Tecnologia
Positivo Tech Services lista falhas mais comuns em computadores usados no ambiente de trabalho e dá dicas de prevenção

Para diminuir os riscos de problemas graves com hardware e software em máquinas corporativas, Marcos David Santos, diretor de Operações e Serviços da Positivo Tech Services, pontua alguns cuidados básicos que devem ser seguidos por empresas e usuários, explica sinais de alerta e detalha erros mais comuns
À medida que a dependência por computadores cada vez mais robustos, seguros e de alto desempenho cresce nos ambientes de trabalho, a prevenção a falhas nessas máquinas torna-se ainda mais importante para garantir a eficiência das operações e tarefas do dia a dia.
A fim de auxiliar gestores e funcionários a preservarem e protegerem seus equipamentos de problemas comuns, Marcos David, Diretor de Operações e Serviços da Positivo Tech Services – marca da Positivo Tecnologia que presta suporte avançado a organizações públicas e privadas do país por meio de assistência técnica –, pontua alguns cuidados básicos a serem seguidos, além de explicar sinais de alerta e detalhar os erros mais frequentes.
- Entender os motivos mais comuns para que os computadores não funcionem corretamente
Falhas em PCs corporativos, tal qual em computadores de uso doméstico ou pessoal, podem ser desencadeadas por diversas razões, como um hardware defeituoso, um malware ou mesmo erros humanos. Porém, existem falhas frequentes que podem ser facilmente evitadas e são um excelente ponto de partida para impedir maiores complicações no dia a dia do ambiente de trabalho. “Existem dois caminhos principais para observarmos: os cuidados com hardware e com software. Cada um deles tem suas peculiaridades, mas, em comum, todos têm a possibilidade de prevenção a partir de pequenos ajustes de fluxo e de rotina”, explica Marcos.
No caso das partes físicas dos computadores, o primeiro ponto a se observar é o do desgaste prematuro dos componentes, muitas vezes associado à qualidade do equipamento. “É fundamental que o usuário corporativo esteja atento aos primeiros meses de uso, especialmente no período de garantia do equipamento. Se o computador começar a dar indícios de perda de desempenho, vale a pena procurar a fabricante”, complementa o especialista. Entre outros erros comuns associados ao hardware estão a escolha errada dos produtos, que muitas vezes não atendem as necessidades e exigências de trabalho do seu usuário; problemas de fábrica e mau contato das conexões da máquina agravadas por acúmulo de sujeira ou alta umidade.
Já no caso de software, o tipo de problema está diretamente associado ao tamanho da empresa e infraestrutura de TI. “Em casos de clientes corporativos de médio e grande porte, todo o controle do software aplicado costuma ser gerenciado pelo time de tecnologia da informação. Entre as falhas associadas os programas, encontramos com grande frequência erros na criação da imagem do sistema ou em uso de aplicativos inapropriados para a versão do sistema utilizado”, destaca Marcos. Em empresas menores, são mais comuns erros decorrentes de configurações administrativas mal-feitas, que geram problemas no login de rede e comprometendo do desempenho do sistema. - Melhor prevenir do que remediar
O clássico ditado popular também se aplica muito bem ao uso da tecnologia em empresas. Vital para o bom funcionamento dos computadores corporativos, a prevenção de erros pode ser feita de forma muito simples e evitar erros gigantes, como a interrupção total das operações pode resultar, gerando perda de produtividade e até de dados.
“Em termos de hardware, a principal prevenção certamente é a limpeza dos equipamentos. Na parte interna, além de evitar ruídos e superaquecimento da máquina, essa prática tão simples diminui o risco de mau contato e de panes no computador. Do lado de fora, manter os periféricos, telas e acessórios limpos também garantirão o bom funcionamento dos itens por muito mais tempo.
