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Rio de Janeiro

Pescadores de Magé retomam as atividades em campo

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Pescadores
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Na manhã desta segunda-feira, os pescadores da colônia Z-9 em Magé, retomaram seus trabalhos de campo, incluindo a limpeza dos manguezais, das encostas e a retirada de resíduos sólidos.

Quarenta e quatro barcos, 88 pescadores, 4 apoios (Pescadoras) e 7 bolsistas, que fazem Parte do “Projeto Águas da Guanabara”, são responsáveis pela limpeza dos rios: Roncador, Canal de Magé, Piedade, Rio Iriri, Suruí, São Francisco, Olaria, Anil, Ipiranga e Parque Municipal Barão de Mauá.

O projeto Águas da Guanabara foi desenvolvido na Baía de Guanabara, no estado do Rio de Janeiro e visa, qualificar e quantificar os resíduos sólidos e os impactos que eles possuem sobre a fauna e a flora da Baía, através de novos olhares sobre esses problemas.

Foto: Divulgação

“É gratificante ver os pescadores de Magé retomando suas atividades em campo, especialmente dentro do contexto do Projeto Águas da Guanabara. Essa iniciativa é crucial para qualificar e quantificar os resíduos sólidos que afetam nossa fauna e flora, demonstrando novos olhares sobre esses problemas”, destacou o presidente da FEPERJ, Luís Cláudio.

O trabalho desenvolvido pelos pescadores de Magé desempenha um papel fundamental na preservação do meio ambiente local. A limpeza dos manguezais, encostas e a retirada de resíduos sólidos contribuem significativamente para a saúde dos ecossistemas aquáticos e terrestres da região. Além disso, ao participarem do Projeto Águas da Guanabara, esses pescadores estão promovendo a conscientização sobre os impactos negativos da poluição nos rios e na vida marinha, incentivando ações de conservação e sustentabilidade por toda a comunidade.

Jornalista desde os 16 anos. Passei 18 anos em tv como repórter e atualmente estou em assessoria de imprensa.

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Rio de Janeiro

Inteligência artificial transforma a educação com novas diretrizes éticas e tecnológicas

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Foto: Divulgação

Iniciativa IA-Edu inclui código de ética, capacitação e guias voltados a estudantes, professores e servidores

Com o apoio da Faperj, a Fundação Cecierj, referência em educação a distância no Estado do Rio de Janeiro, acaba de lançar uma iniciativa inédita voltada para o uso responsável da inteligência artificial (IA) no ensino e na gestão pública. Financiado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), o projeto IA-Edu propõe um modelo inovador de integração da IA à educação online, com base em diretrizes éticas, formação continuada e produção de conhecimento aplicado.

A ação faz parte do Plano Cecierj 2025 e é conduzida pela Assessoria de Projetos Especiais da Fundação Cecierj, em parceria com o Grupo de Pesquisa em Inovação, Tecnologia e Educação (GITE).

“Apoiar projetos como esse é fundamental para garantir que a inteligência artificial seja usada com responsabilidade, ampliando o acesso à educação de qualidade e preparando nossas instituições para os desafios do futuro. A Fundação Cecierj é uma referência em ensino a distância, e essa iniciativa reforça ainda mais seu protagonismo”, afirma Caroline Alves, presidente da Faperj.

A IA-Edu conta com um Código de Ética e Diretrizes de Uso da Inteligência Artificial, além de documentos sobre uso ético e aplicações da IA na educação, voltados para diferentes públicos: estudantes, professores e servidores. O material foi organizado após um trabalho de mapeamento e catalogação de ferramentas de IA aplicáveis à educação, conduzido com o apoio de uma comissão interna formada por servidores da instituição.

O projeto foi estruturado em três fases. A primeira envolveu a identificação de ferramentas com potencial de aplicação nas atividades técnicas, pedagógicas e administrativas da Fundação Cecierj. Na segunda fase, foi elaborado o Código de Ética, com base em referências nacionais e internacionais sobre regulamentação da IA. As diretrizes abordam temas como proteção de dados, conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), acessibilidade, inclusão digital e respeito aos direitos autorais.

Além do código, os três documentos orientadores apresentam orientações práticas: o guia para estudantes destaca o uso consciente da IA como apoio aos estudos e à produção acadêmica; o material voltado para docentes propõe formas de integrar a tecnologia ao planejamento de aulas e avaliações; e o documento para servidores trata de aplicações voltadas à gestão, com foco em segurança digital e boas práticas.

“Estamos construindo um modelo de uso da inteligência artificial que respeita princípios éticos, valoriza o papel do professor e coloca o aluno no centro do processo de aprendizagem. Com o apoio da Faperj, damos um salto importante na modernização do ensino a distância com responsabilidade social”, afirma Ricardo Piquet, presidente da Fundação Cecierj.

