Tecnologia
Por que investir em um serviço de recuperação de dados?

A recuperação de dados tornou-se uma necessidade crítica no mundo moderno. À medida que nossa dependência da tecnologia e do armazenamento digital aumenta, os riscos de perda de dados também crescem. Seja por falhas de hardware, ataques cibernéticos ou simples erros humanos, a perda de dados pode ter consequências devastadoras para empresas e indivíduos.
Dessa forma, torna-se crucial conhecer as razões pelas quais investir em um serviço de recuperação de dados é essencial para a proteção e continuidade dos negócios e dados pessoais. É importante contratar uma empresa de recuperação de dados não apenas para recuperação de dados perdidos, mas também para prevenção de futuras perdas.
Profissionais especializados possuem as ferramentas, técnicas e conhecimentos necessários para recuperar informações que, de outra forma, poderiam ser perdidas para sempre. Ainda, a recuperação de dados realizada por especialistas pode economizar tempo e recursos, evitando prejuízos maiores causados pela perda de informações críticas.
Segurança e proteção dos dados
A segurança dos dados é uma preocupação primordial para qualquer organização. Dados sensíveis, como informações financeiras, registros de clientes e propriedade intelectual, precisam ser protegidos contra perdas e acessos não autorizados. Um serviço de recuperação de dados garante que essas informações sejam recuperadas de forma segura e confidencial.
Empresas de recuperação de dados utilizam protocolos rigorosos de segurança para proteger os dados durante o processo de recuperação, minimizando o risco de vazamentos e uso indevido.
Assim, essas empresas oferecem serviços de análise de segurança, ajudando as organizações a identificar vulnerabilidades em seus sistemas. Esse suporte adicional pode ser crucial para prevenir futuras perdas de dados e melhorar a segurança geral da infraestrutura de TI.
Eficiência e rapidez na recuperação
A perda de dados pode interromper operações comerciais, causando atrasos e prejuízos financeiros significativos. Investir em um serviço de recuperação de dados especializado garante uma recuperação rápida e eficiente, minimizando o tempo de inatividade. Profissionais experientes podem diagnosticar rapidamente a causa da perda de dados e implementar soluções eficazes para restaurar as informações, permitindo que as empresas retomem suas atividades normais o mais rápido possível.
Isso porque as empresas de recuperação de dados possuem tecnologias avançadas que permitem a recuperação de dados de diversos tipos de mídia, incluindo discos rígidos, SSDs, servidores, e dispositivos móveis. Essa versatilidade é crucial em um ambiente de TI moderno, onde os dados são armazenados em múltiplas plataformas e dispositivos.
Expertise e conhecimento técnico
A recuperação de dados é um campo altamente especializado que requer conhecimentos técnicos avançados. Profissionais de recuperação de dados possuem treinamento e certificações específicas que lhes permitem lidar com uma variedade de cenários de perda de dados, desde falhas mecânicas em discos rígidos até ataques de ransomware. A expertise desses profissionais é essencial para garantir que os dados sejam recuperados de maneira segura e eficiente.
Por si só, contratar uma empresa de recuperação de dados permite acesso a um conhecimento técnico que muitas organizações não possuem internamente. Mesmo equipes de TI experientes podem não ter a especialização necessária para lidar com certos tipos de perda de dados, tornando a contratação de especialistas externos uma decisão estratégica inteligente.
Prevenção de perdas futuros
Investir em um serviço de recuperação de dados não se resume apenas à recuperação de dados perdidos. Muitas empresas de recuperação de dados oferecem serviços de consultoria que ajudam as organizações a implementar medidas preventivas para evitar futuras perdas de dados.
Isso pode incluir a configuração de backups regulares, a implementação de políticas de segurança mais robustas e a educação dos funcionários sobre as melhores práticas de segurança de dados.
A prevenção é sempre melhor do que a correção, e a contratação de uma empresa de recuperação de dados pode ajudar as organizações a desenvolver uma abordagem proativa para a segurança dos dados. Isso não só reduz o risco de perda de dados, mas também aumenta a resiliência geral da infraestrutura de TI da empresa.
Impacto financeiro da perda de dados
A perda de dados pode ter um impacto financeiro devastador em uma organização. Desde a perda de receita devido à interrupção das operações até os custos associados à recuperação de dados e à mitigação de danos, as consequências financeiras podem ser substanciais. Em muitos casos, empresas que sofrem perdas significativas de dados nunca se recuperam completamente, enfrentando queda na reputação e na confiança dos clientes.
