarreia, perda de peso, diminuição na produção de leite, mudanças na condição da pelagem, inchaço nas glândulas submandibulares e mucosas com sinais de anemia”, alerta Vechiato.
Como forma de prevenção, a Pearson Saúde Animal oferece o endectocida Doramec, na versão para grandes rebanhos, com 500ml de solução, e a mais recente, de 50ml, suficiente para tratar até 50 bezerros. Sua aplicação deve ser de forma subcutânea (camada abaixo da pele), na proporção de 1ml para cada 50kg. Doramec combate endo e ectoparasitas, em todas as suas fases, além de ser curativo para feridas, umbigo e eficaz diante de bicheiras.
Sobre a Pearson
A Pearson Saúde Animal, com mais de um século de experiência, adota o conceito de saúde única, que reforça a visão de saúde animal e a humana como codependentes. A empresa oferece um rico portfólio que inclui a pioneira Creolina, referência em desinfecção de ambientes e no controle de epidemias de saúde pública. Além do mais, a Pearson expandiu suas atividades para o mercado de animais de companhia em 2021, com a aquisição de licenças do laboratório Labgard, e inaugurou o Laboratório Gama em Itapevi (SP), considerado passo fundamental para se colocar entre as 10 maiores empresas do ramo de saúde animal. Para mais informações, visite o site: https://pearsonsaudeanimal.com/
Agronegócio
Ceará Fashion Week 2025 transforma Fortaleza em polo de moda com mais de mil espectadores e R$ 300 mil em vendas
A 7ª edição do evento reuniu grandes marcas, estilistas do Nordeste e da América Latina, celebrando a moda como força cultural, econômica e de inovação.
Fortaleza viveu, na última semana, uma verdadeira festa da moda. O Ceará Fashion Week 2025 colocou a cidade no centro do circuito nacional e latino-americano da moda, reunindo mais de mil pessoas nos desfiles e movimentando mais de R$ 300 mil em vendas durante o evento. A experiência foi marcada por desfiles, palestras, ativações interativas e a presença de marcas e estilistas de destaque, como Travessinhos, Kallil Nepomuceno, Thais Ferreira, D’Jollê Brasil, Samarella, Handara, John John, Maicon Giverny e Allba Lieni, além das coleções apresentadas pelos Sind Roupas, Sind Confecções e Sindi Têxtil.
“O Ceará Fashion Week nasceu para mostrar o talento nordestino para o mundo. Nesta edição, vimos Fortaleza se transformar em um verdadeiro polo da moda. Mais do que desfiles, promovemos conexões, inspiramos jovens talentos e fortalecemos toda a cadeia da moda no estado. É emocionante ver tanta energia, criatividade e negócios acontecendo ao mesmo tempo”, afirma KyAnn Kartz, idealizador do evento.
O tema “Moda que conecta culturas” refletiu-se em cada detalhe, promovendo um intercâmbio entre o Brasil e a América Latina, com participação especial de estilistas colombianos e experiências únicas para o público. A 7ª edição reforçou o impacto cultural e econômico do CFW, consolidando Fortaleza como referência nacional e internacional da moda.
Mais do que números, o Ceará Fashion Week 2025 celebrou a união entre arte, identidade e inovação, mostrando que a moda é uma poderosa ferramenta de transformação social, cultural e econômica para o Ceará e para o Nordeste.
Agronegócio
Festival do Queijo Artesanal da Bahia celebra tradição e diversidade em Salvador
O Festival do Queijo Artesanal da Bahia chega à segunda edição e acontece até este sábado (1º), no Mercado do Rio Vermelho, em Salvador. O evento reúne na capital baiana dezenas de produtores de diferentes regiões da Bahia e tem como objetivo valorizar a tradição e a diversidade do queijo artesanal baiano, fortalecendo a cadeia produtiva e movimentando a economia local. Nesta sexta-feira (31), o governador Jerônimo Rodrigues prestigiou o festival e ressaltou a importância de reconhecer e apoiar a produção artesanal no estado.