Já a prevenção relacionada ao software está mais relacionada a atualizações e configurações. “A qualidade e confiabilidade das informações existentes no sistema estão diretamente relacionadas ao uso das versões melhoradas do sistema, aplicativos e drivers. Esse monitoramento dos programas será determinante para otimizar o desempenho do computador, removendo arquivos sem função ou arquivos desnecessários para as tarefas do usuário”, conclui Marcos. - Estar atento aos tipos mais comuns de falhas
Travamentos, lentidão, problemas para inicialização e, falhas pontuais são indícios de um problema que pode se tornar ainda maior. “A manutenção preventiva é uma dica importantíssima para evitar dores de cabeça maiores. Entretanto, se essa não for uma iniciativa frequente, ao menor sinal de falha, é recomendável à empresa buscar assistência especializada”, destaca Marcos. “Também são bastante frequentes erros de tela azul associados a problemas de hardware, bugs em programas e falhas por falhas de configurações”. - Fazer atualizações frequentes e backups de segurança
As atualizações de programas, antivírus e do próprio sistema operacional dos computadores são importantíssimos para o bom funcionamento do computador corporativo, já que visam adicionar recursos aos softwares, melhorar o desempenho geral dos programas, resolver problemas de compatibilidade do computador, corrigir bugs e até falhas de segurança. “Nesse aspecto, entretanto, é recomendado suporte profissional, especialmente para usuários com pouco conhecimento em informática. Ainda que as atualizações automáticas facilitem a vida do usuário e seja possível conferir os dados de forma regular, quando tratamos de empresas, podem existir configurações prévias do sistema que impeçam a execução correta dos programas e gerem algum tipo de dificuldade durante ou após a instalação da nova versão”.
Já os backups são fundamentais para evitar perdas de informações sensíveis e até mesmo para acessar dados de maneira remota, se necessário. “A melhor ferramenta de backup é aquela que atende a necessidade do cliente. No entanto, o backup em nuvem tem se mostrado como uma das melhores opções, já que além de proteger arquivos importante, permite acessá-los de diversos locais e dispositivos. O que é ainda mais importante no caso de usuários corporativos”. - Investir em medidas de segurança variadas
Além de backups e atualizações, a implementação de medidas robustas de segurança é essencial para o bom funcionamento dos computadores da empresa. Isso inclui: firewalls, antivírus atualizados, controle de acesso rigoroso e até mesmo a educação contínua dos funcionários sobre práticas seguras de navegação e uso de dispositivos.
“O antivírus, por exemplo, ajuda a detectar falhas conhecidas, o que é extremamente necessário. Porém, também é fundamental ter o controle dos links externos e dos aplicativos que serão utilizados, já que essas são possíveis portas de entrada para ataques cibernéticos”, explica Marcos. - Avaliar a contratação de um serviço de instalação, manutenção e suporte técnico
Um serviço especializado em prevenção de falhas pode ser uma estratégia financeiramente eficiente para as empresas. Os custos associados à interrupção de operações e recuperação de dados após uma falha podem superar significativamente os investimentos em soluções preventivas.
“É preciso entender o valor que a empresa está disposta a pagar pela prevenção. Entretanto, em uma visão geral, é possível dizer que ações de manutenção e prevenção são um caminho que certamente impactará menos o bolso do cliente do que a remediação de problemas pontuais”, finaliza Marcos.
A Positivo Tech Services, por exemplo, presta suporte avançado a organizações públicas e privadas do país com assistência técnica local. Entre os benefícios desse tipo de contratação estão o prolongamento da vida útil dos equipamentos, a redução de custos, a segurança dos dados, a disponibilidade e constância da assistência e até mesmo a sustentabilidade – já que a empresa cuida da logística reversa e do descarte sustentável de equipamentos.
Para mais informações sobre a Positivo Tech Services, acesse o site.
Sobre a Positivo Tecnologia: A Positivo Tecnologia é uma empresa brasileira de tecnologia que desenvolve, fábrica e comercializa computadores, celulares, tablets, dispositivos para casas e escritórios inteligentes, soluções para segurança eletrônica, servidores e demais equipamentos para infraestrutura de TI, além de máquinas de pagamento, tecnologias educacionais.
Também oferece serviços integrados em locação de dispositivos de informática e mobilidade, além de suporte técnico. O conjunto de produtos e serviços é voltado para consumidores finais, empresas, escolas e instituições públicas. A Companhia foi fundada em 1989, possui sede administrativa em Curitiba (PR), fábricas em Ilhéus (BA) e Manaus (AM), além de presença na Argentina, Quênia, Ruanda, China e Taiwan.
O portfólio de marcas e negócios é composto por Positivo, Positivo Casa Inteligente, Positivo Servers & Solutions, PositivoSEG, VAIO, Infinix, 2A.M e Educacional – Ecossistema de Tecnologia e Inovação. Informações adicionais podem ser obtidas em www.positivotecnologia.com.br. Para saber as últimas notícias sobre a Positivo Tecnologia, visite Sala de Imprensa, assim como os perfis da Companhia no LinkedIn, Facebook e Instagram.
