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Projeto da De Peito Aberto impacta comunidades baianas com aulas de futebol e boxe

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Projeto da De Peito Aberto inicia novo ciclo com aulas de futebol e boxe

Oportunidade Através do Esporte promove desenvolvimento esportivo, pessoal e social de jovens em comunidades baianas. Próximo ciclo começa com expectativa de ampliação das atividades

O Projeto Oportunidade Através do Esporte completa mais um ciclo de atividades e vive a expectativa de expansão das atividades. Realizada pela De Peito Aberto com patrocínio de grandes empresas, via Lei Federal de Incentivo ao Esporte, a iniciativa tem como principal objetivo garantir o acesso ao esporte para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Em Camaçari, na Bahia, dois núcleos do projeto se destacam pelas conquistas recentes: o de futebol feminino e o de boxe.

Através das modalidades, o projeto vem impactando dezenas de jovens, já que promove o desenvolvimento esportivo aliado a valores humanos essenciais. Os treinos são acompanhados por profissionais capacitados e complementados com atividades socioeducativas, como palestras e ações formativas sobre saúde, ética e convivência.

Ao longo do primeiro semestre, os participantes receberam uniformes, realizaram treinos regulares e foram envolvidos em um ambiente acolhedor, que favorece o crescimento individual e coletivo. Mais do que incentivar a prática esportiva, o projeto tem contribuído para formar cidadãos conscientes, disciplinados e confiantes. A proposta é clara: integrar esporte e educação como ferramentas para abrir novas perspectivas de vida.

No núcleo de futebol feminino, localizado em Jauá, o trabalho teve como um dos principais desafios o enfrentamento ao preconceito ainda existente em relação à modalidade.

“Como todo início do projeto tivemos muitos desafios, ainda mais por se tratar do futebol feminino, que ainda sofre certa discriminação”, afirma o treinador Manoel Jorge Barbosa do Rosário. “Mas conseguimos atingir o nosso objetivo junto à comunidade, que nos recebeu positivamente. Chegamos ao fim do ciclo atendendo muitas garotas da comunidade de Jauá e até mesmo de outras localidades”, completa.

A metodologia adotada ao longo das atividades priorizou não apenas o aprimoramento das habilidades técnicas e táticas, mas também a formação integral. O projeto buscou unir conhecimentos e valores que vão além do esporte, promovendo o desenvolvimento pessoal e social das jovens participantes.

“Durante todo o ciclo, além dos aspectos esportivos, buscamos sempre enfatizar a importância da disciplina, do respeito, do trabalho em equipe e da responsabilidade. Realizamos palestras com atividades que contribuíram para a formação das alunas, abordando temas como saúde, valores éticos e sociais”, explica Manoel.

No campo, as alunas avançaram em fundamentos essenciais para a prática do futebol.

“Tivemos muitos trabalhos de fundamentos do futebol, como passe, domínio, chute e posicionamento em campo, além de ações táticas individuais e coletivas. Houve uma evolução no desenvolvimento das atletas”, destaca o treinador. “Esperamos que no próximo ciclo possamos dar continuidade ao trabalho, introduzindo novas estratégias para elevar o aprendizado das alunas”.

A percepção das próprias participantes ajuda a dimensionar o impacto do projeto na rotina e no desenvolvimento pessoal. Em Jauá, muitas meninas que antes não tinham contato direto com a prática esportiva hoje demonstram orgulho pela evolução.

“O ciclo do futebol foi maravilhoso. Vivi coisas incríveis. Aprendemos a ter responsabilidade e compromisso. Sou muito grata ao professor Jorge por cada momento, pela sua paciência e dedicação. Estou muito ansiosa para o próximo”, afirma a aluna Ana Clara Braves, de 15 anos.

A colega Ana Júlia Santos, também de 15 anos, compartilha uma experiência semelhante. Segundo ela, os ensinamentos adquiridos ao longo dos meses vão além das quatro linhas.

“Aprendemos, com o tempo, a ter mais responsabilidade, compromisso e respeito ao próximo. Com nosso treinador Jorge, melhoramos a cada dia. Com sua paciência e dedicação, evoluímos demais no futebol”, conta a jovem.