A proposta da Cecierj não se limita à incorporação de novas ferramentas, mas busca promover um debate qualificado sobre os limites e as possibilidades da IA no ensino público. Com isso, a Fundação reafirma seu compromisso com a inovação, a formação crítica e a democratização do acesso à educação superior no estado do Rio de Janeiro.

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Rio de Janeiro

Governo do Estado lança edital para programa de empreendedorismo e inovação sustentável em comunidades do Rio

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Crédito : Patrick Viegas

Edital vai selecionar projetos e startups capazes de gerar melhorias socioambientais, renda, trabalho e bem-estar coletivo nos territórios fluminenses

O Governo do Estado lança, nesta terça-feira (08/04), a segunda edição do programa de apoio à implantação de Parques de Inovação Social, Tecnológico e Ambiental (Pista) em comunidades do Rio de Janeiro. Por meio do edital, serão selecionados projetos e startups em cinco regiões do estado: Rocinha, Complexo do Alemão, Complexo da Maré, Cidade de Deus e em Petrópolis, na Região Serrana. No total, R$ 42 milhões serão destinados ao desenvolvimento e à aplicação dos projetos.

O programa é uma parceria entre a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa (Faperj). Com uma metodologia inovadora e um modelo de governança compartilhada, o programa busca incentivar a aceleração de negócios cooperativos com impacto socioambiental, fortalecendo o papel das startups como agentes de transformação social e tecnológica.

– O Pista traz o conceito de inovação sustentável, que promove a geração de renda e o fortalecimento de empreendimentos locais, tratando o território como um espaço para o desenvolvimento de inovações a partir das realidades locais, com o objetivo de criar soluções, produtos e serviços que possam ser potencializados e replicados – disse o governador Cláudio Castro.

Os recursos previstos são provenientes da Faperj e do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam). A Faperj vai destinar R$ 21 milhões para o financiamento dos projetos, sendo até R$ 4 milhões destinados a cada uma das quatro comunidades da capital fluminense e até R$ 2 milhões para as iniciativas da cidade de Petrópolis. Cada proposta individual poderá solicitar até R$ 300 mil. Além disso, R$ 3 milhões destinam-se a projetos já aprovados na Rocinha em edital anterior.

Os demais R$ 21 milhões vindos do Fecam serão destinados à infraestrutura dos parques de inovação instalados dentro de cada comunidade, com estruturação física dos espaços e contratação de profissionais qualificados para oferecer consultoria especializada.

A presidente da Faperj, Caroline Alves, ressaltou o potencial das favelas para a inovação.
 
– Investir no Pista é reconhecer que as comunidades são espaços férteis para tecnologia e empreendedorismo. O nosso objetivo é transformar esses territórios em verdadeiros polos de inovação – destacou Caroline.

Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Anderson Moraes reforça a visão.

– O Pista representa um novo olhar para as favelas do Rio de Janeiro, reconhecendo o potencial criativo e empreendedor que existe dentro delas, que vem dos moradores.

Os interessados em participar da seleção podem consultar o edital completo e efetuar a inscrição pela internet a partir do dia 31 de março. O prazo ficará aberto até 29 de abril. A expectativa é que o trabalho com as startups tenha início em julho deste ano.

O Pista tem a parceria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da ONU, a fim de fomentar um desenvolvimento equilibrado conforme os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. Com isso, o parque pretende se tornar uma referência em desenvolvimento de tecnologias com impacto socioambiental.

  • A iniciativa representa um compromisso concreto com ações sustentáveis e geração de oportunidades, incentivando o desenvolvimento de forma equilibrada e responsável. Queremos fomentar iniciativas que melhorem a qualidade de vida da população – contou o secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

Primeira edição

Na primeira edição do Pista, realizada entre os anos de 2021 e 2022, 24 projetos foram selecionados e atendidos na Rocinha. Os recursos somavam R$ 7,8 milhões . Diante do sucesso da iniciativa, o programa foi ampliado pelo Governo do Estado, com mais investimentos em inovação a fim de aprimorar as práticas ambientais e impulsionar o potencial das comunidades.

O lançamento do edital também reforçou a importância da Rocinha como epicentro do projeto. A comunidade já abriga diversas iniciativas bem-sucedidas apoiadas pelo Pista. Entre elas está o programa “Óleo no ponto”, que transforma óleo usado em biosabão, desinfetante, detergente e lava roupas. A partir desse projeto, mais de 20 mil litros de óleo vegetal deixaram de contaminar as águas de diversos mananciais do Rio de Janeiro. Por lá, pelo menos 1.500 litros de óleo usados são recolhidos mensalmente.

  • É preciso que, cada vez mais, pensemos em sustentabilidade e preservação ambiental. Com a quantidade de óleo usado que já tiramos de circulação para fazer esses produtos, já deixamos de contaminar cerca de 500 milhões de litros de água. O Pista é de grande importância – ressalta o idealizador do projeto e morador da Rocinha, Marcelo Santos.

