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Educação

Qual a escola ideal para o seu filho?

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A decisão sobre qual escola matricular seu filho pode afetar diretamente no desenvolvimento educacional e emocional da criança. Diante disso, é evidente que a família se depara com uma tarefa desafiadora, exigindo paciência, dedicação e disponibilidade para dedicar tempo a fim de fazer pesquisas e conhecer escolas antes de fazer a escolha mais adequada. Diversos fatores devem ser considerados ao buscar a instituição que mais se ajusta ao perfil da família, levando em conta os atributos e características que impactarão diretamente no crescimento e aprendizado do aluno.

São tantas dúvidas e perguntas que os pais se fazem nesse momento que ter uma ideia de quais os principais fatores e indicadores nesse processo de escolha pode contribuir para que possam percorrer essa jornada com maior segurança. “A decisão deve sempre refletir as prioridades e valores da família. Por isso, é importante ouvir as opiniões de vizinhos e parentes, pois essas experiências podem fornecer insights valiosos sobre a qualidade do ensino, o ambiente escolar e outros aspectos relevantes. Entretanto, cada família tem uma realidade, uma forma diferente de entender e compreender o mundo. Nesse sentido, pondere as informações e opiniões com os fatores individuais que são mais importantes para o bem-estar e o desenvolvimento educacional do seu filho”, afirma Claudia Saad, gerente-executiva pedagógica do Sistema Positivo de Ensino.

O preço não deve ser único fator

Ao escolher uma escola para o seu filho, o preço pode ser um dos fatores que deve ser analisado, mas não deve ser o único. Toda família precisa ter um orçamento de gastos. Por isso, é necessário avaliar a capacidade financeira para determinar quanto pode ser investido mensalmente na Educação. Considere não apenas a mensalidade, mas também eventuais taxas, uniformes, material escolar e atividades extracurriculares. É importante ressaltar que, muitas vezes, o preço da escola está relacionado à qualidade do ensino oferecido. “Pesquise sobre o corpo docente, metodologia de ensino, resultados em avaliações externas e a reputação da escola. Só então, os valores finais serão avaliados de forma consistente e justa”, reflete Claudia Saad.

Em diversas pesquisas realizadas pelo setor, a qualidade da proposta pedagógica, distância de casa, segurança e valor do investimento são pontos que sempre aparecem quando o questionamento é a escola ideal. “Não há como classificarmos o mais importante, ou o certo e o errado. Depende muito daquilo que é prioridade para a família e do momento em que se encontra”, afirma Milena Fiuza, diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino. “É inegável que o valor da anuidade reflete na qualidade e nos diferenciais que a escola apresenta. Mas uma coisa é certa: não há como fazer bons investimentos em infraestrutura, remunerar bem os professores, ter diversos diferenciais, se a anuidade estiver muito aquém, abaixo de um cálculo saudável de sustentabilidade”, considera.

Da mesma forma, segundo a especialista, quando o valor do investimento é alto, não existe a garantia total de qualidade, mas a instituição sabe que se ela não oferecer o mínimo de exigência daquilo que se comprometeu a entregar, mais cedo ou mais tarde será cobrada. “Definitivamente, a escolha da escola dos filhos é um momento importante, há sempre algo que irá guiar sua decisão. A instituição de ensino tem participação fundamental na formação acadêmica e cultural das crianças, além de envolver toda a família, já que muitas vezes altera-se inclusive a rotina. Portanto, olhar apenas para quanto ‘custa’ uma escola seria uma opção limitada”, considera. “É importante, antes de tudo, que seja um espaço onde os estudantes se sintam bem. O tempo destinado à escola é muito grande, por isso não pode ser um espaço de tensão. Qualidade de ensino, resultados, comodidades e diferenciais são critérios que precisam estar no conjunto da decisão”, avalia.