Ao investir em um serviço de recuperação de dados, as organizações podem mitigar esses riscos financeiros. A recuperação rápida e eficiente dos dados minimiza o tempo de inatividade e os custos associados, ajudando as empresas a manter sua estabilidade financeira. Ou seja, a prevenção de futuras perdas de dados pode economizar recursos consideráveis a longo prazo.
Conformidade com regulamentações
Muitas indústrias estão sujeitas a regulamentações rigorosas sobre o armazenamento e proteção de dados. A conformidade com essas regulamentações é crucial para evitar multas e penalidades legais. Contratar uma empresa de recuperação de dados pode ajudar as organizações a garantir que estão em conformidade com todas as leis e regulamentos relevantes.
Empresas de recuperação de dados têm conhecimento atualizado sobre as regulamentações de dados e podem oferecer orientações sobre como manter a conformidade. Isso inclui a implementação de práticas de segurança adequadas e a garantia de que os dados são recuperados de maneira que cumpra os requisitos legais.
Redução de estresse e incerteza
A perda de dados pode ser uma experiência extremamente estressante e incerta. Organizações e indivíduos muitas vezes enfrentam uma sensação de desespero ao perceberem que informações valiosas podem estar perdidas para sempre. A contratação de um serviço de recuperação de dados pode aliviar esse estresse, proporcionando confiança de que os dados podem ser recuperados.
Saber que uma empresa de recuperação de dados está pronta para intervir em caso de perda de dados oferece uma paz de espírito significativa. Essa confiança permite que as organizações se concentrem em suas operações principais, sabendo que têm um plano de contingência robusto para lidar com qualquer perda de dados inesperada.
Casos de uso comuns para recuperação de dados
Existem inúmeras situações em que a recuperação de dados pode ser necessária. Falhas de hardware, como discos rígidos danificados, são uma das causas mais comuns de perda de dados. Ataques cibernéticos, como ransomware, podem criptografar dados e torná-los inacessíveis. Erros humanos, como exclusão acidental de arquivos, também são frequentes.
Cada um desses cenários requer abordagens específicas para recuperação, destacando a importância de contratar uma empresa de recuperação de dados com experiência em lidar com uma ampla gama de situações. A expertise desses profissionais garante que os dados sejam recuperados com o mínimo de perda possível.
Em um mundo onde os dados são uma das maiores riquezas de uma organização, a perda de informações críticas pode ter consequências devastadoras. Investir em um serviço de recuperação de dados é uma medida essencial para proteger a continuidade dos negócios e garantir a segurança das informações.
Empresas especializadas em recuperação de dados oferecem a expertise e as ferramentas necessárias para recuperar dados de maneira segura e eficiente, minimizando os impactos da perda de dados.
As organizações que investem em serviços de recuperação de dados e em medidas preventivas estão mais bem preparadas para enfrentar desafios futuros e manter a resiliência de sua infraestrutura de TI. Assim, a contratação de uma empresa de recuperação de dados é uma decisão estratégica que pode salvar uma organização de perdas significativas e garantir a continuidade dos negócios em situações adversas.
Tecnologia
Positivo Casa Inteligente destaca como a automação residencial pode reforçar a segurança e reduzir gastos durante as férias

Com o uso de dispositivos conectados como câmeras, fechaduras, interruptores e plugues inteligentes, é possível proteger a casa, economizar energia e curtir as férias com tranquilidade e controle total pelo celular
Com a chegada das férias, cresce também a preocupação com a segurança durante períodos prolongados em que as residências ficam vazias. A boa notícia é que a tecnologia pode ser uma forte aliada nessa missão de proteger o lar e os bens materiais. Com soluções acessíveis de automação residencial, não é mais necessário fazer reformas ou grandes investimentos para transformar uma casa comum em um lar inteligente e seguro. A Positivo Casa Inteligente, plataforma da Positivo Tecnologia que oferece soluções baseadas em Internet das Coisas (IoT), destaca como produtos como câmeras, fechaduras, lâmpadas, plugues e interruptores smart podem ajudar na prevenção de invasões, no controle remoto de dispositivos e na economia de energia – tudo por meio de comandos via aplicativo e controle pelo celular à distância.
