Siga-nos nas Redes Sociais

Tecnologia

Por que investir em um serviço de recuperação de dados?

Publicado

em

Pexels Luis Gomes 166706 546819

A recuperação de dados tornou-se uma necessidade crítica no mundo moderno. À medida que nossa dependência da tecnologia e do armazenamento digital aumenta, os riscos de perda de dados também crescem. Seja por falhas de hardware, ataques cibernéticos ou simples erros humanos, a perda de dados pode ter consequências devastadoras para empresas e indivíduos. 

Dessa forma, torna-se crucial conhecer as razões pelas quais investir em um serviço de recuperação de dados é essencial para a proteção e continuidade dos negócios e dados pessoais. É importante contratar uma empresa de recuperação de dados não apenas para recuperação de dados perdidos, mas também para prevenção de futuras perdas. 

Profissionais especializados possuem as ferramentas, técnicas e conhecimentos necessários para recuperar informações que, de outra forma, poderiam ser perdidas para sempre. Ainda, a recuperação de dados realizada por especialistas pode economizar tempo e recursos, evitando prejuízos maiores causados pela perda de informações críticas.

Segurança e proteção dos dados

A segurança dos dados é uma preocupação primordial para qualquer organização. Dados sensíveis, como informações financeiras, registros de clientes e propriedade intelectual, precisam ser protegidos contra perdas e acessos não autorizados. Um serviço de recuperação de dados garante que essas informações sejam recuperadas de forma segura e confidencial. 

Empresas de recuperação de dados utilizam protocolos rigorosos de segurança para proteger os dados durante o processo de recuperação, minimizando o risco de vazamentos e uso indevido.

Assim, essas empresas oferecem serviços de análise de segurança, ajudando as organizações a identificar vulnerabilidades em seus sistemas. Esse suporte adicional pode ser crucial para prevenir futuras perdas de dados e melhorar a segurança geral da infraestrutura de TI.

Eficiência e rapidez na recuperação

A perda de dados pode interromper operações comerciais, causando atrasos e prejuízos financeiros significativos. Investir em um serviço de recuperação de dados especializado garante uma recuperação rápida e eficiente, minimizando o tempo de inatividade. Profissionais experientes podem diagnosticar rapidamente a causa da perda de dados e implementar soluções eficazes para restaurar as informações, permitindo que as empresas retomem suas atividades normais o mais rápido possível.

Isso porque as empresas de recuperação de dados possuem tecnologias avançadas que permitem a recuperação de dados de diversos tipos de mídia, incluindo discos rígidos, SSDs, servidores, e dispositivos móveis. Essa versatilidade é crucial em um ambiente de TI moderno, onde os dados são armazenados em múltiplas plataformas e dispositivos.

Expertise e conhecimento técnico

A recuperação de dados é um campo altamente especializado que requer conhecimentos técnicos avançados. Profissionais de recuperação de dados possuem treinamento e certificações específicas que lhes permitem lidar com uma variedade de cenários de perda de dados, desde falhas mecânicas em discos rígidos até ataques de ransomware. A expertise desses profissionais é essencial para garantir que os dados sejam recuperados de maneira segura e eficiente.

Por si só, contratar uma empresa de recuperação de dados permite acesso a um conhecimento técnico que muitas organizações não possuem internamente. Mesmo equipes de TI experientes podem não ter a especialização necessária para lidar com certos tipos de perda de dados, tornando a contratação de especialistas externos uma decisão estratégica inteligente.

Prevenção de perdas futuros

Investir em um serviço de recuperação de dados não se resume apenas à recuperação de dados perdidos. Muitas empresas de recuperação de dados oferecem serviços de consultoria que ajudam as organizações a implementar medidas preventivas para evitar futuras perdas de dados. 

Isso pode incluir a configuração de backups regulares, a implementação de políticas de segurança mais robustas e a educação dos funcionários sobre as melhores práticas de segurança de dados.

A prevenção é sempre melhor do que a correção, e a contratação de uma empresa de recuperação de dados pode ajudar as organizações a desenvolver uma abordagem proativa para a segurança dos dados. Isso não só reduz o risco de perda de dados, mas também aumenta a resiliência geral da infraestrutura de TI da empresa.