Tecnologia
Positivo Casa Inteligente destaca como a automação residencial pode reforçar a segurança e reduzir gastos durante as férias

Com o uso de dispositivos conectados como câmeras, fechaduras, interruptores e plugues inteligentes, é possível proteger a casa, economizar energia e curtir as férias com tranquilidade e controle total pelo celular
Com a chegada das férias, cresce também a preocupação com a segurança durante períodos prolongados em que as residências ficam vazias. A boa notícia é que a tecnologia pode ser uma forte aliada nessa missão de proteger o lar e os bens materiais. Com soluções acessíveis de automação residencial, não é mais necessário fazer reformas ou grandes investimentos para transformar uma casa comum em um lar inteligente e seguro. A Positivo Casa Inteligente, plataforma da Positivo Tecnologia que oferece soluções baseadas em Internet das Coisas (IoT), destaca como produtos como câmeras, fechaduras, lâmpadas, plugues e interruptores smart podem ajudar na prevenção de invasões, no controle remoto de dispositivos e na economia de energia – tudo por meio de comandos via aplicativo e controle pelo celular à distância.
“O mercado de automação residencial deixou de ser exclusivo para entusiastas de tecnologia e, hoje, já faz parte da rotina de milhares de brasileiros. Com dispositivos intuitivos, acessíveis e fáceis de instalar, é possível monitorar a casa em tempo real, acionar luzes e aparelhos à distância, simular presença de pessoas e receber alertas instantâneos de movimentação”, explica Rafael Sczcepanik, gerente de produtos da Positivo Casa Inteligente. “Essa integração entre segurança, praticidade e economia se torna ainda mais valiosa durante o período de férias, quando muitas casas ficam vazias por dias ou semanas.”
Segundo estudos, 60% dos ladrões evitam residências com sistemas visíveis de segurança, como câmeras e alarmes. Uma pesquisa da Universidade da Carolina do Norte reforça que casas equipadas com esses dispositivos apresentam uma incidência significativamente menor de roubos. No Brasil, o mercado de automação residencial segue em plena expansão, impulsionado pela popularização de dispositivos inteligentes, conectividade 5G e demanda crescente por segurança e eficiência energética. De acordo com a Grand View Research, o setor de segurança residencial inteligente deve alcançar US$ 2,71 bilhões até 2030, com crescimento anual médio de 15,9%, entre 2025 e 2030.
Fechaduras, câmeras e lâmpadas inteligentes: segurança e controle na palma da mão
A automação residencial permite que o usuário, mesmo longe de casa, tenha controle total dos dispositivos instalados, com o simples uso de um celular. Um exemplo prático é o uso de fechaduras inteligentes, que permitem verificar o status da porta e trancá-la remotamente. Além disso, é possível liberar o acesso a familiares ou prestadores de serviço com senhas temporárias ou comandos pelo aplicativo.
“As fechaduras inteligentes oferecem uma camada extra de segurança e eliminam aquela dúvida comum durante viagens: ‘será que tranquei a porta?’. A possibilidade de gerenciar acessos à distância é especialmente útil em casos de imprevistos”, comenta Sczcepanik.
Com as smart câmeras, o monitoramento em tempo real da residência pode ser feito de qualquer lugar. Os dispositivos enviam alertas automáticos de movimento, e alguns modelos contam com sirene embutida e áudio bidirecional, permitindo interação com quem estiver no ambiente.
A combinação desses equipamentos com smart lâmpadas ou interruptores inteligentes permite criar rotinas automatizadas que simulam a presença de moradores, como, por exemplo, acender as luzes ao anoitecer ou ao detectar movimento. Essa estratégia, além de eficaz, contribui diretamente para inibir tentativas de invasão.
“Quando integramos dispositivos como câmeras, lâmpadas e fechaduras em rotinas inteligentes, criamos um ecossistema que transmite a sensação de que há pessoas na casa, o que é essencial para a prevenção de crimes”, reforça o executivo.
Automação acessível também para dispositivos não inteligentes
Para ampliar ainda mais o potencial da automação, o uso do smart plug se mostra uma solução versátil e econômica. O plugue inteligente permite controlar remotamente qualquer equipamento elétrico comum, como ventiladores, luminárias, rádios e até TVs.
Com o aplicativo mobile gratuito da Positivo Casa Inteligente, o usuário pode ligar ou desligar aparelhos com apenas um toque ou programar horários específicos de funcionamento. Isso ajuda a evitar consumo desnecessário, reduzindo a conta de luz ao fim das férias.
Controle remoto e compartilhado com poucos toques no app
Outro diferencial das soluções da Positivo Casa Inteligente é o controle remoto compartilhado. Com poucos toques no aplicativo, o usuário pode conceder acesso temporário a amigos, vizinhos ou familiares a dispositivos específicos ou mesmo ao gerenciamento completo da casa conectada – recurso que pode ser revogado a qualquer momento.