“O mercado de automação residencial deixou de ser exclusivo para entusiastas de tecnologia e, hoje, já faz parte da rotina de milhares de brasileiros. Com dispositivos intuitivos, acessíveis e fáceis de instalar, é possível monitorar a casa em tempo real, acionar luzes e aparelhos à distância, simular presença de pessoas e receber alertas instantâneos de movimentação”, explica Rafael Sczcepanik, gerente de produtos da Positivo Casa Inteligente. “Essa integração entre segurança, praticidade e economia se torna ainda mais valiosa durante o período de férias, quando muitas casas ficam vazias por dias ou semanas.”
Segundo estudos, 60% dos ladrões evitam residências com sistemas visíveis de segurança, como câmeras e alarmes. Uma pesquisa da Universidade da Carolina do Norte reforça que casas equipadas com esses dispositivos apresentam uma incidência significativamente menor de roubos. No Brasil, o mercado de automação residencial segue em plena expansão, impulsionado pela popularização de dispositivos inteligentes, conectividade 5G e demanda crescente por segurança e eficiência energética. De acordo com a Grand View Research, o setor de segurança residencial inteligente deve alcançar US$ 2,71 bilhões até 2030, com crescimento anual médio de 15,9%, entre 2025 e 2030.
Fechaduras, câmeras e lâmpadas inteligentes: segurança e controle na palma da mão
A automação residencial permite que o usuário, mesmo longe de casa, tenha controle total dos dispositivos instalados, com o simples uso de um celular. Um exemplo prático é o uso de fechaduras inteligentes, que permitem verificar o status da porta e trancá-la remotamente. Além disso, é possível liberar o acesso a familiares ou prestadores de serviço com senhas temporárias ou comandos pelo aplicativo.
“As fechaduras inteligentes oferecem uma camada extra de segurança e eliminam aquela dúvida comum durante viagens: ‘será que tranquei a porta?’. A possibilidade de gerenciar acessos à distância é especialmente útil em casos de imprevistos”, comenta Sczcepanik.
Com as smart câmeras, o monitoramento em tempo real da residência pode ser feito de qualquer lugar. Os dispositivos enviam alertas automáticos de movimento, e alguns modelos contam com sirene embutida e áudio bidirecional, permitindo interação com quem estiver no ambiente.
A combinação desses equipamentos com smart lâmpadas ou interruptores inteligentes permite criar rotinas automatizadas que simulam a presença de moradores, como, por exemplo, acender as luzes ao anoitecer ou ao detectar movimento. Essa estratégia, além de eficaz, contribui diretamente para inibir tentativas de invasão.
“Quando integramos dispositivos como câmeras, lâmpadas e fechaduras em rotinas inteligentes, criamos um ecossistema que transmite a sensação de que há pessoas na casa, o que é essencial para a prevenção de crimes”, reforça o executivo.
Automação acessível também para dispositivos não inteligentes
Para ampliar ainda mais o potencial da automação, o uso do smart plug se mostra uma solução versátil e econômica. O plugue inteligente permite controlar remotamente qualquer equipamento elétrico comum, como ventiladores, luminárias, rádios e até TVs.
Com o aplicativo mobile gratuito da Positivo Casa Inteligente, o usuário pode ligar ou desligar aparelhos com apenas um toque ou programar horários específicos de funcionamento. Isso ajuda a evitar consumo desnecessário, reduzindo a conta de luz ao fim das férias.
Controle remoto e compartilhado com poucos toques no app
Outro diferencial das soluções da Positivo Casa Inteligente é o controle remoto compartilhado. Com poucos toques no aplicativo, o usuário pode conceder acesso temporário a amigos, vizinhos ou familiares a dispositivos específicos ou mesmo ao gerenciamento completo da casa conectada – recurso que pode ser revogado a qualquer momento.
Além disso, os dispositivos são compatíveis com assistentes de voz como Alexa e Google Assistente, o que amplia ainda mais a praticidade do uso, mesmo à distância.
Tecnologia acessível e impacto real no cotidiano
Com instalação simples, preços acessíveis e operação descomplicada, os produtos da Positivo Casa Inteligente tornam a automação uma solução viável para todos os perfis de usuários. Mais do que segurança, as soluções contribuem para o uso consciente de energia e oferecem uma experiência de férias mais tranquila e confortável.
