Perspectivas positivas para fundos de crédito privado em 2024

Especialista da Santander Asset Managment aposta nestas carteiras como “produtos ganhadores”, especialmente pelo ciclo de queda dos juros no país

Após 2023 ter sido um ano desafiador para os fundos de crédito privado, a categoria inicia 2024 com perspectivas positivas. Os motivos são a queda nas taxas de juros no país e oferta de papeis com qualidade de crédito, prêmios e spreads (diferença entre preço de compra e venda) atrativos. Em janeiro, as duas subclasses que reúnem a maioria destas carteiras (RF Duração Livre Grau de Investimento e RF Duração Livre Crédito Livre) captaram juntas pouco mais que R$ 12 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

“Mesmo com a recente queda na taxa de juros, os fundos de crédito privado vêm atraindo o interesse dos investidores. Primeiro porque é um produto ganhador no patamar ainda alto de juros e, segundo que a Selic menor é menos punitiva e traz certo alívio para o caixa dessas empresas, tornando seus papeis menos arriscados”, afirma Guilherme D’Aurea, gestor de Crédito Privado da Santander Asset Management.

Além da atratividade da categoria para o investidor, D’Aurea vê perspectivas positivas também para as novas captações este ano. “Enxergamos um dinamismo de novas ofertas no mercado, movimento que começou ainda no segundo semestre de 2023, especialmente de ativos incentivados como as debêntures, CRIs e CRAs.”

Para o especialista, a nova resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), de qualificar o lastro de CRIs e CRAs e ampliar os prazos de carência, pode trazer mais liquidez para o mercado de fundos de crédito privado.

Atualmente, a Santander Asset Management possui cerca de R$ 62 bilhões de patrimônio em fundos de crédito privado, sendo R$ 3,5 bilhões só de carteiras de infraestrutura.

SOBRE A SAM

Com patrimônio gerido de R$ 328 bilhões, é a sexta maior gestora de recursos no Brasil e a asset estrangeira com maior presença no país. Avaliada com o rating máximo da Moody’s, conta com mais de 570 fundos de investimento e atende mais de 720 mil clientes, por meio de um processo disciplinado de decisão de investimentos, uma cultura voltada à gestão e controle de riscos e sólido desempenho ajustado ao risco de seus fundos.

 

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Jornalista há mais de 20 anos, com experiência em redação, em diversas editorias, assessoria de imprensa, produção de conteúdo, produção e apresentação de podcast e comentarista em canal independente no YouTube