No núcleo de boxe em Camaçari, o impacto do Projeto Oportunidade Através do Esporte também é positivo. Mais do que ensinar técnicas de luta, o projeto oferece um espaço seguro, onde os jovens podem desenvolver disciplina, foco e autoconfiança.

A modalidade tem sido um instrumento para que meninos e meninas superem desafios pessoais, fortalecendo não apenas o corpo, mas também a mente e o espírito. Sob a orientação do professor Jorlando Barbosa do Rosário, eles encontram motivação para crescer e se transformar.

“Sou muito grato ao projeto pela oportunidade de fazer parte desta equipe. Já venho de outros ciclos e continuo aprendendo cada vez mais. O projeto segue um padrão que me agrada muito. Os coordenadores são amigos e estão sempre dispostos a ajudar e tirar dúvidas que venham a surgir”, destaca Jorlando.

A dedicação do professor é reconhecida pelos próprios alunos, que veem no boxe um caminho para evoluir. Os participantes relatam mudanças significativas em seu comportamento, autoestima e motivação. Kathleen Cruz de Souza, de 15 anos, destaca a importância da disciplina e do ambiente acolhedor oferecido nas aulas.

“Sinto que me desenvolvi bastante nos requisitos do comportamento disciplinar e respeito ao próximo”, afirma. “O projeto é muito bem desenvolvido e o professor é maravilhoso. As palestras são ótimas para o conhecimento geral em nossa vida, e as aulas são muito boas. Nelas conheci novas pessoas, fiz amigos e obtive conhecimento sobre uma ótima modalidade. Não tem do que se reclamar!”

Já para Lorena Oliveira Araújo, de 14 anos, o boxe teve papel essencial no fortalecimento da confiança pessoal.

“Antes eu era insegura, e hoje me sinto mais forte, determinada e confiante”, diz. “Sou muito grata por essa chance e por tudo que o professor tem feito por nós. O boxe mudou minha vida!”, comemora a jovem.

Com a conclusão do ciclo, o Projeto Oportunidade Através do Esporte já se prepara para iniciar um novo período de atividades. A expectativa é consolidar os avanços alcançados e ampliar ainda mais o número de jovens atendidos.

Para Hagmar Madeira, um dos fundadores da De Peito Aberto, o sucesso só é possível graças ao apoio institucional e à confiança dos patrocinadores.

“Quero, primeiramente, agradecer o apoio das empresas que acreditam no nosso trabalho. Sem esse incentivo, não seria possível seguir levando esporte, educação e transformação social para os jovens beneficiados pelo Projeto Oportunidade Através do Esporte”, afirma. “Acreditamos que o esporte tem o poder de transformar vidas, e nosso objetivo é criar um ambiente onde essas crianças possam desenvolver habilidades, confiança e disciplina”.

Além de fornecer uniformes, o Projeto Oportunidade Através do Esporte oferece treinamentos, aulas e atividades transversais, buscando integrar os valores do esporte na formação dos alunos e incentivar a disciplina, o trabalho em equipe e a autoestima.

As inscrições para os projetos da De Peito Aberto são divulgadas nas redes sociais e no site da instituição: www.depeitoaberto.org.br

Foto: Divulgação

Flávio Perez é jornalista formado pela UMESP e gestor em marketing esportivo na Trevisan Escola de Negócios. Com passagens pelas rádios Eldorado, ABC e Bandeirantes, o jornalista esteve na Rio 2016, Pan 2017 e outros me eventos internacionais. É CEO da Agência On Board.

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Esporte

Corinthians e Botafogo empatam e estacionam na tabela do Brasileirão

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© Thiago Bernardes

Um empate que não deixou ninguém satisfeito na Neo Química Arena. Neste domingo (30), Corinthians e Botafogo ficaram no 2 a 2 no encerramento da 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, em duelo transmitido ao vivo pela Rádio Nacional.