A escola deve estar preocupada com a formação integral dos alunos

Outro aspecto muito importante é o conteúdo programático ou a linha de abordagem que a escola tem como norteadora. A escola ideal deve ser pautada por valores que vão além da transmissão de conhecimento. “É essencial que ela promova o desenvolvimento integral do estudante, oferecendo um currículo que vá além do básico, estimulando a curiosidade, a criatividade e o pensamento crítico”, indica Claudia Saad. E o sistema de ensino influencia diretamente na qualidade da escola. Ele deve estar pautado na diversidade de disciplinas, nas atividades extracurriculares, na abordagem de temas atuais. Todos esses requisitos são indicadores de uma instituição comprometida com a qualidade e ao mesmo tempo com a formação integral do aluno..

É preciso também observar o cuidado com a infraestrutura ou o ambiente físico. Ele deve ser seguro e propício ao aprendizado. “Cada vez mais estamos cientes de que a criança não aprende somente na sala de aula, com carteiras enfileiradas e professor na lousa. Para que ocorra a aprendizagem significativa, faz-se necessário que os ambientes oportunizem novas formas de aprender. Salas de aula bem equipadas, biblioteca, laboratórios de ciências e espaços que incentivem a criação, a inovação e o aprendizado prático são componentes fundamentais”, exemplifica.

Além disso, os espaços ao ar livre também devem ser considerados, como quadras de esporte, áreas de recreação, parquinhos e canchas de areia. Todos eles são importantes para o desenvolvimento físico e social da criança. Uma infraestrutura inclusiva e acessível também é fundamental para garantir que todos os alunos possam desfrutar plenamente das oportunidades oferecidas pela escola.

Um olhar em particular à gestão escolar

Claudia lembra que é muito importante dedicar um tempo para visitar a escola, conhecer e conversar com professores e diretores, avaliando se a unidade escolar atende às suas expectativas. Nessa conversa, busque entender se ela encoraja a participação ativa dos pais na educação dos filhos. Escolas que incentivam a parceria entre pais e educadores tendem a proporcionar experiências mais enriquecedoras. Importante ressaltar que a qualidade da escola está intimamente ligada ao perfil de sua gestão. “Líderes eficazes promovem um ambiente positivo, incentivam a inovação e mantêm uma comunicação aberta com pais, professores e alunos. A transparência e a capacidade de resolver desafios são características-chave para serem observadas”, lembra a especialista.

Para ela, a escola ideal deve ser um espaço inclusivo e acolhedor, onde cada aluno seja respeitado em sua singularidade. Programas de inclusão, respeito à diversidade e práticas que promovam a equidade são indicadores importantes. “Um ambiente acolhedor, onde a empatia é cultivada, contribui para o bem-estar emocional dos estudantes”, considera.

Logo, ao escolher a escola para seu filho, é crucial analisar cada um desses aspectos de forma integrada. “A parceria entre pais, professores e gestores é fundamental para garantir que a Educação oferecida seja enriquecedora, promovendo o crescimento e a formação de cidadãos conscientes e preparados para os desafios do futuro”, considera.

E lembre-se: a escolha da escola é uma decisão pessoal e única para cada família. “Avalie cuidadosamente suas opções, faça perguntas e confie em sua intuição para tomar a melhor decisão para o desenvolvimento educacional e pessoal do seu filho”, completa a educadora.

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Educação

Estudante de 91 anos abrilhanta formatura de Escola Estadual na UNG

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Estudante de 91 anos abrilhanta formatura de Escola Estadual na UNG
UNG/Cris Pappi

Dona Yolanda é exemplo de que não existe idade para começar a estudar

A Universidade Guarulhos (UNG) recebeu, na última quarta-feira (11), a Escola Estadual Padre Conrado Sivila para o Juntos na Formatura, evento que integra o Projeto Educare. Entre os formandos, um destaque especial emocionou a todos: Dona Yolanda Ribeiro, de 91 anos. Ela concluiu com entusiasmo seus estudos na Educação de Jovens e Adultos (EJA), transformando um antigo sonho em realidade.