“O queijo artesanal da Bahia é símbolo da força do nosso povo do campo. Cada produtor representa uma história e uma oportunidade de crescimento. É fundamental que essa produção continue sendo reconhecida e valorizada”, afirmou o governador, destacando a ligação entre tradição e desenvolvimento econômico e social.
Produtores e visitantes celebram o festival como um espaço de visibilidade e aprendizado. Silvana Silva, da Laticínios Afonso de Itanhém, afirmou que a parceria com o governo e o apoio técnico têm fortalecido a produção local e permitido elevar a qualidade dos queijos. “O festival nos dá visibilidade e mostra o trabalho de cada produtor para mais pessoas em toda a Bahia”. Entre os visitantes, a professora Maria do Carmo se encantou com a variedade apresentada. “É incrível conhecer os sabores e técnicas de diferentes regiões. Cada queijo conta uma história, e o festival é uma oportunidade única de experimentar essa riqueza”, disse.
Programação
O evento conta com 40 estandes, reunindo produtores como Abela Estância da Barra, Queijos da Drikah, Fazenda Bantu, Capril Flor D’Açúcena, Queijaria Nobre e Queijaria Maria Bonita, entre outros. Além da feira de expositores, a programação inclui palestras, oficinas, degustações, harmonizações e apresentações musicais, promovendo troca de experiências entre produtores, especialistas e consumidores.
Entre as novidades desta edição está o 1º Concurso do Queijo Artesanal da Bahia, que premiará os melhores queijos do estado, avaliados por jurados especializados, oferecendo projeção nacional aos vencedores. No sábado (1º), o público ainda poderá descobrir a riqueza do que é produzido de melhor na Bahia e experimentar sabores únicos.
O secretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Osni Cardoso, destacou os benefícios da primeira edição e as expectativas para este ano. Segundo ele, valorizar a tradição é essencial para o desenvolvimento do estado, e o apoio da CAR tem trazido avanços importantes para os produtores de queijo em toda a Bahia. “O festival é uma vitrine do trabalho de cada produtor, promovendo capacitação, visibilidade e novas oportunidades de mercado”, afirmou, reforçando o impacto positivo do evento na cadeia produtiva.
Repórter: Tácio Santos/GOVBA
Agronegócio
De Minas para o Mundo : Lucas Miranda detalha trajetória, o “Divisor de Águas” de “Vermelho Sangue” e o lançamento de seu primeiro EP no Podcast “Que Não Saia Daqui”
O ator, cantor e compositor Lucas Miranda é o convidado da semana no podcast “Que Não Saia Daqui”, apresentado por Manola. Em uma conversa aprofundada e sincera, o artista mineiro, natural de Uberlândia, abre o coração sobre sua jornada de uma década nas artes, detalhando os bastidores de seus projetos mais recentes, que incluem a série “Vermelho Sangue” (Globoplay), o lançamento de seu primeiro EP autoral e uma decisiva escolha de carreira que o faz reconectar-se com suas raízes.
O projeto de maior destaque recente, “Vermelho Sangue”, é descrito por ele como um verdadeiro “divisor de águas” em sua vida. A série, que mistura o universo de vampiros e lobisomens com o cenário e a cultura de Minas Gerais, chega em um momento crucial. Miranda revela que estava morando no Canadá em 2023, após ganhar uma bolsa de estudos, e já tinha aceitado uma proposta para uma novela em outra emissora quando o convite para a série do Globoplay aparece.
“Eu tinha aceitado já. Estava fazendo minhas malas para voltar para o Rio”, conta. “E na mesma semana me ligam para o ‘Vermelho Sangue’. Cara, quando eu vi a premissa que a gente ia viajar gravando em Minas Gerais, que sempre foi o meu sonho… não tinha outro, eu aceitei. Era isso.”
