Leitura
“Quem não lê espera ajuda!”, alerta pedagoga do CEUB sobre 9,6 milhões de brasileiros analfabetos

5,6% da população do país com 15 anos ou mais declaram não saber ler ou escrever em 2022. Especialista propõe medidas para fortalecer o ensino básico no país
14 de novembro marca o Dia Nacional da Alfabetização no Brasil. Para celebrar a data com efetividade, a docente do curso de Pedagogia do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Ana Gabriella Sardinha indica soluções para aumentar o desempenho da educação básica no país, com iniciativas de informação e busca ativa. A pedagoga provoca educadores, governantes e a sociedade civil a refletirem sobre o analfabetismo e a importância da alfabetização para o desenvolvimento social e econômico mundial.
“A alfabetização de adultos e idosos amplia as oportunidades, sejam elas educacionais ou profissionais. Amplia as possibilidades de se viver em sociedade com autonomia e liberdade. Quem não lê espera ajuda!”, destaca. Para combater as desigualdades, a docente do CEUB defende priorizar a oferta de educação para as classes populares, os pardos e negros, as mulheres, o idosos e os que passam por privação de liberdade. Segundo Ana Gabriella, cada estudante seja acolhido por instituições de ensino próximas às suas residências ou trabalho.
Sobre o acesso ao ensino básico de qualidade no país, Ana Gabriella explica que, no Brasil, o conceito qualitativo se divide em sete dimensões: ambiente educativo, prática pedagógica, avaliação, gestão escolar democrática, formação e condições de trabalho dos profissionais da escola, espaço físico escolar e, por fim, acesso, permanência e sucesso na escola. “Ainda não estamos com bons resultados nos índices nacionais e internacionais, mas já conseguimos organizar e corrigir nossas rotas,” detalha a educadora.
Analfabetismo funcional
A partir do cenário de que 29% da população brasileira apresenta algum nível de analfabetismo funcional, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), Ana Gabriella Sardinha sugere a implementação de métodos e técnicas que façam todos os cidadãos alcançarem o domínio da leitura, ampliando o acesso aos gêneros textuais.
A pedagoga do CEUB destaca a dificuldade do processo de matrículas pelos não alfabetizados e a escassez de transporte público em regiões de baixo IDH. “Muitas vezes aquela visita porta a porta feita pelos professores, aviso na rádio comunitária ou o carro de som tem mais alcance. A formação de professores também é um desses pilares, mas precisamos fortalecer a formação inicial e ampliar a formação continuada para atender as demandas atuais e futuras”, finaliza.
Números no Brasil
De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de analfabetismo recuou de 6,1% em 2019 para 5,6% em 2022. O Nordeste tinha a taxa mais alta (11,7%) e o Sudeste, a mais baixa (2,9%). No grupo dos idosos (60 anos ou mais) a diferença entre as taxas era ainda maior: 32,5% para o Nordeste e 8,8% para o Sudeste.
Cultura
Criada por professor, editora faz sucesso lançando biografias emocionantes sobre pessoas comuns

Fundada por João Pedro Fagerlande, Vivaz transforma histórias de vida em livros cheios de emoção e significado
Imagine abrir um livro e encontrar sua própria história, escrita com carinho, lembrando dos desafios superados, das conquistas vividas, dos afetos compartilhados e das viagens que marcaram sua jornada. Se as biografias ou livros de memórias ficavam restritas a figuras famosas ou autoridades, agora toda história é respeitada e valorizada, passando a ser possível experimentar a emoção de reviver momentos folheando as páginas de uma obra como um presente para si próprio ou a alguém especial. Isso porque esse propósito motivou o professor e escritor João Pedro Fagerlande, de 40 anos, a criar a editora Vivaz, que eterniza as memórias de pessoas comuns em livros personalizados, criados com a dedicação e o cuidado que elas merecem.
Com uma equipe de profissionais altamente capacitados e atuação nacional, a Vivaz oferece modelos que atendem aos mais diversos desejos: a História de Vida, uma biografia construída a partir de entrevistas profundas; Memórias de Viagem, que transforma as aventuras de uma jornada inesquecível em páginas que guardam cada detalhe e emoção; Memórias do Casal, que resgata os momentos mais marcantes da trajetória de um relacionamento, sendo ideal para celebrações como casamentos e bodas; e a Autobiografia, para aqueles que já escreveram suas memórias e desejam vê-las publicadas de forma profissional e emocionante.
– Em um mundo onde o efêmero domina, a Vivaz se destaca como um refúgio para quem deseja preservar sua história de vida. A editora entrega mais do que um livro: oferece uma obra única e de altíssima qualidade, que une texto, imagens e sentimentos – explica Fagerlande.
Ideia surgiu com livro de memórias
João Pedro Fagerlande é um escritor apaixonado pela arte de contar histórias. Nascido em uma família de músicos no Rio de Janeiro, ele se encantou, ainda criança, pelas fábulas de La Fontaine contadas por seu avô. Esse amor pela narrativa o levou a se formar em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde também completou mestrado e doutorado. Ao longo de sua carreira, João se destacou como professor, assessor de literatura no SESC, ator e autor de diversos livros. Foi, no entanto, ao receber a encomenda de escrever um livro de memórias que ele descobriu sua verdadeira vocação: a de imortalizar histórias pessoais. Motivado por essa experiência transformadora, ele fundou a Vivaz no segundo semestre de 2024 com o objetivo de ajudar outras pessoas a contar suas próprias histórias, criando livros que sejam, para sempre, uma lembrança viva e emocionante.