Com uma memória invejável e simpatia, a formanda recordou que os estudos não foram possíveis em sua infância por não existir, naquela época, escola em sua cidade, no sul de Minas Gerais. “Aos 11 anos, vim para São Paulo acompanhar uma amiga e já comecei a trabalhar, dando sequência na minha vida. Encontrei meu marido, me casei, tive filhos e formei todos eles. Agora, chegou a minha vez de estudar e realizar o sonho de escrever meu nome nos documentos”, contou.

Durante o período de estudos, Yolanda teve o apoio de sua família, especialmente de sua filha Vera Lúcia, que a acompanhou em algumas aulas. De acordo com Érica Borges Machado, professora de Matemática na modalidade EJA, a aluna era exemplo de dedicação. “Dona Yolanda foi uma discente querida por todos. Dificilmente faltava. Além de trabalhar a alfabetização, buscamos desenvolver as potencialidades apresentadas por ela durante o curso. E as aulas foram importantes também para a sua socialização”, destacou.

A solenidade contou com a presença do professor e diretor de Área da UNG, Marcelo Rosa. Ele fez questão de parabenizar Dona Yolanda. “É uma alegria para a UNG participar deste momento tão importante na vida dessa senhora. Ela é um exemplo de que não existe idade para estudar e realizar sonhos. Basta ter vontade e determinação”, afirmou.

Assim como a Escola Padre Conrado Sivila, mais de 30 instituições da rede de ensinos pública e privada passarão pela Universidade, entre dezembro e janeiro, para realizar a cerimônia de colação de grau dos estudantes do Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Isso é possível graças ao programa Juntos na Formatura, do Projeto Educare.

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Educação

Quando a educação inclui, todos ganham

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Quando a educação inclui, todos ganham
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Com 33,8% dos estudantes enfrentando dificuldades de aprendizagem, especialista destaca a importância do preparo docente

À medida que o ano letivo de 2024 se aproxima do fim, a educação segue enfrentando um grande desafio: incluir estudantes com dificuldades de aprendizagem no ambiente escolar. Contudo, a capacitação adequada dos professores tem se mostrado essencial para não apenas garantir a inclusão, mas também impulsionar resultados positivos tanto para os alunos quanto para os educadores.

Um estudo realizado este ano pela Equidade.info, iniciativa da Escola de Educação da Universidade de Stanford, em parceria com o Stanford Lemann Center e a Fundação Itaú, revelou que 12,8% dos estudantes brasileiros apresentam deficiências ou transtornos de aprendizagem. Esse número é semelhante ao dos Estados Unidos (12%) e está próximo da média internacional. Guilherme Lichand, um dos pesquisadores responsáveis, destaca que esses dados mostram a importância de uma abordagem mais estruturada na formação docente.

Desafios crescentes na sala de aula

O cenário educacional brasileiro enfrenta um desafio significativo. Segundo o Instituto NeuroSaber, entre 15% e 20% das crianças podem apresentar dificuldades de aprendizagem nos primeiros anos escolares, com esse número podendo chegar a 30% ou até 50% dependendo do contexto. Paralelamente, o Inep reporta que o percentual de alunos com dificuldade para ler e escrever saltou de 15,5% em 2019 para 33,8% em 2022.

Diante desse panorama, a preparação específica dos professores se torna essencial. “A formação docente deve ir além do conteúdo acadêmico, abrangendo estratégias de ensino diferenciadas e uma compreensão mais profunda das necessidades individuais dos alunos”, afirma Roberta Cassará Scalzaretto -especialista na formação de professores voltada para a primeira infância.

Como a capacitação transforma o aprendizado

Maximiliano João dos Santos, pai de Emilly dos Santos, aluna do 6º ano, compartilha sua vivência com uma criança com transtorno de déficit de atenção. “Minha filha enfrentava grandes dificuldades para compreender o que os professores ensinavam, o que causava nela muita frustração e ansiedade. Entretanto, quando uma professora decidiu realmente ajudar minha filha, oferecendo a atenção que ela precisava, a situação mudou. Ela começou a entender melhor as disciplinas e isso se refletiu em uma melhora significativa em suas notas”, conta.