“Nosso objetivo é mostrar que a tecnologia está ao alcance de todos e que a automação residencial vai além da comodidade: ela representa economia, segurança e liberdade. É uma forma de aproveitar as férias com mais tranquilidade, sabendo que sua casa está protegida e sob controle, mesmo à distância”, finaliza Sczcepanik.
Para mais informações sobre a Positivo Casa Inteligente e seus produtos conectados, acesse o site.
Tecnologia
Capacitação em IA dispara e universidades brasileiras se adaptam a nova realidade

O interesse por cursos de inteligência artificial tem crescido de forma exponencial no Brasil. Segundo o Relatório de Impactos das Micro Credenciais 2025, houve um salto de 282% nas matrículas em IA generativa no país — uma das maiores taxas de crescimento no mundo. A tendência reflete a transformação digital acelerada no mercado de trabalho e nas universidades, que já começam a integrar micro-credenciais e conteúdos atualizados ao currículo.
Conversamos com Marnie Baker Stein, Chief Content Officer da Coursera, que explicou como a plataforma tem contribuído com esse movimento, especialmente no Brasil e na América Latina.
Imprensa BR: Marnie, a maioria dos empregadores brasileiros oferece recomendações únicas para candidatos com base em credenciais acadêmicas. Como os cursos da Coursera têm sido integrados ao currículo universitário?
Marnie: O relatório da Coursera mostra que 94% dos empregadores brasileiros oferecem salários mais altos para profissionais com micro-credenciais (isto é, certificações focadas no desenvolvimento de habilidades específicas e práticas, voltadas para as demandas do mercado de trabalho). Isso está ligado a mudanças profundas no mercado de trabalho. Hoje, os empregadores não estão mais focados só em diplomas. Eles querem habilidades comprovadas. Por isso, estão pressionando as universidades para que preparem seus formandos com competências em IA generativa e outras tecnologias emergentes. Na nossa pesquisa, 99% dos empregadores brasileiros dizem que as universidades precisam fazer essa mudança — e elas estão ouvindo. As micro-credenciais já estão sendo incorporadas aos currículos, inclusive em cursos de artes liberais, negócios e ciência da computação.
Imprensa BR: E falando da GenAI aplicada a áreas como marketing: como a Coursera garante que essas micro-credenciais acompanham a inovação tecnológica?
Marnie: Estamos em um momento muito acelerado. A tecnologia — especialmente a IA — muda mensalmente, até trimestralmente. Para acompanhar esse ritmo, cocriamos conteúdos com gigantes como Google, Microsoft, Adobe, Amazon, Meta, entre outros, além de universidades como Stanford e Yale.
Nossos cursos são atualizados em tempo real com o que há de mais recente em pesquisa e prática. E isso também exige agilidade de universidades e empresas parceiras, especialmente no Brasil, onde vemos uma forte sinergia com instituições e empresas locais.
Imprensa BR: Como vocês equilibram inovação com a necessidade de manter a relevância local em mercados como o Brasil e a América Latina?
Marnie: Começamos sempre com dados locais. Analisamos tanto o comportamento dos alunos brasileiros na plataforma quanto a demanda dos empregadores e os insights de parceiros no país. Isso nos ajuda a adaptar a curadoria de conteúdo de forma estratégica.
Hoje, priorizamos temas como IA generativa, desenvolvimento de software e áreas com lacunas críticas de talentos no Brasil. E, além disso, fazemos localização linguística completa: tradução de todos os materiais e agora estamos implementando dublagem em português brasileiro usando IA. Também queremos ampliar nossa rede de criadores locais — incluindo universidades e empresas brasileiras.
Imprensa BR: E como a Coursera decide quais áreas de conhecimento devem receber novos cursos ou certificados? Existe uma abordagem baseada na demanda regional?
Marnie: Com certeza. Temos uma equipe dedicada a analisar as demandas do mercado — global e regionalmente. Observamos sinais das universidades e empresas sobre o que estão buscando em alunos e colaboradores.
Além disso, usamos dados da nossa base de mais de 175 milhões de alunos. Só sobre IA generativa, temos de cinco a sete novas matrículas por minuto. Esses dados orientam o que priorizamos.