O Resgate do Sotaque e a Inspiração Inusitada
Na série, Lucas interpreta Pedro, um personagem que ele descreve como “um local ali muito de interior, muito bruto, rústico, com o cigarrinho de palha dele”. O papel exige que ele faça o caminho inverso do que aprendeu em seus 10 anos de carreira no Rio de Janeiro. Após anos em escolas de teatro tentando “neutralizar” sua fala, a produção pede exatamente o oposto.
“A vida inteira na escola de teatro, principalmente aqui do Rio, me ensinaram a neutralizar sotaque”, relembra Miranda. “Eu cheguei falando ‘porta, porteira, portão’. Nesse trabalho eles falaram: ‘a gente quer o seu sotaque de novo. Bota ele de volta'”. O processo de resgate é um laboratório afetivo: “Muitas vezes o meu laboratório era ir para casa, conversar com meus amigos de infância, com a minha avó… O sotaque de Minas tem uma melodia diferente, um tempo dilatado. É uma melodia que é quase um abraço.”
Com uma preparação intensa e pessoal – sendo o último a ser escalado, ele tem que correr atrás do tempo perdido –, Lucas busca referências em clássicos como “Drácula” e “Van Helsing”, mas também em “Stranger Things” e até “Scooby-Doo”, para trazer leveza.
No entanto, a maior inspiração vem da vida real: “Indo para o set, o motorista me levando, eu vi o motorista e eu achei ele perfeito para o meu personagem. […] Eu olhei para o motorista e falei, ‘cara, esse cara é o Pedro’. Ele tinha um chapéu de cowboy, estava ouvindo o sertanejão no talo […]. Ele me ensinou talvez muito mais do que vários filmes que assisti.”
Durante as filmagens, Lucas também tem seu momento “Tom Cruise”, dispensando o dublê em uma cena de ação que ele mesmo havia preparado com o colega de cena: “A diretora adorou. E acabou que o dublê nem veio em cena. Então, as cenas que têm ação, sou eu. Tenho uma pegada de Tom Cruise”, brinca.
A Descoberta Musical no Set
A experiência imersiva de 40 dias gravando em Minas Gerais não só redefine sua carreira de ator, como também dá o impulso que faltava para sua trajetória musical. Músico desde os 5 anos de idade, Lucas sempre tratou suas composições como algo íntimo. É no set de “Vermelho Sangue”, em uma roda de violão com os amigos de elenco, que ele percebe o potencial de sua arte.
“Eu sempre levei meu violão para tocar nas rodinhas de amigos, né? E aí, numa dessas, eu pedi permissão, muito tímido, assim: ‘Gente, será que eu posso compartilhar com vocês uma música autoral?'”, conta.
A reação é imediata e transformadora. “Aí, eu toquei e, no final, tinham duas meninas que se emocionaram muito, assim. Real. E isso mexeu muito comigo. Eu falei: ‘Cara, aí tem coisa’. […] Eu acho que está na hora de eu levar isso a sério.”
O resultado dessa epifania é seu mais novo projeto: o lançamento de seu primeiro EP em 2025, com seis músicas autorais. A arte, para ele, é uma missão que exige empreendedorismo: “Centro, avante, goleiro, treinador. Tudo sou eu quem faço, meu time em campo sou o goleador”, cita um trecho de sua nova música, resumindo o desafio do artista independente.
Ao final, Lucas se mostra grato pela fase que está vivendo, resumindo o sentimento de estar colhendo os frutos de uma década de “raça e guerrilha”: “É um momento muito feliz da minha vida como artista”, conclui.
Sobre Manola
Manola é uma artista multifacetada que transita com autenticidade entre a música e a comunicação. Cantora, compositora, criadora de conteúdo e empresária, utiliza sua voz e suas letras para explorar temas como amor-próprio e relacionamentos, inspirando o público a viver com liberdade e verdade. Com mais de 20 canções lançadas e reconhecimento crescente nas plataformas digitais, sua carreira musical caminha lado a lado com sua paixão por conectar pessoas e promover o bem-estar.