Impacto financeiro da perda de dados

A perda de dados pode ter um impacto financeiro devastador em uma organização. Desde a perda de receita devido à interrupção das operações até os custos associados à recuperação de dados e à mitigação de danos, as consequências financeiras podem ser substanciais. Em muitos casos, empresas que sofrem perdas significativas de dados nunca se recuperam completamente, enfrentando queda na reputação e na confiança dos clientes.

Ao investir em um serviço de recuperação de dados, as organizações podem mitigar esses riscos financeiros. A recuperação rápida e eficiente dos dados minimiza o tempo de inatividade e os custos associados, ajudando as empresas a manter sua estabilidade financeira. Ou seja, a prevenção de futuras perdas de dados pode economizar recursos consideráveis a longo prazo.

Conformidade com regulamentações

Muitas indústrias estão sujeitas a regulamentações rigorosas sobre o armazenamento e proteção de dados. A conformidade com essas regulamentações é crucial para evitar multas e penalidades legais. Contratar uma empresa de recuperação de dados pode ajudar as organizações a garantir que estão em conformidade com todas as leis e regulamentos relevantes.

Empresas de recuperação de dados têm conhecimento atualizado sobre as regulamentações de dados e podem oferecer orientações sobre como manter a conformidade. Isso inclui a implementação de práticas de segurança adequadas e a garantia de que os dados são recuperados de maneira que cumpra os requisitos legais.

Redução de estresse e incerteza

A perda de dados pode ser uma experiência extremamente estressante e incerta. Organizações e indivíduos muitas vezes enfrentam uma sensação de desespero ao perceberem que informações valiosas podem estar perdidas para sempre. A contratação de um serviço de recuperação de dados pode aliviar esse estresse, proporcionando confiança de que os dados podem ser recuperados.

Saber que uma empresa de recuperação de dados está pronta para intervir em caso de perda de dados oferece uma paz de espírito significativa. Essa confiança permite que as organizações se concentrem em suas operações principais, sabendo que têm um plano de contingência robusto para lidar com qualquer perda de dados inesperada.

Casos de uso comuns para recuperação de dados

Existem inúmeras situações em que a recuperação de dados pode ser necessária. Falhas de hardware, como discos rígidos danificados, são uma das causas mais comuns de perda de dados. Ataques cibernéticos, como ransomware, podem criptografar dados e torná-los inacessíveis. Erros humanos, como exclusão acidental de arquivos, também são frequentes.

Cada um desses cenários requer abordagens específicas para recuperação, destacando a importância de contratar uma empresa de recuperação de dados com experiência em lidar com uma ampla gama de situações. A expertise desses profissionais garante que os dados sejam recuperados com o mínimo de perda possível.

Em um mundo onde os dados são uma das maiores riquezas de uma organização, a perda de informações críticas pode ter consequências devastadoras. Investir em um serviço de recuperação de dados é uma medida essencial para proteger a continuidade dos negócios e garantir a segurança das informações. 

Empresas especializadas em recuperação de dados oferecem a expertise e as ferramentas necessárias para recuperar dados de maneira segura e eficiente, minimizando os impactos da perda de dados.

As organizações que investem em serviços de recuperação de dados e em medidas preventivas estão mais bem preparadas para enfrentar desafios futuros e manter a resiliência de sua infraestrutura de TI. Assim, a contratação de uma empresa de recuperação de dados é uma decisão estratégica que pode salvar uma organização de perdas significativas e garantir a continuidade dos negócios em situações adversas.

 

Formado em Comunicação Empresarial pela Faculdade Pitágoras e Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo (UNITRI), em Uberlândia, o jornalista Aldair dos Santos atua há mais de 20 anos na área de Comunicação e Mídias Digitais.