Tudo isso resulta em um processo muito dinâmico: lançamos centenas de novos cursos e programas todos os meses, sempre com base nessas análises, em parceria com empresas líderes e professores de destaque.
Com o avanço das tecnologias e a necessidade de requalificação constante, plataformas como a Coursera tornam-se aliados estratégicos tanto para universidades quanto para profissionais brasileiros. A revolução digital, especialmente com a IA, não é mais uma promessa futura — é uma exigência presente.
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Redes Cordiais e Agência Cuíca lançam guia de influência responsável para a COP30

Publicação inédita oferece orientações estratégicas e combate à desinformação para influenciadores na cobertura do mais relevante evento climático mundial
Com a Conferência das Partes da ONU sobre o Clima (COP30) se aproximando e com a realização pela primeira vez no Brasil, em Belém, temas de ESG tomam conta da internet. Para contribuir com um debate pautado em dados e contra a desinformação, a Agência Cuíca e o Redes Cordiais juntaram esforços para lançar o “Guia de Influência Responsável para a COP30”. O material pode ser acessado aqui e pretende apoiar criadores de conteúdo e ativistas que querem cobrir ou falar sobre o maior evento climático do planeta de forma consciente, estratégica e aprofundada.
Para marcar o lançamento, as organizações farão um live no Instagram no dia 2 de julho às 19h (acompanhe em @redescordiais @lailazaid e @observatoriodoclima), com a participação da ativista e influenciadora climática Laila Zaid; da diretora-executiva do Redes Cordiais, Clara Becker; e do Petroleco, o mascote infiltrado pelo lobby dos combustíveis fósseis na Central da COP, uma iniciativa do Observatório do Clima que fala das mudanças climáticas como se falasse de futebol.
Influência com propósito: como comunicar a crise climática com responsabilidade
A COP30 vai reunir representantes de quase 200 países, ativistas, cientistas, políticos, empresários e movimentos sociais para o debate sobre o futuro do planeta. O guia destaca que a COP não é um evento de turismo ecológico ou uma “feira de ONGs”, mas sim um espaço de disputa política, econômica e narrativa, onde o rumo das políticas climáticas mundiais é decidido. “Se queremos que os interesses dos povos do hemisfério Sul, da Amazônia, das periferias e dos territórios estejam em jogo, esse espaço precisa ser ocupado com estratégia”, afirma Laila Zaid, da Agência Cuíca, que reúne influenciadores climáticos.
O conteúdo foi organizado com orientações claras e dicas práticas sobre o que é e o que não é pauta da COP, sobre o combate à desinformação e sobre como se desviar das críticas superficiais. A colaboração do Redes Cordiais trouxe uma seção sobre os perigos da desinformação, que funciona como uma ferramenta de guerra política, apelando para a emoção, atacando soluções climáticas e explorando algoritmos de redes sociais. O guia incentiva os influenciadores a desenvolverem “ceticismo emocional”, checando fontes, buscando informações em sites confiáveis e utilizando ferramentas de verificação.
“Estar na COP30 é um privilégio e uma responsabilidade. Mais do que registrar o crachá, é preciso mergulhar no que não está nos holofotes e oferecer informações confiáveis, diversas e relacionadas ao que afeta a vida das pessoas diretamente”, enfatiza Clara Becker, diretora-executiva do Redes Cordiais.
A publicação também destaca a importância de conectar o local ao global, aprofundar-se em recortes específicos, ouvir vozes locais contextualizadas, usar dados e fontes confiáveis, e comunicar com emoção e embasamento. A cartilha propõe ideias de conteúdo para influenciadores, como debates sobre justiça climática, petróleo na Margem Equatorial, desmatamento e agronegócio no Pará, mineração e mercúrio, e financiamento climático.
Para além da cobertura na COP 30
Para influenciadores que não puderem estar presentes na COP de Belém, a cartilha sugere traduzir os debates, pressionar lideranças políticas locais, fortalecer vozes amazônicas e periféricas e usar a plataforma para furar bolhas. O material ressalta que o conteúdo é coletivo e que ninguém faz tudo sozinho, incentivando a amplificação de vozes de base e a colaboração com organizações, coletivos e jornalistas.
O “Guia para influência responsável na COP30” é um convite para influenciadores se prepararem com profundidade, estratégia e comunicarem com informações baseadas em dados, transformando a COP30 em uma oportunidade histórica para o debate climático.