Música
Projeto “Som na Lagoa” estreia no Mandarim com show de Victor Biglione e Marcos Ariel

Com programação de peso e semanal, curadoria de Thaís Fraga e produção de Luciana Moisakis, novo espaço musical inicia temporada no dia 19 de março, quarta-feira, às 19h30
O Rio de Janeiro ganha uma nova opção para apreciar boa música em um ambiente icônico da cidade. Trata-se do projeto “Som na Lagoa”, que receberá de quarta a sexta-feira no Mandarim, às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, nomes consagrados e jovens talentos. A iniciativa é da cantora Thaís Fraga, com produção de Luciana Moisakis, e a estreia será no dia 19 de março, quarta-feira, às 19h30, com o guitarrista Victor Biglione e o pianista Marcos Ariel no show “Victor Biglione & Marcos Ariel – 30 anos de Amizade, Música e Sucesso”.
O repertório percorrerá, em especial, pérolas do álbum que marca o início da parceria entre os artistas, “Duo Volume I”, de 1994, com produção de Zé Nogueira e Luis Antônio Cunha pela Leblon Records, como Baleia Azul (Victor Biglione), Poema Brasileiro (Marcos Ariel), Canto de Ossanha (Vinícius de Moraes/Baden Powell) e Viola Enluarada (Marcos Valle/Paulo Sérgio Valle).
A programação segue nos dias 20, quinta, com João Carlos Cochlar Quarteto, composto por ele, ao teclado, Raphael Grumser, na guitarra, Arthur Trucco e Pedro Faissal, na bateria, apresentando clássicos brasileiros, standards e canções autorais, e 21, sexta, com a cantora Julia Borges, acompanhada por Isaias Alves, no teclado e na direção musical, Zé Luiz Maia, no contrabaixo, e Kleberson Caetano, na bateria, no show “Hollywood Jazz Club”, trazendo a magia do cinema em jazz.
Na semana seguinte, será a vez do cantor, violoncelista e compositor Lui Coimbra, que estreia seu show solo, “Melodia Sentimental”, no dia 26 de março, com canções icônicas da MPB e composições próprias. No dia 27, a cantora Nanda Meirelles apresentará um repertório sofisticado passeando pela MPB, a Bossa Nova e o samba-Jazz, acompanhada em trio, pelo violão semiacústico de Nito Lima e a guitarra de André Barion, no show “Bossas & Canções”. Já no dia 28, Charles Marot Trio convida a cantora Thaís Fraga para desfilar diversos sucessos do jazz, da bossa nova, da MPB, da música latina e internacional, com os músicos Haroldo Cazes, no baixo, e Tino Júnior, no sax/flauta. Na ocasião, Charles e sua esposa vão comemorar seus respectivos aniversários, que contarão ainda com algumas canjas surpresas. As apresentações sempre acontecem às 19h30.
– O espaço é lindo! A atmosfera do Mandarim remonta Bali, Ibiza, Saint Tropez, Búzios ou Key West, mas é aqui pertinho, ao nosso lado, às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, quase em frente ao Parque da Catacumba. E além da boa gastronomia, oriental e contemporânea, de agora em diante, terá também música da melhor qualidade, em formações ‘light’ e intimistas, de diferentes matizes musicais, com o verde, a brisa e o espelho d’água coroando a experiência do público. É para desfrutar com sabor, som, visual e contemplação – exalta Thaís Fraga.
Para conferir a programação completa, acesse https://www.instagram.com/mandarim.rio/
Serviço:
Projeto “Mandarim – Som na Lagoa”
Local: Mandarim Lagoa – Avenida Epitácio Pessoa, 3.111 (Quiosque 2), Lagoa, Rio de Janeiro – RJ
Estreia: dia 19 de março, quarta-feira, às 19h30
Ingressos: R$ 40, à venda pelo link https://www.sympla.com.br/evento/estreia-som-na-lagoa-victor-biglione-marcos-ariel-30-anos-de-musica-amizade-e-sucesso/2868559
Classificação: Livre (menores devem estar acompanhados dos responsáveis)
Gospel
Camillo Merachi lança “Onde Está Deus?” — uma jornada poética sobre fé, inocência e presença