A capacitação de professores voltada à inclusão não apenas auxilia os alunos com dificuldades de aprendizagem, mas também beneficia toda a comunidade escolar. Métodos adaptativos, como o ensino colaborativo e o uso de TA (tecnologias assistivas), tornam o aprendizado mais acessível e dinâmico para todos.

Roberta ressalta: “Quando o professor está capacitado, ele consegue identificar precocemente as dificuldades de aprendizagem, implementar intervenções eficazes e criar um ambiente onde todos os alunos se sintam valorizados”.

Além disso, o impacto positivo vai além da sala de aula. “Um professor bem preparado não apenas transforma o desempenho dos estudantes, mas também contribui para diminuir as taxas de abandono escolar e ampliar as perspectivas de futuro dos alunos”, complementa o especialista.

Um futuro inclusivo na educação

Investir na formação de professores é investir no futuro. Ao capacitar educadores para lidar com as diversidades e desafios da sala de aula, a escola se torna um espaço verdadeiramente inclusivo, onde cada estudante tem a oportunidade de desenvolver seu potencial. “Não se trata apenas de ensinar, mas de transformar vidas. E isso começa com um professor preparado e comprometido”, conclui o especialista.

A construção de um sistema educacional inclusivo depende de esforços coletivos e do entendimento de que cada aluno, independentemente de suas dificuldades e até mesmo de suas habilidades extras, merece um ensino de qualidade e adaptado às suas necessidades.

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Uma a cada 3 famílias diz que filhos não aprendem o esperado na escola

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Uma a cada 3 famílias diz que filhos não aprendem o esperado na escola
© Sam Balye/Unsplash

Pais, mães e responsáveis estão preocupados com a permanência e com o aprendizado dos filhos na escola. Pelo menos um a cada três responsáveis acredita que os filhos não estão aprendendo o esperado para a idade. Diante dessa situação, 91% acreditam que é preciso fortalecer o ensino de matemática e mais de 80% apoiam a ampliação de atividades artísticas, esportivas e culturais, além da inclusão de temas sobre diversidade étnico-racial.

As informações fazem parte da pesquisa Opinião das Famílias: Percepções e Contribuições para a Educação Municipal, realizada pelo Instituto Datafolha com 4.969 pais e/ou responsáveis por crianças e adolescentes de 6 a 18 anos que estudam em escolas públicas de redes municipais de ensino. A pesquisa foi encomendada pela Fundação Itaú e pelo Todos Pela Educação.

“Acho que esses dados mostram um cenário, de fato, de preocupação. Os pais desses estudantes veem que existem diversos desafios olhando para o contexto da escola, que têm estudantes que estão abandonando, que esses estudantes não estão muito motivados para ir para a escola, que eles não estão aprendendo”, diz a coordenadora de Políticas Educacionais do Todos Pela Educação, Natália Fregonesi.

Para ela, isso é uma sinalização importante para os governantes: “É uma percepção da sociedade de que a educação precisa melhorar. Então, acho que é uma sinalização muito importante para os governadores, para os prefeitos, para todos os governantes, de que é preciso investir e dar prioridade política para a educação”, diz.

A pesquisa mostra uma preocupação com a permanência escolar: metade (51%) dos responsáveis concordam que “muitos estudantes estão abandonando a escola”. Entre as famílias com menor rendimento, de até um salário mínimo, esse percentual é maior, 53%. Entre aquelas com maior rendimento, de mais de cinco salários mínimos, esse percentual cai para 37%.

Considerando apenas os responsáveis por estudantes dos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, o abandono escolar é uma preocupação mencionada pela maioria (57%) das famílias dos estudantes.

A qualidade da aprendizagem também é preocupação dos pais. Entre os responsáveis por estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano, 36% não acreditam que seus filhos estão adquirindo o conhecimento esperado para a idade. Já nos anos finais, essa porcentagem é ainda maior, 41%.