Além disso, os dispositivos são compatíveis com assistentes de voz como Alexa e Google Assistente, o que amplia ainda mais a praticidade do uso, mesmo à distância.
Tecnologia acessível e impacto real no cotidiano
Com instalação simples, preços acessíveis e operação descomplicada, os produtos da Positivo Casa Inteligente tornam a automação uma solução viável para todos os perfis de usuários. Mais do que segurança, as soluções contribuem para o uso consciente de energia e oferecem uma experiência de férias mais tranquila e confortável.
“Nosso objetivo é mostrar que a tecnologia está ao alcance de todos e que a automação residencial vai além da comodidade: ela representa economia, segurança e liberdade. É uma forma de aproveitar as férias com mais tranquilidade, sabendo que sua casa está protegida e sob controle, mesmo à distância”, finaliza Sczcepanik.
Para mais informações sobre a Positivo Casa Inteligente e seus produtos conectados, acesse o site.
Tecnologia
Capacitação em IA dispara e universidades brasileiras se adaptam a nova realidade

O interesse por cursos de inteligência artificial tem crescido de forma exponencial no Brasil. Segundo o Relatório de Impactos das Micro Credenciais 2025, houve um salto de 282% nas matrículas em IA generativa no país — uma das maiores taxas de crescimento no mundo. A tendência reflete a transformação digital acelerada no mercado de trabalho e nas universidades, que já começam a integrar micro-credenciais e conteúdos atualizados ao currículo.
Conversamos com Marnie Baker Stein, Chief Content Officer da Coursera, que explicou como a plataforma tem contribuído com esse movimento, especialmente no Brasil e na América Latina.
Imprensa BR: Marnie, a maioria dos empregadores brasileiros oferece recomendações únicas para candidatos com base em credenciais acadêmicas. Como os cursos da Coursera têm sido integrados ao currículo universitário?
Marnie: O relatório da Coursera mostra que 94% dos empregadores brasileiros oferecem salários mais altos para profissionais com micro-credenciais (isto é, certificações focadas no desenvolvimento de habilidades específicas e práticas, voltadas para as demandas do mercado de trabalho). Isso está ligado a mudanças profundas no mercado de trabalho. Hoje, os empregadores não estão mais focados só em diplomas. Eles querem habilidades comprovadas. Por isso, estão pressionando as universidades para que preparem seus formandos com competências em IA generativa e outras tecnologias emergentes. Na nossa pesquisa, 99% dos empregadores brasileiros dizem que as universidades precisam fazer essa mudança — e elas estão ouvindo. As micro-credenciais já estão sendo incorporadas aos currículos, inclusive em cursos de artes liberais, negócios e ciência da computação.
Imprensa BR: E falando da GenAI aplicada a áreas como marketing: como a Coursera garante que essas micro-credenciais acompanham a inovação tecnológica?
Marnie: Estamos em um momento muito acelerado. A tecnologia — especialmente a IA — muda mensalmente, até trimestralmente. Para acompanhar esse ritmo, cocriamos conteúdos com gigantes como Google, Microsoft, Adobe, Amazon, Meta, entre outros, além de universidades como Stanford e Yale.
Nossos cursos são atualizados em tempo real com o que há de mais recente em pesquisa e prática. E isso também exige agilidade de universidades e empresas parceiras, especialmente no Brasil, onde vemos uma forte sinergia com instituições e empresas locais.
Imprensa BR: Como vocês equilibram inovação com a necessidade de manter a relevância local em mercados como o Brasil e a América Latina?
Marnie: Começamos sempre com dados locais. Analisamos tanto o comportamento dos alunos brasileiros na plataforma quanto a demanda dos empregadores e os insights de parceiros no país. Isso nos ajuda a adaptar a curadoria de conteúdo de forma estratégica.
Hoje, priorizamos temas como IA generativa, desenvolvimento de software e áreas com lacunas críticas de talentos no Brasil. E, além disso, fazemos localização linguística completa: tradução de todos os materiais e agora estamos implementando dublagem em português brasileiro usando IA. Também queremos ampliar nossa rede de criadores locais — incluindo universidades e empresas brasileiras.
Imprensa BR: E como a Coursera decide quais áreas de conhecimento devem receber novos cursos ou certificados? Existe uma abordagem baseada na demanda regional?
Marnie: Com certeza. Temos uma equipe dedicada a analisar as demandas do mercado — global e regionalmente. Observamos sinais das universidades e empresas sobre o que estão buscando em alunos e colaboradores.