Os sete primeiros do Brasileirão se garantem na Libertadores, sendo que os dois últimos desse bloco terão que disputar a fase preliminar do torneio continental. O Glorioso, em sexto com 59 pontos, está classificado à competição sul-americana, mas ainda busca um lugar direto à fase de grupos. O Timão, com 46 pontos, está em nono e depende que seja aberta uma oitava vaga, o que acontece se Cruzeiro (terceiro) ou Fluminense (sexto) vencerem a Copa do Brasil. Mas o clube paulista também pode garantir a vaga se vencer essa competição, na qual é semifinalista.

Uma desatenção do sistema defensivo do Botafogo, aproveitada com eficiência pelo Corinthians, foi a síntese do primeiro tempo e tirou o zero do placar em São Paulo. Aos sete minutos, Léo Linck saiu jogando com Newton na entrada da área, mas o volante acabou desarmado pelo meia Raniele, que entrou na área, recebeu do atacante Dieguinho e bateu na saída do goleiro.

Mais ligado, o Botafogo passou a controlar as ações de ataque na volta do intervalo e conseguiu a virada em um intervalo de seis minutos, com participação importante de Álvaro Montoro. Aos 14, o argentino – que entrou na etapa inicial, no lugar do também meia Jefferson Savarino, contundido – abriu na esquerda para o lateral Cuiabano, que invadiu a área e finalizou sem chances para o goleiro Hugo Souza.

Alerta de Golaço

Depois, aos 20, Montoro rolou para o volante Allan aparecer pela direita e cruzar rasteiro na área. A zaga do Corinthians não afastou e a bola subiu o suficiente para o meia Jordan Barrera dar um lindo voleio. Um autêntico golaço que colocou o Glorioso à frente na Neo Química Arena.

A vantagem, porém, durou até os 36 minutos, quando o atacante Vitinho fez ótima jogada, escapou pela direita e tocou na área para o zagueiro Gustavo Henrique mandar para as redes e deixar tudo igual. Ainda deu tempo para, em uma confusão entre jogadores de ambas as equipes, o atacante Jeffinho, reserva do Botafogo, ser expulso.

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Fortaleza bate Atlético-MG e fica perto de sair do Z4 do Brasileirão

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Na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro desde a décima rodada, o Fortaleza deu um importante passo na missão de permanecer na primeira divisão. Neste domingo (30), o Leão do Pici derrotou o Atlético-MG por 1 a 0 na Arena Castelão, em duelo atrasado da 35ª rodada.

O Tricolor de Aço segue no Z4, como é chamado o grupo dos quatro últimos colocados, que caem à Série B, mas vive o melhor momento na competição. A equipe comandada por Martín Palermo tem, agora, oito partidas de invencibilidade e três vitórias seguidas. Os cearenses, em 18º lugar, foram a 40 pontos, um a menos que o Santos, primeiro clube fora da zona de rebaixamento. Já o Galo permanece com 45 pontos, na 13ª posição, com remotas chances de descenso.

Mais presente no ataque nos primeiros 45 minutos, o Fortaleza saiu na frente. Aos 40, Breno Lopes entrou na área pela esquerda e cruzou rasteiro para o também atacante Adam Bareiro, que tocou de calcanhar para Tomás Pochettino. O meia teve tempo de dominar e finalizar no canto direito do goleiro Everson. Na etapa final, o Atlético-MG se lançou a frente e cedeu contra-ataques perigosos ao Leão do Pici, mas a rede da Arena Castelão não balançou mais.

O Fortaleza volta a campo na quarta-feira (2), às 19h (horário de Brasília), para enfrentar o Corinthians, novamente na capital cearense, pela 37ª rodada. No mesmo dia, às 21h30, o Atlético-MG visita o Palmeiras no Allianz Parque, em São Paulo, em partida atrasada da 34ª rodada.

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Famílias se juntam à multidão para festejar título do Flamengo no RJ

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© LibertadoresBR

Em 1983, o baiano Moraes Moreira já cantava: “agora como é que eu me vingo de toda derrota da vida, se a cada gol do Flamengo eu me sentia um vencedor”. Na ocasião, ele lamentava a ida de Zico, o maior ídolo do clube, para a Europa.