O cantor e compositor Camillo Merachi apresenta ao público “Onde Está Deus?”, seu novo single que antecipa o clima do primeiro álbum de estúdio da carreira. Com produção refinada, letra sensível e sonoridade que dialoga entre o gospel contemporâneo e a música popular brasileira, a faixa chega acompanhada de um videoclipe dirigido por Mess, um dos mais consagrados nomes do audiovisual no país.
A origem de uma pergunta que virou canção
A inspiração para “Onde Está Deus?” surgiu de um momento simples, mas profundamente transformador. Em uma visita à igreja, Merachi foi surpreendido pela pergunta de seu sobrinho — uma criança curiosa, que, ao observar o ambiente, virou-se para o tio e perguntou:
“Tio, onde está Deus?”
A inocência daquela pergunta despertou em Merachi uma reflexão que ultrapassa os muros do templo e se expande para o cotidiano, para o que é vivo, para o que pulsa em cada detalhe da existência.
Foi ali, nesse instante despretensioso, que nasceu a semente da canção — uma busca por responder à criança, mas também a si mesmo, e talvez a todos nós.
Entre o sagrado e o cotidiano
Gravada no estúdio 48k, sob produção de Raul Alaune e Mateus Melo, a música traz arranjos delicados, timbres orgânicos e uma atmosfera contemplativa que conduz o ouvinte a uma experiência íntima e reflexiva.
Merachi compôs a canção sozinho, mas a sensação ao ouvi-la é de conversa — como se cada verso abrisse um diálogo com o invisível, com o que se sente mais do que se explica.
A letra passeia entre imagens poéticas e cenas corriqueiras:
“Ele tá no sol que tá se pondo lá na praia de Ipanema /
Ele tá no cheiro de pipoca da entrada do cinema.”
Ao transformar situações simples em manifestações da presença divina, o artista convida o público a reconhecer o sagrado nas pequenas coisas — no cotidiano, no tempo, nas pessoas e nas memórias.
“Onde Está Deus?” é, ao mesmo tempo, uma pergunta e uma resposta. Uma prece e uma descoberta.
A direção que transforma som em imagem
O videoclipe, assinado por Mess, traduz visualmente essa atmosfera de busca e contemplação. Conhecido por seu olhar artístico e cinematográfico, o diretor já assinou produções de sucesso por todo o Brasil, e em “Onde Está Deus?” entrega uma leitura sensível da música, explorando contrastes de luz, cor e expressão.
O resultado é um filme musical que transcende o formato de clipe: uma experiência estética e espiritual.
O artista e sua mensagem
Camillo Merachi é parte de uma nova geração de artistas que têm transformado a música de fé no Brasil.
Com letras que unem espiritualidade e humanidade, e uma estética moderna que conversa com o público de diferentes contextos, o cantor tem se destacado por sua autenticidade e profundidade.
“Onde Está Deus?” marca um ponto de virada em sua trajetória — o momento em que a arte se torna resposta, e o silêncio se transforma em canção.
Mais do que uma música, é um convite para desacelerar, observar e perceber que Deus está — e sempre esteve — em tudo.
Música
Pedro Perez lança o álbum de estreia “Maré Nova” e te convida a mergulhar nessa vibe solar