Além disso, usamos dados da nossa base de mais de 175 milhões de alunos. Só sobre IA generativa, temos de cinco a sete novas matrículas por minuto. Esses dados orientam o que priorizamos.
Tudo isso resulta em um processo muito dinâmico: lançamos centenas de novos cursos e programas todos os meses, sempre com base nessas análises, em parceria com empresas líderes e professores de destaque.
Com o avanço das tecnologias e a necessidade de requalificação constante, plataformas como a Coursera tornam-se aliados estratégicos tanto para universidades quanto para profissionais brasileiros. A revolução digital, especialmente com a IA, não é mais uma promessa futura — é uma exigência presente.
Tecnologia
Redes Cordiais e Agência Cuíca lançam guia de influência responsável para a COP30

Publicação inédita oferece orientações estratégicas e combate à desinformação para influenciadores na cobertura do mais relevante evento climático mundial
Com a Conferência das Partes da ONU sobre o Clima (COP30) se aproximando e com a realização pela primeira vez no Brasil, em Belém, temas de ESG tomam conta da internet. Para contribuir com um debate pautado em dados e contra a desinformação, a Agência Cuíca e o Redes Cordiais juntaram esforços para lançar o “Guia de Influência Responsável para a COP30”. O material pode ser acessado aqui e pretende apoiar criadores de conteúdo e ativistas que querem cobrir ou falar sobre o maior evento climático do planeta de forma consciente, estratégica e aprofundada.
Para marcar o lançamento, as organizações farão um live no Instagram no dia 2 de julho às 19h (acompanhe em @redescordiais @lailazaid e @observatoriodoclima), com a participação da ativista e influenciadora climática Laila Zaid; da diretora-executiva do Redes Cordiais, Clara Becker; e do Petroleco, o mascote infiltrado pelo lobby dos combustíveis fósseis na Central da COP, uma iniciativa do Observatório do Clima que fala das mudanças climáticas como se falasse de futebol.
Influência com propósito: como comunicar a crise climática com responsabilidade
A COP30 vai reunir representantes de quase 200 países, ativistas, cientistas, políticos, empresários e movimentos sociais para o debate sobre o futuro do planeta. O guia destaca que a COP não é um evento de turismo ecológico ou uma “feira de ONGs”, mas sim um espaço de disputa política, econômica e narrativa, onde o rumo das políticas climáticas mundiais é decidido. “Se queremos que os interesses dos povos do hemisfério Sul, da Amazônia, das periferias e dos territórios estejam em jogo, esse espaço precisa ser ocupado com estratégia”, afirma Laila Zaid, da Agência Cuíca, que reúne influenciadores climáticos.
O conteúdo foi organizado com orientações claras e dicas práticas sobre o que é e o que não é pauta da COP, sobre o combate à desinformação e sobre como se desviar das críticas superficiais. A colaboração do Redes Cordiais trouxe uma seção sobre os perigos da desinformação, que funciona como uma ferramenta de guerra política, apelando para a emoção, atacando soluções climáticas e explorando algoritmos de redes sociais. O guia incentiva os influenciadores a desenvolverem “ceticismo emocional”, checando fontes, buscando informações em sites confiáveis e utilizando ferramentas de verificação.
“Estar na COP30 é um privilégio e uma responsabilidade. Mais do que registrar o crachá, é preciso mergulhar no que não está nos holofotes e oferecer informações confiáveis, diversas e relacionadas ao que afeta a vida das pessoas diretamente”, enfatiza Clara Becker, diretora-executiva do Redes Cordiais.
A publicação também destaca a importância de conectar o local ao global, aprofundar-se em recortes específicos, ouvir vozes locais contextualizadas, usar dados e fontes confiáveis, e comunicar com emoção e embasamento. A cartilha propõe ideias de conteúdo para influenciadores, como debates sobre justiça climática, petróleo na Margem Equatorial, desmatamento e agronegócio no Pará, mineração e mercúrio, e financiamento climático.
Para além da cobertura na COP 30
Para influenciadores que não puderem estar presentes na COP de Belém, a cartilha sugere traduzir os debates, pressionar lideranças políticas locais, fortalecer vozes amazônicas e periféricas e usar a plataforma para furar bolhas. O material ressalta que o conteúdo é coletivo e que ninguém faz tudo sozinho, incentivando a amplificação de vozes de base e a colaboração com organizações, coletivos e jornalistas.
O “Guia para influência responsável na COP30” é um convite para influenciadores se prepararem com profundidade, estratégia e comunicarem com informações baseadas em dados, transformando a COP30 em uma oportunidade histórica para o debate climático.