Hoje, 42 anos depois, milhões de pessoas esqueceram as mágoas e frustrações do dia a dia quando o zagueiro Danilo acertou uma cabeçada e marcou o gol do quarto título da Libertadores do Flamengo.

Neste domingo (30), centenas de milhares desses vencedores retratados por Moraes Moreira se reuniram no Centro do Rio de Janeiro para, juntos, mostrar ao time o tamanho da importância dessa vitória para elas.

Do alto de um caminhão aberto do Corpo de Bombeiros, os jogadores comemoraram com parte da “Nação”, como a torcida do Flamengo se autointitula, a vitória do sábado (29) no Estádio Monumental de Lima, no Peru.

A multidão que enfrentou horas de espera sob o sol e lotou a Rua Primeiro de Março e a Avenida Presidente Antônio Carlos, duas das principais vias do centro da cidade, é uma expressão do poder de mobilização pelo futebol.

A Agência Brasil conversou com torcedores sobre a motivação e coesão forjadas pelo esporte, que fizeram pessoas acordarem cedo e se deslocarem de longe para acompanhar a celebração no Centro do Rio, a 5,1 mil quilômetros do local da partida.

Soccer Football - Copa Libertadores - Final - Palmeiras v Flamengo - Estadio Monumental, Lima, Peru - November 29, 2025 Flamengo players celebrate with the trophy after winning the Copa Libertadores REUTERS/Sebastian Castaneda     TPX IMAGES OF THE DAY
Soccer Football - Copa Libertadores - Final - Palmeiras v Flamengo - Estadio Monumental, Lima, Peru - November 29, 2025 Flamengo players celebrate with the trophy after winning the Copa Libertadores REUTERS/Sebastian Castaneda     TPX IMAGES OF THE DAY

Vitória dupla

O casal Eduardo Ferreira Henrique e Valéria Nunes Domingos contou que a celebração de um título dentro de campo é também uma forma de motivação para enfrentar as dores do cotidiano.

No caso deles, que moram no Cosme Velho, bairro da zona sul carioca, o fim de semana é de comemoração dupla. No dia do jogo, veio uma ótima notícia.

“Ontem, a gente teve duas vitórias. Minha esposa estava com suspeita de câncer, deu resultado negativo; e a vitória do Mengão. Foi um dia maravilhoso, sensacional! Comemoração dupla”, vibrou Eduardo.

Para Valéria, vitórias como a do Flamengo são motivação para manter um sorriso constante na vida. O casal também exalta a união que o futebol proporciona.

Rio de Janeiro (RJ), 30/11/2025 –Valéria Nunes Domingos e Eduardo Ferreira Henrique, torcedores do Flamengo, comemoram título da Copa Libertadores, no centro da cidade. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 30/11/2025 –Valéria Nunes Domingos e Eduardo Ferreira Henrique, torcedores do Flamengo, comemoram título da Copa Libertadores, no centro da cidade. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

“Na hora da euforia, todo mundo se abraça, todo mundo demonstra felicidade. Esse negócio de violência já foi do passado, agora a galera toda se une, todo mundo junto”, acredita Eduardo.

Família

Se Eduardo e Valéria saíram de um bairro das redondezas, teve gente que saiu de bem mais longe. Foi o caso de Andressa Vitória, que mora em São Gonçalo, município na região metropolitana do Rio, a cerca de 30 quilômetros de distância, quase duas horas de deslocamento.

Andressa foi acompanhada da família e chegou por volta das 9h, mais de três horas antes de os atletas passarem pelo local. Ao lado da sogra, Rosane Rodrigues, ela disse à reportagem que a emoção com a vitória da véspera é um alívio para a vida pessoal.

“Ainda mais para quem tem uma crise de ansiedade”, revela.

Ela também enxerga no futebol uma forma de unir as pessoas ao ponto de, para ela, formarem uma família.

“Se você estiver vendo um jogo no bar, parece que todo mundo se conhece, começa a trocar assunto sobre isso. Você acaba fazendo uma amizade porque sempre vê um jogo naquele lugar, acaba se tornando uma família”, conta.