Tecnologia

Com ganhos de mais de 91% em agilidade, WEG revoluciona a implementação de ambientes de aplicações

Publicado

em

Divulgação
Divulgação

Fazer automatizações e isolar tarefas durante um ambiente de aplicações pode ser um desafio para empresas que não estão preparadas tecnologicamente. O gerenciamento de containers, por exemplo, requer sistemas atualizados em tempo real, tornando a execução de atividades mais rápidas e eficazes dentro das companhias. 

Durante o dia a dia de trabalho, a WEG, fabricante multinacional brasileira de equipamentos elétricos e eletrônicos, com fábricas em 15 países, operações comerciais em 37 países e mais de 40.000 funcionários, que  utiliza vários sistemas operacionais Linux em sua infraestrutura local, percebeu um aumento repentino no ambiente baseado em containers. 

Na mesma velocidade, a empresa enfrentou um grande desafio: a falta de padronização e de ferramentas de gerenciamento desses sistemas. Ao longo dos períodos de aplicações, a empresa se viu dependente de processos manuais para aprovação de recursos de infraestrutura e gerenciamento de clusters Kubernetes. Com essas falhas ameaçando a velocidade, a eficiência e a agilidade do desempenho da equipe, a WEG começou a busca por uma solução de gerenciamento de containers comprovada. “Antes do Ranch Primer levávamos dias para a criação de uma estrutura. Agora podemos executar um novo aplicativo em minutos ou em poucas horas”, explica Eduardo Piccoli, Arquiteto de Soluções da WEG.

Com a implementação das soluções da SUSE, empresa líder em código aberto, como o Rancher Prime, que oferece uma plataforma central que padroniza e simplifica o gerenciamento de clusters Kubernetes, além de ferramentas avançadas para otimizar a utilização de recursos e aplicar políticas de segurança consistentes, e também do SUSE Multi-Linux Support, solução de tecnologia e suporte totalmente aberta que fornece patches de segurança e atualizações de manutenção, a WEG encontrou na SUSE um único suporte corporativo que reduz a complexidade e os custos operações, além de aumentar a segurança e a conformidade necessárias.

“Observamos uma melhora na produtividade do desenvolvimento. Antes do Rancher Prime, o provisionamento de infraestrutura levava dias. Agora, podemos colocar um novo ambiente de aplicações em funcionamento em horas — com mais de 91% mais rapidez. Isso nos dá um verdadeiro atalho para o sucesso”, reforça Eduardo Piccoli.

Outros significativos resultados com o uso das duas soluções SUSE, estão no aumento da produtividade, eficiência e controle no gerenciamento de containers e recursos, definição de cotas rigorosas de recursos nos clusters Kubernetes, entre outros.

 “A jornada da WEG mostra como o código aberto é essencial para impulsionar a inovação com segurança e escalabilidade. Ao escolher tecnologias open source como as soluções da SUSE, a WEG não só modernizou sua infraestrutura crítica, como também ganhou independência tecnológica e flexibilidade para crescer globalmente. Este é um exemplo poderoso de como o open source entrega valor real aos negócios, combinando robustez empresarial com liberdade de escolha”, explica Marcos Lacerda, presidente da SUSE América Latina.

Confira o case completo clicando aqui.

Continue Lendo

Tecnologia

Dez mil bolsas gratuitas para Bootcamp Cibersegurança para formar especialistas contra fraudes digitais

Publicado

em

santander
santander

O Santander, em parceria com a plataforma de educação DIO, abre as inscrições para o Bootcamp Santander Cibersegurança 2025, um programa gratuito e 100% online focado na capacitação prática de profissionais em segurança ofensiva. Com 10 mil bolsas disponíveis e uma trilha de 31 horas de conteúdo prático, o bootcamp oferece 15 cursos, desafios práticos, grupos de desenvolvimento de códigos e cinco lives exclusivas com especialistas do setor. As inscrições estão abertas até 07/09/2025 pelo link https://c.dio.me/KQEcoH .