Há quem diga que a música tem o poder de mudar o vento e de transformar a maré. Para Pedro Perez, essa é mais que uma metáfora: é a essência de seu primeiro álbum, “Maré Nova”, que acaba de chegar ao público trazendo frescor, maturidade e a vibração do reggae abraçado pelas influências da música brasileira.
Depois de quase seis anos de estrada, entre experimentações e descobertas, Pedro encontrou no mar, no surf e na cultura do reggae um porto seguro para sua sonoridade. Produzido por Fred Nery (Macucos) e Bruno Signorelli — nomes que já trabalharam com artistas como Armandinho e Vk Mac — o disco é um mergulho em canções que misturam percussão, forró pé-de-serra, batucada e reggae, resultando em um trabalho sólido e ao mesmo tempo leve, como uma onda que convida o ouvinte a surfar junto.
“‘Maré Nova’ é meu álbum de estreia após quase seis anos de carreira. Ele une tudo que colhi de referências da música brasileira e principalmente do reggae, mas com composições mais maduras e com muito da minha personalidade. Esse álbum representa uma nova fase: sou um melhor artista, melhor compositor, melhor cantor e também um melhor gestor da minha própria carreira. O nome reflete exatamente isso — novidade, mudança, algo que vem para somar na cena musical”, comenta Pedro Perez.
Ao longo de oito faixas, todas acompanhadas de visualizers gravados na charmosa vila de Itaúnas — cenário que conecta música, mar e liberdade — o cantor apresenta colaborações especiais que reforçam sua caminhada. Em “Maré Nova”, Pedro divide a vibração com Bella Mattar, que traz sua energia tropical para uma faixa que nasceu de forma espontânea no estúdio VVS, e também com a banda Macucos, mentores e parceiros de longa data, que já haviam colaborado com o artista no EP “Devaneios” (2024).
“A Bella entrou de última hora, quase de surpresa, mas escreveu um verso lindo que deu ainda mais vida ao feat. Já com os meninos do Macucos, é nossa segunda parceria, e sempre que eles aparecem é como se a maré ficasse ainda mais boa de navegar”, revela Pedro.
Musicalmente, “Maré Nova” é uma continuação natural do reggae brasileiro que inspira Pedro — nomes como Armandinho, Natiruts, Maneva e os próprios Macucos ecoam como bússolas em sua trajetória. Ainda assim, o disco não se limita: é uma mistura abrasileirada, solar e dançante, que representa a liberdade de quem encontrou sua onda.
Com “Maré Nova”, Pedro Perez convida o público a sentir o balanço das ondas em cada batida, a respirar fundo e a mergulhar em uma novidade que promete movimentar a cena nacional. Porque quando a maré muda, tudo se renova.
Sobre Pedro Perez
A paixão pela música começou cedo. Aos 10 anos, Pedro iniciou os estudos no contrabaixo e, aos 14, formou sua primeira banda de grunge com três amigos, atuando como baixista em apresentações pela capital e cidades vizinhas.
Aos 20, deu início à sua carreira solo e, desde então, já dividiu palco com grandes nomes como Maneva, Armandinho, Nando Reis, 3030 e Vitão. Suas composições e performances o consolidaram como uma das promessas da cena reggae capixaba, com espaço crescente nas rádios e nos palcos.
Depois do EP Devaneios (2024), Pedro chega com seu primeiro álbum completo, Maré Nova, pronto para consolidar uma trajetória que começou nas salas de aula da faculdade de Medicina, atravessou os corredores dos hospitais e encontrou sua expressão mais forte no palco — lugar onde Pedro Perez se completa.
Tracklist:
- Intro
- Te Espero na Vila
- Flor de Mandacaru
- Peço (ft. Macucos)
- Sabor e Fé
- Jeribucaçu
- Corpo e Poesia (ft. Bella Mattar)
- Maré Nova
Música
CRERSP0 lança “Apenas um Mano Latino-Americano” e traz a influência de Belchior para o som das ruas

Com lirismo e crítica social, o artista constrói um diálogo entre o RAP urbano e a nova MPB
A cena musical brasileira ganha um novo capítulo de força e autenticidade com o lançamento de “Apenas um Mano Latino-Americano”, novo single do rapper CRESP0, artista da Zona Leste de São Paulo. A faixa é um encontro entre o RAP e a MPB, traduzindo em versos e batidas a realidade de quem cresce na periferia, mas nunca deixa de sonhar grande.
Inspirado em Belchior, CRESP0 revisita o espírito da música de protesto brasileira, trazendo para o presente o mesmo sentimento de inconformismo e poesia que marcou gerações. A canção é um convite à reflexão sobre o que é ser jovem, latino e periférico no Brasil de hoje — uma mensagem que ecoa entre rimas e melodias suaves, mas carregadas de verdade.
Com letras que unem sensibilidade e potência, o artista reafirma seu compromisso com a arte como ferramenta de identidade e transformação social. O resultado é uma obra que ultrapassa fronteiras musicais, conectando a herança da MPB ao vigor do hip-hop contemporâneo.

Em “Apenas um Mano Latino-Americano”, CRESP0 consolida seu nome entre os artistas que representam a nova geração da música urbana brasileira, com um olhar afiado, poético e cheio de propósito.
O single já está disponível em todas as plataformas digitais.