Vida mais leve

O torcedor Eusébio Carlos André mora em Resende, cidade no sul do estado a 170 quilômetros do Rio. Otimista, ele tinha se programado para estar na capital fluminense neste fim de semana e participar de uma então eventual comemoração.

Para ele, as alegrias no futebol ajudam a deixar a vida mais leve. “O Flamengo ganhando deixa o pai de família feliz, todo mundo feliz. O cara feliz no trabalho, feliz no amor, feliz com o filho”, diz.

Ele ressalta também o que considera ser o lado democrático do futebol, em todas as torcidas, independentemente de clube.

“Todas as torcidas conseguem reunir o pobre com o rico, o cara que ganha R$ 50 mil junto com o que ganha R$ 80 por dia. O futebol une tudo, todas as raças e etnias”, declara.

Fenômeno de massa

As paixões e a coesão social causadas pelo futebol já foram tema de inúmeros estudos acadêmicos. Um deles é o do professor aposentado Mauricio Murad, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Rio de Janeiro (RJ), 30/11/2025 - Eusébio Carlos André Vicente, torcedor do Flamengo, comemora título da Copa Libertadores, no centro da cidade. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 30/11/2025 - Eusébio Carlos André Vicente, torcedor do Flamengo, comemora título da Copa Libertadores, no centro da cidade. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

No artigo Futebol no Brasil: reflexões sociológicas, o também doutor em sociologia do esporte pela Universidade do Porto, de Portugal, afirma que o futebol é um dos maiores eventos da cultura da massa no Brasil.

“Mobiliza paixões coletivas, expressa os fundamentos antropológicos de nossa formação e representa o nosso sistema simbólico, como poucos acontecimentos da estrutura social”, escreve.

Murad considera que “a materialidade maior do futebol, não se restringe ao esporte profissional”. Para ele, o valor simbólico do futebol transborda para toda a vida social.

“O futebol é o mais significativo fenômeno da cultura das multidões no Brasil, estimulando corações e mentes, em regiões diversas, em classes sociais distintas, em diferentes faixas etárias, níveis de escolaridade e relações de gênero”.

O professor ressalta que esse efeito supera até o carnaval, por se espalhar por todo o país e se manifestar o ano interior. “Costuma se dizer que o reinado do Rei Momo dura quatro dias e que o reinado do Rei Pelé dura o ano todo”.

Paixão como herança

O casal Maurício Braz e Flávia Torres saiu de Magé, município da região metropolitana, para acompanhar a comemoração. Eles levaram para festa um dos rubro-negros mais novos por lá: João Vicente, de apenas 9 meses.

Com o bebê do colo, o pai explicou com orgulho como a tradição de torcer para o clube passa de geração em geração. “É algo que passa de pai para filho. Igual aqui, essa camisa eu guardo desde novembro de 1995”, diz ele enquanto aponta para a blusa vermelha e preta no corpo do bebê flamenguista.

“Estou passando para ele aqui hoje com o tetra da Libertadores”, completa.

Rio de Janeiro (RJ), 30/11/2025 – Hélio Marcos Ferreira Chaves, torcedore do Flamengo, comemora título da Copa Libertadores, no centro da cidade. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 30/11/2025 – Hélio Marcos Ferreira Chaves, torcedore do Flamengo, comemora título da Copa Libertadores, no centro da cidade. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A geração pode até passar de família em família, mas para Hélio Marcos Ferreira Chaves, a festa deste domingo foi um pouco mais desacompanhada do que as de 2019 e 2022, quando o Flamengo também foi campeão.

“Em 2019 e em 2022, eu estava com os meus filhos. Agora estou sem eles”, brinca, ao justificar que um deles estava trabalhando e não pôde comparecer.

“Mas quarta-feira ele estará comigo”, prometeu para quarta-feira (3), quando o time enfrenta o Ceará pelo Campeonato Brasileiro. O jogo pode dar ao clube mais um título de campeão.

O célebre sambista João Nogueira já dizia: “quando o Mengo perde eu não quero almoçar, eu não quero jantar”. Mas neste fim de semana, a Nação vai almoçar, jantar e dormir feliz.

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