Mais aulas

Os responsáveis acreditam que os estudantes precisam de mais reforço nas escolas. Nove em cada dez (91%) acreditam que é imprescindível fortalecer o ensino de matemática nos currículos escolares. Além disso, mais de 80% apoiam a ampliação de atividades artísticas, esportivas e culturais, além da inclusão de temas sobre diversidade étnico-racial.

“Esse ponto de melhoria do ensino da matemática é um ponto que apareceu muito forte na pesquisa. Acho que é algo bastante perceptível para os pais que acompanham esses estudantes em casa, que veem as dificuldades. É um ponto que de fato precisa ser priorizado e isso está na percepção dos pais, mas está também nos resultados educacionais. Então, quando a gente olha para os índices educacionais do Brasil, a gente vê que existe uma lacuna muito grande, especialmente em matemática, em que o país não consegue avançar”, diz Fregonesi.

Essa lacuna ficou evidente em pesquisa internacional divulgada recentemente que mostrou que mais da metade dos estudantes brasileiros do ensino fundamental não domina conhecimentos básicos de matemática. De acordo com os resultados do Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências (Timss), divulgado este mês, esses

Isso significa, por exemplo, que a maior parte dos estudantes do Brasil do 4º ano do ensino fundamental não foi capaz de resolver questões de soma de números em matemática ou mesmo, em ciências, identificar que plantas precisam de luz para sobreviver.

Escolas em tempo integral

Quando perguntados sobre a ação prioritária para as próximas gestões municipais na educação, a expansão do número de escolas em tempo integral aparece em primeiro lugar, apontada por 30% dos entrevistados.

“Nas escolas de tempo integral, para além das atividades curriculares que já tem na escola regular, se abre uma possibilidade de oferecer outras atividades e outras disciplinas para esses estudantes. Então, é possível ter mais momentos, por exemplo, de reforço de matemática, é possível ter mais momentos de aulas voltadas para habilidades artísticas”, diz a coordenadora. 

Em 2023, o governo federal lançou o . O programa prevê o aumento das vagas em tempo integral, ou seja, com uma jornada igual ou superior a 7 horas diárias ou 35 horas semanais. Para isso, a União irá repassar recursos e oferecer assistência técnica a estados, municípios e Distrito Federal. A meta é alcançar, até 2026, cerca de 3,2 milhões de matrículas. 

Outras prioridades elencadas para os novos gestores incluem a necessidade de aprimorar a infraestrutura escolar (20%) e as condições de trabalho dos professores (17%), bem como realizar investimentos na alfabetização dos estudantes (17%).

As melhorias de infraestrutura são demandas mais presentes principalmente entre famílias das regiões Norte (23%) e Nordeste (26%). Na região Sudeste, apenas 12% consideram esse tipo de melhoria como prioritária.

Valorização dos professores

A pesquisa mostra também que as famílias reconhecem que os professores são o elemento mais importante para a garantia da aprendizagem de crianças e adolescentes. Os resultados mostram que 70% dos pais e responsáveis relataram que os filhos se sentem acolhidos pelos professores. Além disso, itens como maior acompanhamento do desenvolvimento dos alunos e melhor formação e qualificação dos docentes receberam 86% de concordância entre os entrevistados como centrais para a melhoria da aprendizagem dos estudantes.

“Isso é muito interessante para mostrar o quanto que os professores, de fato, são reconhecidos como tendo essa importância na vida dos estudantes”, diz Fregonesi. “É mais um sinal para os nossos governantes de que, de fato, esses são os profissionais mais importantes para garantir a aprendizagem dos estudantes. Então, é preciso investir nesses profissionais, dar boas condições de trabalho, valorização, garantir sua formação, sua qualificação”, defende.

A pesquisa foi realizada entre julho e agosto de 2024. Foram feitas tanto entrevistas pessoais com abordagem dos entrevistados em pontos de fluxo populacional, distribuídos geograficamente nas áreas pesquisadas, nas cinco regiões do país, quanto abordagens telefônica a partir de sorteio aleatório de números de telefones celulares distribuídos de acordo com o código DDD.

Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br

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