A proposta é preparar os participantes para atuar em áreas estratégicas da cibersegurança como testes de invasão (pentest), engenharia social, criação de malware, ataques Man-in-the-Middle e análise de vulnerabilidades, utilizando ferramentas como Kali Linux, Medusa e Python em ambientes virtualizados. “O conhecimento em cibersegurança é uma necessidade para os dias atuais. O bootcamp é uma forma de democratizar o acesso à formação de ponta, capacitando novos talentos para proteger o ecossistema digital brasileiro”, afirma Márcio Giannico, senior head de Governos, Instituições, Universidades e Universia do Santander no Brasil.

Voltado para profissionais de tecnologia com conhecimentos básicos em Python, o bootcamp se destaca por sua abordagem prática e investigativa. Ao longo da jornada, os participantes poderão desenvolver projetos reais, simulando cenários de ataque e defesa, alinhados com as exigências do mercado de trabalho.

“Esse bootcamp marca a parceria de sucesso entre a DIO e o Santander Brasil. Com 10 mil bolsas de estudo 100% gratuitas, este programa é o resultado do compromisso dessas duas instituições em capacitar indivíduos interessados na interseção entre tecnologia e cibersegurança”, comenta Iglá Generoso, CEO da DIO. Ao final da trilha, os alunos estarão aptos a identificar e explorar vulnerabilidades, automatizar testes de segurança e atuar em times especializados ou como consultores de segurança cibernética.

 

356 bilhões de tentativas de ciberataques no Brasil
O lançamento do programa acontece em um momento que o Brasil registrou cerca de 356 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2024, segundo dados do FortiGuard Labs, laboratório de inteligência de ameaças da Fortinet. O setor financeiro brasileiro sofreu uma média de 1.752 ataques semanais por organização entre setembro de 2024 e fevereiro de 2025.

Como medida de prevenção a fraudes e golpes, o Banco possui camadas de proteção como o ID Santander, solução de autenticação em duas etapas robustas e a Biometria Facial, tecnologia que utiliza inteligência artificial e algoritmos para confirmar a identidade do cliente, além de outras camadas como senhas, validações comportamentais, entre outras. O objetivo é garantir a segurança e autenticidade das operações realizadas pelos clientes.

Continue Lendo

Tecnologia

Influenciadores adolescentes e a adultização digital: até onde vai o trabalho e os direitos de quem começa cedo na internet?

Publicado

em

Após o vídeo do youtuber Felca sobre a ‘adultização’ de menores nas redes sociais, especialistas alertam para os limites legais da jornada de influenciadores adolescentes e discutem a emancipação como saída para a gestão dos lucros

O vídeo recente do youtuber Felca, que abordou a adultização de adolescentes no ambiente digital, trouxe à tona um debate cada vez mais urgente: quais são os limites do trabalho de influenciadores adolescentes no Brasil? A ausência de uma legislação específica para essa atividade deixa dúvidas sobre jornada, administração dos rendimentos e até o papel da emancipação como ferramenta de autonomia financeira.

De acordo com a Pesquisa Kids Online Brasil 2023, mais de 86% dos adolescentes entre 11 e 17 anos acessam diariamente redes sociais, e uma parcela crescente já enxerga no ambiente digital uma oportunidade de carreira. Mas a linha entre lazer e trabalho remunerado se torna cada vez mais tênue — e a pressão do mercado pode acelerar a adultização, expondo jovens a responsabilidades de adultos muito antes da hora.

O que diz a lei sobre influenciadores menores de idade

No Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determinam que menores de 16 anos não podem trabalhar, salvo na condição de aprendiz a partir dos 14. Já os adolescentes entre 16 e 18 anos só podem exercer atividades que não sejam noturnas, insalubres ou perigosas.

Para atividades artísticas e esportivas — onde a Justiça inclui a atuação de influenciadores digitais — é necessária autorização judicial, que define a carga horária e condições específicas. No caso de aprendizes, a jornada máxima é de 6 horas diárias (se o ensino fundamental não foi concluído) ou 8 horas (após a conclusão).

Segundo a advogada trabalhista Juliane Moraes, a ausência de uma lei própria para influenciadores digitais cria uma “zona cinzenta” jurídica.

“Não existe lei específica para influenciadores, mas o Judiciário entende que se trata de uma atividade artística. Assim, a carga horária deve ser autorizada judicialmente, sempre respeitando o estudo, o lazer e o desenvolvimento saudável do adolescente”, explica.