Outro projeto que foi atendido pelo Pista é o Carteiro Amigo Expresso, que começou como um negócio de família e passou por uma reformulação após ser selecionado pelo edital com investimento de R$ 500 mil. A empresa é especializada em envios, retiradas e entregas expressas de cartas e encomendas em favelas, tendo começado na Rocinha e hoje alcançando outras áreas do Rio, como Rio das Pedras, Vidigal e Cidade de Deus.

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Rio de Janeiro

Jornalista Rafael Gomes é nomeado Diretor Social da Associação da Imprensa do Brasil

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Além da Diretoria Social, o comunicador será responsável pela Comissão de Inclusão e Diversidades. Rafael Gomes também já exerce a função de secretário-geral da Diretoria de Defesa da Diversidade da OAB/RJ

Com vasta experiência em projetos sociais, o profissional promete desenvolver ações em defesa das minorias do Rio de Janeiro. O jornalista carrega no currículo experiência em políticas públicas e trabalhos sociais, foi nomeado secretário-geral da Diretoria de Defesa da Diversidade da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB/RJ), para o triênio 2025-2027. O profissional, formado em comunicação social, possui experiência em diferentes esferas governamentais e no terceiro setor, e chega ao cargo no AIB com a missão de ampliar o número de profissionais associados, além de defender a inclusão à diversidade e à democracia.

“Eu me sinto muito honrado e muito feliz com o reconhecimento em ser escolhido como Diretor  Social da Associação da Imprensa do Brasil promovendo ainda mais a diversidade para o quadro de diretores e membros ” explica.

Trajetória profissional dedicada à inclusão social

A carreira de Rafael é marcada por uma forte atuação em favor da diversidade e dos direitos humanos. No executivo municipal, integrou a Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual do Rio de Janeiro. No âmbito estadual, atuou nas secretarias de Trabalho e Renda, além da pasta de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. No legislativo, contribuiu com o Fórum Permanente de Desenvolvimento Social e Econômico do Estado do Rio, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

“É um momento de transformação na minha carreira e que eu sou muito grato ao presidente da AIB, Manuel Lopes e a vice-presidente, Graça Paes.

O novo diretor possui extensa experiência no terceiro setor, tendo colaborado com a Casa Nem, considerada o primeiro abrigo para pessoas LGBTQIAP+ no Brasil. “Sempre acreditei que o trabalho social precisa estar alinhado com as reais necessidades das pessoas vulnerabilizadas”, explicou Rafael. “Cada experiência que tive, seja no executivo, no legislativo ou no terceiro setor, me mostrou a importância de construir pontes entre as instituições e a sociedade civil.”

Valorização dos profissionais de Comunicação

A Associação da Imprensa do Brasil (AIB) reafirmou seu compromisso com a ética jornalística, a liberdade de imprensa e a valorização dos profissionais da comunicação durante a cerimônia de posse de novos membros da diretoria.

Estavam presentes o presidente da AIB e diretor administrativo-financeiro, Manuel Lopes, a vice-presidente e diretora de comunicação, Graça Paes, o diretor de eventos, Nilson Santos, o Diretor Executivo, Edison Correa, o Diretor de Jornalismo, Marco Moreira, o Diretor de Relações Internacionais, Comunicação e Defesa, Marco de Cardoso, a Diretora Jurídico Adjunta, Dra. Helena Hachem, o Diretor de Operações, Paulo César e a Assessora da Presidência, Yoko Santiago.

Na ocasião, dois novos diretores foram apresentados: o jornalista Rafael Gomes, empossado como Diretor Social da AIB, que também passa a presidir a recém-criada Comissão de Inclusão e Diversidades; e Jehane Saade, empossada como Diretora de Marketing, com o objetivo de iniciar o fortalecimento institucional da marca de forma estratégica.

Desafios e perspectivas para a nova gestão

Na nova função, Rafael Gomes terá a responsabilidade de colaborar com projetos que visem à proteção e promoção dos direitos de grupos minoritários, incluindo mulheres, idosos, pessoas com deficiência e a comunidade LGBTQIAP+. Sua experiência em instituições como o Grupo Pela Vidda, a Associação Filantrópica Arte Salva Vidas, a ONG Nóiz e o Instituto Rede Incluir, será fundamental para o desenvolvimento de ações efetivas.

“Minha prioridade será aproximar a AIB das demandas reais dos cidadãos fluminenses que sofrem discriminação e exclusão”, afirmou o comunicador. “Precisamos fortalecer os canais de diálogo com a sociedade civil para que possamos construir políticas realmente inclusivas e transformadoras.”

O jornalista também ressaltou a importância de seu trabalho na gestão de projetos políticos e sociais. “Acredito que minha experiência na administração pública   contará ainda mais para valorização da Associação de Imprensa do Brasil” finaliza.

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