Idealizadora e apresentadora do podcast Que Não Saia Daqui,
Manola cria um espaço intimista dedicado a conversas profundas sobre propósito, autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. A terceira temporada do podcast, iniciada em 16 de abril, convida figuras inspiradoras para compartilharem suas histórias, aprendizados e trajetórias.
Sobre o Podcast “Que Não Saia Daqui”
Que Não Saia Daqui é um projeto autoral de Manola que nasceu da vontade de escutar e contar histórias reais. Cada episódio é um convite ao mergulho em conversas sinceras com pessoas que têm algo importante a dizer — artistas, criadores, empreendedores e pensadores contemporâneos.
Com uma atmosfera acolhedora, o programa propõe reflexões sobre vida, arte, saúde mental, carreira e bem-estar. A proposta reflete a jornada pessoal de Manola, marcada por múltiplos recomeços e pela crença no aprendizado contínuo.
A produção do podcast conta com a parceria da V7 Filmes, produtora audiovisual reconhecida por sua excelência e criatividade. A V7 atua desde a concepção de roteiros até a pós-produção e gerenciamento de mídias sociais, com um portfólio que inclui nomes como Bianca Salgueiro, Deborah Evelyn, Daniele Hypolito e Renato Rabelo.
Sobre o Convidado – Lucas Miranda
Lucas Miranda é um artista multifacetado que atua como cantor, compositor e ator. Mineiro de Uberlândia, sua jornada artística começou cedo, aos 5 anos, com o violão, e se profissionalizou quando ele decidiu, aos 15, seguir a carreira de ator. Aos 18 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se formou na renomada Casa de Artes Laranjeiras (CAL) e iniciou uma trajetória de mais de uma década nas artes cênicas.
Recentemente, Lucas viveu um “divisor de águas” em sua carreira com seu papel na série “Vermelho Sangue”, disponível no Globoplay.
Na produção, gravada em Minas Gerais, ele interpreta Pedro, um personagem “bruto e rústico” do interior. O trabalho representou um profundo resgate de suas raízes, permitindo que ele voltasse a usar seu sotaque mineiro em cena – algo que, segundo ele, passou anos tentando neutralizar em cursos de teatro no Rio. O convite foi tão significativo que o fez recusar uma proposta para uma novela em outra emissora, enquanto ainda morava no Canadá.
Paralelamente à atuação, Lucas está lançando sua carreira musical autoral. Em 2025, ele apresenta seu primeiro EP com seis músicas autorais. A decisão de compartilhar suas canções, antes guardadas de forma íntima, veio após uma experiência emocionante nos bastidores de “Vermelho Sangue”, onde tocou uma de suas músicas para o elenco e percebeu o poder de conexão e emoção que sua música podia gerar.
Essa experiência nos bastidores foi o catalisador que faltava. O EP de seis faixas, previsto para 2025, é mais do que uma estreia musical; é a materialização de uma faceta artística que Lucas cultivava intimamente. Suas canções, agora prontas para o público, prometem carregar a mesma verdade e conexão com as raízes que ele tão intensamente revisitou em seu trabalho como ator.
O momento atual de Lucas Miranda é, portanto, de integração. O artista, que por anos buscou se adaptar aos padrões do eixo Rio-São Paulo, hoje celebra justamente sua identidade mineira como seu maior diferencial. A coragem de abraçar o “bruto e rústico” Pedro em “Vermelho Sangue” parece ter aberto as portas não apenas para um novo patamar em sua carreira cênica, mas também para sua alma de compositor.
Seja interpretando personagens complexos na tela ou traduzindo sentimentos em melodias, Lucas se consolida como um artista completo, que encontrou na autenticidade de suas origens a sua voz mais potente.