– A Vivaz não é apenas uma editora. É um espaço onde a história de cada pessoa é tratada com o carinho e respeito que merece, transformando memórias em tesouros imortais, prontos para serem compartilhados e relembrados por gerações. Com a Vivaz, você não apenas conta sua história – você a eterniza – destaca Fagerlande.
Depoimentos
“João Pedro Fagerlande elaborou, em conjunto com o meu pai, os registros necessários para seu livro de memórias. Baseou o trabalho em gravações de áudio das conversas com ele, que resultaram em um detalhado registro das lembranças e passagens relevantes da vida privada e profissional. O resultado final constitui, sem dúvida, um excepcional legado de informações de sua trajetória”, Fernando Malcher, escritor, filho do ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o desembargador José Lisboa da Gama Malcher.
“A experiência de ser personagem de um livro foi maravilhosa, ainda mais conduzida pela delicadeza, simpatia e sabedoria do amigo João, competente entrevistador, escritor e editor. João tem o dom de deixar seus entrevistados muito à vontade e entusiasmados com o feito de contar suas histórias. Tudo acontece de forma muito divertida e natural, com perguntas certas, que extraem o melhor do entrevistado”, Lívia Ferrari, jornalista econômica, com atuação em veículos como Valor Econômico, Gazeta Mercantil, O Globo, entre outros.
“Fui apresentada a João Pedro Fagerlande quando estava à procura de ajuda para a edição da minha história de vida. Meu texto encontrou ressonância na empatia e entusiasmo do poeta, professor, comunicador. Trocando ideias, lembranças e sugestões adicionais, acompanhei todas as etapas do processo, desde as primeiras leituras, a edição, diagramação, escolha de fotos, até a criação da capa e encaminhamento à gráfica. O texto ganhou fluência e colorido, recebendo atenção diferenciada na elaboração da capa. O resultado final reflete o grande talento de João Pedro e a alta qualidade do trabalho editorial”, Helena Jank, musicista, ex-diretora do Centro de Artes da UNICAMP.
Para mais informações, acesse https://www.vivazlivros.com/
Leitura
“Nutricionista e Louco Todo Mundo Tem um Pouco” propõe um novo olhar sobre a alimentação

Acaba de ser lançado o livro “Nutricionista e Louco Todo Mundo Tem um Pouco”, da nutricionista Áurea Favero. Com 315 páginas, a obra combina ciência, experiência de consultório e reflexão sobre os comportamentos alimentares mais comuns e muitas vezes mal compreendidos da atualidade.
Desde o início, o livro se afasta do tom técnico e se aproxima do leitor com uma linguagem acessível e afetiva. Favero apresenta casos reais, vivências profissionais e conceitos práticos que ajudam a entender como nossa relação com a comida é construída e, em muitos casos, distorcida.
No prefácio, Larissa Almeida resume o espírito do livro ao dizer que ele foi escrito com alma. E é justamente essa autenticidade que torna a leitura envolvente. O título, provocador, reflete o ponto de partida da autora: todos nós, em algum momento, já agimos com exagero ou confusão diante da alimentação. O importante, segundo ela, é compreender que sempre há tempo para mudar.
“Este livro é um convite para olhar os alimentos com outros olhos”, escreve Áurea. “Para enxergar neles mais do que calorias ou tendências: ver o cuidado, o respeito pelo corpo e a possibilidade de transformação.” Com esse tom, a autora desmonta modismos, desafia fórmulas prontas e propõe um caminho mais leve e verdadeiro para quem deseja uma nutrição com sentido.
Ao longo da leitura, temas como dietas restritivas, culpa alimentar, escuta do corpo e autonomia nas escolhas são abordados com clareza. O conteúdo interessa tanto a nutricionistas e estudantes da área quanto a qualquer pessoa em busca de equilíbrio e reconexão com a própria alimentação.
Mais do que falar sobre comida, o livro fala sobre escolhas, sobre o corpo e sobre a vida. Uma leitura essencial para quem deseja compreender não apenas o que come, mas por que come e o que isso revela sobre si mesmo.
Compre o livro através do site oficial: aureafavero.com.br
Leitura
SINDHLESTE lança primeira edição de revista sobre saúde no Leste Fluminense

O Sindicato dos Hospitais e Clínicas do Leste Fluminense (SINDHLESTE) lançou a primeira edição da Revista Panorama SINDHLESTE.
O objetivo é compartilhar dados e indicadores relevantes e atualizados sobre o setor de saúde no Leste Fluminense.
Dados sobre planos de saúde e suas características principais de perfil de usuários e objetivos da contratação, reajustes tarifários das operadoras estão entre os assuntos informativos do periódico.
“Reforçamos nosso compromisso em manter os associados sempre atualizados quanto aos principais temas, avanços e iniciativas do setor”, informou Felipe Albuquerque, presidente do Sindhleste.
Neste ano de 2025, o SINDHLESTE ampliou a rede de atuação para atender 18 municípios do Estado do Rio de Janeiro, entre a Metropolitana e dos Lagos, em busca de ações e processos essenciais para contribuir na sustentabilidade e na melhor governabilidade de hospitais e estabelecimentos de saúde das regiões.
São esses: Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Casimiro de Abreu, Guapimirim, Iguaba Grande, Itaboraí, Magé, Maricá, Niterói, Rio Bonito, Rio das Ostras, São Gonçalo, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Silva Jardim e Tanguá.