A questão da emancipação e os rendimentos

Outro ponto de dúvida recorrente diz respeito à administração dos valores recebidos pelos adolescentes. Pela legislação, os rendimentos pertencem ao menor, mas sua gestão cabe aos pais ou responsáveis legais até a maioridade.

A emancipação, que pode ser concedida voluntariamente a partir dos 16 anos, permite que o jovem abra empresa, assine contratos e gerencie seus próprios lucros. Para Juliane, essa alternativa precisa ser avaliada com cuidado.

“A emancipação pode trazer autonomia jurídica para que o adolescente gerencie seus contratos e lucros, mas também transfere responsabilidades legais. É uma decisão que precisa de análise cuidadosa, porque pode ser um peso para quem ainda não está preparado”, afirma.

O risco da adultização precoce

Além da questão legal, o fenômeno da adultização digital preocupa especialistas em saúde e educação. A exposição precoce à cobrança de resultados, contratos e negociações pode impactar o desenvolvimento emocional e social dos adolescentes.

Juliane Moraes alerta que, sem regulação clara, há espaço para abusos.

“O fenômeno da adultização coloca adolescentes em papéis que não condizem com sua fase de vida. A busca pelo sucesso rápido não pode se sobrepor ao direito ao desenvolvimento saudável e protegido”, reforça.

Perspectivas para o futuro

Enquanto países como França e Estados Unidos já estabeleceram leis específicas para proteger menores influenciadores, o Brasil ainda discute como adaptar sua legislação a essa nova realidade. O crescimento da economia criativa e o papel cada vez mais central dos criadores de conteúdo digital tornam o debate urgente.

“O sucesso digital pode ser uma oportunidade, mas também um risco quando não há limites claros. É fundamental que a sociedade e a Justiça avancem na discussão sobre como proteger influenciadores adolescentes, garantindo que a internet não se torne um espaço de exploração infantil”, conclui Juliane.

LINKEDIN

A adultização de influenciadores adolescentes: até onde vai o trabalho e o direito deles?

Nos últimos dias, o vídeo do youtuber Felca reacendeu um debate necessário: a adultização digital de adolescentes. Tenho acompanhado esse movimento de perto como advogada trabalhista, e vejo com preocupação a forma como muitos jovens têm sido expostos precocemente a pressões, responsabilidades e jornadas que, em tese, deveriam estar restritas ao mundo adulto.

A legislação brasileira é clara em alguns pontos. Menores de 16 anos não podem trabalhar, salvo na condição de aprendiz a partir dos 14. Já entre 16 e 18 anos, a regra é que a atividade não seja noturna, insalubre ou perigosa. No caso dos influenciadores digitais, a Justiça costuma enquadrar a atividade como artística, exigindo autorização judicial para definir carga horária e condições. O que a lei tenta garantir, na prática, é que o trabalho não comprometa os estudos, o lazer e o desenvolvimento saudável do adolescente.

Mas sabemos que, na internet, as fronteiras são borradas. Quando o conteúdo gera receita, contratos são firmados e marcas entram no jogo, o adolescente deixa de ser apenas um criador de vídeos para se tornar parte da economia criativa. Surge então outra questão: quem administra os lucros? Pela lei, os valores pertencem ao menor, mas a gestão é dos pais ou responsáveis. A emancipação, possível a partir dos 16 anos, pode dar autonomia para que ele mesmo administre seus contratos e ganhos. Contudo, ela também transfere responsabilidades legais e financeiras que nem sempre esse jovem está preparado para assumir.

O fenômeno da adultização precisa ser olhado com seriedade. Não se trata de frear talentos, mas de garantir que o sucesso digital não seja construído à custa da infância e da adolescência. Precisamos debater a criação de regras claras que protejam esses jovens, como já acontece em países como França e Estados Unidos, onde existem leis específicas para influenciadores menores de idade.

O mundo digital não pode se tornar um espaço de exploração infantil. Oportunidade e proteção precisam andar juntas.

Continue Lendo